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REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA

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Apresentação em tema: "REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA"— Transcrição da apresentação:

1 REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA
A Presença de Aedes aegypti na REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA Ana Martins Carina António Encarnação Viveiros Hermínia Mendes Maurício Melim

2 Dengue Epidemiologia:

3 Doenças Transmitidas por Mosquitos
Das mais antigas doenças que afligem a humanidade Transmitem doenças a cerca de 70 milhões de pessoas anualmente África, América do Sul e Central, México e grande parte da Ásia

4 Dengue Agente: Vetor: Reservatório:
Vírus ARN do género Flavivírus, familia Flavivíridae; 4 serotipos (DEN 1; DEN 2; DEN 3; DEN 4). Vetor: Mosquito família Aedes, fundamentalmente, a espécie Aedes aegypti. Reservatório: Primatas.

5 Dengue Fisiopatologia:
Período de incubação: 3-7 dias; podendo prolongar-se até 14 dias Duração da doença: 5-7 dias; Convalescença: algumas semanas. Quadro Clínico/ Alterações analíticas (Dengue Clássico): Febre elevada; Mialgias intensas; Cefaleias frontais e retroorbitárias; Exantema maculopapular (3º dia); Manif. Hemorrágicas; Período defervescência (sensação de ardor e descamação palmoplantar); Leucopénia, trombocitopénia, ↑ provas função hepática.

6 Dengue Quadro Clínico/ Alterações analíticas (Dengue Hemorrágico):
Evolução do quadro após defervescência é mais grave; Comporta-se como uma sépsis grave (CID e aumento da permeabilidade vascular); Trombocitopénia acentuada (< pl.); Hipofibrinogenémia; ↑ dos produtos de degradação da fibrina.

7 Dengue Diagnóstico Serológico
Pesquisa de IgM e IgG (no sangue ou liquor) Sangue Adulto – 5 ml em tubo seco (ou 2ml de soro) Criança – 2ml em tubo seco (0,5 a 1 ml de soro) O diagnóstico direto é feito por deteção dos ácidos nucleicos (RT- PCR) do vírus no sangue ou liquor Adulto – 5 ml de sangue em tubo com EDTA Criança – 2ml de sangue em tubo com EDTA

8 Dengue Tratamento É de suporte, com: Ingestão adequada de fluidos
Repouso Ingestão adequada de fluidos Paracetamol

9 Dengue I- Perante um caso provável…
Para aconselhamento ou esclarecimento ligar para Linha Saúde 24 ( ). Contactar: Médico assistente Centro de Saúde da área de residência, no Funchal, quando não seja possível o atendimento… Consulta Dedicada a Dengue (CDD)- Centro de Saúde do Bom Jesus Horário de Atendimento: 2ª a 6ª feira – das 8h às 19h Sábado – das 9h às 12h

10 II- Perante um caso provável…
Dengue II- Perante um caso provável… Dirigir-se ao Serviço de urgência Concelhio ou Hospital Dr. Nélio Mendonça (Após encerramento CDD) Informação adicional:

11 ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS E EFEITOS NA SAÚDE
Doença e morte relacionada com as temperaturas; Alterações de Saúde relacionadas com Climas Extremos; Alterações de Saúde relacionadas com Poluição do Ar; Doenças provocadas pelas condições da água e alimentos; Doenças provocadas por vectores e roedores; Efeitos devido à carência de alimentos e água; Efeitos ao nível da Saúde Mental; Emergência de doenças infecciosas. Organizar Respostas Uniformizar Iniciativas Alterações nas cadeias de contaminação Microbiana Alterações nas dinâmicas de transmissão Alterações agro- hidrológicas Alterações sócio demográficas Medidas de adaptação específicas da Saúde Avaliação da adaptação ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS A NÍVEL REGIONAL Ondas de Calor; Climas Extremos; Temperatura; Precipitação. Prioridades de Investigação

12 Modificação das doenças
NORTE/SUL IST’s Sarampo Bactérias multi-resistentes Doenças Pandémicas SUL/NORTE Rickettsioses Arboviroses Leishmaniose Malária

13 O Vetor Mosquito

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15 O Vetor Mosquito - Morfologia
Diferenças Fêmeas / Macho Probóscide (♀) Maior tamanho (♀) Maior longevidade (♀) Machos normalmente inaudíveis (♂) Propriedades Sensoriais Capazes de detetar CO2 e Ác. Láctico até 36 metros Maior tendência a atacar pessoas suadas Sensores visuais (+++ contraste) Sensores térmicos apurados

