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EM PORTUGAL E NO BRASIL: CONTEXTOS EDUCACIONAIS PÚBLICOS

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Apresentação em tema: "EM PORTUGAL E NO BRASIL: CONTEXTOS EDUCACIONAIS PÚBLICOS"— Transcrição da apresentação:

1 EM PORTUGAL E NO BRASIL: CONTEXTOS EDUCACIONAIS PÚBLICOS
universidade de aveiro departamento de ciências da educação O VIVER COM VIH/SIDA EM PORTUGAL E NO BRASIL: CONTEXTOS EDUCACIONAIS PÚBLICOS Doutora Graziela Raupp Pereira Doutora Anabela Pereira III CONGRESSO DA CPLP SOBRE VIH/SIDA E INFECÇÕES DE TRANSMISSÃO SEXUAL Projecto Financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia

2 Questão de Investigação
Qual a necessidade de formação em VIH/SIDA para professores/educadores, de modo a contribuir para a promoção da qualidade de vida dos educandos seropositivos, ou seja, alunos infectados pelo VIH?

3 Objectivos Gerais Desenvolver um programa específico de intervenção psicopedagógico de apoio à criança com VIH/SIDA. Identificar e comparar os conhecimentos e as atitudes face ao VIH/SIDA dos professores e alunos em formação para professor do Brasil e os de Portugal; Realizar um estudo de caso com duas crianças infectadas (BR e PT) com o VIH/SIDA, identificando qual o tipo de atendimento que recebem;

4 Metodologia Estudo 1 – Averiguar conhecimentos e atitudes
Amostra: 400 alunos universitários e 400 professores do Brasil e de Portugal M= 106 (13,3%) F= 692 (86,5%) Instrumento: questionário com 4 Escalas 1- Escala de Conhecimentos sobre o VIH/SIDA 2- Escala de Atitudes 3- Escala Sociedade, Escola e VIH/SIDA 4- Escala, Escola e VIH/SIDA Estudo 2 - Estudo de Caso Amostra: 2 crianças seropositivas – 1 brasileira e 1 portuguesa Instrumentos: entrevista semi-estruturada e observação participante A Escala de Conhecimento sobre o VIH para Professores foi construída por Koch & Singer, 1998 na Universidade da Pensilvânia Sendo traduzida e adaptada para a língua portuguesa por nós em Trata-se de um instrumento de estimativa desenvolvido para avaliar o grau de conhecimentos acerca do VIH/SIDA em edições educacionais e específicas, sendo composta por duas sub-escalas. A 1ª sub-escala, conhecimentos gerais, inclui 14 itens considerando o processo da doença A 2ª, probabilidade de transmissão, contem 17 possíveis modos de transmissão do VIH. Sendo o total da escala de 35 itens. A Escala de Atitudes contém 25 itens considerando o VIH/SIDA e atitudes perante pessoas seropositivas em contextos educacionais. O inquerido indica suas atitudes usando uma escala de 5 pontos. A pontuação da Escala de atitudes sobre VIH/SIDA pode alcançar de 25 à 125. Uma pontuação média pode ser calculada, com a média de 1.00 representando as atitudes indevidas e 5.00 representando as mais devidas atitudes para tratar da doença dentro e fora da sala de aula. O terceiro instrumento, a Escala Sociedade, Escola e VIH/SIDA contém 16 itens (percepção sobre as políticas sociais e educacionais). Esta escala não foi apresentada como um questionário de “respostas certas ou erradas”, mas como um estudo confidencial e anónimo das percepções, opiniões e expectativas dos inquiridos alvo. O quarto e último instrumento do Estudo 1 é a Escala Escola e VIH/SIDA é composta por 11 questões (preconceito, contacto com crianças seropositivas, dificuldades enfrentadas no trabalho com crianças seropositivas e formação sobre VIH/SIDA). O tipo de resposta solicitada nesta escala é a dicotómica (sim/não). Este inventário foi elaborado por nós, no intuito de completar as demais escalas e visa perceber o contacto e atitudes que os inquiridos tem e/ou tiveram com pessoas seropositivas.

