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HISTÓRIA DAS RAÇAS As raças bovinas podem ser divididas em três grupos: com finalidade para a produção de leite (leiteiras) para a produção de carne (de.

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1 HISTÓRIA DAS RAÇAS As raças bovinas podem ser divididas em três grupos: com finalidade para a produção de leite (leiteiras) para a produção de carne (de corte) dupla aptidão (corte e leite).

2 BRASIL No Brasil, as principais raças bovinas de leite utilizadas são:
Holandesa Gir Leiteiro Girolando Jersey Simental Pardo-Suiço Leite Guzerá, entre outras. Os estados brasileiros com melhor desempenho de produtividade são: Minas Gerais, Goiás, São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina e Bahia.

3 BRASIL As raças bovinas de corte podem ser classificadas no Brasil do seguinte modo: Raças européias da subespécie Bos taurus taurus Raças indianas da subespécie Bos taurus indicus

4 RAÇAS EUROPÉIAS a) Raças européias adaptadas ao clima tropical:
Caracu b) Raças européias britânicas: Angus Devon Hereford Normanda Shorton c) Raças européias continentais: Francesas: Charolês e Limousin Suíças: Simental e Pardo Suíço Italianas: Marchigiana, Chianina e Piemontês

5 RAÇAS INDIANAS - ZEBU Raças de origem indiana: Raças brasileiras:
Gir Guzerá Nelore Sindi Kangaian. Raças brasileiras: Indubrasil Tabapuã Raças americanas: Brahman

6 RAÇAS ORIUNDAS DE CRUZAMENTO INDUSTRIAL
Santa Gertrudis Canchim Pitangueiras Brangus Braford Simbrasil

7 RAÇAS SINTÉTICAS OU COMPOSTO RACIAL
Montana Bonsmara Senepol Tropicana Aquitânica

8 RAÇAS LEITEIRAS

9 HOLANDÊS Origem: segundo a Associação Brasileira Criadores de Bovinos da Raça Holandesa, pouco se sabe sobre a origem da raça Holandesa, ou Fries-Hollands Veeslay, ou ainda Frísia Holandesa, havendo anotações que vão até o ano 2000 a.C.. Ou seja, não há um acordo sobre a origem da raça Holandesa. Não foi estabelecida uma data de introdução da raça holandesa no Brasil. Paulino Cavalcanti (1935) cita que "segundo os dados históricos, referentes à nossa colonização, presume-se que o gado holandês foi trazido nos anos de 1530 a 1535, período no qual o Brasil foi dividido em capitanias hereditárias". O Herd-Book começou a funcionar em 1935, com o macho "Colombo St. Maria" de Francisco Lampréia, do Rio de Janeiro, e "Campineira", de Vicente Giaccaglini, de São Paulo. Existem três tipos de gado Holandês, cada uma com seu próprio registro genealógico: a) "Holandês preto e branco" (ou vermelho e branco), com cerca de 80% do total; b) "Meuse-Rhine-ljssel" ( vermelha e branca), com cerca de 18%; c) "Groningen" (cabeça branca), com cerca de 2%.

10 GIR LEITEIRO Origem: a raça Gir, proveniente da Índia, é uma raça mista, produtora de carne e com boa aptidão leiteira. O Gir é uma raça muito utilizada nos cruzamentos leiteiros no Brasil. Fundada em setembro de 1980, a Associação Brasileira de Gir Leiteiro (ABCGIL) foi criada com o objetivo de unir os criadores e promover o avanço do Gir Leiteiro - com melhor desempenho econômico, através da utilização de animais de valor genético comprovado. Atualmente, a entidade está envolvida com a execução do Programa Nacional de Melhoramento Genético - em parceria com a EMBRAPA/Gado de Leite, e com a promoção de exposições e eventos agropecuários, onde se comprovam a potencialidade da raça, como produtora de leite.

11 GIROLANDO Origem: As primeiras notícias do surgimento desses animais data da década de 40. Pelos anseios dos criadores brasileiros, começaram a praticar o cruzamento de Gir com o Holandês intensamente, procurando que as duas raças se complementassem com rusticidade e produtividade. Atualmente o Ministério da Agricultura, juntamente com as associações representativas traçaram as normas para a formação do Girolando - Gado Leiteiro Tropical (5/8 hol + 3/8 gir - Bi Mestiço) -, transformando-o em prioridade nacional. Com a utilização da Heterose, método que ainda pode utilizar mais intensamente as qualidades existentes nas raças puras, a raça girolanda conseguiu conjugar a rusticidade do Gir e a produção do holandês, adicionando ainda características desejáveis das duas raças em um único tipo de animal, fenotipicamente soberano, com qualidades imprescindíveis para produção leiteira econômica dos trópicos. Principais características: as fêmeas Girolando, produtoras de leite por excelência, possuem características fisiológicas e morfológicas perfeitas para a produção nos trópicos atribuindo um desempenho muito satisfatório economicamente. Os machos por sua adaptabilidade, conseguem desempenho comparável com qualquer cruzamento industrial específico para carne, quando colocados em situações idênticas de criação.

