Carregar apresentação
A apresentação está carregando. Por favor, espere
PublicouGabriela Cavalheiro Almeida Alterado mais de 8 anos atrás
1
1 Universidade Federal do Pará Instituto de Tecnologia Faculdade de Engenharia da Computação Redes Móveis Sistemas de Comunicação Via Satélite
2
2 Evolução dos Sistemas via Satélite 1945 - Arthur C. Clarke publica um trabalho intitulado “Extra Terrestrial Relays” 1957- Primeiro satélite SPUTNIK 1960 - Primeiro satélite de comunicação por reflexão ECHO 1963 - Primeiro satélite geo-estacionário SYNCOM 1965 - Primeiro satélite geo-estacionário comercial “Early Bird” (INTELSAT I): 240 canais duplex para telefonia ou 1 canal de TV, tempo de vida (autonomia) de 1.5 anos 1976 - Três satélites MARISAT para comunicação marítima 1982 - Primeiro sistema de telefonia móvel via-satélite INMARSAT-A 1988 - Primeiro sistema via-satélite para telefones móveis e comunicações de dados INMARSAT-C 1993 - Primeiro sistema de telefonia digital via-satélite 1998 - Sistemas globais via-satélite global para pequenos telefones móveis Fonte: Jochen Schiller, “Mobile Communications”, 2000, p-394. Tradução: André Mendes Cavalcante, http://www.deec.ufpa.br/lea/andre - amc@ufpa.br Redes Móveis Sistemas de Comunicação via Satélite
3
3 Aplicações Tradicionais satélites de previsão de tempo satélites de radiodifusão (TV e Rádio) satélites militares satélites para navegação e localização (ex: GPS) Telecomunicação conexões de telefonia global backbone para redes globais conexões para comunicação em áreas remotas ou subdesenvolvidas Comunicação móvel global sistema de satélites para estender sistemas de telefonia celular (Ex: GSM ou AMPS) Fonte: Jochen Schiller, “Mobile Communications”, 2000, p-394. Tradução: André Mendes Cavalcante, http://www.deec.ufpa.br/lea/andre - amc@ufpa.br Redes Móveis Sistemas de Comunicação via Satélite
4
4 Sistemas de Satélites Clássicos Estação base ou gateway Enlace Inter-Satélites (ISL) Enlace do Usuário Móvel (MUL) Enlace do Gateway (GWL) footprint Pequenas células (spotbeams) Dados do Usuário PSTNISDN GSM GWL MUL PSTN: Public Switched Telephone Network Fonte: Jochen Schiller, “Mobile Communications”, 2000, p-394. Tradução: André Mendes Cavalcante, http://www.deec.ufpa.br/lea/andre - amc@ufpa.br Redes Móveis Sistemas de Comunicação via Satélite
5
5 Base Teórica Satélites em órbitas circulares Força atrativa F g = m g (R/r)² Força centrifuga F c = m r ² m: massa do satélite R: raio da Terra (R = 6370 km) r: distância do centro da Terra g: aceleração da gravidade (g = 9.81 m/s²) : velocidade angular ( = 2 f, f: freqüência de rotação) Órbita Estável F g = F c Fonte: Jochen Schiller, “Mobile Communications”, 2000, p-394. Tradução: André Mendes Cavalcante, http://www.deec.ufpa.br/lea/andre - amc@ufpa.br Redes Móveis Sistemas de Comunicação via Satélite
6
6 10203040 x10 6 m 24 20 16 12 8 4 radius Período do satélite [h] velocidade [ x1000 km/h] distância síncrona 35,786 km Fonte: Jochen Schiller, “Mobile Communications”, 2000, p-394. Tradução: André Mendes Cavalcante, http://www.deec.ufpa.br/lea/andre - amc@ufpa.br Redes Móveis Sistemas de Comunicação via Satélite
7
7 Base Teórica Órbitas elípticas ou circulares O tempo para completar rotação depende da distância satélite-Terra Inclinação: ângulo entre a órbita e o equador Elevação: ângulo entre o satélite e o horizonte Necessidade de LOS (Line of Sight – Visada Direta) para o satélite para conexão Necessidade de alta elevação, menos absorção devido por exemplo à prédios Uplink: conexão estação base - satélite Downlink: conexão satélite – estação base Usa-se geralmente freqüências separadas para o uplink e downlink transponder usado para envio/recepção e deslocamento de freqüências transponder transparente: apenas deslocador de freqüências transponder regenerativo: adicionalmente com regeneração de sinal Fonte: Jochen Schiller, “Mobile Communications”, 2000, p-394. Tradução: André Mendes Cavalcante, http://www.deec.ufpa.br/lea/andre - amc@ufpa.br Redes Móveis Sistemas de Comunicação via Satélite
8
8 Inclinação Inclinação Órbita do satélite Perigeu Plano de órbita do satélite Plano equatorial Fonte: Jochen Schiller, “Mobile Communications”, 2000, p-394. Tradução: André Mendes Cavalcante, http://www.deec.ufpa.br/lea/andre - amc@ufpa.br Redes Móveis Sistemas de Comunicação via Satélite
9
