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INVESTIGAÇÃO MATEMÁTICA
Violeta Maria Estephan e Luciana Schreiner de Oliveira UTFPR
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Assumindo que investigação é um tipo de atividade que não ocorre com frequência nas aulas de matemática apresentamos a seguir algumas idéias desse tipo de atividade.
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Iniciamos falando sobre as fases da atividade de investigação.
A atividade de investigação pode ocorrer em uma ou mais aulas desenvolvendo-se em três fases:
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Introdução da tarefa, em que se apresenta aos alunos a proposta da atividade.
Realização da tarefa de investigação, que pode ser individual, em dupla ou em grande grupo com toda a turma. 3) Discussão dos resultados, quando todos relatam ao grande grupo como pensaram o problema.
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Na terceira fase é imprescindível alguma forma de registro do que foi aprendido na investigação.
Quando isso não ocorre na maioria das vezes à atividade deixa de ser um instrumento de aprendizagem e passa a ser uma vivência.
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Principalmente para alunos iniciantes (sexto e sétimo anos) a sistematização de uma idéia vista numa investigação depende muitas vezes do auxílio do professor, orientando as anotações e fazendo com que o aluno avance.
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“Existe por vezes a idéia de que, para que o aluno possa investigar, é necessário deixá-lo trabalhar de forma totalmente autônoma e, como tal, o professor deve ter totalmente um papel de regulador da atividade. No entanto, o professor continua a ser um elemento-chave mesmo nessas aulas, cabendo-lhe ajudar o aluno a compreender o que significa investigar e aprender a fazê-lo.” (p.26)
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PONTE, J. P da et al. Investigações matemáticas na sala de aula
PONTE, J. P da et al. Investigações matemáticas na sala de aula. Belo Horizonte: Autêntica, 2003.
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A fase inicial de uma atividade de investigação é crucial para todo o seu desenvolvimento. Mesmo quando é pedido aos alunos que leiam a proposta individualmente ou em duplas é necessária uma pequena explanação oral por parte do professor.
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O objetivo é garantir que os alunos compreendam a natureza da atividade, pois geralmente elas são diferentes das atividades mais habituais na sala de aula.
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Ao iniciar a atividade é importante também que o aluno saiba o que lhe é pedido em termos de produto final: como deve ser escrita a resposta e como devem ser os registros da investigação.
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No entanto não se pode exagerar nessa explanação, é necessário tomar cuidado para não falar o que o aluno deve fazer. A medida dessa fala inicial está intimamente ligada à experiência dos alunos com esse tipo de atividade.
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Quando os alunos são pouco ou nada familiarizados com esse tipo de atividade é importante que sejam dadas dicas, o que contribui para o bom andamento do trabalho. Não esquecendo que a interpretação da atividade é um dos nossos objetivos e que gradualmente espera-se que os alunos as realizem autonomamente ou com os seus colegas.
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Para o bom andamento dessas atividades é fundamental que se tenha um ambiente na sala de aula propício a pesquisa, em que os alunos sentem que suas idéias são valorizadas. Espera-se que com o avanço das atividades eles comecem a discutir com os colegas seu ponto de vista, não sendo necessária a validação constante do professor.
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Na segunda fase durante a execução da atividade o papel do professor é de apoio. Ficar atento aos grupos e as dificuldades que surgem. Essa fase é a etapa das conjecturas, ou seja, a percepção de regularidades. Nesse momento o professor pode participar nos grupos. Por exemplo, num grupo em que os demais companheiros estejam com dificuldade de compreender uma idéia explicada pelo colega, seja ela explicada de maneira incompleta ou de maneira precipitada (que não irá ser validade depois).
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Posteriormente é necessário fazer com que os alunos percebam a necessidade de justificar suas idéias por meio de argumentos. Além de registrá-las de maneira organizada. Mesmo no sexto e sétimo ano os alunos precisam ser incentivados a justificar suas conjecturas com as ferramentas e linguagem que possuem.
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“ A introdução da idéia de prova matemática pode ser feita gradualmente, restringindo-se, numa fase inicial e com alunos mais novos, à procura de uma justificação aceitável, que se baseie num raciocínio plausível e nos conhecimentos que os alunos possuem. À medida que os alunos vão interiorizando a necessidade de justificarem as suas afirmações e que as suas ferramentas matemáticas vão sendo mais sofisticadas, vai-se tornando mais fácil realizarem pequenas provas matemáticas.”(p.38)
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A fase da discussão é fundamental para que os alunos ganhem um entendimento mais rico do que significa investigar. Desenvolvem também nessa fase a capacidade de comunicar matematicamente e de refletir sobre seu trabalho. Exercitam o poder de argumentação, podendo por em confronto suas estratégias de solução.
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Cabe ao professor então o papel de mediador.
Muitas vezes o trabalho é enriquecido se o professor faz as conexões entre diferentes soluções. Essa fase também contém a sistematização das principais idéias e uma reflexão sobe o trabalho realizado.
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A terceira fase é o momento certo para que os alunos percebam a importância de justificar suas idéias matemáticas. Para o sexto e sétimo anos sugerimos que o professor ofereça modelos para que comecem a perceber o sentido de uma demonstração matemática.
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