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PLANEJAMENTO FAMILIAR Juliane Berenguer de Souza Peixoto.

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1 PLANEJAMENTO FAMILIAR Juliane Berenguer de Souza Peixoto

2 PLANEJAMENTO FAMILIAR?

3 Todo o cidadão tem direito a construir sua família, com ou sem filhos, conforme está previsto na constituição.

4 PLANEJAMENTO FAMILIAR É o direito a informação, a assistência especializada e acesso aos recursos que permitam optar livre e conscientemente por ter ou não filhos, o número, o espaçamento entre eles e a escolha do método anticoncepcional mais adequado, sem coação.

5 COMO?

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7 CONTROLE DE NATALIDADE?

8 CONTROLE DE NATALIDADE É a ação governamental com a preocupação de estipular metas para crescimento “ideal” da população, quer dizer, onde o governo determina quantos filhos o casal deve ter.

9 COMO DEVE SER A ATUAÇÃO PROFISSIONAL? COMO O ENFERMEIRO ESTÁ INSERIDO NESSE PROCESSO?

10 ATUAÇÃO PROFISSIONAL Atividades Educativas Aconselhamento Atividades Clínicas

11 ATIVIDADES EDUCATIVAS Oferecer Conhecimentos Escolha do Método mais Adequado Reflexão sobre a Anticoncepção

12 ACONSELHAMENTO Processo de Escuta Pautado na Ética, Respeito, Confidencialidade e Participação Ativa do Individuo

13 ATIVIDADES CLÍNICAS Anamnese Exame Físico Geral Exame Ginecológico

14 ESCOLHA DO MÉTODO  Eficácia;  Efeitos Secundários;  Aceitabilidade;  Disponibilidade;  Facilidade de Uso;  Reversibilidade;  Proteção à DST’s e HIV.

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16 MÉTODOS COMPORTAMENTAIS

17 MÉTODO OGINO-KNAUS (Ritmo, Calendário ou Tabelinha) Baseia-se no fato de que a duração da segunda fase do ciclo menstrual (pós-ovulatório) é relativamente constante, com a ovulação ocorrendo entre 11 a 16 dias antes do início da próxima menstruação. O cálculo do período fértil da mulher é feito mediante a análise de seu padrão menstrual prévio, durante 6 (seis) a 12 (doze) meses. A mulher deve registrar, durante pelo menos 6 meses, o primeiro dia de cada menstruação.

18 TÉCNICA DE USO DO MÉTODO – INSTRUÇÕES ÀS USUÁRIAS Verificar a duração (número de dias) de cada ciclo, contando desde o primeiro dia da menstruação (primeiro dia do ciclo) até o dia que antecede a menstruação seguinte (último dia do ciclo). 1 0 dia da menstruação (datas) 4 /3 31 /3 28 /4 23 /5 26/6 26 /7 25 /8 27/9 27 /10 Menstruação Duração do Ciclo (dias) 2728 2534 30 3329

19 TÉCNICA DE USO DO MÉTODO – INSTRUÇÕES ÀS USUÁRIAS Verificar o ciclo mais curto e o mais longo (no exemplo, 25 e 34 dias, respectivamente). Calcular a diferença entre eles. Se a diferença entre o ciclo mais longo e o mais curto for de 10 dias ou mais, a mulher não deve usar este método. Determinar a duração do período fértil da seguinte maneira: * Subtraindo-se 18 (dezoito) do ciclo mais curto, obtém-se o dia do início do período fértil.

20 TÉCNICA DE USO DO MÉTODO – INSTRUÇÕES ÀS USUÁRIAS * Subtraindo-se 11 (onze) do ciclo mais longo, obtém- se o dia do fim do período fértil. No exemplo: Início do período fértil = 25 – 18 = 7° dia Fim do período fértil = 34 – 11 = 23° dia Neste exemplo, o período fértil determinado foi do 7° ao 23° dia do ciclo menstrual (ambos os dias, inclusive), com uma duração de 17 dias.

21 TÉCNICA DE USO DO MÉTODO – INSTRUÇÕES ÀS USUÁRIAS Para evitar a gravidez orientar a mulher e/ou casal para abster-se de relações sexuais com contato genital durante o período fértil (no exemplo acima, do 7° ao 23° dia). BENEFÍCIO NÃO-CONTRACEPTIVO Ausência de efeitos sistêmicos. Favorece o conhecimento da fisiologia reprodutiva.

