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FILOSOFIA DA CIÊNCIA Profº tarcísio - cadi

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Apresentação em tema: "FILOSOFIA DA CIÊNCIA Profº tarcísio - cadi"— Transcrição da apresentação:

1 FILOSOFIA DA CIÊNCIA Profº tarcísio - cadi

2 FILOSOFIA DA CIÊNCIA Você já percebeu que vivemos em um mundo cercado de informação. Noticiários,meios de comunicação,nos bombardeiam com um volume enorme de notícias. Grande parte dessas informações são repassadas como supostamente científicas.

3 FILOSOFIA DA CIÊNCIA Pesquisas com células– troncos
Tecnologias voltadas para o esporte Novas formas de comunicação Avanços na pesquisa espacial

4 FILOSOFIA DA CIÊNCIA Cabe nos uma pergunta: quem inventou a ciência? Ela é mesmo um padrão de conhecimento do que é correto e irrefutável? Será que podemos desprezar outras formas de apropriação de um assunto? Aquele que não tem o conhecimento científico deve ser considerado um ser destituído de saber válido?

5 FILOSOFIA DA CIÊNCIA Há muitos modos de se conhecer o mundo, que dependem da situação do sujeito diante do objeto do conhecimento. Ao olhar as estrelas no céu noturno, um índio caiapó as enxerga a partir de um ponto de vista bastante diferente do de um astrônomo.

6 FILOSOFIA DA CIÊNCIA O caiapó vê nas estrelas as fogueiras que alguns de seus deuses acendem no céu para tornar a noite mais clara. O cientista vê astros que têm luz própria e que formam uma galáxia. O índio compreende e conhece as estrelas a partir de um ponto de vista mitológico ou religioso. O astrônomo as compreende e conhece a partir de um ponto de vista científico. 

7 FILOSOFIA DA CIÊNCIA A mitologia, a religião e a ciência são formas de conhecer o mundo. São modos do conhecimento, assim como o senso comum, a filosofia e a arte. Todos eles são formas de conhecimento, pois cada um, a seu modo, desvenda os segredos do mundo, explicando- o ou atribuindo-lhe um sentido.

8 FILOSOFIA DA CIÊNCIA O mito e a religião
O mito proporciona um conhecimento que explica o mundo a partir da ação de entidades - ou seja, forças, energias, criaturas, personagens - que estão além do mundo natural, que o transcendem, que são sobrenaturais. Veja, por exemplo, o mito através do qual os antigos gregos explicavam a origem do mundo: 

9 No princípio era o Caos, o Vazio primordial, vasto abismo insondável, como um imenso mar, denso e profundo, onde nada podia existir. Dessa oca imensidão sem onde nem quando, de um modo inexplicável e incompreensível, emergiram a Noite negra e a Morte impenetrável. Da muda união desses dois entes tenebrosos, no leito infinito do vácuo, nasceu uma entidade de natureza oposta à deles, o Amor, que surgiu cintilando dentro de um ovo incandescente. Ao ser posto no regaço do Caos, sua casca resfriou e se partiu em duas metades que se transformaram no Céu e na Terra, casal que jazia no espaço, espiando-se em deslumbramento mútuo, empapuçados de amor. Então, o Céu cobriu e fecundou a Terra, fazendo-a gerar muitos filhos que passaram a habitar o vasto corpo da própria mãe, aconchegante e hospitaleiro.

10 FILOSOFIA DA CIÊNCIA Assim como o mito, a religião, ou melhor, as religiões também apresentam uma explicação sobrenatural para o mundo. Para aderir a uma religião, é obrigatório crer ou ter fé nessa explicação. Além disso, é uma parte fundamental da crença religiosa a fé em que essa explicação sobrenatural proporciona ao homem uma garantia de salvação, bem como prescreve maneiras ou técnicas de obter e conservar essa garantia, que são os ritos, os sacramentos e as orações. 

11 FILOSOFIA DA CIÊNCIA Antes de seguir em frente, convém esclarecer que não vem ao caso discutir aqui a validade do conhecimento religioso. Em matéria de provas objetivas, se a religião não tem como provar a existência de Deus, a ciência também não tem como provar a Sua inexistência. E, a propósito disso, vale a pena apresentar uma outra narrativa filosófica: 

12 FILOSOFIA DA CIÊNCIA Certa vez, um cosmonauta e um neurologista russos discutiam sobre religião. O neurologista era cristão, e o cosmonauta não. “Já estive várias vezes no espaço”, gabou-se o cosmonauta, “e nunca vi nem Deus, nem anjos”. “E eu já operei muitos cérebros inteligentes”, respondeu o neurologista, “e também nunca vi um pensamento”.O mundo de Sofia, Jostein Gaardner, Cia. das Letras, 1995

