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“A Queda de Constantinopla” Fábio Costa Alegre/ a26040

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Apresentação em tema: "“A Queda de Constantinopla” Fábio Costa Alegre/ a26040"— Transcrição da apresentação:

1 “A Queda de Constantinopla” Fábio Costa Alegre/ a26040
História e Cultura da Europa LpRI – 1º Ano “A Queda de Constantinopla” Fábio Costa Alegre/ a26040 Wagner do Rosário/ a34366

2 Índice: Introdução; Origens; Império Bizantino;
Localização Geográfica; Uma capital de vários impérios; Muralhas de Constantinopla; Enfraquecimento de Constantinopla; A queda: como decorreu?; O domínio Otomano depois da conquista; Consequências da queda; Conclusão; Bibliografia.

3 Introdução: Denomina-se queda de Constantinopla a conquista da capital bizantina pelo Império Otomano sob, em 29 de maio de Isto marcou não apenas a destruição final do Império Romano do Oriente, e a morte de Constantino XI Paleólogo , o último imperador bizantino, mas também a estratégica conquista crucial para o domínio otomano sobre o Mediterrâneo oriental e os Balcãs. A cidade de Constantinopla permaneceu capital do Império Otomano até a dissolução do império em 1922, e foi oficialmente renomeada Istambul pela República da Turquia em 1930.

4 Origens: Constantinopla foi construída no ano de 330 d.C., pelo imperador Constantino que no decorrer das expedições com seu exército, tomou conta de uma região estrategicamente posicionada entre o Corno de Ouro e o Mar de Mármara, localizada no ponto de encontro entre Europa e Ásia, cujo nome faz referência ao já citado imperador romano. A construção de Constantinopla foi realizada no local onde existira a cidade grega de Bizâncio, no Império Bizantino. Constantino, na época, comprometeu-se com o desenvolvimento cultural, artístico e social da cidade.

5 Império Bizantino: O Império Bizantino se constituiu da divisão do Império Romano, no ano de 395, em duas partes: Império Romano do Oriente, com capital em Constantinopla e Império Romano do Ocidente, com capital em Milão. O principal imperador bizantino foi Justiniano ( ), em seu governo o Império Bizantino atingiu o máximo esplendor. Enquanto no Ocidente, durante a Alta Idade Média, o Império Romano era devastado pelas invasões de diversos povos, Justiniano conseguia manter a unidade do Império Romano do Oriente, que compreendia a península Balcânica, a Ásia Menor, a Síria, a Palestina, o norte da Mesopotâmia e o nordeste da Ásia, ou seja, enquanto o Império Romano do Ocidente mergulhava numa crise económica, política e demográfica, Constantinopla continuou a prosperar e durante a maior parte da Idade Média

6 Localização Geográfica:
Constantinopla estava localizada entre as principais rotas comerciais ligando a Ásia à Europa. Mais precisamente localizada entre o Corno de Ouro e o Mar de Mármara no ponto em que os dois continentes se encontram, ficou conhecida como uma cidade cosmopolita, com influências culturais tanto do Ocidente quanto do Oriente. A sua localização a permitia estar em constante contacto com a Europa e outras civilizações, o que influenciou o desenvolvimento da sua economia, nomeadamente a vertente comercial, devido à sua função na transação de produtos de luxo, beneficiando ainda de uma grande circulação monetária e de uma moeda estável durante séculos.

7 Uma capital de vários impérios:
No dia 11 de maio de 330, o imperador Constantino I tornou a cidade de Constantinopla a capital do Império Romano. Até 395, permaneceu como capital do Império Romano, passando, então, a ser a capital do Império Bizantino. Em 1204, as forças da Quarta Cruzada invadiram a cidade e teve início a fase do Império Latino. Mas em 1261 passou ao comando de Miguel VIII Paleólogo, representante de Niceia, em que, novamente, a cidade de Constantinopla seria capital do Império Bizantino. Todavia, foi em 1453 que veio a grande derrota. No dia 29 de maio, o Império Otomano tomou a cidade como capital e esta situação não mais se alterou.

8 As muralhas de Constantinopla:
As Muralhas de Constantinopla foram uma série de muralhas de pedra que rodeavam e protegiam a cidade de Constantinopla desde sua fundação como capital do Império Romano do Oriente por Constantino. Com diversas adições e modificações ao longo de sua história, constituíram o último grande sistema de fortificação da Antiguidade, e um dos mais complexos e elaborados sistemas já construídos. Construídas inicialmente por Constantino, as muralhas cercavam a nova cidade por todos seus lados, protegendo- a contra ataques marítimos e terrestres.