12 JERSEY Origem: originária de uma ilha inglesa, no Canal da Mancha, de nome Jersey. De lá, se espalhou pelo mundo. No Brasil, a raça foi introduzida no início século XX, no Rio Grande do Sul,  pelo diplomata Joaquim de Assis Brasil. Principais características: os animais da raça Jersey são dóceis, rústicos, com facilidade de parto e adaptabilidade às pastagens deficientes.

13 PARDO SUIÇO Origem: em 1968, a Associação Suíça passou a utilizar linhagens leiteiras norte-americanas, mas um grupo de criadores resolveu manter as linhagens originais. Esses animais são identificados pelo registro genealógico através da sigla OB (Original Braunvieh). Alguns países, especialmente o Canadá e o México, importaram animais da linhagem original Suíça e praticaram uma seleção com vistas á produção de carne. Acompanhando a tendência mundial para produção do carne, o Brasil importou animais da linhagem original (Braunvieh), tanto da Suíça como do Canadá e do México, e vem praticando uma seleção de animais puros destinados ao cruzamento industrial. A raça chegou ao Brasil no início do século XX, sendo "Kuno" o primeiro animal registrado em 1905, importado pelo Visconde Ribeiro Magalhães, de Bagé, RS. Somente na década de 1970 a raça ganhou grande impulso, com introdução maciça do gado norte-americano de alta produção. Principais características: um destaque para a Pardo-Suíço no Brasil é sua utilização nos cruzamentos, em virtude de suas qualidades para produção de leite e carne, precocidade, longevidade, rusticidade e adaptação.

14 RAÇAS EUROPÉIAS DE CORTE

15 CARACU Origem: A raça caracu é descendente direta dos animais dos troncos Bos tauros ibéricos e os Bos tauros aquitanicus, basicamente trazidos para o Brasil pelos colonizadores portugueses. A primeira entrada destes animais ocorreu em 1534 em São Vicente (SP). Foram criados durante vários séculos enfrentando todos os tipos de dificuldades como alimentação escassa, doenças, climas fortes e parasitas. Esta pressão de seleção natural moldou os animais chamados crioulo (nativo), destes foram separados os de pêlo amarelo e, daí formado o caracu. Em 1909 formou-se o posto de seleção de raças nacionais caracu e mochos nacional em Nova Odessa (SP) e em 1916 foi fundada a Associação Brasileira de Criadores de Caracu (ABCC). Em franca expansão no Brasil conta com uma população de cabeças (animais puros); esta raça contribui intensamente na produção de carne e leite e apresente crescimento expressivo nas regiões centro e centro-oeste de país, sendo muito utilizada para cruzamento com zebuínos. Características: O que mais chama a atenção na raça, por ser de origem européia, é a extraordinária adaptação ao clima tropical e sub tropical, com resistência ao calor, endo e ectoparasitas. A raça caracu é de dupla aptidão (carne x leite) e pode ser aproveitada por suas potencialidades em vários sistemas de produção, revertendo o investimento em bons lucros.

16 ANGUS Origem: o Angus tem praticamente três séculos de melhoramento genético, sendo que a seleção teve início em torno de Surgiu na Escócia e sua denominação vem dos condados onde se desenvolveu, que já eram famosos pela qualidade da carne, rapidez na engorda, rusticidade e habilidade materna. Em 1906, chega o primeiro reprodutor Aberdeen Angus no Brasil. Com influencia do desenvolvimento atingido nos países do Prata, a raça Angus se expandiu rapidamente no Rio Grande do Sul, como demonstram os registros PO e PPC, e o sucesso da comercialização de reprodutores machos e fêmeas. Principais características: a Aberdeen Angus é uma raça produtora de carne nobre, de tamanho moderado, mocha e com pelagens preta e vermelha. Reconhecida por sua precocidade sexual, de rescimento e de terminação, facilidade de parto, habilidade materna e longevidade. Os exemplares da raça possuem boas massas musculares e produzem carne de qualidade (marmorizada, macia, saborosa e suculenta). São volumosos, profundos, com linha superior reta e linha inferior o mais reta possível, sem excesso de peito, pregas de pele, mesmo no umbigo e prepúcio.

17 RED ANGUS Origem: o aparecimento do gado vermelho no Angus se deu em 1805, onde em meio aos Aberdeen Angus surgia, às vezes, animais com esta linhagem. No Brasil o primeiro animal foi registrado em 1936, e a raça vem ganhando destaque devido à sua maturidade sexual e habilidade materna. Principais características: animal de porte médio, podendo o macho alcançar até 900 kg e a fêmea entre 500 e 600 kg, e de pelagem vermelha causada por um gene recessivo. Raça geneticamente mocha com cabeça pequena, curta e larga. A raça é conhecida pela sua precocidade sexual, velocidade de ganho de peso e fixação de características. Além de apresentar as mesmas virtudes e características funcionais do Aberdeen Angus. Alguns afirmam que o Red Angus é mais rústico que o Aberdeen, pois a pelagem vermelha confere maior resistência aos carrapatos e ao calor.