22 Fundamenta-se nas alterações da temperatura basal que ocorrem na mulher ao longo do ciclo menstrual. Antes da ovulação, a temperatura basal corporal permanece num determinado nível baixo; Após a ovulação, ela se eleva ligeiramente (alguns décimos de grau centígrado), permanecendo nesse novo nível até a próxima menstruação. MÉTODO DA TEMPERATURA BASAL CORPORAL

23 Este aumento de temperatura é resultado da elevação dos níveis de progesterona, que tem um efeito termogênico. O método permite, portanto, por meio da mensuração diária da temperatura basal, a determinação da fase infértil pós-ovulatória. MÉTODO DA TEMPERATURA BASAL CORPORAL

24 A partir do primeiro dia do ciclo menstrual, verificar diariamente a temperatura basal, pela manhã, antes de realizar qualquer atividade e após um período de repouso de no mínimo 5 horas, procedendo da seguinte forma: * Usar um termômetro comum para a medida da temperatura. TÉCNICA DE USO DO MÉTODO - INSTRUÇÕES ÀS USUÁRIAS

25 * O termômetro deve ser sempre o mesmo (no caso de quebra ou qualquer outro dano, anotar o dia de sua substituição). A temperatura pode ser verificada por via oral, retal ou vaginal. Uma vez escolhida a via de verificação da temperatura, esta deve ser mantida durante todo o ciclo. TÉCNICA DE USO DO MÉTODO - INSTRUÇÕES ÀS USUÁRIAS

26 Registrar a temperatura observada a cada dia do ciclo menstrual em papel quadriculado comum (0,5 cm = 0,1°C). Ligar os pontos referentes a cada dia, formando uma linha que vai do 1° ao 2° ao 3° etc. Cada ciclo menstrual terá seu gráfico próprio de temperatura basal corporal. Verificar a ocorrência de um aumento persistente da temperatura basal por 4 dias no período esperado após a ovulação. TÉCNICA DE USO DO MÉTODO - INSTRUÇÕES ÀS USUÁRIAS

27 Reconhecer que a diferença de no mínimo 0,2°C entre a última temperatura baixa e as três temperaturas altas que se seguem indica a mudança da fase ovulatória para a fase pós- ovulatória do ciclo menstrual, durante a qual a temperatura se manterá alta, até a época da próxima menstruação. O período fértil termina na manhã do 4° dia em que for observada a temperatura elevada. TÉCNICA DE USO DO MÉTODO - INSTRUÇÕES ÀS USUÁRIAS

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30 MÉTODO DO MUCO CERVICAL OU BILLINGS Baseia-se na identificação do período fértil por meio da auto-observação das características do muco cervical e da sensação por ele provocada na vulva. O muco cervical, no início do ciclo, é espesso, grumoso, dificultando a ascensão dos espermatozóides pelo canal cervical.

31 MÉTODO DO MUCO CERVICAL OU BILLINGS O muco cervical, sob ação estrogênica, produz, na vulva, uma sensação de umidade e lubrificação, indicando o tempo da fertilidade, momento em que os espermatozóides têm maior facilidade de penetração no colo uterino. Nessa fase, o muco é transparente, elástico, escorregadio e fluido, semelhante à clara de ovo.

32 TÉCNICA DE USO DO MÉTODO – INSTRUÇÕES ÀS USUÁRIAS Observar, diariamente, a presença ou ausência de fluxo mucoso mediante sensação de secura ou umidade da vulva. Analisar as características do muco, de acordo com a seguinte descrição: pegajoso, turvo, elástico, claro, transparente ou sensação escorregadia.

33 MODIFICAÇÕES DO MUCO CERVICAL AO LONGO DO CICLO MENSTRUAL Fase pré-ovulatória Ao término da menstruação, pode começar uma fase seca ou com secreção igual e contínua na aparência e na sensação que dura, em geral, dois, três, ou mais dias. O casal pode ter relações sexuais nos dias da fase seca, em noites alternadas (para que o sêmen não prejudique a observação do muco cervical).

34 MODIFICAÇÕES DO MUCO CERVICAL AO LONGO DO CICLO MENSTRUAL Fase ovulatória O muco que inicialmente é esbranquiçado, turvo e pegajoso, vai se tornando a cada dia mais elástico e lubrificante, semelhante à clara de ovo, podendo-se puxá-lo em fio – este é o período favorável para a penetração dos espermatozóides no canal cervical.

35 MODIFICAÇÕES DO MUCO CERVICAL AO LONGO DO CICLO MENSTRUAL Fase ovulatória Havendo fluxo mucoso, e/ou sensação de lubrificação, o casal deve abster-se de relações sexuais, quando não deseja a gravidez. O último dia de sensação vulvar de umidade lubrificante chama-se Ápice. Nessa fase, o casal deve abster-se de todo contato genital para evitar a gravidez.