16 O Vetor Mosquito – Ciclo de Vida
Mosquitos sofrem metamorfose completa, durante a sua vida Passa por 4 fases: Ovo, Larva, Pupa, Forma Adulta Ciclo de Vida do Mosquito

17 Resultados 2006 Fonte: Instituto de Administração da Saúde e Assuntos Sociais. Instituto Publico-RAM/Departamento de Protecção e Promoção da Saúde

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20 AMBIENTAL PROTEÇÃO INDIVIDUAL
NÃO EXISTE AINDA VACINA MEDIDAS DE PREVENÇÃO AMBIENTAL PROTEÇÃO INDIVIDUAL

21 Medidas de prevenção ambiental
Vistoria semanal ao jardim, quintal, varandas e outros espaços externos 21 21 21 21

22 Medidas de prevenção ambiental
Colocar no lixo latas, garrafas, potes e outros objetos, sem uso, que possam acumular água. Não abandonar em quintais e jardins, nem em terrenos baldios. 22 22 22 22

23 Lixeiras geralmente servem como criadouros de mosquitos.
23 23

24 Outros objetos e desperdícios podem acumular água e devem ser colocados em sacos de plástico que deverão ser fechados e depositados no lixo. (cascas de ovos, embalagens plásticas ou descartáveis), por menor capacidade que tenham, 24 24 24 24

25 Entregar aos serviços de limpeza da Câmara
Por isso, devem ser guardados em locais cobertos ou então, devem ser perfurados. Pneus velhos são um dos criadouros preferidos pelo mosquito. Entregar aos serviços de limpeza da Câmara 25 25 25 25

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27 Não cultivar plantas em jarros com água
Não cultivar plantas em jarros com água. Senão, lavar e esfregar com água e sabão, uma vez/semana. Colocar areia nos pratos dos vasos de plantas até à borda ou virá-los ao contrário. 27 27 27 27

28 Limpar e esfregar os pratinhos e enchê-los com areia
28 28

29 Elimine a água acumulada em bromélias.
Invertendo a planta ou secando-a pelo menos 1 vez por semana Evite plantas que acumulem água. 29 29 29 29

30 Nos cemitérios colocar terra ou areia nas floreiras e jarras, ou mudar a água pelo menos uma vez na semana. 30 30 30 30

31 Preencher os buracos das árvores e as outras cavidades das plantas com areia ou terra.

32 Vedar com tela fina aqueles que não têm tampa própria.
Manter bem fechados poços, cisternas e outros depósitos de água para consumo. Vedar com tela fina aqueles que não têm tampa própria. 32 32 32 32

33 Devem ser tratadas com cloro e limpas uma vez por semana.
Se não forem usadas devem ser mantidas vazias ou cobertas. Colocar 1kg de sal no ponto mais raso 33 33 33 33

34 As calhas/caleiras devem ser mantidas limpas e desentupidas, removendo-se folhas e materiais que possam impedir o escoamento da água. 34 34 34 34

35 Lagos e cascatas decorativas devem ser mantidos limpos.
Espécie ideal de peixes GAMBUZIA. Também tartarugas ou rãs A criação de peixes pode ser benéfica porque algumas espécies comem as larvas de mosquitos. “Guppies de água fria” ou Gambusia 35 35 35 35

36 Deixar a tampa das sanitas sempre fechada.
Os bebedouros dos animais devem ser lavados com escova e água corrente, pelo menos uma vez por semana. Deixar a tampa das sanitas sempre fechada. Caso sejam pouco usadas, fazer uma descarga semanal. Deitar lixivia no recipiente onde se coloca o piaçaba. 36 36 36 36

37 Suporte do piaçaba – adicionar lixívia/sal

38 Bandejas externas – retirar a água e lavar com água e sabão, pelo menos uma vez por semana.
Depende das marcas de frigorificos

39 Desníveis no pavimento – retirar a água acumulada.
Mencionar que quanto às estradas municipais as pessoas podem alertar, mas devem ter este cuidado numa entrada comum para os apartamentos, ou na sua entrada da casa, ou jardim.

40 Cacos de vidro nos muros – colocar areia em todos os que possam acumular água.

41 Ralos de cozinha e casa de banho – manter desentupidos
Ralos de cozinha e casa de banho – manter desentupidos. Quando não estão a ser utilizados, devem ser mantidos fechados.

42 Sarjetas, ralos e sifões com água – retirar a água acumulada e cobrir a entrada com uma rede de metal fina ou deitar sal de cozinha 35g/litro de água

43 Zonas de obras – vedar as caixas de água e cisternas
Zonas de obras – vedar as caixas de água e cisternas. Esvaziar e lavar uma vez por semana os bidões. Secar os poços de elevador e lajes uma vez por semana. Remover da construção as latas.

