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Engenharia Cartográfica Instrumentos de Medição

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Apresentação em tema: "Engenharia Cartográfica Instrumentos de Medição"— Transcrição da apresentação:

1 Engenharia Cartográfica Instrumentos de Medição
Prof. Dr. Maria de Lourdes de Aquino Macedo Gonçalves Departamento de Cartografia Aula 2 – Continuação Teoria dos Erros

2 Medição de Direções Horizontais
Reiteração: Teodolito reiterador – deslocar o limbo independentemente da alidade. Minimizar erro gravação. n – reiterações (utilizar todo o círculo horizontal)

3 Medição de Direções Horizontais

4 Medição de Direções Horizontais

5 Repetição: Medição de Direções Horizontais
Técnica utilizada para para prevenir possível erro. Teodolito com movimento geral e particular (fixar direção).

6 Técnicas de medida de ângulos horizontais
n – número de leituras

7 Técnicas de medida de ângulos horizontais

8 Medição de Direções Horizontais

9 Teodolito Teodolitos podem ser classificados:
Finalidade – topográficos, geodésicos e astronômicos (em desuso) Forma – Mecânicos (ópticos) ou Eletrônicos, principal diferença se dá na substituição do leitor óptico de um círculo graduado por um sistema de captores eletrônicos Precisão - baixa 30”; média 07” e alta 02”

10 Goniômetros – equipamentos utilizados para medir ângulos
Trânsito (mecânico, leitura externa) Ótico (prismático, leitura interna) Eletrônico (leitura digital)

11 Teodolitos Teodolito é essencialmente um instrumento óptico. Desde os modelos mais antigos e analógicos, até os mais modernos e eletrônicos, têm em comum as seguintes características:

12 Erros de fabricação

13 Teodolitos

14 Eixo vertical ou principal:
Eixo vertical ou principal – tem como finalidade sustentar a alidade (montante da luneta) e garantir que todos os componentes do equipamento permaneçam centralizados com o círculo horizontal (Kahmen e Faig, 1988). Os equipamentos atuais são possuem eixo cilíndrico, que praticamente não precisa de manutenção e é mais fácil para a produção em grande quantidade.

15 Eixo vertical ou principal:
Para reduzir o contato entre o eixo e o cone do eixo vertical são utilizados rolamentos.

16 Eixo vertical ou principal:
Sistema de eixo com um anel de orientação e rolamentos Sistema de eixo bola de orientação

17 Eixo horizontal ou secundário:
Eixo horizontal ou secundário – perpendicular ao eixo vertical e sob o qual se bascula a luneta. A linha que materializa o eixo horizontal é também normal ao eixo de colimação (Kahmen e Faig, 1988). O eixo cilindrico faz a ligação do eixo horizontal normalmente em um suporte em V, o qual tem duas superfícies de contato em 45º com o eixo vertical. Não possuiu movimento porque tem uma alta pressão concentrada em uma área relativamente pequena;

18 Eixo de colimação: Eixo de colimação – deve coincidir com o eixo óptico da luneta e ser perpendicular ao eixo horizontal (Dióptra, 2000).

19 Fontes: Antunes - FCUL

20 Componentes de um Teodolito
As principais componentes de um teodolito, que são: círculo graduado horizontal (limbo) círculo graduado vertical elementos de auxilio na leitura dos círculos parafusos calantes (nivelamento do instrumento) luneta parafusos micrométricos parafusos movimento geral

21 Fontes: Antunes - FCUL

22 Elementos de leitura de ângulos:
Nos teodolitos, as leituras de ângulos são feitas nos limbos graduados. Geralmente, quando se mede um determinado ângulo, o índice de leitura do visor cai entre duas divisões do limbo, de maneira que é preciso medir esta fração do limbo, para se ter o ângulo determinado com a aproximação do instrumento. Assim, torna-se necessário adaptar ao limbo dispositivos capazes de medir frações da menor divisão.

23 Círculos Graduados (Limbos)
Leitura ângulo Círculos Graduados (Limbos) tinta sobre plástico; ranhuras sobre metal; traços gravados sobre cristal.

