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PublicouMaria das Dores Ximenes Affonso Alterado mais de 7 anos atrás
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Quando nos encontramos por primeira vez no corpo físico, nos idos de março de 1948, Você me chamou de filho com uma ternura incomum, naturalmente como sempre o fez em relação a muitos que se lhe acercaram, buscando socorro e comiseração, que Você transformava em amor.
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Toda vez quando o busquei, desde aquele dia já recuado, sua bondade, feita de carinho e de confiança, distendeu-me auxílio generoso e cordial, auxiliando-me pela senda de espinhos. No seu exemplo hauri as mais belas lições que enriquecem minha atual existência.
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Acompanhando a sua trajetória de luz nestes passados cinquenta e quatro anos de relacionamento fraternal, somente possuo motivos para bendizê-lo e homenageá-lo. Sempre o vi como mestre e sábio, embora Você se recusasse a qualquer uma dessas posições.
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Fazendo-se humilde e discreto, tornou-se grandioso e invencível. Sem a presunção de ser guia e orientador das almas, transformou-se incontestavelmente no mais exemplar líder do Movimento Espírita que existiu após o mestre de Lyon, conseguindo dirimir equívocos e esclarecer dúvidas com eloquente sabedoria e incomum gentileza que, ao invés de separar os litigantes, tornava-os irmãos.
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A sua abnegação no exercício da mediunidade, que jamais mercadejou sob qualquer pretexto que fosse, tornou-se o padrão seguro para o comportamento moral de todos quantos se afeiçoam ao intercâmbio espiritual. O seu gigantismo de missionário incomum deslumbra-me e comove-me.
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Em razão disso tudo, por mais busque palavras para expressar-lhe os meus sentimentos de amor, gratidão e ternura, percebo que não as tenho exatas, e que somente um grande silêncio, feito de respeito e consideração profunda, é que poderá expressar o que não consigo traduzir.
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Dessa forma, querido Chico Xavier, onde quer que Você agora se encontre, nos páramos siderais, numa dessas regiões felizes da Espiritualidade, suplico-lhe que interceda junto a Jesus por nós, os seus irmãos menores e menos ditosos da retaguarda, que prosseguimos na luta áspera do mundo em sombras deste momento.
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Jamais o esqueceremos, e o seu exemplo ficará como um divisor de águas em nosso Movimento, que tanto lhe deve, assinalando o antes e o depois de Você, da sua vida extraordinária, dos seus sacrifícios incomuns, dos seus incomparáveis sentimentos de nobreza. Deus o abençoe! Salvador, 2 de julho de 2002. Divaldo Pereira Franco
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