Sandro Silva Economista - Dieese-PR Curitiba-PR 14/12/2016 Palestra sobre Conjuntura Econômica na reunião da Diretoria do Sindicato dos Bancários de Curitiba.

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1 Sandro Silva Economista - Dieese-PR Curitiba-PR 14/12/2016 Palestra sobre Conjuntura Econômica na reunião da Diretoria do Sindicato dos Bancários de Curitiba

2 Conjuntura Econômica

3 Evolução do Produto Interno Bruto (PIB) - 2001-2015 e estimativa 2016 e 2016

4 Razões da estagnação... Crise mundial ainda persiste (especialmente na Europa) e redução do preço das commodities Queda dos investimentos, principalmente na indústria Elevado nível de incerteza e desconfiança Taxa de juros elevada e taxa de câmbio valorizada. Uma parcela expressiva do consumo foi suprida pelas importações

5 Volume de Vendas no Comércio no BR – 2003 a out/2016

6 Produção Industrial no BR – 2003 a out/2016

7 Agravamento da situação econômica Crise fiscal – mudança da lógica da política econômica, a partir do final de 2014; Crise política – após uma eleição acirrada veio a eleição do Cunha no Congresso, paralisia do Governo; Lava Jato – impacto no setor da construção e na economia; Crise econômica foi uma junção de vários fatores.

8 Taxa Selic – jan/2008 a dez/2016

9 Taxa de câmbio, venda – jan/2006 a nov/2015

10 Balança Comercial, no Brasil – 1999 a nov/2016 Tabela 1 - Evolução da Balança Comercial Brasileira - 1998 a nov/2016 (em US$ FOB) (em milhares de reais) ExportaçõesImportaçõesSaldo ValorVar. (%)ValorVar. (%)ValorVar. (%) 199851.139.862-57.763.476--6.623.614- 199948.012.790-6,1149.301.558-14,65-1.288.768-80,54 200055.118.92014,8055.850.66313,28-731.743-43,22 200158.286.5935,7555.601.758-0,452.684.835-466,91 200260.438.6533,6947.242.654-15,0313.195.999391,50 200373.203.22221,1248.325.5672,2924.877.65588,52 200496.677.49932,0762.835.61630,0333.841.88336,03 2005118.529.18522,6073.600.37617,1344.928.80932,76 2006137.807.47016,2691.350.84124,1246.456.6293,40 2007160.649.07316,58120.617.44632,0440.031.627-13,83 2008197.942.44323,21172.984.76843,4224.957.675-37,66 2009152.994.743-22,71127.722.343-26,1725.272.4001,26 2010201.915.28531,98181.768.42742,3220.146.858-20,28 2011256.039.57526,81226.245.89824,4729.793.67747,88 2012242.578.014-5,26223.183.477-1,3519.394.537-34,90 2013242.033.575-0,22239.747.5167,422.286.059-88,21 2014225.100.885-7,00229.154.463-4,42-4.053.578-277,32 2015191.134.325-15,09171.449.051-25,1819.685.274-585,63 2015 (até nov)174.351.093-160.905.817-13.445.276- 2016 (até nov)169.302.939-2,90126.026.018-21,6843.276.921221,87 Fonte: MDIC / Secretaria de Comércio Exterior Elaboração: DIEESE/ER-PR

11 Evolução do Estoque do Emprego Formal Brasil, 2003-2015

12 Geração de empregos formais, no Brasil, Paraná e RMC – 2010 a out/2016 Tabela 2 - Saldo de empregos formais, no Brasil, Paraná e na RMC - 2010 a out/2016 BrasilParanáRMC EmpregosVar. (%)EmpregosVar. (%)EmpregosVar. (%) 20102.555.421-153.124-68.380- 20111.966.449-23,05124.484-18,7051.235-25,07 20121.315.577-33,1088.426-28,9724.504-52,17 20131.117.171-15,0890.3492,1718.504-24,49 2014396.993-64,4641.012-54,614.151-77,57 2015-1.542.371--75.548--47.050- 2015 (jan-out)-818.918--22.413--26.922- 2016 (jan-out)-751.816-8,19-21.272-5,09-17.154-36,28 Fonte: MTE / Caged Elaboração: DIEESE/ER-PR

13 Taxa de Desemprego nas RM’s – 2001 a fev/2016

14 Taxa de desocupação, Curitiba, RMC, Paraná e Brasil – 1º trim. de 2012 ao 2º trim. de 2016 Tabela 3 - Taxa de desocupação, em Curitiba, RMC, Paraná e Brasil - 4º trim. 2012 ao 3º trim. 2016 CuritibaRMCParanáBrasil 4º trim. 20123,64,64,36,9 4º trim. 20135,04,13,76,2 4º trim. 20144,23,83,76,5 4º trim. 20155,55,25,89,0 3º trim. 20156,55,76,18,9 3º trim. 201610,09,48,511,8 Var. 3º trim. 2016 / 3º trim. 201553,8564,9139,3432,58 Fonte: IBGE / PNAD Contínua Elaboração: DIEESE/ER-PR

15 Taxa de desocupação, Brasil, PR, RMC e Curitiba – 1º trim. de 2012 ao 3º trim. de 2016

16 Rendimento médio, no Paraná e Brasil 1º trim. de 2012 ao 3º trim. de 2016 Tabela 4 - Rendimento médio de todos os trabalhos, no Paraná e Brasil - 4º trim. 2012 ao 3º trim. 2016 IPCA 1 ParanáBrasil ValorVar. (%)ValorVar. (%) 4º trim. 2012-1.614,00-1.500,00- 4º trim. 20135,911.773,009,851.642,009,47 4º trim. 20146,411.967,0010,941.767,007,61 4º trim. 201510,672.104,006,961.901,007,58 3º trim. 2015-2.089,00-1.889,00- 3º trim. 20168,482.174,004,072.015,006,67 Fonte: IBGE / PNAD Contínua Elaboração: DIEESE/ER-PR Nota: (1) O IPCA no 3º trim. de 2016 é o índice acumulado no período de out/2015 a set/2016 (12 meses).