13 FILOSOFIA DA CIÊNCIA A ciência
A ciência procura descobrir como a natureza "funciona", considerando, principalmente, as relações de causa e efeito. Nesse sentido, pretende buscar o conhecimento objetivo, isto é, que se baseia nas características do objeto, com interferência mínima do sujeito. Veja, por exemplo, a seguinte descrição científica: 

14 FILOSOFIA DA CIÊNCIA O coração é um músculo oco, em forma de cone achatado com a base virada para cima e a ponta voltada para baixo, do tamanho aproximado de um punho fechado. O músculo cardíaco é chamado de miocárdio. Sua superfície interna é recoberta por uma membrana delgada, o endocárdio. Sua superfície externa tem um invólucro fibro-seroso, o pericárdio.Grande Enciclopédia Larousse Cultural, 1998

15 FILOSOFIA DA CIÊNCIA A definição tradicional de ciência pressupõe que ela seja um modo de conhecimento com absoluta garantia de validade. A ciência moderna já não tem a pretensão ao absoluto, mas ao máximo grau de certeza. 

16 FILOSOFIA DA CIÊNCIA Quanto à garantia de validade, ela pode consistir:  Na descrição, conforme o exemplo acima; Na demonstração, como no caso de um teorema matemático; Na corrigibilidade, ou seja, na possibilidade de corrigir noções e conceitos, a partir dos avanços da própria ciência. 

17 FILOSOFIA DA CIÊNCIA O senso comum
O senso comum ou conhecimento espontâneo é a primeira compreensão do mundo, baseada na opinião, que não inclui nenhuma garantia da própria validade. Para alguns filósofos, o senso comum designa as crenças tradicionais do gênero humano, aquilo em que a maioria dos homens acredita ou devem acreditar.  A mais completa tradução do senso comum talvez sejam os ditados populares. A título de exemplo, eis alguns:  "Cada cabeça, uma sentença." "Quem desdenha quer comprar."  "Quem ri por último ri melhor."  "A pressa é a inimiga da perfeição."  "Se conselho fosse bom, não era dado de graça." 

18 FILOSOFIA DA CIÊNCIA É o senso comum que nos faz estabelecer a maioria do s julgamentos sobre coisas e pessoas. Por ele,estabelecemos projetos de vida,formamos convicções e confiança para agir. O senso comum quase sempre é o oposto da ciência,pois se baseia em aspectos subjetivos,como o bom-senso,a tradição,a intuição e a autoridade de um conhecimento específico.

19 FILOSOFIA DA CIÊNCIA A Ciência,derivada da palavra latina scientia,significa conhecimento.Ciência se refere a tudo aquilo que se utiliza do método científico,ou seja, a uma análise baseada em caracterização de um problema,hipóteses,previsões,e experimentos,para obter uma solução a partir da observação,descrição,previsão, e do controle.

20 FILOSOFIA DA CIÊNCIA Certo é que o desconfiar,o questionar,o querer compreender,os fatos e as coisas são ações claramente científicas,já que nos motivam a buscar novas possibilidades.

21 FILOSOFIA DA CIÊNCIA A ciência assim como o senso comum, procura uma explicação das circunstâncias que nos cercam;porém,fundamentada em conhecimentos objetivos.

22 HISTÓRIA DA CIÊNCIA A CIÊNCIA ESTEVE SEMPRE PRESENTE NA HISTÓRIA HUMANA. AO LONGO DO TEMPO,ELA SE MODIFICOU,ADQUIRIU NOVOS FORMATOS,DERIVADOS DA POSSIBILIDADE QUE GERARAM AVANÇOS. AS INQUIETAÇÕES DO SER HUMANO,PRINCIPALMENTE EM RELAÇÃO AO DOMÍNIO DA NATUREZA,FIZERAM COM QUE FOSSEM NECESSÁRIO O DESENVOLVIMENTO DE NOVOS CAMINHOS.

23 ANTIGUIDADE QUANDO ESTUDAMOS A ANTIGUIDADE, NÃO ENCONTRAMOS ROBÔS,MAS PODEMOS VER QUE FOI O SURGIMENTO DA GEOMETRIA QUE POSSIBILITOU A DEMARCAÇÃO DE TERRAS E AS CONSTRUÇÕES DE TEMPLOS OU PIRÂMIDES QUE ATÉ HOJE NOS ENCANTAM.