36 MODIFICAÇÕES DO MUCO CERVICAL AO LONGO DO CICLO MENSTRUAL Fase pós-ovulatória Na 4ª noite após o dia Ápice a mulher entra no período de infertilidade, que dura mais ou menos duas semanas. Nesse período, o casal pode ter relações sexuais pois os indicadores do período fértil (muco e ovulação) já ocorreram.

37 MODIFICAÇÕES DO MUCO CERVICAL AO LONGO DO CICLO MENSTRUAL Em resumo, pode-se identificar o período fértil da seguinte maneira: A presença do muco e sua modificação, com sensação de molhado ou de umidade, sempre indica o começo do período fértil. Na 4ª noite após o dia Ápice, começa o período infértil.

38 MÉTODOS DE BARREIRA

39 PRESERVATIVO MASCULINO Consiste em um envoltório de látex que recobre o pênis durante o ato sexual e retém o esperma por ocasião da ejaculação impedindo o contato com a vagina, assim como impede que os microorganismos da vagina entrem em contato com o pênis ou vice-versa. Além de evitar a gravidez, reduz o risco de transmissão do HIV e de outros agentes sexualmente transmissíveis.

40 PRESERVATIVO MASCULINO A taxa de falha deste método, no primeiro ano de uso, varia de 3%, quando usados, corretamente em todas as relações sexuais, a 14%, quando avaliado o uso habitual. Sua segurança depende de armazenamento adequado, da técnica de uso e da utilização em todas as relações sexuais.

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42 PRESERVATIVO FEMININO É um tubo de poliuretano com uma extremidade fechada e a outra aberta, acoplado a dois anéis flexíveis também de poliuretano. O primeiro, que fica solto dentro do tubo, serve para ajudar na inserção e na fixação do preservativo no interior da vagina. O segundo anel constitui o reforço externo do preservativo que, quando corretamente colocado, cobre parte da vulva.

43 PRESERVATIVO FEMININO O produto já vem lubrificado e deve ser usado uma única vez. Forma uma barreira física entre o pênis e a vagina, servindo de receptáculo ao esperma, impedindo seu contato com a vagina, assim como impede que os microorganismos da vagina entrem em contato com o pênis ou vice-versa. Nos primeiros seis meses de uso, a taxa de falha deste método varia de 1,6%, em uso correto, a 21%, em uso habitual.

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47 DIAFRAGMA É um método anticoncepcional de uso feminino que consiste num anel flexível, coberto no centro com uma delgada membrana de látex ou silicone em forma de cúpula que se coloca na vagina cobrindo completamente o colo uterino e a parte superior da vagina, impedindo a penetração dos espermatozóides no útero e trompas. Para maior eficácia do método, antes da introdução, colocar, na parte côncava, creme espermaticida.

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52 ESPERMATICIDA São substâncias químicas que recobrem a vagina e o colo do útero, impedindo a penetração dos espermatozóides no canal cervical e, bioquimicamente, imobilizando ou destruindo os espermatozóides. Podem ser usados sozinhos, porém são mais seguros quando usados juntos com outros métodos (camisinha, diafragma, tabela). Existem vários tipos: cremes, geleia, tabletes ou óvulos.

53 MÉTODOS HORMONAIS

54 Os anticoncepcionais hormonais orais, também chamados de pílulas anticoncepcionais são esteróides utilizados isoladamente ou em associação com a finalidade básica de impedir a concepção. TIPOS DE PÍLULA Combinadas (estrogênio associado a progestogênio); As combinadas dividem-se ainda em monofásicas, bifásicas e trifásicas. Apenas com progestogênio ou minipílulas.

55 São componentes que contêm dois hormônios sintéticos, o estrogênio e o progestogênio, semelhantes aos produzidos pelo ovário da mulher. As pílulas combinadas atuam basicamente por meio da inibição da ovulação, além de provocar alterações nas características físico-químicas do endométrio e do muco cervical. ANTICONCEPCIONAIS HORMONAIS ORAIS COMBINADOS

56 No primeiro mês de uso, ingerir o 1° comprimido no 1° dia do ciclo menstrual ou, no máximo, até o 5° dia. A seguir, a usuária deve ingerir um comprimido por dia até o término da cartela, preferencialmente no mesmo horário. Ao final da cartela (21 dias), fazer pausa de 7 dias e iniciar nova cartela, independentemente, do dia de início do fluxo menstrual. TÉCNICA DE USO – INSTRUÇÕES ÀS USUÁRIAS

