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A PRÓTESE TOTAL COMO TEMA DE COMBATE Á MISÉRIA NO BRASIL!

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Apresentação em tema: "A PRÓTESE TOTAL COMO TEMA DE COMBATE Á MISÉRIA NO BRASIL!"— Transcrição da apresentação:

1 A PRÓTESE TOTAL COMO TEMA DE COMBATE Á MISÉRIA NO BRASIL!

2 Carlo Henrique Goretti Zanetti
Que sorriso é esse? Zanetti CHGZ. Que sorriso é esse? In: Saúde Bucal Coletiva: metodologias de trabalho e práticas. São Paulo: Santos, p.:

3 Heyder Geraldo Martins de Castro e Souza - 09/41697
Vanessa Reinaldo Carvalho – 09/16455 MODIFICADO POR ZANETTI 29/01/13

4 Introdução SB-Brasíl:
Conduzido pelo Ministério da Saúde (MS) desde 1999 em parceria com as secretarias de saúde estaduais e municipais; Objetivo: Fazer o levantamento amplo das condições de saúde bucal da população brasileira; Estudo de âmbito nacional; Período: 2002 e 2003; Amostragem: pessoas; 250 municípios brasileiros.

5 Introdução Pesquisa Mundial de Saúde:
Iniciativa da Organização Mundial de Saúde (OMS) para 71 países, cuja execução no Brasil realizada pelos pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz; Objetivo: Avaliação global do desempenho dos sistemas de saúde das nações; Estudo de âmbito nacional; Período: de janeiro a setembro de 2003; Amostragem: brasileiros; 188 municípios.

6 Introdução Programa Saúde em Casa de Planaltina-SUS/DF
Estudo realizado sob a coordenação científica da UnB; Objetivo: Investigar quantos habitantes domiciliados na zona urbana de Planaltina-DF necessitavam de próteses dentárias, por não possuí-las ou por estarem em más condições; Estudo de âmbito local; Período: 1998; Amostragem: habitantes.

7 Resultados Resultados - SB-Brasil:
Perda dentária máxima (falta de qualquer dente funcional): 20% da população brasileira ou 28 % da população adulta - 34 milhões; Adultos edêntulos: 15% (4,6 milhões) não tinham acesso a próteses dentárias totais.

8 Resultados Resultados - Pesquisa Mundial de Saúde:
14,4% dos brasileiros maiores de 18 anos possuem perda total dos dentes naturais (26 milhões de brasileiros);

9 Resultados Resultados - Programa Saúde em Casa de Planaltina-SUS/DF:
18,1% da população domiciliada em Planaltina (17,5 mil residentes) necessitando de algum tipo de prótese dentária; A necessidade de prótese total em 4,5 mil residentes, corresponde a 4,7% da população geral e 31% dos maiores de 18 anos.

10 Tabela 31. SBBRASIL Necessidade de Prótese Dentária segundo tipo, idade e região. Brasil, Em percentual Região Geral Parcial maxilar Parcial maxilares Parcial + Total Total maxilar Total maxilares Total 1 ou 2 maxilares 15 a 19 anos Norte 29 21,7 7,3 Nordeste 17 12,5 4,4 Sudeste 11,9 8,9 3,1 Sul 9,2 6,8 2,5 Centro-Oeste 11,5 10,3 1,2 Brasil 13,7 3,4 35 a 44 anos 83,3 47,5 34 1,1 0,4 0,3 1,8 78,9 45,6 31,2 0,7 2,1 66,8 39,5 26,1 0,2 62,9 41,8 19,9 73,4 44 27,9 0,8 0,5 0,1 1,4 68,8 41,3 0,6 1,3 65 a 74 anos 97,2 36,3 15,4 4,6 23,4 17,6 96,1 26 6,7 18,3 16,1 41,1 92,7 33 20,8 4,2 17,9 16,9 39 87,3 45,7 14,3 6,1 6,9 27,3 94,8 26,9 21,3 8,2 20,3 18 46,5 34,2 20,1 5 38,3