24 IDADE MÉDIA A IDADE MÉDIA CERCADA POR MISTÉRIOS,CARACTERIZOU-SE PELA BUSCA DE UM ELIXIR MILAGROSO DA IMORTALIDADE. ALGUNS ACREDITAVAM QUE PODERIAM TRANSFORMAR PEDRAS EM OURO POR MEIO DA ALQUIMIA,QUE ERA CONSIDERADA CIÊNCIA. PARA OS ESTUDIOSOS,ESSE É O NOME DADO À QUÍMICA PRATICADA NA IDADE MÉDIA,SEGUNDO A QUAL OS METAIS EVOLUÍAM ATÉ VIRAR OURO(TRANSMUTAÇÃO) O OBJETIVO DOS ALQUIMISTAS ERA A ACELERAÇÃO DESSE PROCESSO.

25 IDADE MODERNA E CONTEMPORÂNEA
COM O ADVENTO DO ILUMINISMO,A RAZÃO E A CIÊNCIA SE TORNARAM,DE ACORDO COM ALGUNS FILÓSOFOS,AS POSSIBILIDADES DE EXPLICAÇÃO DO UNIVERSO. ATÉ A IDADE MODERNA,HAVIA CONFUSÃO QUANTO À DELIMITAÇÃO DO CAMPO DA CIÊNCIA E FILOSOFIA,ÁREAS QUE FORAM SEPARADAS APARTIR DESSE PERÍODO.

26 IDADE MODERNA E CONTEMPORÂNEA
NO SÉCULO XVIII,COM O INÍCIO DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL,A TÉCNICA NECESSITAVA DOS AVANÇOS DA CIÊNCIA,QUE SE TRANSFORMOU COMPLETAMENTE. AS DEMANDAS DA PRODUÇÃO FIZERAM COM QUE AS TÉCNICAS CIENTÍFICAS TAMBÉM SE DESENVOLVESSEM. AS NOVAS DOENÇAS E ANTIGOS MALES QUE ASSOLAVAM AS PESSOAS TAMBÉM SE TORNARAM FOCO DE INTERESSE,E,COM O PASSAR DO TEMPO,A CIÊNCIA SE ATRELOU À INDUSTRIA,DEIXANDO CLARO QUE ESSA ALIANÇA RESULTARIA EM DESENVOLVIMENTO E EM SUA DEPENDÊNCIA EM RELAÇÃO AO SETOR ECONÔMICO.

27 DESDE O SEU SURGIMENTO O CONCEITO DE CIÊNCIA SOFREU DIVERSAS MUDANÇAS.
UMA DAS MAIS IMPORTANTES FOI A ELABORAÇÃO DO MÉTODO CIENTÍFICO. O MÉTODO CIENTÍFICO É A SISTEMATIZAÇÃO DO PROCESSO CIENTÍFICO POR MEIO DE ETAPAS QUE VISAM À SOLUÇÃO DE PROBLEMAS.

28 O TERMO MÉTODO VEM DO GREGO META= ATRAVÉS E HODOS= CAMINHO,SIGNIFICANDO ATRAVÉS DE UM CAMINHO DE UM PROCEDIMENTO. ASSIM,O MODO DOS CIENTISTAS AO CONDUZIREM UMA INVESTIGAÇÃO ENVOLVE UM NÚCLEO DE PROCEDIMENTOS QUE COSTUMA SER CHAMADO MÉTODO CIENTÍFICO.

29 1 - ENUNCIADO DE UM PROBLEMA – OBSERVANDO FATOS, O CIENTISTA ENUNCIA UM PROBLEMA QUE O INTRIGA E QUE AINDA NÃO FOI EXPLICADO PELO CONHECIMENTO DISPONÍVEL.NESSA ETAPA,O CIENTISTA DEVE EXPOR SEU PROBLEMA DE FORMA CLARA E PRECISA,E DEVE PROCURAR INSTRUMENTOS POSSÍVEIS PARA RESOLVÊ-LO.

30 2-FORMULAÇÃO DE UMA HIPÓTESE – TENTANDO SOLUCIONAR O PROBLEMA,O CIENTISTA PROPÕE UMA RESPOSTA POSSÍVEL,QUE CONSTITUI UMA HIPÓTESE A SER AVALIADA NA SUA INVESTIGAÇÃO.ISSO SIGNIFICA QUE A HIPÓTESE É UMA PROPOSTA NÃO COMPROVADA,QUE DEVE SER TESTADA CIENTIFICAMENTE.

31 3-TESTES EXPERIMENTAIS DA HIPÓTESE – O CIENTISTA TESTA A VALIDADE DA HIPÓTESE,INVESTIGANDO AS CONSEQUÊNCIAS DA SOLUÇÃO PROPOSTA.

32 4- CONCLUSÃO – O CIENTISTA CONCLUI A PESQUISA CIENTÍFICA,CONFIRMANDO OU CORRIGINDO A HIPÓTESE FORMULADA E TESTADA.


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