57 Se a cartela tem 22 pílulas, descansar só 6 dias. Alguns tipos já possuem 7 dias de placebo, quando deve ocorrer o sangramento, não sendo necessário haver interrupção. Caso não ocorra a menstruação no intervalo entre as cartelas, a usuária deve iniciar uma nova cartela e procurar o serviço de saúde para descartar a hipótese de gravidez. TÉCNICA DE USO – INSTRUÇÕES ÀS USUÁRIAS

58 Em caso de esquecimento de uso da pílula, a usuária deve ser orientada da seguinte forma:  No caso de esquecimento de uso de uma pílula, a mesma deve ser ingerida imediatamente e a pílula regular no horário habitual ou ainda a ingestão das duas pílulas no mesmo horário. TÉCNICA DE USO – INSTRUÇÕES ÀS USUÁRIAS

59  No caso de esquecimento de duas ou mais pílulas, a usuária pode continuar a tomar a pílula mas deve utilizar, também, um método de barreira ou pode ser orientada a interromper a anticoncepção hormonal oral até a próxima menstruação. TÉCNICA DE USO – INSTRUÇÕES ÀS USUÁRIAS  Na ocorrência de coito desprotegido, nesse período, orientar a mulher para o uso de anticoncepção de emergência.

60 Nos casos de vômitos e/ou diarréias, com duração de dois ou mais dias, as relações sexuais devem ser evitadas ou o uso de métodos de barreira devem ser instituídos, pois existem possibilidades da não-absorção dos esteróides da pílula, com conseqüente perda da ação anticonceptiva. TÉCNICA DE USO – INSTRUÇÕES ÀS USUÁRIAS

61 Não há necessidade de interromper o uso do método para descanso, pois não existe amparo científico que o justifique, sendo causa freqüente de ocorrência de gestações. O exame clínico-ginecológico deve ser realizado em intervalos regulares de 12 meses. TÉCNICA DE USO – INSTRUÇÕES ÀS USUÁRIAS

62 INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA Certas drogas são capazes de reduzir a eficácia anticonceptiva da pílula, principalmente nos tratamentos prolongados. Algumas interações podem ocorrer no sentido inverso, isto é, os esteróides alteram a eficácia de outros medicamentos (anticonvulsivantes entre outros). TÉCNICA DE USO – INSTRUÇÕES ÀS USUÁRIAS

63 INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA Algumas das drogas mais importantes no que diz respeito à interação medicamentosa com a pílula:  Anticonvulsivantes (barbitúricos, carbamazepina, primidona, difenil-hidantoina);  Antibiótiocos (rifampicina);  Fungicidas (griseofulvina). TÉCNICA DE USO – INSTRUÇÕES ÀS USUÁRIAS

64 Principais efeitos secundários que podem estar relacionados com o uso da pílula são:  Alterações de humor.  Náuseas, vômitos e mal-estar gástrico.  Cefaléia.  Tonteira.  Mastalgia.  Sangramento intermenstrual.  Cloasma. EFEITOS SECUNDÁRIOS

65 Acidente vascular cerebral. Infarto do miocárdio. Trombose venosa profunda. Todas essas complicações acontecem com maior frequência em fumantes de qualquer faixa etária. COMPLICAÇÕES

66 Redução da doença inflamatória pélvica (DIP). Redução da frequência de cistos funcionais de ovário. Redução da incidência do adenocarcinoma de ovário. Redução da frequência do adenocarcinoma de endométrio. Redução da doença benigna da mama. Redução da dismenorréia e dos ciclos hipermenorrágicos. Redução da anemia. BENEFÍCIOS NÃO- CONTRACEPTIVOS

67 Categoria 1: O método pode ser usado sem restrições:  21 dias pós-parto ou mais, sem lactação.  Pós-aborto (primeiro ou segundo trimestre ou aborto infectado) – A pílula pode ser iniciada imediatamente.  Idade (desde a menarca até os 40 anos).  História de pré-eclâmpsia  História de diabetes gestacional.  Cirurgia de pequeno porte sem imobilização. CRITÉRIOS DE ELEGIBILIDADE CLÍNICA ANTICONCEPCIONAIS ORAIS COMBINADOS DE BAIXA DOSAGEM

68 Categoria 1 O método pode ser usado sem restrições:  Varizes.  Cefaléia leve.  Sangramento vaginal, irregular, não volumoso ou volumoso e prolongado.  Doença mamária benigna  História familiar de câncer de mama  Câncer de ovário ou de endométrio CRITÉRIOS DE ELEGIBILIDADE CLÍNICA ANTICONCEPCIONAIS ORAIS COMBINADOS DE BAIXA DOSAGEM

