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PublicouBenedicta Madeira Bastos Alterado mais de 7 anos atrás
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Conformação Mecânica As operações de conformação mecânica são processos de trabalho dentro da fase plástica do metal Os processos de conformação são comumente classificados em operações de trabalho a quente, a morno e a frio. Conformação à frio: o trabalho a frio é a deformação realizada sob condições em que os processos de recuperação e recristalização não ocorrem. Conformação à quente: o trabalho a quente é definido como a deformação sob condições de temperatura e taxa de deformação tais que processos de recuperação e recristalização ocorrem simultaneamente com a deformação. Conformação à morno: no trabalho a morno ocorre recuperação, mas não se formam novos grãos (não há recristalização).
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Conformação Mecânica Temperatura Recuperação e recristalização Vibração térmica - facilita a difusão É possível atingir grandes níveis de deformação
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Conformação Mecânica Temperatura Encruamento não é aliviado Tensão aumenta com o aumento da deformação A deformação total que é possível de se obter sem causar fratura é menor que no trabalho a quente e a morno Não vale se ocorre tratamento térmico entre passes Recuperação parcial da ductilidade Tensão intermediária
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Conformação Mecânica Temperatura Trabalho a quente (TQ) – temperaturas acima de 0,5 Tf. Trabalho a morno (TM) – faixa entre 0,3 e 0,5 Tf. Trabalho a frio (TF) – entre 0 e 0,3 Tf. Distinção básica entre TQ e TF em função da temperatura de recristalização do material Pb e Sn – W
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A deforma ç ão pl á stica e o atrito contribuem para a gera ç ão de calor. 5 a 10% da energia ficam acumulados na rede cristalina 90 a 95% é convertido em calor Em opera ç ões cont í nuas, a temperatura pode aumentar de centenas de graus. Em condi ç ões idealmente adiab á ticas e sem atrito, o m á ximo acr é scimo te ó rico de temperatura devido à deforma ç ão pl á stica é : Conformação Mecânica Geração de Calor Deforma ç ão e = 1,0 tem – se Tm á x: 74 o C para alum í nio 277 o C para ferro 571 o C para o titânio. Se a velocidade de um dado processo é alta, a perda do calor gerado ser á pequena e o aumento efetivo da temperatura ser á pr ó ximo do valor te ó rico.
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Temperatura = menor temperatura na qual a recristaliza ç ão elimina o encruamento Depende da quantidade de deforma ç ão e do tempo em que o material estar á submetido à temperatura n í vel de deforma ç ão temperatura de recristaliza ç ão limite inferior de temperatura diminuir á para grandes deforma ç ões Limite superior de trabalho a quente temperatura de fusão ou o excesso de oxida ç ão. Fragiliza ç ão à quente Tmax » Tf – 55 o C (ou Tf – 100 o F) Conformação Mecânica Faixas de Temperaturas Permissíveis no Trabalho a Quente Para uma dada condi ç ão de pressão e temperatura quantidade m á xima de deforma ç ão Temperatura de pr é - aquecimento do aumenta, a resistência diminui e a deforma ç ão aumenta A fragiliza ç ão limita a temperatura de trabalho a valores inferiores á temperatura solidus.
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Encruamento – discordâncias Deforma ç ão pl á stica aumenta discordâncias Metal cristalino X metal encruado Micrografia encruamento Aumento resistência e dureza Queda ductilidade Conformação Mecânica Encruamento
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Conformação Mecânica
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Encruamento Trabalho à Frio Aumento da tensão de escoamento Y Aumento do limite de resistência Sr Decr é scimo do alongamento na fratura
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Conformação Mecânica Morno Aliar as vantagens dos processos quente e frio Recuperação – menor endurecimento por deformação Os aços são conformados a norno entre 500 a 800ºC Na faixa de 200 a 400ºC ocorre a fragilidade azul Quente – melhor acabamento superficial e precisão dimensional Frio – redução de esforços de deformação, melhora ductilidade
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Conformação Mecânica Quente Etapa inicial para a maioria dos metais Menos energia Maior condição de escoamento plástico sem trincas Diminui heterogeneidade dos lingotes Grãos recristalizados equiaxiais Aumento da ductilidade e tenacidade Gradiente de temperatura Múltiplos passes Alta temperatura nos passes intermediários Temperatura próxima ao limite inferior para acabamento
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VANTAGENS: menor energia necess á ria para deforma ç ão; aumento da capacidade de escoamento do material sem se romper; homogeneiza ç ão qu í mica das estruturas brutas de fusão; elimina ç ão de bolhas e poros; refino da granula ç ão grosseira e colunar do material fundido; grãos menores, recristalizados e equiaxiais; aumento da tenacidade e ductilidade do material trabalhado em rela ç ão ao bruto de fusão. DESVANTAGENS: necessidade de equipamentos especiais; alto consumo e energia para aquecimento das pe ç as; rea ç ões do metal com a atmosfera do forno; forma ç ão de ó xidos, prejudiciais para o acabamento superficial; alto desgaste de ferramentas; dificuldade de lubrifica ç ão; grandes tolerâncias dimensionais; estrutura e propriedades do produto resultam menos uniformes do que em caso de TF seguido de recozimento. Conformação Mecânica Vantagens e Desvantagens do Trabalho à Quente
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Conformação Mecânica Recuperação e Recristalização a) trabalho a frio b)recuperação c)recristalização Recupera ç ão – 0,3 a 0,5 T f. Recristaliza ç ão – acima de 0,5 T f.
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Conformação Mecânica Recristalização
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Conformação Mecânica Recristalização Em alguns metais o processo de recupera ç ão aumenta a ductilidade mais do que diminui a resistência Fatores que afetam a recristaliza ç ão: quantidade m í nima de deforma ç ão pr é via; deforma ç ão pr é via X temperatura de recristaliza ç ão; temperatura X tempo; deforma ç ão pr é via X tamanho de grão; elementos de liga X temperatura de recristaliza ç ão.
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Conformação Mecânica Recristalização Os efeitos do TF pr é vio e da temperatura de recozimento sobre o tamanho de grão do material Recozimentos aumentam o custo do processo, fornecem tamb é m grande versatilidade Se for desejado um produto final com o material inteiramente amolecido, então o recozimento é a opera ç ão ideal
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Conformação Mecânica Recristalização Classifica ç ão quanto ao encruamento.
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Conformação Mecânica Recristalização Nas aplica ç ões industriais, o grau de encruamento é expresso como uma medida convencional da deforma ç ão, por exemplo: a redu ç ão percentual da á rea transversal da pe ç a, r. onde A o e A f são as á reas de se ç ão transversal antes e ap ó s a conforma ç ão, respectivamente. Na lamina ç ão a frio de uma chapa de espessura inicial h o para a espessura final h f a redu ç ão pode ser obtida pela expressão 2, visto que a sua largura praticamente não varia durante a lamina ç ão. As opera ç ões de trabalho a frio/recozimento são as etapas finais dos processos de conforma ç ão mecânica. Isto se deve à s excelentes qualidades superficiais e tolerâncias dimensionais obtidas no produto final. Por é m, os esfor ç os de conforma ç ão são muito elevados, o que, em certos casos, restringe o tamanho das pe ç as produzidas. Para alguns materiais de baixa ductilidade, a conforma ç ão não pode ser realizada.
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Conformação Mecânica Alinhamento de partículas Partículas de segunda fase Dúcteis – forma alongada Frágeis–fragmentos paralelos
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