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Aula: Parnasianismo Profª: Paulo Monteiro Data: 03/08/2005

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Apresentação em tema: "Aula: Parnasianismo Profª: Paulo Monteiro Data: 03/08/2005"— Transcrição da apresentação:

1 Aula: Parnasianismo Profª: Paulo Monteiro Data: 03/08/2005
Instruções: Para que esta apresentação seja exibida de forma satisfatória é necessário proceder o seguinte: 1 – A resolução do monitor deve ser 800 x 600. 2 – O versão do PowerPoint deve ser a XP, 2003 ou posterior. Caso não possua nenhuma delas, deve-se instalar o visualizador PPVIEWER2003.EXE, que também se encontra no CD, e executar esta apresentação a partir dele. Programação Visual: Menino Eletrônico Produções Aroldo Tel: (71)

2 Parnasianismo Parnaso Parnaso Contemporâneo
Monte onde moravam as musas e o Deus Apolo, freqüentado por poetas em busca de inspiração. Parnaso Contemporâneo Revista francesa que projetou o movimento estético.

3 Afinidades com o Realismo/Naturalismo
Viva o Povo Brasileiro Características Afinidades com o Realismo/Naturalismo Supressão do sujeito-poético: As circunstâncias humano-pessoais – angústias, tristeza, dor – não entram no poema. Musa Impassível Musa! Um gesto sequer de dor ou de sincero Luto jamais te afeie o cândido semblante! Diante de Jó, conserva o mesmo orgulho; e diante De um morto, o mesmo olhar e sobrecenho austero Em teus olhos não quero a lágrima! Não quero Em tua boca o suave e idílico descante. Celebra, ora um fantasma anguiforme de Dante, Ora o vulto marcial de um guerreiro de Homero. Comentário Através da metalinguagem, o emissor requer um poema frio, objetivo e impessoal.

4 Predileção por motivos externos
Viva o Povo Brasileiro Características Predileção por motivos externos Paisagens Ambientes Objetos Cenas da Natureza Efeito Poesia descritiva, plástica, visual, constituída de signos concretos.

5 Predileção por motivos externos
Viva o Povo Brasileiro Características Predileção por motivos externos Vaso Grego Esta de áureos relevos, trabalhada De divas mãos, brilhante copa, um dia, Já de aos deuses servir como cansada, Vinda do Olimpo, a um novo deus servia. Era o poeta de Teos que a suspendia Então, e, ora repleta, ora esvazada, A taça amiga aos dedos seu tinia. Toda de roxas pétalas colmada. Comentário O poeta descreve a taça de Anacreonte (poeta grego) ressaltando as formas, o brilho, a preciosidade.

6 No Brasil é um pouco diferente...
Viva o Povo Brasileiro No Brasil é um pouco diferente... No Brasil parnasianos ainda se deixam tocar pela sentimentalidade romântica. In Extremis Nunca morrer assim! Nunca morrer num dia Assim! De um sol assim! Tu, desgrenhada e fria, Fria! postos nos meus os teus olhos molhados, E apertando nos teus os meus dedos gelados... E um dia assim, De um sol assim! E assim a esfera Toda azul, no esplendor do fim da primavera! Asas, tontas de luz, cortando o firmamento! Ninhos cantando! Em flor a terra toda! O vento Despencando os rosais, sacudindo o arvoredo. Comentário O texto traz um conflito: mundo interior X mundo exterior; presságio de morte X anseio de via. Portanto um tensionamento íntimo.

7 No Brasil é um pouco diferente...
Viva o Povo Brasileiro No Brasil é um pouco diferente... Obsessão pela forma O valor do poema não está na inspiração apenas, mas na elaboração. Métrica rigorosa, rimas ricas e raras. Vocabulário seleto.

8 No Brasil é um pouco diferente...
Viva o Povo Brasileiro No Brasil é um pouco diferente... Obsessão pela forma PROFISSÃO DE FÉ Invejo o ourives quando escrevo: Imito o amor Com que ele, em ouro, o alto-relevo Faz de uma flor. Imito-o. e, pois, nem de Carrara A pedra firo: O alvo cristal, a pedra rara, O ônix prefiro. Por isso, corre, por servir-me, Sobre o papel A pena, como em prata firme Corre o cinzel. Torce, aprimora, alteia, lima A frase; e, enfim, No verso de ouro engasta a rima Como um rubim. Quero que a estrofe cristalina, Dobrada ao jeito Do ourives, saia da oficina Sem um defeito. (...)

9 No Brasil é um pouco diferente...
Viva o Povo Brasileiro No Brasil é um pouco diferente... A arte pela arte Não há engajamento. O poema é um objeto estético válido por si mesmo. A um poeta Longe de estéril turbilhão da rua, Beneditino, escreve! No aconchego Do claustro, na paciência e no sossego, Trabalha, e teima, e lima, e sofre, e sua. Mas que na forma se disfarce o emprego Do esforço: e a trama viva se construa De tal modo, que a imagem fique nua, Rica mas sóbria, como um templo grego. Comentário O poeta reflete sobre o fazer poético (metapoema) sugerindo: * Esforço na elaboração. * Supressão do Eu-lírico. * Comedimento. * Beleza e equilíbrio.

10 No Brasil é um pouco diferente...
Viva o Povo Brasileiro No Brasil é um pouco diferente... Ligações com a tradição clássica Utilização de figuras e fatos ligados à mitologia e à história greco-romana. Recuperação de princípios estéticos clássicos e neoclássicos: * Racionalismo * Clareza * Objetividade * Comedimento * Veracidade Vênus, quando eu te vejo a resvalar tão pura Do largo oceano à flor, Das águas verde-azuis na úmida frescura, Vem dos prístinos céus, Vem da Grécia, que é morta, Abre do azul a misteriosa porta E em ti revive, ó pérola do Amor!


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