18 DEVON Origem: de origem Britânica, mais precisamente das montanhas do condado de Devon e Sommerset na Inglaterra, este gado é considerado de tripla aptidão, carne, leite e trabalho. Porém nos demais países onde foi introduzida, é um animal essencialmente produtor de carne. Fora da Inglaterra, cria-se o Devon na América do Norte, Rodésia, Colônia do Cabo, Argentina, Nova Zelândia, Uruguai e Brasil. Características: muito apto à engorda, com um rendimento de carcaça bastante elevado, que chega a atingir 70%. Sua carne é das melhores, tendo a gordura bem distribuída, entremeada. Seu peso médio adulto é de 500kg nas fêmeas adultas e entre 600 a 800 kg nos machos com uma estatura de 1,25 m e 1,40m, respectivamente. É caracterizado pela pelagem vermelha uniforme e chifres cor de cera, com as pontas escuras. Prestam-se ao regime extensivo, mesmo em terrenos acidentados.

19 HEREFORD Origem: A raça formou-se no condado de Hereford, Inglaterra, sobre terras onduladas e vales férteis. Seu melhoramento genético foi voltado para a qualidade da carne. Gado de clima frio, atualmente é encontrado nos Estados Unidos, Canadá, Nova Zelândia, Austrália, Argentina, Uruguai e sul do Brasil. Sua aptidão para produção de carne (podem chegar ao abate aos meses de idade). Principais características: são animais com esqueleto forte e boa massa muscular. Quando mantido em boas condições alimentares, chegam ao peso ideal de abate entre 20 e 26 meses, na média. Apresenta também adaptação aos mais diversos ambientes e sistemas de produção, graças a docilidade e rusticidade,  aos altos índices de fertilidade e de rendimento de carcaça - quando favorecidos com manejo e alimentação adequados. O cruzamento com o zebu, dá ótimos mestiços em conformação e precocidade. Não é adaptado a pastagens grosseiras, porque é uma raça de crescimento rápido e precisa encontrar no pasto os elementos necessários ao desenvolvimento normal. Suas qualidades leiteiras são apenas suficientes para o bezerro. As vacas procriam com regularidade, quando adequadamente nutridas. No Brasil, cria-se desde o Rio Grande do Sul até a Bahia, sendo uma das raças de corte européias que melhor suportam o clima tropical. É muito difundida no Rio Grande do Sul e Uruguai; em diversos países constitui o grosso da criação de gado de corte.

20 NORMANDO Origem: A raça é originária dos Departamentos de La Manche e Calvados, no sudoeste de Le Havre, península do Contentin, situada na Normandia, França, região de clima litorâneo. Existem registros de que animais da raça Normanda foram trazidos para a região da Normandia pelos conquistadores Vikings nos séculos IX e X. A raça é bastante antiga, embora seu melhoramento e "Herd Book" sejam relativamente recentes, tendo sua associação de raça criada em 1883 e foi reorganizada no ano de 1926. O Normando é basicamente um tipo indígena, possivelmente com origem Viking, o qual foi cruzado com Shorthorn e bovinos das Ilhas do Canal da Mancha entre os anos de 1845 a Neste tempo a raça era afamada como uma das melhores de duplo propósito do mundo; sem dúvida o Shorthorn contribuiu para a precocidade e o melhoramento da qualidade de carcaça, o Jersey provavelmente contribuiu para a sua alta taxa de gordura. A face é convexa, como o Jersey, e provavelmente isto é devido a infusão de sangue que a raça teve no século XIX. A infusão de sangue Shorthorn e Jersey aconteceu entre os anos de Principais características: A raça Normanda é de grande porte, rústica, fecunda e longeva. São animais notáveis por sua produção de carne relativamente magra, de excelente qualidade e leite de alto teor de gordura. Sua pelagem deve ter necessariamente as três (3) cores: vermelho ou ruivo (Blond), castanho escuro ou pardo (Bringe) e o branco (Caille), cuja predominância e localização variam conforme o indivíduo. Os animais com pelagem rosilha são desclassificados, tolerando-se os salinos. Para a variedade mocha o padrão é o mesmo da aspada, salvo no que se refere aos chifres, pois carece deles e a conformação da nuca, que deve ser proeminente e arredondada. A raça apresenta como característica especial a capacidade de ser criada em condições extensivas de manejo, mas também se sobressai em musculosidade, % de gordura, % de proteína no leite, facilidade de manejo, ganho diário, facilidade de parto, intervalo entre partos, precocidade sexual, se comparado com a raça Holandesa. No cruzamento com as raças zebuinas, o gado Normando produz mestiços rústicos de rápido crescimento, pesados, produtores de carne de boa qualidade.

