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REGÊNCIA Regência é a parte da gramática que trata das relações entre os termos de uma oração, verificando se um termo pede ou não complemento. Observe:

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1 REGÊNCIA Regência é a parte da gramática que trata das relações entre os termos de uma oração, verificando se um termo pede ou não complemento. Observe: Nós amamos Maria. Nós gostamos de Maria. No exemplo I, notamos que o verbo amar exige complemento sem preposição; já no exemplo II, verificamos que o verbo gostar exige a preposição de antes do complemento.

2 Existem dois tipos de regência:
a) quando o termo regente é um nome, dizemos que se trata de regência nominal. Eles eram fiéis ao amigo. regente regido b) quando o termo regente é um verbo, dizemos que se trata de regência verbal. Os amigos necessitavam de apoio. regente regido

3 REGÊNCIA DE ALGUNS VERBOS
Alguns verbos costumam apresentar problemas de regência quando o uso popular se encontra em desacordo com a norma culta. Outros, por sua vez, costumam causar certa dificuldade porque possuem mais de um sentido e, conseqüentemente, mais de uma regência. Vejamos, primeiramente, esses dois casos e, depois, algumas regras gerais sobre as relações entre os verbos e seus complementos.

4 1. Verbos que apresentam o uso popular em desacordo com a norma culta
Chegar O verbo chegar exige a preposição a e não a preposição em. Chegamos finalmente a Santo André. Chegamos ao colégio. e não Chegamos finalmente em Santo André. Chegamos no colégio.

5 Custar No sentido de ser custoso, ser difícil, o verbo custar pede objeto indireto com a preposição a, seguido de oração infinitiva. Custou ao aluno aceitar o fato. Custa-me crer que ela ainda volte. Assim, na linguagem culta são consideradas erradas construções como: O aluno custou para aceitar o fato. Eu custo a crer que ela ainda volte.

6 Implicar No sentido de acarretar, o verbo implicar exige complemento sem preposição. Sua atitude implicará demissão. Tal procedimento implicará anulação da prova. e não Sua atitude implicará em demissão. Tal procedimento implicará na anulação da prova.

7 Ir No verbo ir exige as preposições a ou para. Constrói-se com a preposição a quando tem sentido de não demorar. Já no sentido de estabelecer residência, demorar, empregar-se com a preposição para. Iremos amanhã cedo a Santos e retornaremos à tarde. Ganhei uma bolsa de estudos, por isso vou para a Alemanha estudar engenharia.

8 O verbo morar exige a preposição em.
Ele mora em São Paulo. Ele mora em Araraquara. A regência do verbo morar vale também para o verbo residir. Ele reside em São Paulo. Ela reside em Araraquara. Os nomes morador e reside exigem também a preposição em. João das Neves, morador na Rua das Flores. Ana Maria de Carvalho, reside na Rua Dr. Eduardo de Sousa Aranha.

9 Namorar O verbo namorar exige complemento sem preposição. João namorava Maria., Ele namora uma aluna do segundo ano. e não João namora com Maria., Ele namora com uma aluna do segundo ano. Obedecer O verbo obedecer exige complemento com a preposição a. O filho obedece ao pai. Ele obedecia a leis antigas.

10 Prefiro estudar a trabalhar. Prefiro cinema a teatro.
Embora transitivo indireto, o verbo obedecer admite voz passiva. O pai é obedecido pelo filho As leis antigas eram obedecidas por ele. Preferir Na linguagem culta, o verbo preferir exige dois complementos: um sem o outro com a preposição a. Prefiro estudar a trabalhar. Prefiro cinema a teatro. O verbo preferir não admite termo intensivo, nem palavra antes. Assim, não se diz: Prefiro mais estudar que trabalhar. Prefiro antes cinema do que teatro.

11 Ser A construção verbo ser + preposição em é incorreta. Assim, não se diz: Somos em trinta nessa classe. Éramos em seis em casa. Deve-se dizer: Somos trinta nesta classe. Éramos seis em casa. Simpatizar O verbo simpatizar exige a preposição com. Simpatizei com aquela pessoa. A diretora não simpatizou com o novo funcionário. O verbo simpatizar não é pronominal. Assim, consideravam-se erradas as construções: Simpatizei-me com aquela pessoa. A diretora não se simpatizou com o novo funcionário.

