A saudação e o nome cheia de graça diz-nos tudo, refere-se em primeiro lugar, a eleição de Maria como Mãe de Deus.

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3 A saudação e o nome cheia de graça diz-nos tudo, refere-se em primeiro lugar, a eleição de Maria como Mãe de Deus.

4 Todavia, a plenitude de graça, indica ao mesmo tempo toda profusão de dons sobrenaturais com que Maria é beneficiada em relação com o fato de ter sida escolhida e destinada para ser Mãe de Cristo.

5 Se essa eleição é fundamental para a realização dos desígnios salvifícos de Deus, a respeito da humanidade, e se a escolha eterna em Cristo e a determinação para a dignidade de filhos adotivos se referem a todos os homens, então a eleição de Maria é absolutamente excepcional e única.

6 Daqui deriva também a singularidade e unicidade do seu lugar no mistério de Cristo. A Anunciação, portanto, é a revelação do mistério da Encarnação exatamente no inicio da sua realização na terra.

7 A doação salvífica que Deus faz de si mesmo e da sua vida, de alguma maneira e toda a criação e, diretamente, ao homem, atinge no mistério da Encarnação um dos seus pontos culminantes.

8 Isso constitui, de fato, um vértice de todas as doações de graça na história do homem. Maria é a cheia de graça, porque a união do Filho de Deus com a natureza humana, se realiza e consuma precisamente nela.

9 Como afirma o Concílio, Maria é Mãe do Filho de Deus e, por isso filha predileta do Pai e templo do Espírito Santo; e, por esse insigne dom de graça, leva vantagem sobre todas as demais criaturas do céu e da terra.

10 Sendo assim, por obra do Espírito Santo, na ordem da graça, ou seja, da participação da natureza divina, Maria recebe a vida daquele ao qual ela própria, na ordem da geração terrena, deu a vida como Mãe.

11 22/03/2008