69 Categoria 1 O método pode ser usado sem restrições:  Doença inflamatória pélvica no passado, com ou sem gravidez subseqüente, ou atual.  DST atual ou nos últimos três meses  História de gravidez ectópica – A pílula protege contra gravidez ectópica.  Mioma uterino.  Obesidade. CRITÉRIOS DE ELEGIBILIDADE CLÍNICA ANTICONCEPCIONAIS ORAIS COMBINADOS DE BAIXA DOSAGEM

70 Categoria 1 O método pode ser usado sem restrições:  Tireoidopatias.  Doença trofoblástica gestacional benigna ou maligna.  Anemia ferropriva.  Epilepsia – A condição, em si, não restringe o uso da pílula; entretanto, algumas drogas anticonvulsivantes podem diminuir a sua eficácia. CRITÉRIOS DE ELEGIBILIDADE CLÍNICA ANTICONCEPCIONAIS ORAIS COMBINADOS DE BAIXA DOSAGEM

71 Categoria 2: O método pode ser usado com restrições. As vantagens geralmente superam riscos possíveis ou comprovados. Se a mulher escolher esse método, um acompanhamento mais rigoroso pode ser necessário. Categoria 3 É o método de última escolha. Os riscos possíveis e comprovados superam os benefícios do método. Caso seja escolhido, um acompanhamento rigoroso se faz necessário. CRITÉRIOS DE ELEGIBILIDADE CLÍNICA ANTICONCEPCIONAIS ORAIS COMBINADOS DE BAIXA DOSAGEM

72 Categoria 4 O método não deve ser usado: Gravidez –não há risco conhecido para mãe ou feto se o anticoncepcional oral é usado durante a gravidez. Lactantes com menos de 6 semanas após o parto – risco de exposição aos hormônios esteróides pelo lactente durante as primeiras seis semanas pós-parto; risco de trombose. Idade maior ou igual a 35 anos e fumante (mais de 20 cigarros/dia). CRITÉRIOS DE ELEGIBILIDADE CLÍNICA ANTICONCEPCIONAIS ORAIS COMBINADOS DE BAIXA DOSAGEM

73 Categoria 4 Hipertensão arterial moderada (160–179/100–109) para início de uso e para continuação de uso. Hipertensão arterial grave (180+/110+) com doença vascular. Doença tromboembólica em atividade no momento ou no passado. Cirurgia de grande porte com imobilização prolongada. Cardiopatia isquêmica – o aumento do risco de trombose. CRITÉRIOS DE ELEGIBILIDADE CLÍNICA ANTICONCEPCIONAIS ORAIS COMBINADOS DE BAIXA DOSAGEM

74 Categoria 4 Antecedente de acidente vascular cerebral (AVC) – aumento do risco de trombose. Doença cardíaca valvular complicada (hipertensão pulmonar, fibrilação atrial, história de endocardite bacteriana) – risco de trombose. Cefaléia grave, recorrente, incluindo enxaqueca, com sintomas neurológicos focais – aumento de risco para AVC. CRITÉRIOS DE ELEGIBILIDADE CLÍNICA ANTICONCEPCIONAIS ORAIS COMBINADOS DE BAIXA DOSAGEM

75 Categoria 4 Câncer de mama atual – Pode haver aumento do risco de progressão da doença em mulheres com câncer de mama atual ou no passado. Cirrose hepática descompensada – O anticoncepcional oral combinado é metabolizado no fígado; seu uso pode oferecer risco as mulheres com função hepática comprometida. Hepatite viral em atividade. Tumores de fígado malignos ou benignos. CRITÉRIOS DE ELEGIBILIDADE CLÍNICA ANTICONCEPCIONAIS ORAIS COMBINADOS DE BAIXA DOSAGEM

76 Contêm uma dose muito baixa de progestogênio, que promove o espessamento do muco cervical, dificultando a penetração dos espermatozóides, e inibe a ovulação em aproximadamente metade dos ciclos menstruais. ANTICONCEPCIONAIS HORMONAIS ORAIS APENAS DE PROGESTOGÊNIO

77 Nas lactantes, o uso deve ser iniciado após 6 semanas do parto e nas não-lactantes, seu uso é contínuo após o término da cartela (35 comprimidos). É de particular importância ser tomada em horário habitual. Se a mulher atrasou a ingestão da pílula mais do que três horas ou esqueceu alguma pílula e já não amamenta ou amamenta, mas a menstruação retornou, deve tomar a pílula esquecida, assim que possível, e continuar tomando uma pílula por dia. TÉCNICA DE USO – INSTRUÇÕES ÀS USUÁRIAS

78 Também deve usar preservativos ou evitar relações sexuais, pelo menos durante dois dias. Em caso de vômito dentro de uma hora após tomar a pílula, orientar a mulher para ingerir outra pílula (de outra cartela). Em caso de diarréia grave ou vômitos durante mais de 24 horas, orientar a mulher para continuar o uso da pílula se for possível, usar o preservativo (masculino ou feminino) ou evitar relações sexuais até que tenha tomado uma pílula por dia, durante sete dias seguidos, depois que a diarréia e os vômitos cessarem. Sangramentos intermenstruais e amenorréia ocorrem com freqüência durante o uso de minipílulas.