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12 Planaltina: uma velha cidade nova
Sítio histórico do século XVIII; (único sítio local que preserva grande parte das características físicas da sua formação); Referencia nas missões exploradoras do Planalto central, iniciada em 1823, no projeto para mudança da capital; Em 1960, Planaltina foi um dos três municípios goianos que cedeu território na efetivação do Distrito Federal, se tornando uma cidade satélite;

13 Planaltina: uma velha cidade nova
Transformações sociais, urbanísticas e paisagísticas; Rápido crescimento, passando de para habitantes em menos de 20 anos, desacompanhado de planejamento e infra-estrutura; Aumento da criminalidade.

14 mutilação dos corpos como questão social
Mais de 30 milhões edêntulos ; “Banalização” da dor e mutilação dos corpos; Reflexo da desigualdade: Antropologicamente: marcas no corpo; Sociologicamente: revelação da inferioridade econômica através do sorriso; Politicamente : comprometimento do órgão responsável pela fala; Psicologicamente: baixa auto-estima. Perda dentária – resultado final de um longo processo de perdas.

15 Dados de perda

16 Dados de perda Prótese Parcial:
Primeiro registro de necessidade: 11 anos; Fenômeno populacional expressivo: 15/20 anos – 10%; Ápice de demanda: 35/40 anos – 30%. Prótese Total: Primeiro registro de necessidade: 15 anos; Fenômeno populacional expressivo: 35/40 anos – 10%; Ápice de demanda: 65 anos - >40%.

17 Dados de perda

18 Dados de perda Prótese Parcial X Prótese Total:
35/40 anos – complicação nos casos de mutilação; 50 anos – Maior demanda por Prótese Total. Prótese Parcial + Prótese Total: 15/60 anos – 50% da população.

19 O mercado das mutilações
Exclusão social e baixos níveis de rendimento econômico: variáveis independentes mas asssociadas ao fenômeno; Oferta de atenção orientada para o mercado privado; Nível mínimo de rendimento econômico é a condição necessária para garantia de acesso aos serviços privados. Milhões de desdentados = milhões de famintos e miseráveis; (30 milhões) Edêntulos não conseguem os rendimentos capazes de incluí-los no mercado de consumo;

20 O mercado das mutilações
Não há outra opção a não ser a extração dentária; Mapa dos desdentados se superponha ao mapa da fome no pais; Face tão desumana da mesma miséria e exclusão social atualmente praticada; Outro limite: nível mínimo de capacidade de compra de serviços privados de qualidade com boas praticas profissionais;

21 O mercado das mutilações
Três mercados de serviços odontológicos: oferta informal ou protoprofissional; oferta profissional generalista, oferta profissional especializada; Oferta informal (prático) ou protoprofissional (alunos de odontologia, recém-egressos, e CDs que não conseguiram alcançar inserção comercial): Extração dentária; Preços baixos e mais acessíveis; Pós pago (fee for service) ou pré-pago (planos de saúde); Clínicas ou consultórios populares.

22 O mercado das mutilações
Falta de fiscalização do exercício profissional, falta de conhecimento e/ou habilidades, imperícia, imprudência ou falta de ética.; Depois da primeira experiência de extração paciente incorpora como sua primeira opção clínica.

23 A política das mutilações
Inclusão pela oferta publica de serviços é uma opção de acesso frágil; Avanços do SUS não conseguira diminuir a prática das extrações em níveis aceitáveis opção clínica; Absurda e gigantesca falta de acesso ao tratamento odontológico; Cultura institucional da assistência médico-odontológica previdenciária;

24 A política das mutilações
Dos anos 30 até os anos 80, assistência toda sua oferta de serviços públicos na prática da extração; “Saúde é estar de pé para trabalhar”; Modelo de financiamento orientado à oferta : Resultado histórico do modelo de assistência : perdas dentárias; Modelo de financiamento: concentração de recursos e radicalização das iniqüidades.

