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Bronquiolite Viral Aguda
Apresentação: Matheus Gonçalves Maia Coordenação: Carmen Lívia Universidade Católica de Brasília Turma XXI Brasília, 11 de outubro de 2016
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Caso Clínico Lactente de 4 meses de idade apresenta, há 5 dias, tosse produtiva, coriza e febre, com progressiva dificuldade respiratória e de alimentação. Ao exame físico constatam-se tiragem, sibilos e estertores bilaterais, sem melhora significativa após uso de broncodilatador. Ao Rx de tórax evidencia-se hiperinsuflação pulmonar difusa bilateral.
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BRONQUIOLITE
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Definição Doença infecciosa aguda,predominantemente viral, caracterizada pelo acometimento inflamatório das pequenas vias aéreas inferiores (bronquíolos) em lactentes menores de 24 meses.
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EPIDEMIOLOGIA Causa mais frequente de hospitalizações em lactentes;
Faixa etária: < 24 meses Mais grave entre o 1º e o 3º mês;
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ETIOLOGIA VÍRUS SINCICIAL RESPIRATÓRIO (VSR) Parainfluenza;
Adenovírus 7 e 21 Mycoplasma pneumoniae; Metapneumovírus e bocavírus. (aumento da incidência) Bactérias não causam bronquiolite! Rinovírus
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Sazonalidade Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste Sul Junho e Julho
Abril a maio Sul Junho e Julho Vigilância epidemiológica Progranas de imunização passiva com anticorpos monoclonais em grupos de risco
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Fatores de risco Sexo masculino; Mães que fumaram durante gestação;
Idade < 6 meses; Baixo peso ao nascer; Prematuridade; Doença pulmonar crônica (broncodisplasia); Desnutrição; Aglomeração; Aleitamento artificial.
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Fisiopatologia A infecção pelo VSR desencadeará um processo inflamatório. Mediadores inflamatórios se fazem presentes nas vias aéreas → surgimento de edema (e consequente espessamento) e acúmulo de muco, fibrina e debris celulares. Modo de propagação do vírus é de célula a célula.
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Fisiopatologia A restrição à passagem de ar promoverá uma alteração da relação v/p nos alvéolos pulmonares hipoxemia, hipercapnia e acidose respiratória. A resistência à passagem pode gerar: Sibilos, Hiperinsuflação, infecções oportunistas e atelectasias.
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TRANSMISSÃO Transmissão: contato com secreções contaminadas.
Fonte: familiares, crianças (creche) - apresentarão resfriado, com pródromos catarrais. CUIDADO: Os profissionais de saúde devem lavar as mãos após manuseio de crianças com bronquiolite.
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SINAIS DE ESTRESSE RESPIRATÓRIO:
QUADRO CLÍNICO Pródromos catarrais: rinorreia, espirros, temperatura normal ou elevada; Piora progressiva: irritabilidade, tosse paroxística, dispneia. Taquipneia/Apneia; Sibilos; Prolongamento do tempo expiratório; SINAIS DE ESTRESSE RESPIRATÓRIO: batimentos das asas do nariz tiragem intercostal tiragem subcostal
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Diagnóstico Clínico! Hemograma; Oximetria de pulso;
Pesquisa de antígeno viral NFG; Radiografia de tórax.
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Diagnóstico diferencial
O principal diagnóstico diferencial é a asma! BRONQUIOLITE 1º EPISÓDIO ATOPIA FAMILIAR: PRESENTE OU AUSENTE SINAIS DE ATOPIA: AUSENTES RESPOSTA DUVIDOSA A BRONCODILATADORES VÍRUS EM SECREÇÕES: PRESENTE INVERNO ASMA VÁRIOS EPISÓDIOS ATOPIA FAMILIAR: PRESENTE SINAIS DE ATOPIA: PRESENTES RESPOSTA POSITIVA A BRONCODILATADORES VÍRUS EM SECREÇÕES: AUSENTE TODO O ANO
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DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
Refluxo gastroesofágico; PNM bacteriana; Fibrose cística; Cardiopatias congênitas; Aspiração de corpo estranho; ICC .
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TRATAMENTO Suporte Clínico! Controle de temperatura;
Suporte hidroeletrolítico; Aporte nutricional; O2 (Sat ≤ 92%); Solução salina hipertônica; * Broncodilatadores; * Corticoides* * Antibióticos
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PREVENÇÃO Lavar as mãos!!! Medicações profiláticas:
Imunoglobulina hiperimune contra o VSR (RespiGam) Anticorpo monoclonal humanizado (Palivizumab – Synagis) Pacientes de alto risco: menores de 24 meses portadores de doença pulmonar crônica, prematuros ou cardiopatas congênitos.
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Obrigado!!
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Ancona FL, Campos DJ. Tratado de Pediatria – Sociedade Brasileira de Pediatria. 2ª edição. Kliegman et al. Nelson Textbook of Pedriatics. 18ª edição;
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