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MINHA BÍBLIA EM ORDEM CRONOLÓGICA

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Apresentação em tema: "MINHA BÍBLIA EM ORDEM CRONOLÓGICA"— Transcrição da apresentação:

1 MINHA BÍBLIA EM ORDEM CRONOLÓGICA
ACADEMIA BÍBLICA 2010 Sergio Paulo Severo de Souza Diniz

2 Organograma do curso 1. Introdução ao tema 2. Estrutura da Bíblia
3. Divisão dos livros da Bíblia 4. A Inspiração da Bíblia 5. Canonicidade 6. A Bíblia dentro da linha do tempo e da história 7. As línguas e os materiais da Bíblia 8. OS principais manuscritos da Bíblia 9. Traduções e Bíblias 10. A Bíblia em português 11. Organização cronológica da Bíblia

3 Referências Bibliográficas
1. A Bíblia, em sua diferentes versões 2. A Bíblia em Ordem Cronológica (NVI), Ed. Vida, organizadores: Edward Reese e Frank Klassen. 2003 3. Introdução Biblíca (como a bíblia chegou até nós). Norman Gleisler e William Nix. Ed. Vida, 2006. 4. Conhecendo minha Bíblia – Antigo Testamento. Ralph W. Neighbour, jr. Minist. Igreja em Células, Curitiba, 1991.

4 1. INTRODUÇÃO A Bíblia – livro singular – sendo o produto do mundo oriental antigo, mas moldou o mundo ocidental moderno. A Bíblia – como ela se originou..... A Bíblia – quando e como assumiu sua forma atual.... Originalmente era o nome dado à casca de um papiro do século XI a.C. Por volta do século II d.C., os cristãos usavam a palavra para designar seus escritos sagrados.

5 Introdução 1.1 A Estrutura da Bíblia
A palavra Bíblia (livro) entrou para as línguas modernas por intermédio do francês, passando primeiro pelo latim bíblia, com origem no grego biblos. Originalmente era o nome dado à casca de um papiro do século XI a.C. Por volta do século II d.C., os cristãos usavam a palavra para designar seus escritos sagrados.

6 Introdução 1.2 A Divisão da Bíblia
Bíblia 2 partes principais: Antigo Testamento e Novo Testamento Antigo testamento: escrito pela comunidade judaica Novo Testamento: composto pelos discípulos de Cristo ao longo do século 1 d.C. A palavra Testamento = aliança, pacto, acordo No caso da Bíblia, temos a Aliança antiga, celebrada por DEUS e seu povo, os judeus e o Pacto novo, celebrado entre DEUS e os cristãos. A unidade existente ente o Antigo e Novo testamento é assegurado pela pessoa de Jesus Cristo.

7 Assim Cristo se esconde no Antigo
Introdução Agostinho dizia que o Novo Testamento acha-se velado no Antigo Testamento, e o Antigo, revelado no Novo. Assim Cristo se esconde no Antigo Testamento e é desvendado no Novo Testamento.

8 Livros do Antigo Testamento
A lei (Pentateuco) – 5 livros Gênesis Êxodo Levítico Números Deuteronômio

9 Antigo Testamento História – 12 livros Josué Juízes Rute I Samuel
II Samuel I Reis II Reis I Crônicas II Crônicas Esdras Neemias Ester

10 Poesia – 5 livros Jó Salmos Provérbios Eclesiastes
Antigo Testamento Poesia – 5 livros Salmos Provérbios Eclesiastes O Cântico dos Cânticos

11 Profetas – 17 livros Maiores Isaías Jeremias Lamentações Ezequiel
Antigo Testamento Profetas – 17 livros Maiores Isaías Jeremias Lamentações Ezequiel Daniel

12 Antigo Testamento Profetas Menores Oséias Joel Amós Obadias Jonas
Miquéias Naum Habacuque Sofonias Ageu Zacarias Malaquias

13 Livros do Novo Testamento
Os Evangelhos Mateus Marcos Lucas João

14 Novo Testamento História Atos dos Apóstolos

15 Epístolas Romanos I Coríntios II Coríntios Gálatas Efésios Filipenses
Novo Testamento Epístolas Romanos I Coríntios II Coríntios Gálatas Efésios Filipenses

16 Novo Testamento Epístolas
Colossenses I Tessalonicenses II Tessalonicenses I Timóteo II Timóteo Tito Filemom

17 Novo Testamento Epístolas
Hebreus Tiago I Pedro II Pedro I João II João III João Judas

18 Novo Testamento Profético Apocalipse

19 Os livros da Bíblia em sua divisão
A divisão do Antigo Testamento em 4 seções baseia-se na disposição dos livros por tópicos, com origem na tradução das Escrituras Sagradas para o grego. Essa tradução, conhecida como Versão dos septuaginta (LXX), iniciara-se no século III a.C. A Bíblia (AT) hebraica não segue essa divisão tópica dos livros, em quatro partes, antes emprega-se uma divisão de 3 partes, baseada na posição oficial de seu autor.

20 Divisão do Antigo Testamento Hebraico
A lei (Tora) Gênesis Êxodo Levítico Números Deuteronômio

21 Divisão do Antigo Testamento Hebraico
Os profetas (Nebhiim) A. Profetas anteriores 1. Josué 2. Juízes 3. Samuel 4. Reis

22 Divisão do Antigo Testamento Hebraico
B. Profetas posteriores 1. Isaías 2. Jeremias 3. Ezequiel 4. Os doze

23 Divisão do Antigo Testamento Hebraico
Os Escritos (Kethubhin) A. Livros Poéticos 1. Salmos 2. Provérbios 3. Jó

24 Divisão do Antigo Testamento Hebraico
B. Cinco Rolos (Megilloth) 1. Cântico dos cânticos 2. Rute 3. Lamentações 4. Ester 5. Eclesiastes

25 Divisão do Antigo Testamento Hebraico
Livros Históricos 1. Daniel 2. Esdras-Neemias 3. Crônicas

26 A Bíblia analisada por seu tema central – Jesus Cristo
Antigo Testamento: Lei Fundamento da chegada de Cristo História - Preparação para a chegada de Cristo Poesia Anelo pela chegada de Cristo Profecia - Certeza da chegada de Cristo

27 A Bíblia analisada por seu tema central – Jesus Cristo
Novo Testamento: Evangelhos Manifestação de Cristo Atos Propagação de Cristo Epístolas Interpretação e aplicação de Cristo Apocalipse - Consumo em Cristo

28 II AULA Resumo da I Aula

29 II AULA Capítulos e versículos da Bíblia
As Bíblias mais antigas não eram divididas em capítulos e versículos. As divisões foram feitas para facilitar a tarefa de citar as Escrituras Foi Stephen Langton, professor da Universidade de Paris e mais tarde arcebispo de Cantuária, quem dividiu a Bíblia em capítulos em 1277. Entre 1551 e 1555, Robert Stephanus, impressor parisiense, acrescentou a divisão em versículos.