21 SHORTHORN Origem: o Shorthorn é um gado essencialmente de corte, muito antigo e de origem inglesa. Existe em muitos países como Argentina, EUA, Canadá, México, França, Alemanha, Austrália e Nova Zelândia. Seu melhoramento vem sendo feito há mais de 200 anos, resultando num rebanho muito precoce. No Brasil essa raça não teve um bom aproveitamento, já que o clima tropical não agradou o gado e suas exigências para as pastagens são muito fortes. Existem criadores na Inglaterra que utilizam o Shorthorn para exploração de carne, outros para a exploração de leite. Características: o Shorthorn é um gado de corte altamente especializado, distinguindo-se pela sua precocidade e engorda rápida. Sua aptidão à engorda é excepcional, porém a qualidade da carne é pouco apreciada, porque a distribuição da gordura não é bem feita. Quando bem gordos, dão um rendimento elevado, que atinge de 68 a 72%. Seu peso adulto varia entre 500 kg a 600 Kg nas vacas e 800 kg a 900 kg nos touros. É um gado muito exigente, especialmente no primeiro ano. Pouco rústico, não se adapta aos climas quentes e pastos secundários, porém é inigualável em pastagens superiores. A fecundidade não é muito grande, o que obriga o criador a freqüentes aquisições de reprodutores. Em cruzamento com vacas zebus tem dado bons mestiços, porém é menos recomendável que o Hereford e o Angus, que tem dado melhores resultados.

22 CHAROLÊS Origem: Charolês é um gado que surgiu na França, onde está difundido por todo o país. Seu nome deriva da antiga província francesa de Charolles. Sua extraordinária produção de carne fez com que esse gado se espalhasse por todo o mundo apesar de ter sido, em sua origem, um gado de tripla aptidão (carne, trabalho e leite). No Brasil é usado principalmente na formação do gado Canchim. Características: são bovinos grandes e pesados, com amplas massas musculares e alto rendimento de carcaça. A pelagem é branca ou creme (amarelo claro), com reflexos amarelados. A pele não é pigmentada, nem tampouco as mucosas, o focinho, os cascos e os chifres, sendo ideal para o clima temperado. A pele é solta, de espessura média, com pêlo suave, de comprimento mediano e, às vezes, com aspecto lanoso. Os chifres nascem lateralmente, encurvando-se para frente e para cima na extremidade. O Charolês é recomendado para a produção de mestiços destinados ao corte. Os novilhos comuns rendem no abate de 58 a 62%, tendo a carcaça boa distribuição de gordura. É excelente ganhador de peso em confinamento. Seu peso na idade adulta é de 600 a 800 kg nas vacas e 800 a kg nos machos adultos. A pelagem é branca ou creme, uniforme.Suas mucosas são róseas.

23 LIMOUSIN Origem: é nativa da província de Lemosin, ou Limousin, no sudoeste da França. É derivada de um progressivo melhoramento da antiga raça Garoneza, que ocupava também as regiões de Garona, Tar, Lot e Gironda, no século XVII. Eram utilizados para tração animal, até que passaram a ser melhorados no final do século XIX. A pelagem é de coloração amarelo-claro, com áreas mais claras em torno dos olhos e do focinho, ventre, períneo e extremidades dos membros. O corpo é ligeiramente maior que o dos demais bovinos franceses, pois foi selecionado para dupla aptidão (carne e trabalho). Principais características: são animais eficientes, de crescimento rápido, grande massa muscular, com alto poder fecundante e de rendimento de carcaça. As fêmeas pesam entre kg; os touros entre 950 e kg. No Brasil, o recorde é de "Ecu" com kg, aos 48 meses. Os cruzamentos de Limousin com Zebu são abatidos precocemente em relação às outras raças. Seu rendimento de carcaça atinge facilmente 65 %. Portanto dependendo do manejo nutricional e sanitário fornecido aos animais, consegue-se tranqüilamente abater animais cruzados com Limousin com idade média de 13 meses, chegando-se a um peso entre 15 e 16 arrobas. A idade média ao primeiro serviço gira em torno de 15 meses quando a novilha atinge peso e maturidade fisiológica ideais ao início da vida reprodutiva, desde que tenha um manejo adequado. O peso médio de nascimento dos bezerros Limousin é 36 kg.