24 Leitura ângulo

25 Leitura ângulo Sistema de leitura de limbo Vernier ou nônio; Microscópio de escala; Parafuso micrométrico; Dupla graduação do limbo; Digital - rasterização.

26 Leitura ângulo Limbos ou círculos graduados: A leitura dos ângulos era feita num círculo metálico ou de cristal chamado limbo (vertical e horizontal); a graduação era feita com traços finos numa coroa presa ao mesmo e quase sempre, nos metálicos, constituida de uma liga de prata. Em 1924 começaram a ser produzidos círculos graduados sobre vidro, com divisões obtidas por processo fotográfico e depois com máquina de dividir.

27 Leitura ângulo Limbos ou círculos graduados: Somente os graus ou grados são lidos diretamente no limbo, os minutos e segundos são lidos no vernier, no micrômetro ou na escala micrométrica, que acompanha o movimento da luneta. A divisão do limbo pode ser o sexagesimal ou o centesimal.

28 Leitura ângulo Verniers e Nônios: Por ser impossível visualizar (acuidade visual humana) as divisões inferiores a 10 ou 15 minutos, utiliza-se o vernier para obter a fração complementar de menores divisões do limbo.

29 Leitura ângulo Verniers e Nônios: No exemplo o índice A está posicionado entre os valores 342º30’ e 343º, é necessário encontrar a fração de minuto que deve ser somada ao menor valor (342º30’). Inicialmente encontra-se a posição em que ocorre coincidência de traço (vernier e limbo)

30 Leitura ângulo Verniers e Nônios: 5’ logo a leitura será -> 342º35’ Na leitura externa temos: 17º e 17º30’ – a coincidência fica em 25’, logo o ângulo é -> 17º25’

31 Leitura ângulo

32 • nônio ou vernier;

33 Vernier ou Nônio Leitura ângulo

34 Vernier ou Nônio Leitura ângulo 44°05’

35 84°35’

36 Microscópio Os microscópios são utilizados para facilitar a leitura. Podem ser de: traço; escala; vernier; parafuso micrométrico; com micrômetro óptico; com justaposição de imagens em zonas opostas do limbo.

37 Microscópio de traço É constituido por um microscópio que aumenta de 15 a 20 vezes, solidário à alidade, munido de um retículo com um traço paralelo aos traços de graduação e servindo de índice, gravado em uma pequena placa de cristal. Não teve muito êxito, por não ser prático. 108,35grados

38 Microscópio de escala São visualizados simultaneamente ao lado da luneta; Princípio semelhante ao Vernier -> utiliza sistemas de prismas e não é exposto. na mesma ocular simultâneo (horizontal e vertical) em visores diferentes aparecer ambas as imagens em alternância, botão comutador

39 Microscópio de escala No campo visual do microscópio de escala observa-se uma escala do comprimento igual a uma divisão do limbo, gravada em uma lâmina de cristal. A gravação está graduada a partir do zero no sentido contrário ao da graduação do limbo. As imagens dos dois limbos são trasnportadas por um sistema de prisma até a ocular do microscópio situado junto a luneta.

40 • microscópio de escala;
9412´44,2”

41 Microscópio de vernier
A diferença com o de escala é que usa um vernier gravado na placa de cristal. 60º42’

42 Microscópio de parafuso micrométrico
A medida é executada pelo deslocamento que é preciso dar aos traços do retículo com o auxilio de um parafuso de rosca fina. Pode-se ler as dezenas de segundo e estimar os segundo. Os minutos são numerados º30’+7’+10,4” -> 156º37’10,4”

43 Microscópio com micrômetro óptico
Neste dispositivo mede-se a fração complementar do grado deslocando os traços de graduação do retículo para coincidirem com uma divisão inteira do limbo. Desloca para o valor inteiro da fração de grado (0,40). 361,40g + 8,8 -> 361,488g

44 Microscópio com justaposição de imagens em zonas opostas do limbo
Para eliminar o erro devido a não centragem do limbo, efetua leitura em zonas diametralmente opostas. 265º40’+7’23,¨6”=265º47’23,6”

45 Medição digital Os teodolitos digitais e estações totais eletrônicas possuem um sistema de leitura e armazenamento de ângulos e distâncias com precisão. Os ângulos medidos são apresentados num visor digital.