30 A Inspiração da Bíblia A característica mais importante da Bíblia não é sua estrutura e forma, mas o fato de ter sido inspirada por DEUS. Essa inspiração difere da inspiração poética, a Bíblia é singular, ela foi literalmente soprada por DEUS. A palavra Inspiração é apenas usada 2 vezes na Bíblia: No AT – Jó 32: no NT – 2 Tim. 3:16

31 A Inspiração da Bíblia A Inspiração – Uma definição teológica
Na única vez que o Novo Testamento usa a palavra inspiração, ela se aplica aos escritos, não aos escritores. A Bíblia é inspirada, e não seus autores humanos.

32 A Inspiração da Bíblia Os 3 elementos essenciais no processo de inspiração, são: Causalidade divina – DEUS é a fonte primordial da inspiração da Bíblia. Mediação profética – DEUS usou personalidades humanas, os profetas, para comunicar proposições divinas. Os profetas foram a causa imediata dos textos escritos, mas DEUS foi a causa principal. Autoridade escrita - o produto final da autoridade divina em operação por meio dos profetas, como intermediáriox de DEUS, é a autoridade escrita de que se reveste a Bíblia.

33 A Inspiração da Bíblia A escritura “é divinamente inspirada e proveitosa para ensinar, repreender, corrigir, e para instruir em justiça”. Em suma, a definição adequada de inspiração precisa ter 3 fatores fundamentais: - DEUS, o causador original, os homens de DEUS, que serviram de instrumentos, e a autoridade escrita, ou as Sagradas escrituras, que formam o produto final.

34 A NATUREZA DA INSPIRAÇÃO
Inspiração = primeiro elo da cadeia comunicativa de DEUS para nós. As várias teorias a respeito da Inspiração 1. Visão da ortodoxia 2. Visão modernista 3. Visão da neo-ortodoxia

35 A natureza da Inspiração
1. Visão ortodoxa – a Bíblia é a palavra de DEUS. 2. Visão modernista – a Bíblia contém a palavra de DEUS. 3. Visão neo-ortodoxa – a Bíblia torna-se a palavra de DEUS quando a pessoa tem um encontro pessoal com DEUS em suas páginas.

36 O que a própria Bíblia ensina a respeito de sua Inspiração
1. A Inspiração é verbal - o próprio livro reivindica para si mesmo a Inspiração verbal: 2 Tm. 3:16 – declara que as graphã, i.e., os textos é que são inspirados. Ex. 24:4 – “Moisés escreveu todas as palavras Senhor”. Is. 30:8 – O Senhor ordenou a Isaías que escrevesse a mensagem eterna de DEUS. Jr. 26:2 – Jeremias recebeu a ordem, não te esqueças de nenhuma palavra.

37 O que a própria Bíblia ensina a respeito de sua Inspiração
2. A Inspiração é plena – a Bíblia reivindica a inspiração divina de todas as suas partes. 2 Tm. 3:16 – “Toda a Escritura é divinamente inspirada..... Rm. 15:4 – “tudo o que outrora foi escrito, para nosso ensino foi escrito”.

38 O que a própria Bíblia ensina a respeito de sua Inspiração
3. A inspiração atribui autoridade – a inspiração concede autoridade indiscutível ao texto ou documento escrito. Jo 10:35 – disse JESUS “a Escritura não pode ser anulada....” Mc 11: 17 – JESUS recorreu às escrituras para como a autoridade para purificar o templo. Mt 4: 4,7,10 – JESUS contra atacou as tentações de satanás com a Palavra de DEUS escrita.

39 O que a própria Bíblia ensina a respeito de sua Inspiração
Outras afirmativas de JESUS sobre a autoridade da palavra: Lc 24: 44 – “era necessário que se cumprisse tudo o que de mim estava escrito na lei Moisés, nos profetas e salmos” Lc 16: 17 – “É mais fácil passar o céu e a terra do que cair um til sequer da lei”

40 O que a própria Bíblia ensina a respeito de sua Inspiração
Concluindo podemos dizer: A Palavra de DEUS, a Bíblia, não pode ser anulada. Provém de DEUS e está envolta na autoridade divina que o próprio DEUS lhe concedeu.

41 A Minha Bíblia em Ordem Cronológica
TERCEIRA AULA

42 CANONICIDADE Conceito e características da canonicidade
A Canonicidade é o estudo que trata do reconhecimento e da compilação dos livros que nos foram dados por inspiração de DEUS.

43 Canonicidade Definição de canonicidade
A palavra cânon deriva do grego Kanõn (“cana, régua”), que por sua vez, se origina do hebraico Kaneh, palavra do Antigo Testamento que significa “vara ou cana de medir” (Ez. 40:3). Em época anterior ao cristianismo, essa palavra era usada de modo mais amplo, significando padrão ou norma. O Novo Testamento emprega o termo em sentido figurado, referindo-se a padrão ou regra de conduta (Gl. 6:16).

44 Canonicidade A palavra cânon aplicava-se à Biblia tanto no sentido ativo como passivo: Sentido ativo – a Bíblia é o cânon pelo qual tudo o mais deve ser julgado. Sentido passivo – canon significa a regra ou padrão pelo qual um escrito deveria ser julgado inspirado ou dotado de autoridade.

45 Canonicidade Alguns sinônimos de canonicidade A comunidade judaica coligiu e preservou as Escrituras sagradas desde o tempo de Moisés. Portanto, a existência de um cânon ou coleção de escritos autorizados antecede o uso do termo cânon.