79 Categoria 1 O método pode ser usado sem restrições: Lactantes: 6 semanas até 6 meses ou mais pós-parto. Não-lactantes: A minipílula pode ser iniciada imediatamente após o parto. Pós-aborto (primeiro ou segundo trimestre ou aborto infectado) – A minipílula pode ser iniciada imediatamente após o aborto. Idade de 16 anos ou mais. CRITÉRIOS DE ELEGIBILIDADE CLÍNICA PARA USO DE ANTICONCEPCIONAIS ORAIS APENAS DE PROGESTOGÊNIO

80 Categoria 1 O método pode ser usado sem restrições: Fumante (qualquer idade). Hipertensão arterial: valores de pressão arterial entre 140-159/90-99 a 160-179/100-109. História de pré-eclâmpsia. História de diabetes gestacional. Trombose venosa profunda ou embolia pulmonar atual ou no passado. CRITÉRIOS DE ELEGIBILIDADE CLÍNICA PARA USO DE ANTICONCEPCIONAIS ORAIS APENAS DE PROGESTOGÊNIO

81 Categoria 4 O método não deve ser usado: Gravidez. Câncer de mama atual (para continuação de uso) – O câncer de mama é um tumor sensível ao efeito hormonal; a preocupação com a progressão da doença é um pouco menor com a minipílula do que com a pílula combinada ou com os hormonais injetáveis. CRITÉRIOS DE ELEGIBILIDADE CLÍNICA PARA USO DE ANTICONCEPCIONAIS ORAIS APENAS DE PROGESTOGÊNIO

82 Além de inibirem a ovulação, aumentam a viscosidade do muco cervical dificultando a passagem dos espermatozóides. Em média o retorno à fertilidade pode levar 4 meses após o término do efeito (7 meses após a última injeção). ANTICONCEPCIONAIS HORMONAIS INJETÁVEIS COM PROGESTOGÊNIO ISOLADO

83 É recomendado o uso de 150 mg trimestralmente. Deve ser aplicada nos primeiros cinco a sete dias do ciclo menstrual, na região glútea. Nas situações de pós-parto, preferencialmente deve ser usado na alta hospitalar ou a partir dos 60 dias, na visita do puerpério. Nos casos de abortamento, pode ser iniciado imediatamente. Deve-se repetir a injeção a cada intervalo definido, podendo ser feita até, no máximo, quinze dias após a data estipulada, para não aumentar o risco de falha. TÉCNICA DE USO – INSTRUÇÕES ÀS USUÁRIAS

84 Amenorréia. Sangramento irregular. Aumento de peso. Cefaléia. Alterações de humor. Nervosismo. EFEITOS SECUNDÁRIOS

85 Categoria 1 O método pode ser usado sem restrições: Lactantes: 6 semanas até 6 meses ou mais pós-parto Não-lactantes Pós-aborto (primeiro ou segundo trimestre ou aborto infectado). Idade de 16 anos ou mais. Fumante (qualquer idade). História de pré-eclâmpsia. História de diabetes gestacional. CRITÉRIOS CLÍNICOS DE ELEGIBILIDADE PARA USO DE ANTICONCEPCIONAIS INJETÁVEIS TRIMESTRAIS

86 Categoria 1 O método pode ser usado sem restrições: Trombose venosa profunda ou embolia pulmonar atual ou no passado. Cirurgia de grande porte com ou sem imobilização prolongada. Cirurgia de pequeno porte sem imobilização. Varizes. Tromboflebite superficial. Doença cardíaca valvular complicada ou não. CRITÉRIOS CLÍNICOS DE ELEGIBILIDADE PARA USO DE ANTICONCEPCIONAIS INJETÁVEIS TRIMESTRAIS

87 Categoria 1 O método pode ser usado sem restrições: Cefaléia leve. Doença mamária benigna. História familiar de câncer de mama. Câncer de ovário ou de endométrio. Doença inflamatória pélvica no passado. DST atual ou nos últimos três meses. HIV positivo ou AIDS. Mioma uterino. CRITÉRIOS CLÍNICOS DE ELEGIBILIDADE PARA USO DE ANTICONCEPCIONAIS INJETÁVEIS TRIMESTRAIS

