UNIFEBE1 DESENVOLVIMENTO SUSTENTAVEL Prof. Sergio Sebold.

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2 UNIFEBE1 DESENVOLVIMENTO SUSTENTAVEL Prof. Sergio Sebold

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4 3 Desenvolvimento Sustentável O contexto mundial é caracterizado pela necessidade de drásticas mudanças nos paradigmas que orientam a organização da sociedade humana. Algumas razões:  Aquecimento global  Ocorrência de grandes desastres ecológicos  Existência de grandes populações em condições de profunda miséria  Má administração da riqueza natural

5 UNIFEBE4 Como características básicas deve ser: 1. Economicamente viável; 2. Ecologicamente apropriado; 3. Socialmente justo; 4. Culturalmente eqüitativo; 5. Sem discriminação de gênero. Como características básicas deve ser: 1. Economicamente viável; 2. Ecologicamente apropriado; 3. Socialmente justo; 4. Culturalmente eqüitativo; 5. Sem discriminação de gênero. DESENVOLVIMENTO SUSTENTAVEL (Sentido ético)

6 UNIFEBE5 a)Conferencia de Estocolmo (ONU) realizada em 1972: importância da questão ambiental e disparidade entre os paises do Norte e do Sul; b)A questão ambiental evoluiu para preocupações de alcance regional e global dos problemas ambientais e a responsabilidade dos mesmos pela mudança do clima, da chuva ácida e a destruição da camada de ozônio; Paradigma do Desenvolvimento Sustentável (Histórico)

7 UNIFEBE6 c)No final da década de 80: trabalho da Comissão Mundial para o meio ambiente (World Comission on Environment and Development) documentado no relatório nosso Futuro Comum (Our common future). As propostas da Comissão foram orientadas para a noção de desenvolvimento sustentável e chamaram a atenção para a importância da cooperação internacional na solução dos problemas de meio ambiente e desenvolvimento;

8 UNIFEBE7 d) Durante a preparação para UNCED (United Nations Conference on Environment and Development) cúpula da terra (Earth Summit) realizada no Rio de Janeiro em 1992, foi tomada a importante Resolução 44/228: “proteção ambiental deve ser enfocada num contexto de íntima relação entre pobreza e degradação; a maioria dos problemas de poluição são causados pelos paises desenvolvidos e que estes terão a maior responsabilidade em combate-los; os recursos e tecnologia devem ser colocados à disposição dos paises em desenvolvimento para reverter seu processo de degradação ambiental; solução urgente e eficaz deverá ser encontrada para o problema das dividas externas, requisito fundamental para uma estratégia de Desenvolvimento Sustentável.”

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10 9 A necessidade de um novo paradigma Para se delinear uma nova estratégia de desenvolvimento é preciso erigir um novo paradigma que englobe dimensões políticas, econômicas, sociais, tecnológicas e ambientais e que sirva como base para a procura de soluções de caráter amplo para o desenvolvimento das populações mundiais. Um pilar básico do novo paradigma é portanto, a visão sistêmica do trajeto humano.

11 UNIFEBE10 Dentro desta visão, um sistema baseado no uso racional de recursos renováveis, na reciclagem de materiais, na distribuição justa dos recursos naturais, e no respeito à outras vidas oferece uma solução com equilíbrio dinâmico e harmônico entre vida humana e natureza. Além disso, a busca de um balanceamento adequado entre o enfoque global e as idiossincrasias locais demanda flexibilidade na escolha das tecnologias apropriadas e das formas de gerenciamento mais eficazes em cada caso. Cabe ainda um papel importante para as ciências econômicas que é o de definir novos conceitos de eficiência e estimar os custos e benefícios sociais e ambientais das atividades humanas sustentadas.