46 Canonicidade Escrituras Sagradas – um dos conceitos mais antigos de cânon foi o de escritos sagrados. O fato de os escritos de Moisés serem considerados sagrados se demonstra pelos mesmos serem guardados, ao lado da arca da aliança (Dt. 31: 24-26). Após a edificação do templo, esses escritos foram preservados em seu interior (II Rs. 22:8). Portanto, eram tidos como canônicos.

47 Canonicidade Escritos autorizados – a canonicidade das escrituras também é designada autoridade divina. A autoridade dos escritos mosaicos foi salientada perante Josué e perante Israel (Js. 1:8). Todos os reis de Israel foram exortados a esse respeito (Dt. 17: 18-19). Visto que esses livros vieram da parte de DEUS, vieram revestidos de sua autoridade, logo eram canônicos, i.e., normativos, para o crente israelita.

48 Canonicidade Livros proféticos – determinado livro só era considerado inspirado se escrito por um profeta, ou porta-voz de DEUS. Segundo Josefo (sec. I d.C.), só os livros que haviam sido redigidos durante o período profético, de Moisés até o rei Artaxerxes, podiam ser canônicos. Assim sendo, foram considerados canônicos os livros de Moisés a Malaquias, pois esses foram escritos em sucessão profética.

49 Canonicidade Princípios da canonicidade – são discerníveis 5 critérios básicos quanto à canonicidade: 1- autoridade do livro 2- autoridade profética do livro 3- confiabilidade de um livro 4- natureza dinâmica de um livro 5- aceitação de um livro

50 Canonicidade 1- Autoridade do livro – “assim diz o Senhor”

51 Canonicidade 2- Autoridade profética do livro – os livros proféticos só foram produzidos pela atuação do Espirito Santo, que moveu alguns homens conhecidos como profetas (II Pe. 1: 20-21). Todos os autores bíblicos tinham dom profético (Hb. 1:1)

52 Canonicidade 3- Confiabilidade de um livro – um outro sinal característico da inspiração é ser um livro digno de confiança. Os crentes de Beréia aceitaram os ensinos de Paulo e pesquisaram as escrituras, para verificar se o apóstolo estava ensinando em conformidade.

53 Canonicidade 4- Natureza dinâmica de um livro – ou seja, a capacidade do texto em transformar vidas, conforme Hb. 4:12. 5- Aceitação de um livro – a marca final de um documento escrito autorizado é seu reconhecimento pelo povo de DEUS ao qual originalmente havia sido destinado.

54 DESENVOLVIMENTO DO CÂNON DO ANTIGO TESTAMENTO
Não existem dados suficientes para compor a história completa da formação do cânon do Antigo Testamento. Mas, existem dados disponíveis que permitem traçar um esquema global e ilustrar alguns elos de vital importância.

55 DESENVOLVIMENTO DO CÂNON DO ANTIGO TESTAMENTO
O primeiro fator relevante no desenvolvimento do cânon do AT foi a coleção progressiva dos livros proféticos. Tais livros foram preservados como escritos divinos autorizados.

56 A evidência da coleção progressiva de livros proféticos
Desde o início, os livros proféticos foram reunidos pelo povo de DEUS e reverenciados como escritos sagrados, autorizados, de inspiração divina. As leis de Moisés foram preservadas ao lado da arca no tabernáculo de DEUS (Dt 31: 24-26) e depois no templo (2Rs. 28;8).

57 A evidência da coleção progressiva de livros proféticos
Josué acrescentou suas palavras “no livro da lei de DEUS” (Js. 24:26). Samuel informou os israelitas a respeito dos deveres de seu rei “e escreveu-o num livro, e o pôs perante o Senhor (1Sm. 10:25). Samuel cuidava de uma escola de profetas, cujos alunos eram chamados filhos dos profetas (1Sm 10:25).

58 A evidência da coleção progressiva de livros proféticos
Ezequiel cita a existência de um registro oficial de profetas e seus escritos no templo (Ez. 13:9). Daniel refere-se aos “livros” que continham a “lei de Moisés’ e os “profetas” (Dn.9: 2,6,11). Os autores dos livros de Reis e Crônicas estavam cientes da existência de muitos livros escritos pelos profetas que narravam toda a história anterior ao exílio.

59 A evidência da coleção progressiva de livros proféticos
Os livros de Moisés são citados por todo o Antigo Testamento, desde Josué (Js 1:70 até Malaquias (Ml. 4:4) Em Juízes 1: 1, 20,21 e 2:8), há referência a Josué e aos acontecimentos narrados em seu livro. Os livros de Reis citam a vida de Davi conforme narrada nos livros de Samuel (1Rs. 3:14; 5:7; 8:16; 9:5).

60 A evidência da coleção progressiva de livros proféticos
Crônicas faz um revisão da história de Israel registrada desde Gênesis até Reis, incluindo-se o elo genealógico mecionado apenas por Rute (1Cr. 2:12,13). Neemias cap. 9 resume a história de Israel, de Gênesis a Esdras. Um dos Salmos de Davi, o salmo 18, está registrado em 2 Sm 22.

61 A evidência da coleção progressiva de livros proféticos
Há referências aos Provérbios de Salomão e ao Cântico dos Cânticos em 1 Reis 4:32. Daniel cita Jeremias 25 (Dn. 9:2). O profeta Jonas recita parte de muitos salmos (Jn. 2). Ezequiel menciona Jó e Daniel (Ez 14: 14,20).

62 A evidência da coleção progressiva de livros proféticos
Nem todos os livros de determinada época são mencionados em livros de época posterior, mas há menções suficientes para demonstrar que existia uma coleção crescente de livros divinamente inspirados, dotados da autoridade divina, de que os profetas subseqüentes faziam uso, citando-os em suas profecias.

63 A evidência da continuidade profética
Cada profeta que surgia ligava sua história aos elos da história existente, narrada pelos seus predecessores, formando uma corrente contínua de livros. Em Dt. 34, está registrado o sepultamento de Moisés. Entende-se que Josué, sucessor de Moisés tenha registrado a morte de Moisés. O primeiro versículo do livro de Josué está ligado a Deuteronômio: “Depois da morte de Moisés, servo do Senhor, disse o Senhor a Josué, filho de Nun..”.(Js. 1:1).