24 SIMENTAL Origem: o nome da raça vem do vale de Simme (ou vale do Simmenthal) e do vale de Saane, no Oberland, onde já existia gado vermelho e branco na idade média e de onde saíram reses para muitos países europeus. Difundiu-se pelo sul da Alemanha, onde acabou se tornando uma raça nacional germânica, com o nome de "Fleckvieh". No Brasil, João Vieira Fraga foi um dos primeiros criadores, com animais importados, entre 1905 e 1907, pelo governo de São Paulo. Logo no inicio, o gado Simental foi acasalado com matrizes Guzerá, formando a base do futuro Simbrasil. Principais características: é uma raça utilizada tanto para corte como para leite, mantendo altas taxas de fertilidade, habilidade maternal e rusticidade, nas mais diversas situações geográficas. O Simental é de coloração amarelada ou vermelha, com manchas brancas em distribuição característica. A cabeça, o ventre e a parte baixa do peito, as patas e a vassoura são brancos. O pêlo é suave e a pele, ligeiramente pigmentada, é de grossura média e flexível. O focinho é claro, os chifres são finos, de cor amarelada, curvando-se para fora, para a frente, com as pontas avermelhadas ligeiramente encurvadas para cima. Como animal de corte, o Simental apresenta crescimento rápido e corpo com boa musculatura, sem tendência a acumular excesso de gordura subcutânea, ao passo que a gordura intramuscular é bem desenvolvida, dando boa consistência e coloração às fibras musculares. As carcaças, nas diversas categorias de animais de abate, dão rendimentos de 60 a 65 %. Quando cruzado com o gado zebu, produz mestiços pesados.

25 MARCHIGIANA Origem : os bovinos de raça Marchigiana foram introduzidos na Itália, depois do século V, trazidos pelas populações bárbaras, que após a queda do Império Romano invadiram a Península. Resultaram de cruzamentos de bovinos Pullesa e Romanos, com os Chiana. Encontra-se principalmente nas províncias de Ancona, Macerata, Abruzzos, Benevento, Lacio, Campania entre outras regiões do centro-sul da Itália. Principais características: voltado para a produção de carne, o Marchigiana é um gado que se justifica pela alta velocidade de ganho de peso, precocidade, comprimento, grande caixa e alto desenvolvimento das massas muscular, perfeito para corte. Cruzamentos do bovino Marchigiano com raças zebuínas mostraram uma produção de carne excelente chegando ao abate com meses de idade. A pelagem do Marchigiano é cinza claro, quase branco, mais escura na vassoura da cauda, nas orelhas e ao redor dos olhos. Os bezerros nascem bem pesados, com 40 a 50 kg, e apresentam crescimento rápido. Novilhos de corte, com 14 a 16 meses, bem alimentados com concentrados, podem pesar até 550 quilos, com rendimento médio da carcaça de 62%. O gado aproveita muito bem os alimentos e responde ao arraçoamento, isso o torna muito apreciado para o sistema de confinamento. A Marchigiana, como outras raças italianas e ao contrário das variedades britânicas, tem sua carne magra, macia, de ótima ossatura e coloração.

26 CHIANINA Origem : a raça Chianina tem sua origem na Itália, numa região de grande variedade de solos de planície, colinas e áreas montanhosas. Era inicialmente utilizado como animal de tração sendo ainda hoje utilizado para esse fim em pequenas propriedades italianas. É pouco conhecida fora da Itália. Sua introdução em nosso País, deve-se a criadores interessados em cruzá-la com o Zebu. Principais características: é caracterizado pela pelagem branca porcelana, contorno dos olhos e a vassoura da cauda com pelos negros. O focinho, os chifres e as unhas são pretos. É hoje uma das maiores raças bovinas do mundo, podendo os machos alcançar até 1,80 m de altura. Tourinhos de 12 meses de idade chegam a pesar entre 400 e 550 kg, os adultos normalmente ultrapassam 1.200kg. É um gado que se mostra superior a outras raças quando comparado o ganho de peso e a proporção de crescimento após a desmama. Sua precocidade possibilita o abate aos meses de idade, em regime de pasto suplementado. De crescimento rápido, grande musculatura e robusta constituição, dá rendimentos de carcaça de 54 a 61%, conforme a idade e o acabamento. No Brasil, o gado Chianino é apreciado para cruzamentos, especialmente com o Nelore, para a produção de novilhos precoces e pesados. Os bezerros nascem grande, com 40 a 50 quilos; aos seis meses, estão com 260 kg os machos e 225 kg as fêmeas. A boa fertilidade e a grande longevidade (nas fêmeas e nos reprodutores) são outras características da raça. A carne apresenta ausência de gordura entre as fibras e com leve proporção de gordura subcutânea.

27 PIEMONTÊS Origem : O gado Piemontês é originário da região alpina do norte da Itália denominada Piemonte. No seu sangue estão o Zebu e o gado nativo da região. Em 1886 os fazendeiros italianos notaram desenvolvimento de traços da característica conhecida como musculatura dupla, e logo reconheceram a vantagem para produção de carne. Somente 2% dos animais que ingressam no centro genético italiano, são aprovados para serem doadores de sêmen. Principais características: O gado Piemontês atual é o melhor exemplo da característica de dupla musculatura, com ossos e pele fina. Como resultado o Piemontês tem o melhor rendimento de carcaça e melhor porcentagem de cortes de todas as raças. O Piemontês é uma raça moderna. Sua produção de carne é diferenciada porque agrada os consumidores e atende as exigências dos produtores. Há tendências que no futuro dominarão as raças (como Piemontês) que apresentem bom rendimento a qualquer idade, precocidade, alta conversão alimentar e produzem carne com baixo teor de gordura. A habilidade materna e uma boa produção de leite, são também características dominantes nas fêmeas mestiças.