12 UNIFEBE11 Conceituação de desenvolvimento sustentável Mabogunje (1989) identificou cinco definições diferentes normalmente associadas com a palavra desenvolvimento na literatura especializada: (1) crescimento econômico, (2) modernização, (3) justiça distributiva, (4) transformação sócio- econômica, e (5) organização espacial. Nosso Futuro Comum estabeleceu assim o conceito de sustentabilidade, definindo o desenvolvimento sustentável como “desenvolvimento que satisfaz as necessidades das gerações presentes sem também afetar a capacidade de satisfazer as necessidade das gerações futuras” (Our Common Future, 1987).

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14 UNIFEBE13 Um questionamento já bem antigo se refere à capacidade do PIB de refletir a realidade do desenvolvimento de um país. O índice de bem estar econômico sustentável ISEW (Index of Sustainable Economic Welfare) desenvolvido por Daly and Cobb (1990) ajusta a medida de consumo em função de uma variedade de fatores sociais e ambientais que normalmente não são considerados em medidas de progresso econômico como o PIB.

15 UNIFEBE14 Uma outra tentativa de definir medidas de sustentabilidade foi feita por Schmidt-Bleek (1996) que criou o conceito de intensidade material por unidade de serviço prestado MIPS (Material Intensity per unit of Service Delivered). A pegada ecológica (ecological footprint) é também derivada dos princípios das ciências naturais. A medida resultante é dada em termos da área terrestre necessária para dar suporte ao estilo de vida ou modelo de desenvolvimento de uma sociedade (Rees and Wackernagel, 1994).

16 UNIFEBE15 Energia e o desenvolvimento sustentável A questão energética tem um significado bastante relevante no contexto da questão ambiental e da busca do desenvolvimento sustentável. Primeiro, o suprimento eficiente de energia é considerado uma das condições básicas para o desenvolvimento econômico. Segundo, vários desastres ecológicos e humanos das últimas décadas têm relação íntima com o suprimento de energia oferecendo assim motivação e argumentos em favor do desenvolvimento sustentável. Nos últimos cinco anos, a questão energética tomou posição central na agenda ambiental global, principalmente dentro das negociações da Convenção do Clima. Isso porque a atual matriz energética mundial depende ainda em quase 80% de combustíveis fósseis

17 UNIFEBE16 Energia e meio ambiente A poluição do ar urbano A chuva ácida O efeito estufa e as mudanças climáticas A desflorestamento e a desertificação A degradação marinha e costeira O alagamento

18 UNIFEBE17 MODELO DE AVALIAÇÃO DO GRAU DE SUSTENTABILIDADE Revista UNIFEBE - 2004

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20 UNIFEBE19 Fonte: Sebold, Sergio. Um modelo de indicador de sustentabilidade com base numa bacia hidrográfica, Rev. UNIFEBE, 2004

21 UNIFEBE20 Fonte: Sebold, Sergio. Um modelo de indicador de sustentabilidade com base numa bacia hidrográfica, Rev. UNIFEBE, 2004 CORRELAÇÃO DOS CONTEXTOS DA SUSTENTABILIDADE

22 UNIFEBE21 0 C B X Y P1 P2 P3 x1x1x2x2 y2y2 y1y1 Área 60 o x3 = P3  y3 = 0 FUNDAMENTO MATEMÁTICO Área = ± (1/2) x1 y1 1 x2 y2 1 x3 y3 1

23 UNIFEBE22 SIMULAÇÃO PARA ENCONTRAR O GRAU DE QUALIDADE

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26 UNIFEBE25 BACIA HIDROGRAFICA E A DIVISÃO POLITICA DOS MUNICIPIOS

27 UNIFEBE26 MODELO DE COMPARAÇÃO DE BACIAS

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29 UNIFEBE28 Bibliografia KINDLEBERGER, Charles. Desenvolvimento econômico. São Paulo: McGrawhill, 1976. SEBOLD, Sergio. Um modelo de indicador de sustentabilidade ambiental com base numa bacia hidrográfica. Rev. UNIFEBE, n.2, 2004