64 A evidência da continuidade profética
Juízes retoma o texto final de Josué, dizendo: “Depois da morte de Josué, os filhos de Israel perguntaram ao Senhor.”..(Jz. 1;1). Todavia, o registro não ficou completo senão nos dias de Samuel. Isso se demonstra repetidamente pela declaração: “Naqueles dias não havia rei em Israel” (Jz. 17:6, 18:1, 19:1, 21:25).

65 A evidência da continuidade profética
A partir de então, a continuidade profética se estabeleceu mediante uma escola dirigida por Samuel (1 Sm: 19:20). Dessa escola haveria de surgir uma série de livros proféticos que cobririam toda a história dos reis de Israel e Judá, vejamos alguns exemplos:

66 A evidência da continuidade profética
1- A história de Davi foi escrita por Samuel (I Sm. 16: 12-23), por Natã e por Gade (1Cr 29:29). 2- A história de Salomão foi registrada pelos profetas Natã, Aías e Ido (2 Cr 9:29). 3- Os atos de Roboão foram escritos por Semaías e por Ido (2 Cr 12:15). 4- A história de Abias foi acrescentada pelo profeta Ido (2 Cr. 13:22)

67 A evidência da continuidade profética
5- A história do reinado de Josafá foi registrada pelo profeta Jeú (2 Cr 20:34). 6- A história do reinado de Ezequias foi registrada por Isaías (2 Cr 32:32). 7- A história do reinado de Manassés foi registrada por profetas anônimos (2 Cr 33:19). 8- Os demais reis também tiveram suas histórias narradas pelos profetas (2 Cr. 35:27).

68 A evidência da continuidade profética
É interessante ressaltar que não houve menção de Jeremias, o qual escreveu antes do exílio judaico e durante esse exílio, ter escrito uma dessas histórias. Jeremias era um profeta escritor, como mostram seus livros (Jeremias e Lamentações) e como ele claramente afirma em muitas ocasiões (Jr 30:2; 36:1,2; 45: 1,2; 51: 60,63).

69 A evidência da continuidade profética
Jeremias, dispunha de um secretário, o escriba Baruque que escrevia nos rolos o que Jeremias ditava (Jr 36:17-18; 45:1). Um estudo mais detalhado do livro de Jeremias com seus correspondentes no livro dos Reis leva alguns estudiosos a suporem que Jeremias seria o autor também do livro de Reis. P. ex. Jr. 39:1-7; 52:1-11, corresponde a fatos relatados em 2 Rs. 24:18-20; 25: 1-7).

70 A evidência da continuidade profética
Mais tarde, no exílio Daniel afirma ter tido acesso aos livros de Moisés e dos profetas – menciona não só Jeremias (Dn. 9:2,6,11). Assim, a continuidade dos profetas a partir de Moisés, Josué e Samuel se completaria com as obras de Jeremias.

71 A evidência da continuidade profética
Durante o exílio, Daniel e Ezequiel continuaram o ministério profético. Ezequiel reconheceu um registro oficial de profetas nos arquivos do templo (Ez. 13:9). Visto que Daniel possuía uma cópia dos livros de Moisés e dos profetas, dos quais o livro de Jeremias, logo a comunidade judaica no exílio babilônico possuía os livros de Gênesis a Daniel.

72 A evidência da continuidade profética
Depois do exílio, Esdras, o sacerdote, voltou da Babilônia levando consigo os livros de Moisés e dos profetas (Ed. 6:18; Ne. 9: 14, 26-30). Nos livros de Crônicas Neemias registrou seu relato sacerdotal da história de Judá e do templo (Ne. 12:23).

73 A evidência da continuidade profética
Crônicas está ligado a Esdras-Neemias pela repetição do último versículo de um, como os primeiros versículos do outro. (II Cr. 36:23 com Ed. 1:1-2).

74 A evidência da continuidade profética
Com Neemias (400 aC.) completa-se a cronologia profética. Cada profeta, desde Moisés até Neemias, contribuiu para a coleção sempre crescente de livros, que fora preservada pela comunidade dos profetas a partir de Samuel.

75 A evidência da continuidade profética
Até agora não existem evidências de que outros livros, chamados escritos, houvessem alcançado canonização depois dessa época (400 a.C.)

76 A evidência da continuidade profética
Assim registra o Talmude: “Depois dos últimos profetas, Ageu, Zacarias e Malaquias, o Espírito Santo apartou-se de Israel”. Portanto, a sucessão de profetas se encerrou com Malaquias nos dias de Neemias.

77 LINHA DO TEMPO DA HISTÓRIA BÍBLICA
A Família Escolhida 2166 a.C Nascimento de Abraão Abraão vai para Canaã Sara dá à luz Isaac Abraão oferece Isaac em sacrifício Rebeca da à luz Jacó e Esaú Morte de Abraão Raquel dá à luz José José é vendido ao Egito Morte de Isaac Jacó e sua família se estabelecem no Egito Morte de Jacó Morte de José

78 LINHA DO TEMPO DA HISTÓRIA BÍBLICA
A Libertação 1526 a.C Nascimento de Moisés O êxodo, travessia do Mar Vermelho

79 LINHA DO TEMPO DA HISTÓRIA BÍBLICA
A Terra Prometida 1406 a.C Morte de Moisés, Josué nomeado líder Israelitas chegam a Canaã Morte de Josué Período dos juízes Débora Gideão Nascimento de Samuel Sansão

80 QUARTA AULA

81 LINHA DO TEMPO DA HISTÓRIA BÍBLICA
A Era dos Reis a.C Rei Saul Rei Davi Rei Salomão

82 LINHA DO TEMPO DA HISTÓRIA BÍBLICA
Israel a.C Rei Jeroboão I Elias Rei Acabe Eliseu Amós Oséias Queda do reino do norte

83 LINHA DO TEMPO DA HISTÓRIA BÍBLICA
Judá a.C Rei Reboão Rei Josafá Isaías Rei Ezequias Rei Manassés Rei Josias

84 LINHA DO TEMPO DA HISTÓRIA BÍBLICA
Rei Manassés Rei Josias Jeremias Rei Joaquim Daniel Rei Sedecias Ezequiel Queda de Jerusalém

85 A Extensão do Cânon do Antigo Testamento
Homologoumena: os livros aceitos por todos Antilegomena: os livros aceitos que em determinada ocasião tivessem sido questionados por alguns. Pseudepígrafos: os livros rejeitados por todos. Apócrifos: os livros aceitos por alguns.