12 2. Verbos que apresentam mais de uma regência
Aspirar No sentido de inspirar, sorver, exige complemento sem preposição. Ela aspirou o aroma de flores Naquele lugar, todos aspiravam um ar poluído. No sentido de almejar, pretender, exige complemento com a preposição a. A funcionária aspirava ao cargo de chefia. O candidato aspirava a uma posição de destaque.

13 No sentido de almejar, pretender, o verbo aspirar não admite a forma oblíqua lhe. Assim, não se diz:
Esse cargo? Aspiro-lhe. Deve-se dizer: Aspiro a ele. Assistir No sentido de dar ajuda, é utilizado de preferência com complemento sem preposição. Uma junta médica assistiu o paciente. A nova política procurará assistir o trabalho rural.

14 Observação: Admitem-se também as construções: assistir ao paciente, assistir ao trabalhador.
No sentido de ver, presenciar, assistir exige a preposição a mais complemento. Assistimos a um filme Assisti a uma partida de tênis. No sentido de caber, pertencer, exige a preposição a. É um direito que assiste ao trabalhador. Tal direito assiste ao aluno.

15 No sentido de ver, perceber, o verbo assistir não admite a forma oblíqua lhe. Assim, não se diz:
Esse filme ? Assisti-lhe. Deve-se dizer: Assisti a ele Já no sentido de caber, perceber, admite a forma oblíqua lhe. Assim, é correto dizer. É um direto que lhe assiste.

16 No sentido de morar, residir, assistir exige a preposição em:
O presidente assiste em Brasília O Papa assiste no Vaticano Chamar No sentido de convocar, mandar vir, exige complemento sem preposição. O técnico chamou os jogadores. Chame os trabalhadores. Observação: Nesse caso, admite-se também a construção preposicionada. O técnico chamou pelos jogadores. Chamou pelos seus protetores

17 No sentido de cognominar, dar nome, chamar exige indiferentemente complemento com ou sem a preposição a e predicativo com ou sem a preposição de. Daí admitir quatro construções diferentes: Chamei Pedro de tolo. Chamei a Pedro de tolo. Chamei Pedro tolo. Chamei a Pedro tolo. Ou, ainda substituindo-se o substantivo pelo pronome: Chamei–o de tolo. Chamei-lhe de tolo. Chamei-o tolo. Chamei-lhe tolo

18 Esquecer / Lembrar Quando não-pronominais, exigem complemento sem preposição. Ele esqueceu o caderno. Nós lembramos tudo o que houve. Quando pronominais, exigem complemento com a preposição de. Ele se esqueceu do caderno. Nós nos lembramos de tudo o que houve. Há uma construção em que a coisa esquecida ou lembrada passa a funcionar como sujeito, sofrendo o verbo leve alteração no sentido. Esqueceu-me o ocorrido. (=cair no esquecimento) Lembrou-me o assunto. (=vir à lembrar)

19 Informar O verbo informar pede dois complementos, um sem o outro com preposição. Admite duas construções: quando o objeto direto refere-se a coisa, a pessoa será objeto indireto regido pela preposição a. Informei a nota ao aluno. quando o objeto direto refere-se a pessoa , a coisa será objeto indireto regido da preposição de ou sobre. Informei o aluno da (ou sobre a) nota.

20 A regência do verbo informar se aplica também aos verbos avisar, certificar, notificar, prevenir e cientificar. Pagar / Perdoar Quando têm por complemento uma palavra que denote coisa, não exigem preposição. Paguei ao livreiro. Perdoei o pecado. Quando têm por complemento uma palavra que denote pessoa, exigem a preposição a. Perdoei ao pecador.

21 Quando têm complemento uma palavra que denote coisa e outra que denote pessoa, seguem as duas regras acima. Paguei o livro ao livreiro. Perdoei o pecado ao pecador. Proceder No sentido de ter fundamento, não exige complemento algum. Aqueles boatos não procediam. Se sua reclamação proceder, farei a revisão da prova.