17 IPCA acum. em 12 meses – 2011 a 2016

18 Negociações Coletivas

19 Distribuição dos reajustes salariais, em comparação com o INPC, e variação real média dos reajustes Brasil, 1996-2015

20 Distribuição dos reajustes salariais, em comparação com o INPC-IBGE Brasil, janeiro a junho de 2016 nº% Acima do INPC-IBGE7424,3 mais de 1% acima20,7 de 0,51% a 1% acima41,3 De 0,01% a 0,5% acima6822,4 Igual ao INPC-IBGE11236,8 de 0,01% a 0,5% abaixo3210,5 de 0,51% a 1% abaixo206,6 de 1,01% a 2% abaixo3712,2 de 2,01% a 3% abaixo154,9 de 3,01% a 4% abaixo103,3 mais de 4% abaixo41,3 Abaixo do INPC-IBGE11838,8 Total304100,0 Variação real média: -0,50%

21 Distribuição dos reajustes salariais, em comparação com o INPC-IBGE, por data-base Brasil, janeiro de 2012 a junho de 2016

22 Distribuição dos reajustes salariais, em comparação com o INPC-IBGE Brasil, em 2016 (28/10/2016) Tabela 2 - Distribuição dos reajustes salariais, segundo comparação com o INPC-IBGE, Brasil - 2016 (atualizado em 28/10/2016) NúmeroPart. (%) Acima do INPC8824,5 Mais de 5% acima00,0 De 4,01% a 5% acima00,0 De 3,01% a 4% acima00,0 De 2,01% a 3% acima00,0 De 1,01% a 2% acima30,8 De 0,01% a 1% acima8523,7 Igual ao INPC13938,7 De 0,01% a 1% abaixo5816,2 De 1,01% a 2% abaixo4211,7 De 2,01% a 3% abaixo174,7 De 3,01% a 4% abaixo113,1 De 4,01% a 5% abaixo10,3 Mais de 5% abaixo30,8 Abaixo do INPC13236,8 Total359100,0 Fonte: DIEESE / SAS-DIEESE

23  PEC 241 - Limita o aumento das despesas da União pela inflação do ano anterior, por 20 anos;  PLP 257 / PLC 54 – refinanciamento das dívidas dos Estados, com adoção de medidas restritivas por 24 meses, inclusive o limite de gastos da PEC 241;  PL 4567 / 2016 - que retira a obrigatoriedade de atuação da Petrobras como operadora única de todos os blocos de exploração do pré-sal;  Reforma da Previdência (idade mínima, equiparação homens/mulheres, desindexação do SM, etc);  Aprovação da PL 4330 / PLC 30 (Terceirização);  Negociado sobre o Legislado;  Reforma Trabalhista (“Judiciário”); entre outros

24 Fonte: Secretaria do Tesouro Nacional - STN e IBGE. Elaboração: Dieese. A expansão das despesas primárias não esteve descolada do aumento da receita total do governo.

25 Efeitos da PEC 241 sobre as despesas com a Função Educação da União Fonte: Orçamento Brasil e IBGE. Elaboração: Dieese. Valores reais (IPCA) de julho de 2016. Ano base 2002. Com a nova regra, as despesas com educação teriam sido 47% menores entre 2002 e 2015.

26 Efeitos da PEC 241 sobre as despesas com a Função Saúde da União Com a nova regra, as despesas com saúde teriam sido 27% menores entre 2002 e 2015. Fonte: Orçamento Brasil e IBGE. Elaboração: Dieese. Valores reais (IPCA) de julho de 2016. Ano base 2002.

27 Projeções 2015 a 2017 27 Fonte: Banco Central; Boletim Focus. (1)Cálculo de estimativa. BC, 07/12/2016. (2) Boletim Focus, IBGE, 09/12/2016. Obs.: O cálculo do PIB sofreu mudanças metodológicas em mar/2014, podendo alterar as previsões apresentadas. Indicadores201520162017 Inflação (IPCA)¹10,67%6,52%4,90% Preços Administrados (%)18,00%6,00%5,41% Inflação (INPC)¹11,28%7,00%5,00% PIB²-3,80%-3,48%0,70% Taxa de Juros (Selic)²14,25%13,75%10,50% Taxa de Câmbio²R$ 3,87R$ 3,39R$ 3,45 Saldo Balança Comercial (bi)²R$ 19,7 biR$ 47,0 biR$ 45,0 bi Produção Industrial²-7,60%-6,68%0,75% Salário MínimoR$ 788,00R$ 880,00R$ 950,00

28 Obrigado! DIEESE – Escritório Regional de Paraná Sandro Silva fabiano@dieese.org.br (41) 3225-2279