86 A Extensão do cânon do AT
Livros aceitos por todos – Homologoumena 34 dos 39 livros do Antigo Testamento podem ser classificados como homologoumena. Os 5 livros exclusíveis seriam Cântico dos Cânticos, Eclesiastes, Ester, Ezequiel e Provérbios. No entanto nenhum desses livros foi alvo de objeções sérias.

87 A Extensão do cânon do AT
Livros rejeitados por todos – Pseudepígrafos Numerosos documentos religiosos espúrios que circulavam entre a antiga comunidade judaica são conhecidos como pseudepígrafos. Nem tudo que consta nesses textos é falso.

88 Livros rejeitados por todos – Pseudepígrafos
Os livros Pseudepígrafos do AT contêm os extremos da fantasia religiosa judaica expressos entre 200 a.C. e 200 d.C

89 A Extensão do cânon do AT
Alguns desses livros são inofensivos, teologicamente (p. ex., Salmo 151). Outros contêm erros históricos e claras heresias. O total dos livros pseudepígrafos é de 17.

90 Lista dos livros Pseudepígrafos
Lendários O livro do jubileu Epístola de Aristéias O livro de Adão e Eva O martírio de Isaías

91 Lista dos livros Pseudepígrafos
Apocalípticos I Enoque Testamento dos doze patriarcas O oráculo sibilino Assunção de Moisés II Enoque, ou O livro dos segredos de Enoque II Baruque, ou O apocalipse siríaco de Baruque III Baruque, ou O apocalipse grego de Baruque

92 Lista dos livros Pseudepígrafos
Didáticos III Macabeus IV Macabeus Pirque Abote A história de Aicar

93 Lista dos livros Pseudepígrafos
Poéticos Salmos de Salomão Salmo 151 Históricos Fragmentos de uma obra de Sadoque

94 Livros questionados por alguns – Antilegomena
A canonicidade de 5 livros do AT foi questionada numa ou noutra época por algum mestre do judaísmo: Cântico dos Cânticos Eclesiastes Ester Ezequiel Provérbios.

95 Livros questionados por alguns – Antilegomena
Os Questionamentos: CÂNTICO DOS CÂNTICOS – estudiosos acham o textos carregados de sensualidade.

96 Livros questionados por alguns – Antilegomena
ECLESIASTES – a objeção que às vezes é atirada contra esse livro é que ele parece cético. “Vaidade das vaidades....tudo é vaidade!......nada há novo debaixo do sol.....na muita sabedoria há muito enfado; o que aumenta o conhecimento aumente a tristeza” (Ec. 1. 2,9,18). Se olharmos mais atentamente, verificaremos que esse livro não é cético, pois conclui, “Teme a DEUS, e guarda os seus mandamentos, pois isto é todo o dever do homem (Ec 12.13).

97 Livros questionados por alguns – Antilegomena
ESTER – em vista da ausência do nome de DEUS nesse livro, alguns pensaram que ele não fosse inspirado.

98 Livros Apócrifos aceitos por alguns
Esses livros são aceitos pelos católicos romanos como canônicos e rejeitados pelos protestantes e judeus.

99 Livros Apócrifos aceitos por alguns
A palavra apocrypha no grego clássico, significava “oculto’ ou “difícil de entender”. Desde a era da Reforma, essa palavra é usada para denotar os escritos judaicos não-canônicos originários do período intertestamentário

100 Livros Apócrifos aceitos por alguns
A natureza e número dos apócrifos do Antigo Testamento Há 15 livros apócrifos (14 se a Epístola de Jeremias se unir a Baruque – na versão católica de Douai). Com exceção de 2 Esdras, esses livros preenchem a lacuna existente entre Malaquias e Mateus.

101 Livros Apócrifos aceitos por alguns
Os livros apócrifos do AT testamento tem recebido diferentes graus de aceitação pelos cristãos.

102 Livros Apócrifos aceitos por alguns
A maior parte dos protestantes e dos judeus aceita que tenham valor religioso e histórico, embora não tenham autoridade canônica. Os católicos romanos desde o Concílio de Trento (1546) têm aceito esses livros como canônicos. Agostinho ( ), elevou os apócrifos a categoria de canônicos.

103 Relação dos Livros Apócrifos
Gênero do livro Versão revista padrão ____________________________________________ Didático Sabedoria de Salomão (30 a.C) Eclesiástico (Siraque) Religioso Tobias (200 a.C.) Romance Judite (150 a.C.) Histórico Esdras ( a.C.) 1 Macabeus (110 a.C.) 2 Macabeus (110-70

104 Relação dos Livros Apócrifos
Profético Baruque ( a.C.) Epístola de Jeremias ( a.C.) 2 Esdras (100 d.C.) Lendário Adições a Ester ( a.C.) Oração de Azarias (100 ou 200 a.C.) Susana (100 ou 200 a.C.) Bel e Dragão (100 a.C.) Oração de Manassés (100 ou 200 a.C.)

105 AS LÍNGUAS E OS MATERIAIS DA BÍBLIA
As línguas utilizadas no registro do texto bíblico, vieram das famílias de línguas semíticas e indo-européias. Da família semítica, o Hebraico e o Aramaico (siríaco). Da família indo-européia, o Latim e o Grego. Os fenícios exerceram papel relevante na transmissão da Bíblia, ao criarem o alfabeto.

106 As línguas do Antigo Testamento
O aramaico era a língua dos sírios, tendo sido usada em todo o período do Antigo Testamento. Durante o sec. VI a.C., o aramaico se tornou a língua geral de todo o Oriente Próximo. Seu uso generalizado se refletiu nos nomes geográficos e nos textos bíblicos de Esdras 4:7 a 6:18; 7: 12 a 26 e Daniel 2:4-7:28.