9 Enfraquecimento de Constantinopla:
O declínio da capital deu-se com a Quarta Cruzada, no momento na qual fora saqueada, pilhada e ocupada, sarcasticamente pelos exércitos cristãos. Constantinopla passou então a ser a capital do Império Latino. Até que, em 1261, recuperaram a cidade e restauraram o Império Bizantino. Porém, não conseguiram recuperar todo o esplendor do seu auge e começou a cair em decadência, com muitos dos edifícios, serviços básicos e defesas em ruínas, tendo a sua população diminuído de cerca de meio milhão no século IX para Apesar de todas as turbulências e da constante ameaça turca, que perdurou para além do fim dos estados cruzados, a cidade manteve a sua importância como centro cultural e comercial do Mediterrâneo. Em meados do século XIV, os otomanos, começaram a por em prática a estratégia de tomar cidades mais pequenas, cortando as rotas de abastecimento de Constantinopla e “estrangulando-a” lentamente.

10 A queda: como decorreu? Em abril do ano de 1453 a cidade foi oficialmente bloqueada pelos turcos, disparando o canhão voltado para o Vale do Rio Lico. A Muralha continuou intacta aos primeiros ataques, no entanto, em menos de uma semana sua fortaleza começou a ceder. Inicialmente os bizantinos venceram as primeiras batalhas, porém os ataques foram constantes e suas defesas já não aguentavam até que ocorreu o último ataque no dia 28 de maio. Durante o ataque um grande canhão abriu um buraco na muralha, local onde os turcos centralizaram o ataque. Constantino tentou a reparação da muralha, cometendo um grande erro. Pois, a medida que se preocupava com os ataques no Lico, deixou o portão do noroeste da muralha semiaberta. Nesse momento alguns otomanos invadiram o espaço entre as muralhas. Assim, em pleno combate, teve-se a decadência final de Constantinopla, pois o imperador Constantino XI lançou-se ao combate e nunca mais foi visto. Finalmente, depois de oito semanas de cerco, o sultão Mehmed II, que ficará conhecido como "o Conquistador", conquistou a cidade a 29 de maio de 1453 e declarou-a imediatamente a nova capital do seu Império Otomano.

11 O domínio Otomano depois da conquista:
Depois de conquistar a cidade, Mehmed II empenhou-se em revitalizá-la, nomeadamente convidando e forçando que a nela se fixarem muitos muçulmanos, judeus e cristãos de outras partes, criando uma sociedade cosmopolita que perdurou praticamente durante todo o período otomano. Os otomanos transformaram rapidamente Constantinopla, até então um bastião do cristianismo, num símbolo da cultura islâmica. Foram criadas fundações religiosas para financiar a construção de grandes mesquitas imperiais, as quais, além de serem um local de oração, tinham estruturas de apoio social anexas, como escolas, hospitais e balneários públicos.

12 Consequências da queda:
Historiadores que viviam na época não acreditavam na derrubada da muralha pelos turcos, iniciando várias conversas de uma nova cruzada para liberar Constantinopla, porém nenhum país poderia no momento ceder tropas. O comércio existente entre a Ásia e a Europa começa a entrar em um período de declínio. Com isso, os europeus realizaram projetos de rotas comerciais, surgindo assim, o período das Grandes Navegações que resultou em grandes conquistas ultramarinas. Constantinopla foi proclamada a nova capital do Islã e ganhou uma nova posição na Europa Oriental. A Europa cristã permaneceu dois séculos e meio temendo uma completa invasão do Islã. Por medo da conversão forçada ao Islã, gregos e outros povos dos Balcãs fugiram através do Mar Adriático para a Itália e levaram consigo obras de arte, manuscritos e estudos que foram imprescindíveis para o início do Renascimento.

13 Conclusão: Conclui-se então que Constantinopla pode ser considerada a maior cidade ou potência Europeia da Idade Média, sendo cobiçada por muitos impérios na época, e portanto, foi alvo de vários ataques e constantes tentativas de saqueamento, em que algumas foram bem sucedidas. Sua queda deu-se lentamente devido ao facto de esta ter sofrido com algumas invasões, isso provocou o seu enfraquecimento até que sofrera um último ataque, a dos Otomanos turcos. Esse ataque foi decisivo e foi um ponto final na Idade Média, com a queda de Constantinopla e o domínio dos Otomanos, a cidade sofreu uma completa alteração, desde a sua estrutura como cidade (arquitetura, regras internas entre outros) até a sua religião. Onde fora Constantinopla é hoje Istambul, capital da Turquia. Mas para muitos ainda é reconhecida como Constantinopla.

14 Bibliografia: Para realização das pesquisas que contribuíram relativas a este trabalho foram utilizadas somente materiais eletrónicos e alguns materiais audiovisuais.


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