88 Categoria 4 O método não deve ser usado: Gravidez. Sangramento vaginal inexplicado – Se há suspeita de gravidez ou alguma condição médica subjacente, deve-se investigar e reavaliar a indicação do método após. Câncer de mama atual – O câncer de mama é um tumor sensível aos hormônios esteróides; existe a preocupação com a progressão da doença com o uso do método. CRITÉRIOS CLÍNICOS DE ELEGIBILIDADE PARA USO DE ANTICONCEPCIONAIS INJETÁVEIS TRIMESTRAIS

89 Inibem a ovulação e tornam o muco cervical espesso, impedindo a passagem dos espermatozóides. Não há demora na recuperação da fertilidade. Geralmente o retorno é imediato. TÉCNICA DE USO - INSTRUÇÕES ÀS USUÁRIAS A primeira injeção deve ser feita até o 5º dia do início da menstruação. As aplicações subseqüentes devem ocorrer a cada 30 dias, mais ou menos 3 dias, independentemente da menstruação. ANTICONCEPCIONAIS HORMONAIS INJETÁVEIS COMBINADOS

90 Alterações menstruais. Cefaléia. Náuseas e/ou vômitos. Mastalgia. Aumento de peso. EFEITOS SECUNDÁRIOS

91 Categoria 1 O método pode ser usado sem restrições: 21 dias pós-parto ou mais não lactantes. Pós-aborto (primeiro ou segundo trimestre ou aborto infectado) - O método pode ser iniciado. Idade desde a menarca até os 40 anos. História de pré-eclâmpsia. História de diabetes gestacional. CRITÉRIOS DE ELEGIBILIDADE CLÍNICA PARA USO DE ANTICONCEPCIONAIS INJETÁVEIS COMBINADOS MENSAIS

92 Categoria 4 O método não deve ser usado: Gravidez. Lactantes com menos de 6 semanas após o parto - Nos primeiros seis meses pós-parto, o uso de anticoncepcionais injetáveis mensais durante a amamentação pode diminuir a quantidade do leite e afetar adversamente a saúde da criança. CRITÉRIOS DE ELEGIBILIDADE CLÍNICA PARA USO DE ANTICONCEPCIONAIS INJETÁVEIS COMBINADOS MENSAIS

93 Categoria 4 O método não deve ser usado: Hipertensão arterial grave (PA igual ou superior a 180/110) ou com doença vascular - Mais estudos são necessários para avaliar o efeito clínico do uso do método sobre a pressão arterial. Doença tromboembólica em atividade no momento ou no passado. CRITÉRIOS DE ELEGIBILIDADE CLÍNICA PARA USO DE ANTICONCEPCIONAIS INJETÁVEIS COMBINADOS MENSAIS

94 Categoria 4 Cirurgia de grande porte com imobilização prolongada – aumento do risco para doença tromboembólica. Cardiopatia isquêmica atual ou no passado. Antecedente de AVC. Doença cardíaca valvular complicada (hipertensão pulmonar, fibrilação atrial, história de endocardite bacteriana) – estudos demonstraram efeito discreto do anticoncepcional injetável mensal sobre os fatores de coagulação ou metabolismo lipídico. CRITÉRIOS DE ELEGIBILIDADE CLÍNICA PARA USO DE ANTICONCEPCIONAIS INJETÁVEIS COMBINADOS MENSAIS

95 Categoria 4 Cefaléia grave, recorrente, incluindo enxaqueca, com sintomas neurológicos focais – Sintomas neurológicos focais podem indicar aumento do risco para AVC. Câncer de mama atual – Pode haver aumento do risco de progressão da doença em mulheres com câncer de mama atual ou no passado. CRITÉRIOS DE ELEGIBILIDADE CLÍNICA PARA USO DE ANTICONCEPCIONAIS INJETÁVEIS COMBINADOS MENSAIS

96 DISPOSITIVO INTRA-UTERINO DIU

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98 Os dispositivos intra-uterinos são artefatos de polietileno aos quais podem ser adicionados cobre ou hormônios que, inseridos na cavidade uterina, exercem sua função contraceptiva. Atuam impedindo a fecundação porque tornam mais difícil a passagem do espermatozóide pelo trato reprodutivo feminino, reduzindo a possibilidade de fertilização do óvulo. Para a OMS, o DIU interfere nas diferentes etapas do processo reprodutivo que ocorrem previamente à fertilização.

