“A vida sem Ciência é uma espécie de morte”.

Apresentação em tema: "“A vida sem Ciência é uma espécie de morte”."— Transcrição da apresentação:

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2 “A vida sem Ciência é uma espécie de morte”.
Sócrates

3 Programa CBERS (China-Brazil Earth Resources Satellite, Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres). Cooperação industrial intensiva, especialmente entre a Saab e a Embraer.

4 Ciência e Tecnologia: uma questão de soberania
“Sem Ciência, não há soberania possível” Miguel Nicolelis

5 O Brasil no contexto mundial da Ciência

6 A Pesquisa Científica no Brasil
A Pesquisa Científica no Brasil corresponde apenas a 3% da produção mundial; Num conjunto de artigos científicos publicados anualmente em revistas internacionais – o Brasil ocupa a 23ª posição

7 O Brasil lidera América Latina em ranking de relevância na Ciência
2. Argentina (30) 3. Chile (32) 4. México (34) 5. Uruguai (56) 6. Colômbia (58) 7. Panamá (59) 8. Peru (67) 9. Costa Rica (70) 10. Equador (73) Países que mais publicaram artigos em publicações científicas de prestígio O Brasil lidera América Latina em ranking de relevância na Ciência Fonte: Nature Index Global

8 Áreas de destaque na Pesquisa Científica brasileira
> 760 trabalhos na área de Física; > 160 trabalhos Ciências da Vida; > 45 trabalhos Ciências Ambientais; > 93 trabalhos na área de Química; Em 2016 foram publicadas 991 produções Fonte: Nature Index

9 Para manter a liderança regional é preciso continuar investindo em C&T
O que fez o governo brasileiro? Extinguiu o Ministério da Ciência e Tecnologia; Propôs um Ajuste Fiscal, com o objetivo de “controlar os gastos” públicos; Aprovou com o apoio do Congresso a Emenda Constitucional Nº 95 que limita os investimentos sociais por 20 anos; Aprovou a Reforma Trabalhista que praticamente liquidou a CLT; Reduziu drasticamente o Orçamento para as áreas de Educação, Ciência e Tecnologia.

10 A queda nos investimentos vem acontecendo nos últimos anos

11 Investimento em Pesquisa Científica no mundo

12 O que foi destinado à Pesquisa Científica no Governo Temer?
> Redução global de 44% dos investimentos no setor de Ciência e Tecnologia; > Orçamento mais baixo do últimos 12 anos, com apenas R$ 2,8 bilhões;

13 Cortes nas Universidades Federais
> Redução no custeio entre 19 a 45% em comparação com 2016; > As consequências serão a queda da qualidade acadêmica, além de uma instabilidade administrativa; > Risco das universidades não poderem cumprir com as obrigações com os contratos de prestação de serviços de limpeza, zeladoria e segurança das pessoas e do patrimônio. Consequências

14 Algumas dificuldades dos Pesquisadores
> Falta de apoio às Agências de Financiamento; > Elevada burocracia para a análise e aprovação de projetos; > Cortes elevados nas verbas destinadas à Pesquisa;

15 Pergunta que não quer calar:
Esse governo está interessado em desenvolver a Ciência e a Tecnologia no país ou em pagar Juros ao Sistema Financeiro?

16 Voltamos à pergunta inicial: o que está por trás dos cortes nas áreas de Ciência e Tecnologia?
> O Governo Federal argumenta que o Ajuste Fiscal é necessário para equilibrar a economia e controlar os gastos públicos Principal mecanismo Emenda Constitucional Nº95 Limita os gastos com saúde, educação, segurança pública por 20 anos.

17 A Emenda Constitucional Nº95
A Emenda Constitucional Nº95, usada pelo governo como ferramenta de Ajuste Fiscal, apenas estabeleceu um teto para as despesas primárias, que são todos os gastos com a manutenção do Estado e com os serviços públicos prestados à população. A Emenda Constitucional Nº95 deixou fora do texto as despesas não primárias, que são as despesas com a Dívida Pública, as despesas financeiras. Efeitos

18 A Emenda Constitucional Nº95
A Emenda Constitucional Nº95 deixou fora do texto as despesas não primárias, que são as despesas com a Dívida Pública, as despesas financeiras. Resultados concretos Contingenciou os recursos para a área de educação, com cortes de 44% em relação ao orçamento de 2016; Deixou aberta a porta para continuar pagando os Juros da Dívida Pública;

19 O real objetivo do Ajuste Fiscal
Conseguir fazer um “Superávit Primário” das contas públicas para pagar os chamado “Serviço da Dívida” (Juros da Dívida Pública Brasileira); Superávit primário nada mais é do que o dinheiro que o governo consegue economizar. É aquilo que ele gasta (em despesas que não são financeiras) a menos do que arrecada, e esse saldo é usado para pagar juros da Dívida Pública.

20 Quais as razões para cortes tão radicais?
O corte na Ciência e Tecnologia é parte de um corte geral de 42 bilhões de reais do orçamento federal, o que equivale a 28% sobre todos os departamentos governamentais — por isso o corte para a Ciência é particularmente grave;

21 O desmonte provocado na Ciência e Tecnologia
> Muitos jovens cientistas deixarão o país; > Haverá um afastamento da Ciência Internacional; > Paralisação das pesquisas e dos projetos em andamento; > Perda na manutenção da infraestrutura instalada; > Perda da capacidade de apresentar soluções para a sociedade (no caso, por exemplo, das pesquisas sobre a vacina contra a Dengue e outras doenças associadas ao mosquito Aedes Egipty;

22 Ciência brasileira sofre com cortes de gastos
Considerada a maior e mais complexa infraestrutura científica já construída no país, o Sirius, um gigante acelerador de partículas, foi planejado para colocar o Brasil na liderança mundial de produção de luz síncrotron. O projeto, porém, está ameaçado pela crise que atinge o país. Coloca o Brasil na Fronteira Internacional para investigar novos materiais, medicamentos

23 Por quanto tempo vamos sentir o impacto dos cortes das verbas para a Ciência e Tecnologia?
É impossível prever. Os prejuízos podem ser irreparáveis. A única maneira de diminuir o impacto desses cortes, no médio prazo, seria atrair mais investimentos por meio de legislação que privilegie projetos em parceria com as universidades públicas.

24 Quais as saídas para a retomada do investimento em Pesquisa Científica?
Mudança radical na atual política econômica do Governo Federal que atualmente não privilegia a Ciência e a Tecnologia; Retomada dos investimentos nos programas de financiamento à Pesquisa por meios das agências de fomento; Reduzir burocracia das legislações de compras e de contratações inerentes ao setor público. Essas restrições burocráticas e institucionais representam um entrave significativo e reduzem a eficiência da pesquisa;

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