28 RAÇAS INDIANAS DE CORTE

29 GUZERÁ Origem: foi a primeira raça zebuína a chegar ao Brasil. A raça foi trazida da Índia, na década de 1870, pelo Barão de Duas Barras, logo dominando a pecuária nos cafezais fluminenses. Surgia como solução para arrastar os pesados carroções e até vagões para transporte de café, nas íngremes montanhas, e também para produzir leite e carne. Com a abolição da escravidão, em 1888, os cafezais fluminenses entraram em decadência, levando os fazendeiros a buscar maior proveito do gado, por meio da seleção das características produtivas. No Brasil, o Guzerá está espalhado por várias regiões, mas é notória sua presença na região nordestina. Também é muito criada no Rio de Janeiro - onde constituiu o primeiro núcleo de Zebu no país, em Minas Gerais, São Paulo e Goiás, e vem se expandindo para todas as regiões do país. Principais características: o Guzerá é de dupla aptidão, com algumas linhagens definidas para leite e a maioria do gado selecionado para carne. Mesmo as linhagens de leite são de grande porte. Habilidade Materna, rusticidade, bom rendimento de carcaça e precocidade são as principais características da raça Guzerá. Além disso, ela é indicada para o cruzamento com raças européias na geração de F-1.

30 NELORE Origem : Originário da Índia, é constituído por um importante grupo de raças, dentre as quais se sobressaem a Hariana e a Ongole. O berço da raça Ongole é a região do mesmo nome, no Estado de Madras. Esta região compreende Ongole, Guntur, Nelore, Venukonda e Kandantur. Grande número de animais puros são encontrados nessa região. No passado o Ongole foi exportado em grande escala para a América tropical e outros países, com a finalidade de melhorar o gado nativo, através de cruzamentos. Principais características: são de pelagem branca ou cinza-clara, a cara estreita em forma de ataúde, arcadas orbitárias não salientes e perfil ligeiramente convexo. Os chifres são normalmente curtos e por vezes grossos: distingue-se, também, pelas orelhas curtas ou de tamanho médio. É um gado, de modo geral, grande. A raça Nelore é essencialmente produtora de carne. Dentre as variedades trazidas da Índia, é a que vem sofrendo mais seleção, objetivando a obtenção de novilhos para corte. Tem a seu favor uma boa conformação, cabeça pequena e leve, ossatura fina e leve, e alcança bom desenvolvimento. Os bezerros Nelore são sadios, fortes, espertos e, horas depois do parto, já se deslocam com o rebanho. A perda de bezerros é mínima, bastante inferior à de outras raças indianas, dada a sua natural rusticidade. Experimentos demonstraram que o Nelore pode oferecer carcaças com 16,5 arrobas, aos 26 meses de idade e rendimento de 50 a 55%, quando alimentado em pastagem.

31 SINDI Origem: A raça Sindi, originária dos trópicos paquistaneses, historicamente foi introduzida no Brasil nos anos 30 do século passado, mas foi em 1952 que ocorreu a mais significativa introdução de animais desta raça. Estes animais importados foram selecionados na sua origem, baseado principalmente em critérios produtivos, sendo considerado a base do nosso rebanho Sindi atual, que se encontra predominantemente nas regiões Nordeste e Norte do país, com pequenos núcleos na região Sudeste. Principais características: A raça apresenta como características principais pelagem de cor avermelhada, ideal para as regiões tropicais e sub-tropicais, o seu pequeno porte, também considerado ideal pelo melhor aproveitamento por área, além do menor consumo absoluto de alimentos, a boa eficiência reprodutiva e principalmente a boa capacidade de produção de leite, tanto em quantidade como em qualidade. Além destas vantagens sobressai a sua excelente adaptabilidade às condições adversas de clima e de manejo, principalmente alimentar, nas condições de semi-árido nordestino.

32 INDUBRASIL Origem : O Indubrasil surgiu na região do triângulo mineiro, resultado do cruzamento quase que espontâneo das raças Gir, Guzerá e, em menor proporção, Nelore. A idéia principal era de unir as boas qualidades de cada, numa única raça nacional. O gado Indubrasil, ocupa atualmente o quarto lugar entre as principais raças de origem indiana criadas no Brasil. Teve a sua época áurea entre os anos 1920 e A partir de 1940 os criadores voltaram suas criações para as raças puras indianas e o gado Indubrasil começou a perder terreno até se encontrar no atual estágio. A aptidão econômica desse gado é a produção de carne. Se encontra rebanhos no sul da Bahia, norte de Minas e em Goiás. Principais características: as aptidões e qualidades se assemelham muito às das outras raças zebuínas. Todavia, como é uma raça originária de cruzamentos relativamente recentes, sem muita homogeneidade, não apresenta os mesmos resultados de produção. Se criadores cessarem os cruzamentos e fizerem uma seleção bem orientada, é possível que se torne uma raça altamente produtiva. É um gado pesado chegando 700kg nas fêmeas 1000 kg nos machos mais forte, em geral seus rendimentos são menores.

