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PublicouAna Clara Fernandes Gama Alterado mais de 7 anos atrás
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CONCEPÇÕES DE VIOLÊNCIAS MARCOS CONCEITUAIS E IMPACTOS
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VIOLÊNCIAS NAS ESCOLAS: DA BANALIDADE DO MAL À BANALIZAÇÃO DA PEDAGOGIA 2010 CASTIGO E CRIME ADOSLESCENTES CRIMINALIZADOS E SUAS INTERAÇÕES COM AS CONDUTAS DE RISCO, A EDUCAÇÃO E O SISTEMA DE JUSTIÇA 2016 Por: JULIA SIQUEIRA DA ROCHA
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Não se conhece nenhuma sociedade onde a violência não tenha estado presente. Pelo contrário, a dialética do desenvolvimento social traz à tona os problemas mais vitais e angustiantes do ser humano (MINAYO, 1994, p.1).
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Presentes em plurais modulações ao longo da história, às violências são engendrados significados diversos conforme os grupos culturais, tempos e espaços, constituindo-se em desafio constante à teoria social. Violências são, em última análise, expressão dos modos históricos de organização e gestão da vida em sociedade ( ARAÚJO, 2002; FRANCISCHINI & SOUZA NETO, 2007).
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As relações pautadas pela violência agem sobre um corpo, sobre as coisas; ela força, ela submete, ela quebra, ela destrói; ela fecha todas as possibilidades; não tem, portanto, junto de si, outro polo senão aquele da passividade. O que configura o uso da força, da coerção e a produção de dano em relação ao outro: um ato de excesso presente nas relações de poder ( FOUCAULT, 1995, p. 243).
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O uso do termo violência tem servido a uma gama de situações bem distintas, que pelo sentido classificado na literatura, quer como violências físicas, psicológicas e sexuais, dentre outras, quer por sua vinculação aos agentes e ou âmbito de convivência, violências contra crianças e adolescentes, domésticas e escolares.
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A polissemia da palavra e a amplitude do conceito apontam para a difícil delimitação do objeto de estudo, exigindo que se perceba sua realização no espaço social.
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O termo violência origina-se do latim, violentia significando força; o verbo violare significa trotar com violência, profanar, transgredir, termos que se referem a vis cujo significado é força em ação, potência.
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A associação do termo violência à força data de 1215 me sua validade hoje é questionável exatamente por seu limite teórico. A complexidade do fenômeno impede que seu entendimento se limite a apenas uma de suas dimensões, como é o caso da força.
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Poder e Violência Hannah Arendt Poder, autoridade e violência, embora sejam comuns, não significam o mesmo. Poder e violência são opostos; onde um domina absolutamente, o outro está ausente. A violência aparece onde o poder está em risco mas, deixada a seu próprio curso, ela conduz à desaparição do poder. Isto indica ser incorreto pensar o oposto de violência como não-violência; falar de um poder não violento é redundante.
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A Estetização da Violência Maffesoli São dados da atualidade a solidão, como aspecto vivencial das violências, além da ritualização das violências como forma reguladora; sua estetização em filmes, festas, esportes, faz com que ela possa ser feita para “fora”, ou seja, exercida de forma controlada.
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Violência, Positividade e Pluralidade Rifiotis A violência é uma objetivação, uma espécie de significante sempre aberto para receber significados, e não uma invariante, um objetivo natural. Ao invés de acreditar que existe algo como “a violência” à qual “agressores” e “vítimas” se comportam, deveríamos procurar ver como as coisas acontecem concretamente. Seria interessante identificar quais as práticas e discursos estão sendo postos em jogo, pois é a partir deles que é construída a nossa própria imagem do campo da violência.
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MACROVIOLÊNCIAS: GUERRAS/GENOCÍDIO: EXPRESSÃO MÁXIMA O NACIONALISMO
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MICROVIOLÊNCIAS VIOLÊNCIAS COTIDIANAS EXPRESSÃO MÁXIMA- MORTE DE CRIANÇAS PELOS PAIS-CASOS EMBLEMÁTICOS NO BRASIL- ISABELA NARDONI BERNARDO BOLDRINI NÚMEROS NO BRASIL: Assassinato de crianças e adolescentes cresce 376% em 30 anos Em 2010, 43,3% DAS MORTES DOS HUMANOS com IDADE ENTRE 0 E 19 ANOS foram por HOMICÍDIO.
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ALTERIDADE Alteridade (ou outridade) é a concepção que parte do pressuposto básico de que todo o homem social interage e interdepende do outro. Assim, como muitos antropólogos e cientistas sociais afirmam, a existência do "eu- individual" só é permitida mediante um contato com o outro (que em uma visão expandida se torna o Outro - a própria sociedade diferente do indivíduo).
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Ao nos confrontarmos com o estranho, o não familiar, de alguma forma, nossas condutas, ações e pensamentos moldam-se a partir dessa interação. Essa interação entre o “eu”, interior e particular a cada um, e o “outro”, o além de mim, é o que denominamos de alteridade. Esse conceito parte do pressuposto de que todo indivíduo social é interdependente dos demais sujeitos de seu contexto social, isto é, o mundo individual só existe diante do contraste com o mundo do outro. Ninguém vai ser feliz sozinho.
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