46 Elementos de leitura de ângulos Teodolito Eletrônico:
A diferença essencial em relação aos teodolitos clássicos se dá na substituição do leitor ótico de um círculo graduado por um sistema de captores eletrônicos. A medida eletrônica dos ângulos é baseada na leitura digital de um círculo graduado em forma binária, são tratados e armazenados.

47 Para a operação binária são necessários dois “símbolos”, 0 e 1 ou claro e escuro. Nos instrumentos de medição eles são representados por dois estados, voltagem e não voltagem ou corrente e não corrente. É necessário converter o resultado em números decimais que serão arquivados por meio de códigos. Dependendo do dispositivos de medição muitos códigos são utilizados.

48 De acordo com CINTRA(1995) os principais componentes físicos de um sistema de medição eletrônica são: circulo de cristal com gravações de regiões claras e escuras (transparentes e opacas), codificadas por meio de um processo de fotolitografia; fotodiodos detectores de luz. São basicamente dois princípios de codificação de medição: o absoluto e o incremental. O absoluto fornece o valor angular para cada posição do círculo. A codificação incremental fornece o valor com relação a uma posição inicial.

49 A codificação pelo método absoluto utiliza um sistema absoluto de leitura. Esse sistema faz a leitura do círculo de vidro com graduação em códigos, através de um sistema optico-eletrônico. Este círculo de vidro graduado apresenta uma seqüência de trilhas opacas dispostas concentricamente. O número de trilhas é dado em função do raio do circulo. zero (0) quando a luz não atravessa o círculo graduado um (1) quando a luz atravessa

50 Sistema de codificação absoluto

51 Em relação a posição e fixação dos fotosensores, o método absoluto de leitura ainda pode ser dividido em dois métodos: o dinâmico e o estático. Dinâmicos - os fotosensores se movem conjuntamente com a alidade Estáticos - os fotosensores estão fixos

52 Medição Estática Os fotosensores lêem o circulo graduado por meio dos códigos binários, determinando dessa forma a posição sobre o círculo. Neste método para se obter o valor dos minutos são necessários limbos com grandes diâmetros ou introduzindo um micrômetro eletrônico (MOSCOSO, 2000, p.144).

53 MEDIÇÃO DINÂMICA É utilizado um disco onde são gravados espaços iguais, formados por segmentos opacos e transparentes. Com este método são eliminados os erros de graduação (todos os traços do círculo são explorados) e os erros de excentricidade (passagem do eixo principal pelo centro do limbo horizontal - são colocados dois pares de fotosensores em posições diametralmente opostas) (MOSCOSO, 2000, p.144).

54 Método Incremental Série de traços opacos e transparentes igualmente espaçados. Uma fonte de luz é colocada de um lado do circulo e um fotodetector do lado oposto. Dessa forma, detecta-se o número de pulsos (claros e escuros) que ocorrem quando o teodolito é rotacionado de uma posição para outra, determinando a medida do ângulo. O número de pulsos é convertido e apresentado na forma digital (ERBA et al., 2003, p. IV-12).

55 Este procedimento de contagem de pulsos fornece um ângulo com pouca precisão. Para refinar a leitura, empregam-se mais fotodetectores. Um segundo fotodetector indica o sentido de giro. E em outra região são utilizados mais quatro fotodetectores para realizar a leitura de precisão por interpolação (MOSCOSO, 2000, p.143).

56 Modelo de limbo incremental

57 O teodolito eletrônico apresenta fundamentalmente três vantagens com relação aos teodolitos mecânicos: (a) os ângulos medidos são exibidos diretamente em um visor de cristal líquido; (b) os distanciômetros eletrônicos conectados diretamente ao teodolito; o processador central do teodolito passou a controlar também o distanciômetros; (c) a leitura automática dos ângulos e das distâncias, na composição teodolito eletrônico/distanciômetro, permitiu a adição de uma caderneta eletrônica ao conjunto.