33 TABAPUÃ Origem: Esse gado se assemelha bastante ao Brahman quanto à sua composição racial. É predominantemente Nelore, com algumas características do Guzerá. Recebeu seu nome devido ao município em que se formou. É a primeira variedade zebuína mocha. Principais características: é crescente o aumento do interesse pelo gado mocho em face às vantagens que apresenta na estabulação e transporte. Os criadores não estão preocupados com características raciais super valorizadas, como ocorreu com outras raças. Por isso, seu melhoramento tem caráter estritamente econômico, ou seja, preocupa-se apenas em desenvolver um animal com maior precocidade, ganho de peso e rendimento de carcaça. Alguns criadores procuram orientar a seleção visando uma raça de dupla aptidão. Como produtor de carne, o mocho já tem demonstrado seu potencial nas provas de ganho de peso. Como produtor de leite, vem respondendo de maneira surpreendente aos estímulos da seleção zootécnica.

34 BRAHMAN Origem: nos Estados Unidos, o gado de origem indiana recebe o nome de Brahman. Surgiu do cruzamento das raças Nelore, Guzerá, Gir, Valley e Sindi. A despreocupação do criador americano em relação à raça, visando uma melhor seleção econômica, levou o gado Brahman a ser uma mescla de raças indianas altamente produtiva; hoje encontram-se rebanhos que cobrem extensas áreas do sul dos EUA, onde predominam o calor e terras úmidas. Principais características: É um gado exclusivamente dedicado à produção de carne, apropriado para cruzamentos com as raças européias. As raças Santa Gertrudis, Braford e Brangus originaram-se desses cruzamentos. O Brahman é considerado de tamanho intermediário entre as raças de corte. Os touros pesam geralmente de 720 a 990 quilos e as vacas de 450 a 630 quilos. Os bezerros são pequenos no nascimento, pesando de 30 a 40 quilos. As cores predominantes no Brahman têm tonalidades cinza claro, vermelho e preto.

35 RAÇAS ORIUNDAS DE CURZAMENTO INDUSTRIAL

36 SANTA GERTRUDIS Origem: o gado Santa Gertrudis surgiu em 1929, no Texas (EUA), a partir da proposta do se obter uma raça do gado do corte que conciliasse alta produtividade e rusticidade, adaptando-se, assim, às duras condições climáticas do sul dos Estados Unidos. Reconhecida oficialmente como a primeira raça sintética formada no Hemisfério Ocidental, a Santa Gertrudis é fruto de um trabalho do cruzamento programado entre animais de origem zebuína e européia, respectivamente, das raças Brahman e Shorthorn, dando origem ao composto 3/8 Brahman e 5/8 Shorthorn. A Santa Gertrudis foi reconhecida como raça em 1940, e foi introduzida no Brasil em As vendas somente começaram em 1950, estabelecendo-se um Herd-Book em Hoje, o Santa Gertrudis está presente em mais de 50 países. Principais características: a pelagem é vermelha uniforme, ou cereja. A pele é de pigmentação vermelha. Os pêlos são curtos, lisos e sedosos. Os cascos são escuros. O crânio é largo, com frente levemente convexa, e perfil reto. As orelhas são medianas, ligeiramente caídas, abertas para a frente. Pode apresentar chifres ou ser mocho. Na desmama, o gado puro pesa 260 kg e o 1/2 sangue pesa 240 kg. Aos 12 meses, o puro pesa 340 kg e o 1/2 sangue 300 kg. Aos 24 meses, o puro pesa 520 kg e o 1/2 sangue pesa 470 kg. Quando confinados, podem chegar a kg aos 18 meses. As vacas pesam entre kg, com recordes acima de 900 kg. Os touros de kg, com recordes acima de kg.

37 CANCHIM Origem: o Canchim é uma raça originada no Brasil. A raça foi desenvolvida a partir de 1940 pelo técnico Teixeira Vianna, na Fazenda Canchim, do Ministério da Agricultura, em São Carlos (SP), através de cruzamentos entre touros Charoleses e vacas zebus Indubrasil. É adaptado às nossas condições de pasto e clima. É excelente produtor de carne e está espalhado por todo o país. Seu sangue tem 5/8 Charolês e 3/8 Zebu. Principais características: Seu comportamento dócil e sua pelagem baia ou amarela brilhante, em diversas tonalidades, associado às mucosas rosadas ou escuras, são suas características marcantes. Precoce, rústico e resistente ao calor, esse animal é um ótimo produtor de carne; seu rendimento de carcaça chega a 60%. O peso médio dos bezerros ao nascer é acima de 34Kg, atingindo 353 kg aos 18 meses e 410 kg aos 24. Em cruzamentos com vacas zebus produz mestiços pesados e precoces, muito convenientes para os nossos sistemas de criação e de engorda.