99 O DIU com levonorgestrel causa supressão dos receptores de estradiol no endométrio, atrofia endometrial e inibição da passagem do espermatozóide através da cavidade uterina. As concentrações de cobre e de levonorgestrel no trato genital superior caem rapidamente após a remoção do DIU e a recuperação da fertilidade é imediata TIPOS E MODELOS DIU com Cobre: é feito de polietileno e revestido com filamentos e/ou anéis de cobre. DIU que libera hormônio: é feito de polietileno e libera, continuamente, pequenas quantidades de levonorgestrel.

100 1. INSERÇÃO Momentos apropriados para iniciar o uso: Mulher menstruando regularmente. O DIU pode ser inserido a qualquer momento durante o ciclo menstrual, desde que haja certeza de que a mulher não esteja grávida, que ela não tenha mal formação uterina e não existam sinais de infecção. TÉCNICA DE USO – INSTRUÇÕES ÀS USUÁRIAS

101 O DIU deve ser inserido, preferencialmente, durante a menstruação devido à:  Se o sangramento é menstrual, a possibilidade de gravidez fica descartada.  A inserção é mais fácil pela dilatação do canal cervical.  Qualquer sangramento causado pela inserção não incomodará tanto a mulher.  A inserção pode causar menos dor. TÉCNICA DE USO – INSTRUÇÕES ÀS USUÁRIAS

102  Após o parto - O DIU deve ser inserido durante a permanência no hospital, se a mulher já havia tomado esta decisão antecipadamente.  O momento mais indicado é logo após a expulsão da placenta. Porém, pode ser inserido a qualquer momento dentro de 48 horas após o parto. Passado este período deve-se aguardar, pelo menos, 4 semanas. Após aborto espontâneo ou induzido - imediatamente, se não houver infecção. Quando quer interromper o uso de um outro método anticoncepcional - imediatamente.

103 Alterações no ciclo menstrual (comum nos primeiros três meses, geralmente diminuindo depois deste período). Sangramento menstrual prolongado e volumoso. Cólicas de maior intensidade ou dor durante a menstruação. Outros efeitos secundários (menos de 5%) são: Cólicas intensas ou dor até cinco dias após a inserção. Com relação ao DIU com levonorgestrel podem surgir os seguintes efeitos secundários: Sangramento irregular Cefaléia, náuseas, depressão. Queixas menos comuns: acne, mastalgia, ganho de peso. Amenorréia. EFEITOS SECUNDÁRIOS

104 ESTERILIZAÇÃO

105 A esterilização é um método contraceptivo cirúrgico, definitivo, que pode ser realizado na mulher por meio da ligadura das trompas (laqueadura ou ligadura tubária) e no homem, através da ligadura dos canais deferentes (vasectomia). Consiste, no homem, em impedir a presença dos espermatozóides no ejaculado, por meio da obstrução dos canais deferentes. Na mulher, em evitar a fecundação mediante impedimento de encontro dos gametas, devido à obstrução das trompas.

106 ANTICONCEPÇÃO DE EMERGÊNCIA

107 A anticoncepção de emergência é um uso alternativo da anticoncepção hormonal oral para evitar uma gravidez depois da relação sexual (tomada antes de completar 72 horas após a relação sexual desprotegida). Atua basicamente inibindo adiando a ovulação, interferindo na capacitação espermática e possivelmente na maturação do oocito. Além disso, pode interferir na produção hormonal normal após ovulação, mas é possível que atue também de outras formas. Não tem nenhum efeito após a implantação ter se completado. Não interrompe uma gravidez em andamento.

108 É também conhecida como anticoncepção pós-coital ou pílula do dia seguinte. Não deve ser utilizada de rotina como método anticoncepcional, mas apenas em situações de emergência. Previne a gravidez em aproximadamente três quartos dos casos que, de outra maneira, ocorreriam. TIPOS E COMPOSIÇÃO Anticoncepcionais orais apenas de progestogênio: Levonorgestrel 0,75 mg (Postinor-2, Norlevo, Pozato e Pilem).

109 REFERÊNCIAS: José Anacleto D. R. Jr; Danilo S. L. da C. Cruz; Ronaldo Damião. Planejamento Familiar. Rev. do Hospital Universitário Pedro Ernesto, UERJ, p.60-68, ano 9, suplemento 2010. BRASIL, Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Área Técnica de Saúde da Mulher. Assistência em Planejamento Familiar: Manual Técnico/Secretaria de Políticas de Saúde, Área Técnica de Saúde da Mulher – 4a edição – Brasília: Ministério da Saúde, 2002. BRASIL, Ministério da Saúde. Cadernos de Atenção Básica. Saúde Sexual e Reprodutiva. Série A. Normas e Manuais Técnicos, n.26, Brasília, 2009.


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