25 A política das mutilações
SUS Três princípios fundamentais: universalidade, equidade e integralidade.; Saúde bucal: desafios implicavam em organizar e ampliar oferta ; Preventivo – promocional e curativo (urgência/emergência, livre demanda e oferta programática).

26 Psf: assistência limitada em equilíbrio subótimo
Ministério da Saúde reorganização de todo o modelo de atenção; Atenção Básica: PSF como nucleação; Não implicou inicialmente na reorganização da assistência odontológica.

27 Psf: assistência limitada em equilíbrio subótimo
UnB, pioneirismo nacional, provavelmente mundial , na criação dos fundamentos conceituais e no desenvolvimento tecnológico daquilo que hoje se intitula de “Saúde Bucal da Família”.

28 Psf: assistência limitada em equilíbrio subótimo
Curso de Especialização de Saúde Coletiva do Departamento de Odontologia (ODT); Paranoá-DF, depois em Planaltina-DF e hoje em Luziânia-GO; “Diálogo experimental”; Referências técnicas nacionais.

29 Psf: assistência limitada em equilíbrio subótimo
Seis anos de PSF saúde bucal foi então oficialmente incluída; As regras que pautaram o processo não foram formalizadas com a potência para modificar modelo herdado; Expansão da oferta mal ordenada, insuficiente e ineqüitativa; Aumento do acesso: Urgência/emergência; Livre demanda; Assistência programática.

30 Psf: assistência limitada em equilíbrio subótimo
A estratégia do PSF teria toda a eficácia para reinstituir o modelo, se instituída sobre outras bases formais de ordenamento administrativo.

31 Perspectivas: arrastando esqueletos (e mantendo-os vivos!)
Plano Nacional de Saúde Bucal intitulado “Brasil Sorridente: a saúde bucal levada a sério”. Governo federal perdeu a oportunidade política de conferir ao “Brasil Sorridente” uma condição histórica incomparável e marcante: fazer que o processo de sua definição tivesse alcançado uma esfera, pública e mais ampla.

32 Perspectivas: arrastando esqueletos (e mantendo-os vivos!)
Portarias assinadas pelo Ministro da Saúde na abertura da 3a Conferência Nacional de Saúde Bucal: duas portarias ministeriais que implantam e estabelecem o financiamento dos Centros de Especialidades Odontológicas (CEO), inclusive com laboratórios regionais de prótese; e, uma terceira portaria que estabelece o pagamento de próteses dentárias totais em laboratórios regionais.

33 Perspectivas: arrastando esqueletos (e mantendo-os vivos!)
Oferta Laboratórios Regionais de Prótese Dentária (LRPD); Atividade assistencial especializada; Consequência estruturação da oferta de prótese total desvinculada da estrutura de oferta do restante da atenção básica.

34 Perspectivas: arrastando esqueletos (e mantendo-os vivos!)
Laboratório Regional de Prótese Dentária para habitantes ou fração (1 LRPD : hab.); Exigência mínima: 1 CD, 1 técnico de prótese dentária e 1 auxiliar de prótese dentária cobertura regular e efetiva, apenas em PT, a aproximados habitantes; Fração menor que um décimo do que seria necessário para uma oferta universa;

35 Perspectivas: arrastando esqueletos (e mantendo-os vivos!)
A melhor indicação seria introduzir profissionais e laboratórios básicos de prótese; Laboratórios básicos de prótese dentária no interior do próprio PSF, numa proporção de 1 equipe qualificada para oferecer prótese total para 10 equipes de PSF qualificadas para a oferta de dentística e cirurgia oral menor; Relação 1 : 1 ou, para 5 equipes, na relação 1:2.

36 PORTARIA Nº 2373 07 DE OUTUBRO DE 2009
PORTARIA Nº DE JULHO DE 2004 PORTARIA Nº DE JULHO DE 2004 PORTARIA Nº DE OUTUBRO DE 2009 PORTARIA Nº DE OUTUBRO DE 2012

37 FIM!


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