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ATAXIA COMO MANIFESTAÇÃO INCOMUM DA ARTERITE TEMPORAL

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Apresentação em tema: "ATAXIA COMO MANIFESTAÇÃO INCOMUM DA ARTERITE TEMPORAL"— Transcrição da apresentação:

1 ATAXIA COMO MANIFESTAÇÃO INCOMUM DA ARTERITE TEMPORAL
Busato CR1, Gauer MF2, Merlini AB2, Drewek MO1,2, Montemor-Netto MR1,2 1Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), Ponta Grossa, Paraná 2Santa Casa de Misericórdia de Ponta Grossa (SCMPG), Ponta Grossa, Paraná RELATO DE CASO Um homem branco de 67 anos foi encaminhado ao serviço de Angiologia e Cirurgia Vascular, apresentando ataxia e cefaleia temporoparietal persistente há cinco dias. Seu histórico médico revelava fraqueza em membros inferiores e rigidez em mãos desde cinco meses anteriores. O paciente também reportava cervicalgia com irradiação para ombros e cintura escapular, associada à osteoartrite. Fazia uso de paracetamol, codeína, sertralina e vitamina B6. À palpação, o pulso temporal encontrava-se ausente bilateralmente com endurecimento à esquerda. O sinal de Romberg estava presente e o teste de Allen demonstrou comprometimento radial bilateral. Os pulsos periféricos (pedioso e tibial posterior) estavam ausentes e monofásicos ao Doppler à direita, assim como o tibial posterior à esquerda. Como exames laboratoriais anormais, o paciente apresentava proteína C-reativa de 4.8 mg/dL, VHS de 75mm/h, fração globulínica aumentada à eletroforese de proteínas. Imagens de tomografia por emissão de pósitrons (PET-CT) demonstraram uma concentração difusa de FDG na topografia das paredes da aorta ascendente, arco aórtico, tronco braquiocefálico; artérias subclávia, axilar, carótida comum, aorta abdominal, ilíacas e femorais, o que sugeriu a presença de um processo inflamatório. Nesta vigência, a biópsia da artéria temporal foi requisitada.  O paciente recebeu empiricamente 60 mg de prednisona e 100 mg de AAS diários. Um mês depois, ele referiu melhora da cefaleia e da ataxia, como resultado de uma semana de tratamento, acompanhado por marcha normal e desaparecimento da dor em ombros e coluna cervical. O teste de Allen revelou fluxo normal para as artérias radiais, e o sinal de Romberg estava ausente. As provas de atividade inflamatória também se mostraram reduzidas. A nova VHS era de 19 mm/h, e a proteína C-reativa, 0.47 mg/dL. Durante um segundo atendimento, a VHS encontrava-se em 9 mm/h, e a proteína c-reativa, mg/dL.  Aliando a confirmação diagnóstica – com os achados anatomopatológicos – de arterite temporal e a melhora clínica com o tratamento empírico, um plano terapêutico foi estabelecido: redução progressiva da dose de prednisona (para 40 mg depois de 60 dias, e para 30 mg após 120 dias) e a sua substituição por metotrexato – 15 mg/semana, a fim de evitar os efeitos deletérios provindos da terapia com glicocorticóides.  Figuras de PET-CT demonstrando hiperatividade metabólica no trajeto das seguintes artérias: aorta ascendente, carótidas comuns, subclávia, femorais, poplíteas, aorta abdominal e ilíacas Estudo anatomopatológico realizado a partir de biópsia da artéria temporal REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Weyand CM, Goronzy JJ. Medium- and large-vessel vasculitis. The New England Journal of Medicine. 2003;349:160-9. Borchers AT, Gershwin ME. Giant cell arteritis: a review of classification , pathophysiology, geoepidemiology and treatment. Autoimmun Ver. 2012;11:544-54


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