58 Ângulos e direções Ângulos verticais: Ângulo vertical; Ângulo zenital ou distância zenital; Ângulo Nadiral.

59 Utilização Medida do ângulo vertical: Ângulo formado entre a linha do horizonte (plano horizontal) e a linha de visada. Varia de 0˚ a ±90˚.

60 Verificação Medida da distância zenital Ângulo formado entre a vertical local (zênite) e a linha de visada. Varia de 0˚ a 360˚ (Topcon), sendo a origem contada a partir do zênite.

61 Verificação Medida da distância zenital Par conjugado (PD/PI)

62 Verificação Medida do ângulo nadiral: Ângulo formado entre a vertical local (nadir) e a linha de visada. Varia de 0˚ a 360˚, ou 0º a 180º (dependendo do equipamento, sendo a origem contada a partir do nadir.

63 Ângulos e direções Unidade Angular: Sexagesimal: Divide o círculo em 360 partes iguais ou graus. Os graus são divididos em minutos e segundos. Centesimal: Divide o círculo em 400 partes iguais ou gon (até recentemente grados). 100 gon = 90º

64 Ângulos e direções Radianos: É definido como o ângulo inscrito no centro do círculo, por um arco de comprimento exatamente igual ao raio dessa círculo. A circunferência do círculo é igual a 2 vezes o raio r, assim existem 2 radianos no círculo, 1 radiano é:

65 Ângulos e direções Milésimo: Divide o círculo em 6400 partes ou milésimos. Utilizado principalmente na ciência militar. Meridiano: São linhas imaginárias paralelas que ligam os polos norte e sul.

66 Ângulos e direções Azimute: Termo utilizado para designar a direção de uma linha. O azimute de uma linha é definido pelo ângulo em sentido horário do extremo norte do meridiano de referência para a linha em questão. O valor do azimute varia de 0º a 360º. Toda linha possui dois azimutes – direto e inverso ou contra-azimute. Seus valores diferem entre si por 180º.

67 Ângulos e direções Azimute: Verdadeiro – contado a partir do norte verdadeiro; Magnético – contado a partir do norte magnético. O norte verdadeiro é baseado na direção da gravidade e no eixo de rotação da Terra, é determinado pela observação do Sol ou outras estrelas cujas posições astronômicas são conhecidas.

68 Ângulos e direções Azimute: Magnético – contado a partir do norte magnético. Declinação magnética – ângulo entre o norte verdadeiro e o norte magnético.

69 Ângulos e direções

70 Orientações Rumo: É outro método para determinar a direção de uma linha. É definido como o menor ângulo que a linha faz com o meridiano de referência. Não pode ser maior que 90º. São medidos em relação às extremidades norte ou sul e estão dispostos em um dos quadrantes.

71 Orientações

72 Orientações

73 Orientações

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75 Orientações

76 Orientações

77 Orientações

78 Orientações

79 Equipamentos Bússola: Um excelente indicador de direção – pólos magnéticos O campo magnético da Terra e o uso da bússola são velhos conhecidos dos navegadores e topógrafos. Os pólos magnéticos não são pontos, são áreas ovais localizadas a pouca distância dos pólos geográficos.

80 Equipamentos

81 Equipamentos Bússola: A bússola se compõe essencialmente de uma agulha imantada que se move livremente sobre uma ponta, que tem o nome de pião, instalada dentro de uma caixa, geralmente circular ou quadrada, contendo um limbo graduado, comumente em graus. A agulha da bússola se alinha ao norte magnético.

82 Equipamentos Bússola: Linha de fé – linha marcada NS, tem a mesma direção da linha de visada do instrumento. Como a agulha se movimenta sobre o pião com o tempo há o desgaste da ponta, reduzindo a mobilidade. A maioria das bússolas possuem um dispositivo que suspende a agulha deixando- a imobilizada para evitar seu desgaste.

83 Equipamentos Bússola: Existem diversos tipos de bússolas, algumas funcionam na mão, outras sobre um bastão ou bengala, outras sobre tripé e finalmente a suspensa presa por dois ganchos e um fio, geralmente de naylon de pequeno diâmetro. As bússolas americanas tem a letra E no lugar do O e vice-versa, a vantagem dessa inversão é facilitar a leitura do rumo, sendo as letras que seguem ao valor do ângulo o quadrante em que se encontra a ponta.