107 As línguas do Antigo Testamento
O Hebraico é a língua principal do AT, criando um elo de ligação entre a biografia do povo de DEUS e o relacionamento do Senhor com esse povo. O Hebraico é uma língua pictórica, expressa-se por metáforas vívidas e audaciosas, capaz de dramatizar a narrativa dos acontecimentos. É uma língua que apela ao coração e às emoções, e não apenas à mente e à razão.

108 As línguas do Novo Testamento
As línguas semíticas também foram usadas na redação do Novo Testamento. Jesus e seus discípulos falavam o aramaico. Na cruz, Jesus clamou: “...Eli, Eli, lema sabactâni, que quer dizer: DEUS meu, DEUS meu, por que me desamparaste .....(Mt 27:46).

109 As línguas do Novo Testamento
O latim e o grego, influenciaram o NT. O latim influenciou ao emprestar muitas palavras, como “centurião”, “tributo”, “legião”, e pela inscrição trilíngue na cruz (em latim, hebraico e grego). O Novo Testamento foi escrito em grego, no grego coiné (língua bastante usada no sec. I).

110 As línguas do Novo Testamento
O grego é o idioma intelectual, portanto da mente. Era o idioma dos filósofos. Sendo um idioma com precisão técnica de expressão, que não é o caso do hebraico.

111 As línguas do Novo Testamento
A mensagem de CRISTO, no Novo Testamento, deveria ser anunciada no mundo todo: “...em seu nome se pregará o arrependimento e a remissão dos pecados, em todas as nações, começando por Jerusalém” (Lc 24:47).

112 Traduções da Biblia A transmissão da revelação da parte de DEUS para nós passa por 3 estágios históricos: (a) Invenção da escrita (3000 a.C.); (b) os inícios da tradução antes de 200 a.C.; (c) os invenção da imprensa antes de 1600 d.C.

113 Traduções da Biblia Vejamos o que significa: Tradução Tradução literal
Transliteração .

114 Traduções da Biblia TRADUÇÃO – é a transposição de uma composição literária de uma língua para outra. P.ex. se a Bíblia fosse transcrita dos originais hebraico e grego para o latim, ou do latim para o português, em ambos os casos seria tradução.

115 Traduções da Biblia TRADUÇÃO LITERAL – é uma tentativa de expressar, com toda a fidelidade e o máximo de exatidão, o sentido das palavras originais do texto que está sendo traduzido. É uma transcrição textual, palavra por palavra. O resultado é um texto um tanto rígido. P.ex. é o caso da obra Youngs´s literal translation of the Holy Bible, tradução literal de Young da Bíblia Sagrada, de 1898.

116 Traduções da Biblia TRANSLITERAÇÃO – é a versão das letras de um texto em certa língua para as letras correspondentes de outra língua. P. ex., anjo, batizar e evangelizar – foram palavras transliteradas para os idiomas modernos. É claro que uma tradução literal da Bíblia fica sem sentido para uma pessoa de pouca cultura, diante de um texto que lhe soa esquisito.

117 Traduções da Biblia VERSÃO – é uma tradução da língua original (ou com consulta direta a ela) para outra língua. REVISÃO ou VERSÃO REVISTA – descreve certas traduções, feitas a partir das línguas originais , que foram cuidadosamente revistas, sob um exame crítico, com o objetivo de corrigir erros e as vezes introduzir substituições.

118 Traduções da Biblia 1- Antigas traduções da Bíblia
TRÊS CATEGORIAS GENÉRICAS DE TRADUÇÕES DA BÍBLIA: 1- Antigas traduções da Bíblia 2- Traduções medievais 3- Traduções modernas

119 Categorias de Traduções da Bíblia
1- Antigas traduções da Bíblia A tradução chamada Septuaginta foi feita em grego, em Alexandria, no Egito (entre a.C.), e serviu de fundo para as traduções para o latim e outras línguas.

120 Categorias de Traduções da Bíblia
2- Traduções medievais Produzidas durante a Idade Média em geral continham tanto o Antigo Testamento quanto o Novo Testamento. Foram concluídas entre A Vulgata latina de Jerônimo ( ) se constitui na base dos comentários e pensamentos por toda Idade Média.

121 Categorias de Traduções da Bíblia
Traduções modernas Surgiram a partir de Wycliffe, o primeiro a traduzir uma Bíblia completa para o inglês, e seus sucessores. William Tyndale ( ) fez sua tradução diretamente das línguas originais, em vez de usar a Vulgata latina como fonte.

122 QUINTA AULA

123 TRADUÇÕES E VERSÕES 1. TRADUÇÕES CATÓLICAS EM LINGUAGEM MODERNA
2. AS TRADUÇÕES E AS VERSÕES JUDAICAS 3. AS TRADUÇÕES E AS VERSÕES PROTESTANTES 4. A BÍBLIA EM PORTUGUÊS

124 TRADUÇÕES CATÓLICAS EM LINGUAGEM MODERNA
A Igreja Católica inicialmente, foi contrária a publicação das Escrituras por leigos. O papa Pio IX (1864) condenou as sociedades bíblicas, chamando-as de seitas pestilentas. Tal afirmativa direcionava-se principalmente à Sociedade Bíblica Britânica e Estrangeira, fundada em 1804.

125 TRADUÇÕES CATÓLICAS EM LINGUAGEM MODERNA
Embora essa atitude papal refletisse a posição hierárquica da Igreja Católica Romana, havia quem defendesse a colocação das bíblias na mão dos leigos católicos. Em 1813, foi fundada a Sociedade Bíblica Católica Romana, que de imediato publicou a Bíblia de Rheims-Douai sem notas (comentários). Em 1815, essa mesma sociedade publica outra edição melhorada da mesma tradução.

126 TRADUÇÕES CATÓLICAS EM LINGUAGEM MODERNA
Podemos enumerar as seguintes edições da Bíblia para os católicos: Bíblia de Coyne (1811), Bíblia de Haydock ( ), Novo Testamento de Newcastle (1812), Bíblia de Syer ( ), Bíblia de MacNamara ( ), Novo Testamento de Bregan (1814), e a Bíblia de Gibson ( ).