22 No sentido de originar-se , ir de algum lugar, exige a preposição a.
O avião procede de Roma. Muitos males procedem da hipocrisia. No sentido de executar fazer, exige a preposição a. Procedemos a um inquérito. Tão logo a votação se encerre, procederemos às apurações. Querer No sentido de desejar, exige complemento sem preposição. “Eu quero uma casa no campo.” (Tavito e Zé Rodrix) “A gente não quer só dinheiro, A gente quer dinheiro e felicidade.” (Arnaldo Antunes, Marcelo Fromer e Sérgio Brito)

23 No sentido de estimar, ter afeto, exige complemento com a preposição a.
Quero a meus pais. Quero a meus colegas. Visar No sentido de mirar, exige complemento sem preposição. Ele visou o alvo. O caçador visou a presa, disparou e errou. No sentido de dar visto, exige complemento sem preposição. O gerente visou o cheque. O próprio cônsul visou meu passaporte. No sentido de ter em vista, exige complemento com a preposição a. Visamos a uma posição de destaque. Ele agia sem visar a lucros.

24 No sentido de ter em vista, o verbo visar não admite a forma oblíqua lhe. Assim, não se diz:
Esse cargo? Viso-lhe. Deve-se dizer: Viso a ele. 3. Algumas regras gerais Os verbos transitivos indiretos (exceção feita ao verbo obedecer) não admitem voz passiva. Assim, estão erradas construções como: O filme foi assistido pelos alunos. O cargo era visado pelos funcionários. Nesses casos, deve-se dizer: Os alunos assistiram ao filme. Os funcionários visavam ao cargo.

25 Não se deve dar um único complemento a verbos de regências diferentes
Não se deve dar um único complemento a verbos de regências diferentes. Assim, não estão corretas construções como: Entrou e saiu da sala. Assisti e gostei do filme. Nesses casos, deve-se dizer: Entrou na sala e saiu dela. Assisti ao filme e gostei dele. As formas oblíquas o, a, os, as funcionam como complemento de verbos transitivos diretos, enquanto as formas lhe, lhes funcionam como complemento de verbos transitivos indiretos.

26 Obedeço ao amigo. Obedeço-lhe. Quero o livro. Quero-o.
Convidei o amigo. Convidei-o Obedeço ao amigo. Obedeço-lhe. Quero o livro. Quero-o. Quero a meus pais. Quero-lhes. Havendo pronome relativo, a preposição desloca-se para antes dele. Esta é a faculdade a que aspiro. Estes são os filmes a que assisti. Este é o autor a cuja obra me refiro. Este é o autor de cuja obra gosto. Este é o autor por cuja obra tenho simpatia. Alguns verbos transitivos indiretos não admitem como complemento as formas oblíquas átonas lhe, lhes. Com tais verbos deve-se empregar como complemento a forma ele (e suas flexões) regido de preposição. Os principais verbos que não aceitem lhe como complemento são: aludir, aspirar, assistir, carecer, concordar, depender, desconfiar, duvidar, gostar, incorrer, insistir, pensar, reparar.

27 REGÊNCIA DE ALGUNS NOMES
acessível a curioso de, por habituado a afável com, para com desatento a horror a agradável a descontente com hostil a alheio a desejoso de idêntico a amante de desfavorável a impossível de análogo a diferente de impróprio para ansioso de, para, por difícil de incompatível para apto a, para digno de inconseqüente com aversão a, para, por entendido em indeciso em ávido de equivalente a independente de, em benéfico a erudito em indiferente a capaz de, para escasso de indigno de certo de essencial para inerente a compatível com estranho a inexorável a compreensível a fácil de leal a comum a, de favorável a lento em

28 constante em fiel a liberal com contemporâneo a, de firme em natural de contíguo a generoso com necessário a contrário a grato a negligente em cuidadoso com hábil em nocivo a ojeriza a, por possuído de rico de, em paralelo a posterior a seguro de, em parco em, de preferível a semelhante a passível de prejudicial a sensível a perito em prestes a, para sito em permissivo a propício a suspeito de perpendicular a próximo a, de útil a, para pertinaz em relacionado com versado em possível de responsável por


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