84 Equipamentos Bússola:

85 Equipamentos Tipos de Bússola: Bússola de Algibeira – pequenas e de baixa precisão, podem ser usadas no pulso. São utilizadas por caçadores, madeireiros, pessoas que trabalham em terreno coberto e pouco explorado.

86 Equipamentos Tipos de Bússola: Bússola Prismática, de Kater ou de Schmalcalder – idealizada pelo físico inglês Henry Kater e simultaneamente pelo mecânico alemão Schmalcalder. Pode ser usada sobre um tripé ou bastão, seu aparelho de visada é de pinulas, tendo a pinula ocular na sua parte anterior um prisma.

87 Equipamentos Tipos de Bússola: Bússola Americana – pode ser usada sobre um bastão ou tripé, tem forma circular e aparelho de pontaria de pinulas. São vendidas como bússolas de agrimensor.

88 Equipamentos Tipos de Bússola: Bússola Declinatória – tem o limbo reduzido a dois pequenos trechos situados nas extremidades de uma caixa retangular, gravados a partir do zero para a direita e esquerda atingindo apenas 30º e tem a finalidade de determinar a declinação ou traçar a direção norte quando se trabalha com a prancheta.

89 Equipamentos

90 Equipamentos Tipos de Bússola: Bússola Declinada – são de fabricação americana, são bússolas comuns de forma circular, vem embutidas no prato do teodolito Keuffel.

91 Equipamentos Tipos de Bússola: Bússola Agrimensor – são de forma quadrada, tem aparelho de pontaria de luneta excêntrica e pode ser usada em tripé ou bastão.

92 Equipamentos Tipos de Bússola:
Bússola de Brunton – além da agulha possui em seu interior um clinometro* que permite medir a inclinação das camadas geológicas, por este motivo muito utilizadas por engenheiros de minas. * mede a declividade

93 Equipamentos Tipos de Bússola: Bússola Suspensa – vem geralmente em um estojo acompanhada de um clisimetro*, servindo em conjunto para o levantamento de galerias subterrâneas. *clinometro que determina a tangente do ângulo de inclinação

94 Equipamentos Teodolito Instrumento óptico de medição de direções horizontais e ângulos verticais. Principal equipamento de campo em um levantamento topográfico. direções horizontais ângulos verticais

95 Teodolito é essencialmente um instrumento óptico.
Teodolitos Teodolito é essencialmente um instrumento óptico.

96 Teodolitos Medida de ângulos horizontais/verticais: Teodolitos

97 distâncias por ondas eletromagnéticas
Estação Total Estação total - São teodolitos com um distânciometro eletrônico e um processador matemático. direções horizontais ângulos verticais distâncias por ondas eletromagnéticas armazenar e processar os dados coletados em uma memória interna.

98 Descrição e utilização
As estações totais eletrônicas possuem um sistema de leitura e armazenamento de ângulos e distâncias com precisão. Os ângulos medidos são apresentados num visor digital.

99 O teodolito eletrônico apresenta fundamentalmente três vantagens com relação aos teodolitos mecânicos: (a) os ângulos medidos passaram a ser exibidos diretamente em um visor de cristal líquido; (b) os distanciômetros eletrônicos passaram a ser conectados diretamente ao teodolito; o processador central do teodolito passou a controlar também o distanciômetros; (c) a leitura automática dos ângulos e das distâncias, na composição teodolito eletrônico/distanciômetro, permitiu a adição de uma caderneta eletrônica ao conjunto.

100 Equipamentos Taqueômetro Teodolito que possui fios estadimetricos, permitindo a leitura dos 3 fios (FS, FM e FI) em miras verticais.

101 Instalação do Equipamento:
Diversos procedimentos de campo em Topografia são realizados com o auxílio de equipamentos como estações totais e teodolitos. Para que estes equipamentos possam ser utilizados, os mesmos devem estar corretamente “estacionados” sobre um determinado ponto. Estacionar um equipamento significa que o mesmo deverá estar nivelado e centrado sobre o ponto topográfico.