127 TRADUÇÕES CATÓLICAS EM LINGUAGEM MODERNA
Provavelmente a mais importante tradução recente produzida por estudiosos católicos romanos de tendência liberal é A Bíblia de Jerusalém.

128 TRADUÇÕES E VERSÕES JUDAÍCAS
Embora os judeus tenham buscado preservar o estudo da Escritura no original hebraico, isso nem sempre foi possível. No sec. III a.C., os judeus viram a necessidade de traduzir sua Bíblia para a língua de Alexandria. Durante a Idade Média, por volta de 1400, os judeus passaram a fazer traduções de suas Escrituras para diversos idiomas

129 TRADUÇÕES E VERSÕES JUDAÍCAS
Em 1879, ano da Revolução Francesa, surgiu uma versão judaica do Pentateuco. Entre 1851 e 1856, o rabino Benisch produziu uma Bíblia completa para os judeus de fala inglesa.

130 TRADUÇÕES E VERSÕES JUDAÍCAS
Em 1853, Isaac Leeser produziu sua versão de A Bíblia Hebraica, texto esse preferido nas sinagogas inglesas e americanas. Em 1917, após uma extensiva revisão da obra de Isaac Leeser, a Sociedade Judaica de Publicação finalmente lançou sua nova versão da Bíblia Hebraíca.

131 TRADUÇÕES E VERSÕES PROTESTANTES
Seguindo o princípio da Reforma de interpretação particular, os protestantes produziram um número maior de traduções particulares da Bíblia do que os católicos romanos.

132 TRADUÇÕES E VERSÕES PROTESTANTES
Dentre as principais: A Bíblia Inglesa revisada (1896), A Bíblia padrão revisada (1957), A Nova Bíblia Inglesa (1970), Nova Bíblia padrão americana (1976).

133 A BÍBLIA EM PORTUGUÊS Tradução de Almeida
Coube a João Ferreira de Almeida, de origem católica e convertido à fé evangélica, a grandiosa tarefa de traduzir pela primeira vez para o português o Antigo e Novo Testamento.

134 A BÍBLIA EM PORTUGUÊS Inicialmente, Almeida traduziu o Novo Testamento,em 1676, publicado em 1681. Profundo conhecedor do hebraico e grego, além de outros idiomas, Almeida valeu-se também de traduções francesa, holandesa, italiana, espanhola e latina.

135 A BÍBLIA EM PORTUGUÊS Terminada a tradução do NT, Almeida iniciou a tradução do Antigo Testamento, e ao falecer em 6 de agosto de 1691, havia traduzido até Ezequiel 41: 21.

136 A BÍBLIA EM PORTUGUÊS Em 1748, o pastor Jacobus op den Akker, reiniciou o trabalho interrompido por Almeida, e em 1753, foi impressa a primeira Bíblia completa em português, em 2 volumes.

137 A BÍBLIA EM PORTUGUÊS Tradução de Figueredo
O padre Antônio Pereira de Figueiredo, partindo da Vulgata latina, traduziu integralmente o NT e o AT, gastando 18 anos nessa tarefa. Em 1819 foi publicada a Bíblia completa de Figueiredo, em 7 volumes, e em 1821 em um único volume.

138 A BÍBLIA NO BRASIL TRADUÇÕES PARCIAIS
Nazaré – O Novo Testamento tradução elaborada por frei Joaquim de Nossa Senhora de Nazaré, baseou-se na Vulgata e foi publicada em 1847, em S. Luís do Maranhão. Essa Bíblia, em seu prefácio fazia ataques as Bíblias protestantes, dizendo que as mesmas estariam falsificadas e falariam contra a pessoa de Jesus Cristo.

139 A BÍBLIA NO BRASIL TRADUÇÕES PARCIAIS
Novo Testamento de Almeida – publicado no Rio de Janeiro em 1879, pela Sociedade de Literatura Religiosa e Moral do Rio de Janeiro. Essa versão foi revista por José Manoel Garcia, professor do Colégio D. Pedro II; pelo pastor M.P.B. Carvalhosa, de Campos, RJ e pelo pastor Alexandre Blackford, agente da Sociedade Bíblica Americana no Brasil.

140 A BÍBLIA NO BRASIL TRADUÇÕES PARCIAIS
Novo Testamento de Rohden – O padre Huberto Rohden foi o primeiro padre católico a traduzir no Brasil o NT diretamente do grego. Esse texto foi publicado em 1930 pela instituição católica romana Cruzada Boa Esperança.

141 A BÍBLIA NO BRASIL TRADUÇÕES COMPLETAS
Em 1902, as sociedades bíblicas empenhadas na disseminação da Bíblia no Brasil patrocinaram a nova tradução da Bíblia para o português, baseada em manuscritos melhores que os utilizados por Almeida. .

142 A BÍBLIA NO BRASIL Entre os membros dessa comissão de tradução, estava o gramático Eduardo Carlos Pereira. Esse trabalho foi publicado em 1917, com o nome de Tradução brasileira.

143 A BÍBLIA NO BRASIL TRADUÇÕES COMPLETAS Publicada em 1930, e baseada na Vulgata, coube ao padre Matos Soares realizar a tradução mais popular da Bíblia entre os católicos na atualidade.

144 A BÍBLIA NO BRASIL TRADUÇÕES COMPLETAS
Em 1969, em S. Paulo, foi fundada a Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil, que teve como primeiro trabalho revisar e publicar a Bíblia de João Ferreira de Almeida como Edição corrigida e revisada fiel ao texto original.

145 A BÍBLIA NO BRASIL TRADUÇÕES COMPLETAS
Em 1943, as Sociedades Bíblicas Unidas encomendaram a um grupo de hebraístas, helenistas e vernaculistas uma revisão da tradução de Almeida. A comissão melhorou a linguagem, a grafia de nomes próprios e o estilo da Bíblia de Almeida.

146 A BÍBLIA NO BRASIL TRADUÇÕES COMPLETAS
Em 1948, foi organizada a Sociedade Bíblica do Brasil destinada a Dar a Bíblia à Pátria. Essa sociedade fez duas revisões no texto de Almeida, que deu origem à Edição Revista e Atualizada no Brasil; e a outra denominada Corrigida.