38 PITANGUEIRAS Origem: O Brasil durante a Segunda Guerra Mundial, sofreu uma acentuada falta de leite fresco, e as importações eram difíceis; visando atenuar essa situação, os dirigentes do Grupo Anglo uma das maiores companhias internacionais, programaram a formação de uma raça tauríndica. Usaram como base a raça britânica red poll, mista e tida como rústica, e a guzerá, trazida da Índia, tendo em vista a produção de leite. Touros red poll foram cruzados com vacas guzerás, dando produtos de meio-sangue. Novilhas 1/2 sangue foram padreadas por touros guzerás, dando os 3/4 guzerás e 1/4 red poll. As fêmeas da segunda geração foram fecundadas por reprodutores red poll, originando mestiços com 5/8 da raça taurina e 3/8 de sangue zebuíno, que receberam a denominação de pitangueiras. O nome da raça foi tomado da região de origem, conforme a tradição nos meios pecuários: o município de Pitangueiras, interior do estado de São Paulo. Principais características: O animal pitangueiras típico é de pelagem vermelha, uniforme, com pequenas variações de tonalidade, podendo ir do vermelho escuro ao caju e vermelho claro. Tem como característica principal o fato de ser geneticamente mocho, isto é, nasce e se mantém sem chifres; não é, portanto, animal descornado ou amochado, embora mesmo nos rebanhos puros possa surgir exemplares com chifres rudimentares ou normais, eventualmente. A conformação pode variar um pouco, mas normalmente o pitangueiras apresenta aspecto às raças mistas, com predominância da função leiteira. Em alguns rebanhos o tipo leiteiro é mais acentuado, enquanto em outros, os criadores estão selecionando para a produção carne, colocando o leite em segundo plano. Mas a tendência é para a fixação de uma raça leiteira tropical, de produção média, sem grandes pretensões. É o tipo de gado leiteiro para regime de campo.

39 BRANGUS Origem: A raça Brangus foi desenvolvida simultaneamente nos Estados Unidos, Austrália, Argentina e Brasil, para atender a demanda de um bovino plenamente adaptado às regiões mais difíceis para o gado europeu. As primeiras pesquisas e experimentos no Brasil datam de 1945, na EMBRAPA - Bagé/RS, sendo oficializada como raça, 10 anos mais tarde, pelo Ministério da Agricultura e Pecuária. Principais características: o Brangus é o resultado da união das características predominantes no Aberdeen Angus, tais como qualidade de carcaça, pigmentação, fertilidade e precocidade; com as do Zebu - adaptação e rusticidade.

40 BRAFORD Origem: O Braford, nasceu do cruzamento de vacas Brahman e touros Hereford - Brahman. A raça Braford é aproximadamente 3/8 Brahman e 5/8 Hereford. Na década de 80 a Associação de Criadores de Hereford e a EMBRAPA-Bagé/RS introduziram a raça Braford no Brasil, tornando-se raça registrada em Atingiu um grande nível de expansão pelo país. O Braford, existe em todos os países de pecuária extensiva relevante. É presença atuante na Austrália, Argentina, África do Sul, EUA e Brasil. Principais características: As características marcantes da raça Braford são precocidade, temperamento dócil e velocidade de ganho de peso do Hereford com a resistência, rusticidade e longevidade do Brahman.

41 SIMBRASIL Origem: A raça bovina Simbrasil é um cruzamento industrial que possui 5/8 de sangue Simental (Bos taurus) e 3/8 de sangue de raças zebuinas (Bos indicus) nacionais como Nelore, Guzerá, Indubrasil, Gir, Tabapuã e Sindi. A raça começou a ser desenvolvida no Brasil à partir de 1950 na propriedade de Agostinho Caiado Fraga em Muqui-ES e foi reconhecida pelo Ministério da Agricultura no ano de 1989 No mundo existe uma raça equivalente ao Simbrasil, essa raça se chama Simbrah, foi criada nos Estados Unidos e usa a raça Brahan como genitor zebuíno, o grau de sangue é o mesmo do Simbrasil porém a adaptação é diminuída devido a falta de rusticidade e prolificidade do Brahman em relação aos outros zebuínos. No cruzamento, o zebuíno traz consigo características importantes como pelo curto, cascos fortes, pele bem segmentada e solta, o que imprime maior rusticidade, adaptação e longevidade. Já o Simental traz precocidade, produção de leite e qualidade de carcaça. Principais características: As características funcionais, ou seja, o padrão genético da raça é a coloração avermelhada, com manchas brancas ou amareladas, mas admitem-se partes mais escuras devido ao cruzamento com as diversas raças zebuinas nacionais. As fêmeas pesam em media 600 kg e os machos em media kg. Os novilhos atingem em media 470 kg no abate aos meses. As fêmeas apresentam alta produtividade leiteira por serem provenientes do cruzamento de Simental com Guzerá que apresentam grande capacidade materna.

42 RAÇAS SINTÉTICAS OU COMPOSTO RACIAL

43 MONTANA

44 Bonsmara

45 SENEPOL

46 RED NORTE

47 AQUITÂNICA


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