102 Instalação do Equipamento:
As medições somente poderão iniciar após estas condições serem verificadas. Existem diferentes forma de estacionar o equipamento.

103 Instalando o tripé: Para estacionar o equipamento de medida sobre um determinado ponto topográfico, o primeiro passo é instalar o tripé sobre o ponto. Um ponto topográfico pode ser materializado de diversas maneiras, como por piquetes, pregos ou chapas metálicas, entre outros.

104 Instalando o tripé:

105 Instalando o tripé:

106 Instalando o tripé:

107 Instalando o tripé: Inicialmente posiciona-se o tripé sobre a estação, este deve estar centralizado de tal maneira que ao olhar sobre sua base seja possível visualizar a estação no centro.

108 Nivelar e centrar Instalando o tripé: O tripé deve estar com a base ± horizontalizada.

109 Instalando o tripé:

110 Instalando o equipamento:

111 Instalando o equipamento:

112 Nivelar e centrar Instalação do Equipamento: Após o tripé estar fixado no solo instalar o equipamento sobre sua base. Visualizar na ocular do prumo ótico (ou com o prumo laser) se o equipamento esta aproximadamente centralizado. Se não estiver é necessário mover o tripé, procurando manter a horizontalidade de sua base, até que o centro do equipamento esteja próximo ao centro do prumo ótico.

113 Inicialmente é necessário centrar e nivelar o equipamento.
Centralizar – posicionar o centro do equipamento com o centro da estação ocupada. Para tanto utiliza-se o prumo que pode ser: ótico; fio de prumo ou laser.

114 Centralizando:

115 Componentes Nivelar ou calar: Equivale a verticalizar o eixo principal, para tanto utiliza-se os níveis, que podem ser: Nível esférico; Nível tubular; Nível digital.

116 Componentes

117 Componentes Nivelar ou calar: Inicialmente é realizado um nivelamento grosseiro (nível esférico). Este nivelamento é realizado com o movimento de extensão das pernas do tripé (apenas duas pernas).

118 Componentes Nivelar ou calar:

119 Nivelar Instalação do Equipamento Nivela o nível tubular utilizando os parafusos calantes: eixo do nível tubular paralelo ao eixo que passa sobre dois parafusos calantes;

120 Nivelar Instalação do Equipamento Girar o equipamento até que o nível tubular esteja perpendicular ao eixo dos parafusos calantes que foram usados anteriormente;

121 Nivelar Instalação do Equipamento Centraliza a bolha do nível atuando no terceiro parafuso calante (ainda não utilizado;

122 Nivelar e centrar Para equipamentos com níveis digitais não é necessário rotacionar o equipamento, basta atuar diretamente no parafuso que está ortogonal a linha definida pelos outros dois. Repete-se o procedimento até que, ao girar o equipamento, este esteja sempre calado em qualquer posição. Ao terminar este procedimento, verifica-se a posição do prumo. Se o mesmo não está sobre o ponto, solta-se o parafuso de fixação do equipamento e desloca-se o mesmo com cuidado até que o prumo esteja coincidindo com o ponto.

123 Nivelar e centrar Deve-se tomar o cuidado de não rotacionar o equipamento durante este procedimento, realizando somente uma translação do mesmo. Feito isto, deve-se verificar se o instrumento está calado e caso isto não seja verificado, realiza-se novamente o nivelamento fino. Este procedimento deve ser repetido até que o equipamento esteja perfeitamente calado e centrado. Ao final desta etapa, o equipamento estará pronto para a realização das medições.

124 Cuidados ATENÇÃO PRECAUÇÕES GERAIS DE USO Antes de iniciar o trabalho ou a operação, esteja seguro que o instrumento funciona corretamente com a atuação normal. Não mergulhe o instrumento na água Este instrumento não pode ser mergulhado embaixo d’água. Este instrumento foi projetado baseado no “International Standard IP66” e portanto é protegido contra a chuva.