9 Elevação Elevação: ângulo entre o centro do feixe do satélite e ao plano tangencial à superfície terrestre Elevação mínima: elevação necessária pelo menos para se comunicar com o satélite footprint Fonte: Jochen Schiller, “Mobile Communications”, 2000, p-394. Tradução: André Mendes Cavalcante, http://www.deec.ufpa.br/lea/andre - amc@ufpa.br Redes Móveis Sistemas de Comunicação via Satélite
10
10 Balanço de Potência A atenuação ou potência recebida são determinadas por parâmetros: Potência transmitida Ganho da antena transmissora Distância entre o transmissor e o receptor Ganho da antena receptora Problemas Variação da intensidade do sinal recebido devido a propagação em multipercurso Interrupções devido ao sombreamento do sinal (sem LOS) Soluções possíveis Adicionar margens para desvanecimentos para eliminar variações na intensidade do sinal Diversidade de satélites (uso de diversos satélites visíveis no mesmo instante) colabora para o uso de uma menor potência de transmissão L: Perda f: freqüência da portadora r: distância c: velocidade da luz Fonte: Jochen Schiller, “Mobile Communications”, 2000, p-394. Tradução: André Mendes Cavalcante, http://www.deec.ufpa.br/lea/andre - amc@ufpa.br Redes Móveis Sistemas de Comunicação via Satélite
11
11 Atenuação Atmosférica Exemplo: sistemas de satélite em 4-6 GHz Elevação do satélite 5°10°20°30°40°50° Atenuação do sinal em % 10 20 30 40 50 Absorção por chuva Absorção por nevoeiro Absorção atmosférica Fonte: Jochen Schiller, “Mobile Communications”, 2000, p-394. Tradução: André Mendes Cavalcante, http://www.deec.ufpa.br/lea/andre - amc@ufpa.br Redes Móveis Sistemas de Comunicação via Satélite
12
12 Órbitas Quatro tipos diferentes de órbitas de satélites podem ser identificados dependendo da forma e do diâmetro das mesmas: GEO (Geostationary orbit): percorrem órbitas circulares de aproximadamente 36000 km acima da superfície terrestre LEO (Low Earth Orbit): órbitas circulares entre 500 e 1500 km MEO (Medium Earth Orbit) ou ICO (Intermediate Circular Orbit): órbitas circulares entre 6000 e 20000 km HEO (Highly Elliptical Orbit): percorrem órbitas elípticas Fonte: Jochen Schiller, “Mobile Communications”, 2000, p-394. Tradução: André Mendes Cavalcante, http://www.deec.ufpa.br/lea/andre - amc@ufpa.br Redes Móveis Sistemas de Comunicação via Satélite
13
13 Terra km 35768 10000 1000 LEO (Globalstar, Irdium) HEO Cinturões de Van Allen interno e externo MEO (ICO) GEO (Inmarsat) Cinturões de Van-Allen (Partículas ionizadas): 2000 - 6000 km e 15000 - 30000 km acima da superfície terrestre (impróprias para projeto de órbitas) Fonte: Jochen Schiller, “Mobile Communications”, 2000, p-394. Tradução: André Mendes Cavalcante, http://www.deec.ufpa.br/lea/andre - amc@ufpa.br Redes Móveis Sistemas de Comunicação via Satélite
14
14 Satélites Geoestacionários (GEO) Órbitas de 35.786 km distantes da superfície terrestre, órbitas no plano equatorial (inclinação 0°) rotação completa em exatamente um dia (período de 24h), estes satélites estão sincronizados com a rotação da Terra As posições das antenas são fixas, não é necessário nenhum ajuste Geralmente apresentam um grande footprint (até 34% da superfície terrestre!), entretanto apresentam dificuldades para reuso de freqüências baixo ângulo de elevação em áreas com latitude acima de 60° (regiões mais ao Norte e ao Sul da Terra) devido ao posicionamento fixo acima do equador É necessário alta potência de transmissão (aprox. 10 W) Alta latência devido a grande distância (aprox. 275 ms) Não são adequados para cobertura global para pequenos telefones móveis e transmissão de dados, geralmente são usados para transmissão de Rádio e TV Fonte: Jochen Schiller, “Mobile Communications”, 2000, p-394. Tradução: André Mendes Cavalcante, http://www.deec.ufpa.br/lea/andre - amc@ufpa.br Redes Móveis Sistemas de Comunicação via Satélite
15