147 A BÍBLIA NO BRASIL Em 1967, a Imprensa Bíblica Brasileira, publicou sua Edição revisada de Almeida. Em 1988, a Sociedade Bíblica do Brasil traduziu e publicou A Bíblia na linguagem de hoje. Em 1990, a Editora Vida publicou a sua edição contemporânea da Bíblia de Almeida.

148 A BÍBLIA NO BRASIL TRADUÇÕES COMPLETAS Mais recentemente a Sociedade Bíblica Internacional (1993), publicou a denominada Nova versão internacional (NVI).

149 A BÍBLIA NO BRASIL TRADUÇÕES COMPLETAS
São também dignas de referência: a Bíblia traduzida pelos monges de Meredsous (1959); A Bíblia de Jerusalém (Escola Bíblica de Jerusalém, de padres dominicanos) (1981); Edição integral da Bíblia (Ludovico Garmus, Ed. Vozes).

150 ORGANIZAÇÃO CRONOLÓGICA DO AT
Livros do Antigo Testamento A lei (Pentateuco) – 5 livros 1. Gênesis a.C 2. Êxodo idem 3. Levítico idem 4. Números idem 5. Deuteronômio idem

151 ORGANIZAÇÃO CRONOLÓGICA DO AT
História – 12 livros Josué – a.C. Juízes a.C. Rute – 1266 a.C. I Samuel – 1115 a.C. II Samuel – 988 a.C. I Reis – 870 a.C. II Reis – 561 a.C.

152 ORGANIZAÇÃO CRONOLÓGICA DO AT
Livros Históricos I Crônicas – 981 a.C. II Crônicas – 945 a.C. Esdras – 457 a.C. Neemias – 432 a.C. Ester – 473 a.C.

153 ORGANIZAÇÃO CRONOLÓGICA DO AT
Poesia – 5 livros Jó – 1827 a.C. Salmos a.C. (78,105,106,135 – 1) Provérbios – 961 a.C. Eclesiastes – 945 a.C. O Cântico dos Cânticos a.C.

154 ORGANIZAÇÃO CRONOLÓGICA DO AT
Profetas – 17 livros Maiores Isaías – 712 a.C. Jeremias – 560 a.C. Lamentações a.C. Ezequiel – 571 a.C. Daniel – 537 a.C.

155 ORGANIZAÇÃO CRONOLÓGICA DO AT
Menores Oséias – 723 a.C. Joel a.C. Amós a.C. Obadias a.C. Jonas a.C. Miquéias – 704 a.C.

156 ORGANIZAÇÃO CRONOLÓGICA DO AT
Menores Naum a.C. Habacuque a.C. Sofonias – 623 a.C. Ageu a.C. Zacarias – 494 a.C. Malaquias – 494 a.C.

157 NOVA ORDEM CRONOLÓGICA DOS LIVROS DO ANTIGO TESTAMENTO
Genésis Exodo Levítico Números Deuteronômio Josué Juízes Rute

158 N0VA ORDEM CRONOLÓGICA DOS LIVROS DO ANTIGO TESTAMENTO
I Samuel II Samuel I Reis II Reis I Crônicas II Crônicas Esdras

159 N0VA ORDEM CRONOLÓGICA DOS LIVROS DO ANTIGO TESTAMENTO
Neemias Provérbios Ester Cântico dos cânticos Eclesiastes Salmos Joel Jonas

160 N0VA ORDEM CRONOLÓGICA DOS LIVROS DO ANTIGO TESTAMENTO
Oseías Amós Isaías Obadias Miqueias Lamentações Jeremias Naum

161 N0VA ORDEM CRONOLÓGICA DOS LIVROS DO ANTIGO TESTAMENTO
Sofonias Habacuque Ezequiel Daniel Ageu Zacarias Malaquias

162 ORGANIZAÇÃO CRONOLÓGICA E DIVISÃO DOS GRANDES PERÍODOS
BÍBLICOS

163 ORGANIZAÇÃO CRONOLÓGICA DO AT
DOS PATRIARCAS AO ÊXODO (1606 – 1462 a.C.) EGITO – POTÊNCIA MUNDIAL (1600 – 1200 a.C.) DO ÊXODO A CANAÃ (1462 – 1422 a.C) DE CANAÃ AO REINADO DE SAUL (1422 – 1065 a.C.)

164 ORGANIZAÇÃO CRONOLÓGICA DO AT
ISRAEL – POTÊNCIA MUNDIAL (1200 – 750 a.C.) = período de juízes O REINADO DE SAUL (1065 – 1025 a.C.) O REINADO DE DAVI (1025 – 985 a.C.) O REINADO DE SALOMÃO (985 – 945 a.C.)

165 ORGANIZAÇÃO CRONOLÓGICA DO AT
O REINO DIVIDIDO – DE SALOMÃO À QUEDA DE ISRAEL (945 – 721 a.C.) A HISTÓRIA DE ISRAEL (945 – 729 a.C.) A HISTÓRIA DE JUDÁ (945 – 698 a.C.) DA QUEDA DE ISRAEL À QUEDA DE JUDÁ (721 – 586 a.C)

166 ORGANIZAÇÃO CRONOLÓGICA DO AT
BABILÔNIA POTÊNCIA MUNDIAL (612 – 539 a.C.) O CATIVEIRO – PERÍODO SEM TEMPLO ( a.C.) PÉRSIA – POTÊNCIA MUNDIAL (539 – 333 a.C.) A RESTAURAÇÃO (516 – 400 a.C.)

167 ORGANIZAÇÃO CRONOLÓGICA DO AT
A HISTÓRIA NO PERÍODO INTERTESTAMENTÁRIO (400 – 5 a.C.) GRÉCIA – POTÊNCIA (333 – 63 a.C.) ROMA – POTÊNCIA MUNDIAL (63 a.C. – 476 d.C.)

168 ORGANIZAÇÃO CRONOLÓGICA DO NT
A VIDA DE JESUS CRISTO (5 a.C. – 29 d.C.) O MINISTÉRIO DE PAULO E DE PEDRO (29 – 67 d.C.) OS ESCRITOS DE JOÃO (67 – 100 d.C.)

169 MUITO OBRIGADO A TODOS E ATÉ BREVE


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