125 Cuidados ATENÇÃO PRECAUÇÕES GERAIS DE USO Instalando o instrumento sobre o tripé Sempre que possível, utilize um tripé de madeira. As vibrações que eventualmente possam ocorrer quando se utiliza um tripé metálico, podem afetar a precisão das medições. Instalando a Base Nivelante Se a base nivelante está instalada incorretamente, a precisão da medição pode ser afetada. Ocasionalmente, cheque o ajuste dos parafusos da base nivelante.

126 Cuidados ATENÇÃO PRECAUÇÕES GERAIS DE USO Assegure-se de que a base de fixação esteja travada e o parafuso da base de fixação apertado. Isso pode afetar contrariamente sua performance. Mudanças bruscas de temperatura Qualquer mudança brusca de temperatura, tanto na estação total como no prisma, pode comprometer o alcance da medição de distância. Portanto, é importante deixar que o instrumento se climatize à temperatura ambiente, uma vez tirado do interior de um veículo muito quente.

127 Cuidados ATENÇÃO PRECAUÇÕES GERAIS DE USO Verificando o nível da bateria Verifique o nível de carga da bateria antes da operação. Retirando a bateria Não é recomendável a retirada da bateria ou da bateria externa com o instrumento ligado. É possível que todos os dados armazenados sejam apagados. Portando, coloque ou retire a bateria com o instrumento desligado.

128 Cuidados ATENÇÃO PRECAUÇÕES GERAIS DE USO Fonte de Energia Externa Use somente baterias e fontes de energia externa recomendados. O uso de baterias ou fontes de energia externa não recomendada por nós pode causar falha no instrumento.

129 Cuidados

130 Cuidados

131 Cuidados

132 Cuidados

133 Cuidados ATENÇÃO Prender o equipamento na base do tripé, não deixar solto de maneira nenhuma; Sempre colocar o equipamento na caixa antes de deslocá-lo entre as estações; O equipamento deve ser destravado antes de ser colocado na caixa; Nunca deixar o equipamento sozinho em campo, sempre deve ter um aluno próximo ao mesmo; Nunca forçar os parafusos quando a rosca chegar ao final, pode danificar o mesmo.

134 Cuidados ATENÇÃO

135 Componentes Nível: Destinado a calar (nivelar) o instrumento. O nível é preenchido com álcool ou éter (por não congelarem), deixando uma pequena bolha de ar. A sensibilidade do nível é proporcional ao raio de curvatura. Nos níveis mais precisos existe uma escala, que pode estar graduado ou não, cuja menor divisão é normalmente de 2mm; nos níveis menos precisos apenas existem dois ou mais traços de enquadramento da bolha.

136 Componentes Nível Esférico (bull´s eye) Consiste de uma calota de vidro redondo dentro de uma base de metal. A parte superior do vidro possui uma curvatura com um raio específico e preenchido com um liquido de pouca viscosidade como o álcool ou éter, onde é deixada uma bolha de ar. O ar por ser mais leve que o líquido ocupa o ponto culminante da curva vertical.

137 Componentes Nível Esférico (bull´s eye) É graduado com círculos concêntricos, quando a bolha de ar está no centro, o eixo está na horizontal. É ajustado por um plano tangencial ao centro da esfera e paralelo a superfície do nível, ou normal ao eixo vertical. É usado para um nivelamento grosseiro, anterior ao nivelamento com o nível tubular ou digital.

138 Componentes Nível Esférico (bull´s eye)

139 Componentes Nível Tubular Foi idealizado por Thevenot, em Paris, no ano de Consiste em um tubo de vidro cilíndrico. Sua seção longitudinal é um arco. O tubo é preenchido com éter e possuiu uma bolha de ar. Possuiu uma graduação com espaços de 2mm (geralmente). O ângulo de curvatura do cilindro define a sensibilidade do nível.

140 Componentes Nível Tubular A graduação dos níveis podem ser de 3 tipos: Central; Interrompida; Corrida.

141 Componentes Sensibilidade dada por segundo de arco: 05” – nível de precisão; 20” – média precisão; 45” – baixa precisão. Os níveis tubulares tem precisão na ordem de segundos, os esféricos fica aproximadamente em torno de 1 minuto.


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