15 Satélites em Baixa Altitude (Sistemas LEO) Órbitas entre 500 e 1500 km acima da superfície Visibilidade de um satélite (aprox. 10 - 40 minutos) Possibilidade de cobertura de rádio global Latência comparável com com conexões terrestres de longa distância (aprox. 5 - 10 ms) Pequenos footprints, melhor reuso de freqüências Necessidade de handover de um satélite para outro Necessidade de muitos satélites para cobertura global (50 a 200 satélites ou mais) Sistema muito complexo devido ao movimento dos satélites Menor tempo de vida (5 a 8 anos – devido ao atrito com partículas) Exemplos: Iridium (incício 1998, 66 satélites) Falência em 2000, negociado com US DoD (Departamento de Defesa dos EUA - Pentágono) Globalstar (início 1999, 48 satélites) Poucos assinantes (2001: 44000), baixo período de stand-by para móveis Fonte: Jochen Schiller, “Mobile Communications”, 2000, p-394. Tradução: André Mendes Cavalcante, http://www.deec.ufpa.br/lea/andre - amc@ufpa.br Redes Móveis Sistemas de Comunicação via Satélite
16
16 Satélites em Média Órbita (Sistemas MEO) Órbitas entre 5000 e 12000 km acima da superfície da Terra Comparação com sistemas LEO: Movimento de satélites mais lento Menor número de satélites para cobertura global (aprox. 12 satélites) Projeto do sistemas mais simples Necessidade de poucos handovers Maior latência, (aprox. 70 - 80 ms) Necessidade de maior potência de transmissão Necessidade de antenas especiais para pequenos footprints Fonte: Jochen Schiller, “Mobile Communications”, 2000, p-394. Tradução: André Mendes Cavalcante, http://www.deec.ufpa.br/lea/andre - amc@ufpa.br Redes Móveis Sistemas de Comunicação via Satélite
17
17 Roteamento Uma solução: Enlaces Inter-Satélites (ISL) Necessidade de um número reduzido de gateways Conexões diretas ou pacotes de dados dentro da rede de satélites Necessidade de apenas um uplink e um downlink por direção para a conexão de dois telefones móveis conectados à satélites diferentes Problemas: Focalização mais complexa das antenas entre satélites Alta complexidade do sistema devido ao movimento dos roteadores maior consumo de combustível Então, menor autonomia (tempo de vida) Iridium e Teledesic planejados com ISL Outros sistemas usam gateways e adicionalmente redes terrestres Fonte: Jochen Schiller, “Mobile Communications”, 2000, p-394. Tradução: André Mendes Cavalcante, http://www.deec.ufpa.br/lea/andre - amc@ufpa.br Redes Móveis Sistemas de Comunicação via Satélite
18
18 Localização de Estações Móveis (Ponto de Arredondamento - GPS) Mecanismos similares ao do GSM Os Gateways mantêm registradores com dados dos usuários HLR (Home Location Register): dados estáticos do usuário VLR (Visitor Location Register): (última conhecida) localização da estação móvel SUMR (Satellite User Mapping Register): designação de satélite para uma estação móvel posições de todos os satélites Registro de estações móveis Localização da estação móvel via a posição do satélite Requisição de dados do usuário do HLR Atualização do VLR e SUMR Chamando uma estação móvel Localização da estação usando HLR/VLR, similar ao feito no GSM Através do SUMR, o satélite apropriado para comunicação é encontrado e estabelecimento da conexão (connection setup) é realizada Fonte: Jochen Schiller, “Mobile Communications”, 2000, p-394. Tradução: André Mendes Cavalcante, http://www.deec.ufpa.br/lea/andre - amc@ufpa.br Redes Móveis Sistemas de Comunicação via Satélite
19
19 Handover Existem diversas situações adicionais para handover em sistemas de satélites se comparados com redes de telefonia celular terrestre, que são causadas pelo movimento dos satélites Handover no mesmo satélite (Intra-satellites) Handover de um spotbeam (pequenas células) para outro Estação móvel ainda no footprint do satélite, mas em outra célula Handover entre satélites Handover de um satélite para outro satélite Estação móvel deixa o footprint de um satélite Handover entre Gateway Handover de um gateway para outro Estação móvel ainda no footprint de um satélite, mas o gateway deixa o footprint do mesmo Handover entre sistemas (Inter-system) Handover da rede de satélites para uma rede celular terrestre Estação móvel pode usar uma rede terrestre por oferecer um serviço mais barato, uma menor latência, etc. Handover contínuo entre satélites e sistemas terrestres ainda não é possível Fonte: Jochen Schiller, “Mobile Communications”, 2000, p-394. Tradução: André Mendes Cavalcante, http://www.deec.ufpa.br/lea/andre - amc@ufpa.br Redes Móveis Sistemas de Comunicação via Satélite
20
20 Comparação entre Sistemas LEO/MEO Fonte: Jochen Schiller, “Mobile Communications”, 2000, p-394. Tradução: André Mendes Cavalcante, http://www.deec.ufpa.br/lea/andre - amc@ufpa.br Redes Móveis Sistemas de Comunicação via Satélite
Apresentações semelhantes
© 2024 SlidePlayer.com.br Inc.
All rights reserved.