44 Utilizar “raquetes elétricas” .

45 - DENSIDADES ANORMAIS DE MOSQUITOS - ESPAÇOS ABANDONADOS, FECHADOS
ALERTAR AS AUTORIDADES DE SAÚDE CONCELHIAS SE - DENSIDADES ANORMAIS DE MOSQUITOS - ESPAÇOS ABANDONADOS, FECHADOS

46 AMBIENTAL PROTEÇÃO INDIVIDUAL
MEDIDAS DE PREVENÇÃO AMBIENTAL PROTEÇÃO INDIVIDUAL

47 Medidas de proteção individual
Reduzir a exposição corporal à picada (usando roupa CLARA que permita ver os mosquitos sobre a roupa, LARGA, manga comprida, calças e meias). Usar redes de proteção nas janelas das casas. 47 47 47 47

48 Usar redes mosquiteiras nas camas, sobretudo se dormir durante o dia.
Limitar o tempo passado no exterior ao amanhecer e ao anoitecer. Utilizar ar condicionado. Evitar zonas onde existam águas paradas. 48 48 48 48

49 Uso de Repelente Aplicar repelente de mosquitos que contenha 20-30% de N,N-dietil-m-toluamida (DEET): PREVIPIQ TABARD Não aplicar repelentes nas mãos 49 49 49 49

50 Uso de Repelente DEET Proteção contra maior espetro de insetos.
Proporciona proteção mais longa. 24% DEET – equivale a cerca de 5h de proteção 10% DEET – equivale a cerca de 2 - 3h de proteção Pode danificar tecidos sintéticos e plástico. Não danifica algodão e lã.

51 Uso de Repelente Apenas nas zonas de pele expostas e/ou na roupa (de acordo com as instruções do produto). Não use repelentes sob a roupa. Não aplicar em zonas da pele irritadas ou com feridas. Não aplicar repelentes nas mãos.

52 Uso de Repelente Cumprir a necessidade de reaplicação. Duração da proteção reduzida pela chuva, transpiração, lavagem do local. Maior quantidade, não significa aumento da duração da proteção. As formas de apresentação tipo stick ou roll-on, regra geral, têm maior concentração que os aerossóis ou leites corporais.

53 Uso de Repelente Se aplicar repelentes em aerossol, fazê-lo em ambiente arejado, para evitar a inalação e longe de alimentos. Está contraindicado nas crianças de idade inferior a 2 meses. Sem contraindicações nas mulheres grávidas e aleitantes. Não aplicar repelentes nas mãos 53 53 53

54 SEM comprovação científica
Uso de Repelente OUTROS: Picaridina PMD – lemon eucalyptus IR3535 Vitamina B1 – 100mg/dia ? Não aplicar repelentes nas mãos SEM comprovação científica 54 54 54 54

55 Implementação de Programa de Controlo Vectorial
Vigilância entomológica; Controlo físico; redução e eliminação de criadouros Controlo químico; Larvicidas e inseticidas Controlo biológico; gambusia… Modificação genética da população; Educação em Saúde e Comunicação Social; Ações administrativas e legais corretas/corretivas e eficazes.

56 Vigilância entomológica
Controlo físico - redução e eliminação de criadouros - A fazer em contínuo desde 2005 Controlo químico - Larvicidas e inseticidas A retomar intervenção Educação em Saúde e Comunicação Social Spots televisivos, folhetos… Ações administrativas e legais - Coimas e Diploma a permitir entrada em propriedades devolutas, fechadas

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58 Vigilância entomológica
Com a colocação de armadilhas ovitraps e BG Sentinel Mosquito Trap

59 Conclusões O dengue em regra, evolui para a cura, mas podem acontecer casos mais graves, que requerem cuidados médicos Os casos suspeitos, que se podem assemelhar a um quadro febril comum, devem procurar aconselhamento médico e não fazer automedicação, nomeadamente não tomar aspirina. Em caso de dúvidas, poderá ser contactada a Linha de Saúde 24 ( ).

60 Conclusões O dengue transmite-se exclusivamente pela picada dos mosquitos infetados com o vírus. Não se transmite de pessoa a pessoa. A principal medida de prevenção contra o dengue é a proteção contra a picada do mosquito, uma vez que não existe vacina para esta doença Não dá origem a cadeias de transmissão Por isso, o uso de repelentes de insetos é uma medida essencial na prevenção (Previpiq e Tabard)

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