5 Hipóteses Não há diferenças entre os alunos BR e alunos PT; professores BR e professores PT; alunos e professores do BR; alunos e professores de PT relativamente aos conhecimentos e atitudes sobre o VIH/SIDA; Não existe actualmente “boa” percepção por parte dos alunos universitários em formação para professor e dos professores do BR e de PT, relativamente a Sociedade, a Escola e o VIH/SIDA; Existem atitudes de aceitação, por parte dos alunos universitários em formação para professor e dos professores do Brasil e de Portugal, relativamente a criança seropositiva em sala de aula; Existe actualmente pouca formação inicial e contínua acerca do VIH/SIDA aos alunos do Ensino Superior, em formação para professor e aos professores/educadores de Infância ao Ensino Secundário.

6 Resultados e Discussão
Estudo 1: Caracterização Comparativa a nível das Habilitações e Currículo Amostra Brasil 91% (182) professores c/ formação superior; 45,5% (91) professores não possuem pós-graduação; 57% (228) não participaram de cursos nos últimos 3 anos (amostra total); 3%(12) participaram de cursos sobre Educação Sexual e DST/SIDA nos últimos 3 anos (amostra total). Amostra Portugal 99,5% (199) professores c/ formação superior; 85,5% (171) professores não possuem pós-graduação; 80% (320) não participaram de cursos nos últimos 3 anos (amostra total); Apenas 0,8% (3) participaram de cursos sobre Educação Sexual e DST/SIDA nos últimos 3 anos (amostra total).

7 Estudo 1: Conhecimentos sobre o VIH/SIDA Frequência das respostas correctas dos grupos do Brasil e de Portugal

8 Estudo 1: Atitudes relativas ao VIH/SIDA Distribuição das respostas “concordo”dos grupos do BR e PT

9 Estudo 1: Políticas Sociais, Educacionais e VIH/SIDA Distribuição das respostas “concordo” dos grupos do BR e PT Percepção dos alunos e professores

10 Estudo 1: Escola e crianças com VIH/SIDA Frequência das respostas “sim” dos grupos do BR e PT
Percepção dos alunos e professores

11 Estudo 1 Comparação das pontuações médias entre as escalas
*p <0,5, ** p <0,01, *** <0,001 No intuito de determinarmos a relação existente entre os participantes deste estudo, utilizamos o teste t-Student. A realização dos testes t indica-nos a existência de diferenças estatisticamente significativas (p<0,05) entre as amostras dos dois países nas escalas descritas. Em todas as escalas as pontuações médias do Brasil foram superiores às de Portugal. Dos resultados expressos no Quadro que vos apresentamos, notamos que os valores da probabilidade do teste t, nos indicam a existência de diferenças estatísticas significativas nas escalas e sub-escalas. Então, pode-se concluir que as escalas utilizadas para a amostra apresentada medem exactamente, aquilo que se propõe medir.

12 Estudo 1 Comparação das pontuações médias entre os grupos
No que concerne aos conhecimentos gerais sobre VIH/SIDA, os alunos do Brasil obtiveram um nível médio mais elevado estatisticamente significativo (p menor que<0,001) do que os alunos de Portugal. Os professores do Brasil obtiveram um nível médio mais elevado estatisticamente significativo (p<0,001) do que os professores de Portugal. Já entre os dois grupos, alunos e professores brasileiros e alunos e professores portugueses não encontramos diferenças significativas no que respeita à escala de conhecimentos. No entanto os professores obtiveram um nível médio mais elevado, relativamente a escala de conhecimentos sobre o VIH/SIDA.

13 Resultados e Discussão Estudo 2
Caracterização da Amostra

14 Estudo 2

15 Estudo 2 A Entrevista com os profissionais envolvidos com a criança do Brasil Amostra: 25 (43% acima de 48 anos e 28% sem formação superior) 64% consideram que o professor não está habilitado para lidar com crianças seropositivas. 76% revelaram a necessidade e o interesse de desenvolverem e participarem em trabalhos prévios nos estabelecimentos de ensino.

16 Síntese dos Resultados e Conclusões
91% da amostra BR e 93% da amostra PT apoiam a inclusão da educação sobre SIDA no currículo da escola em que estiverem a leccionar; A nível da formação contínua 38% da amostra BR e 47% da amostra PT não obtiveram qualquer tipo de conhecimento ou abordou temáticas sobre o VIH/SIDA ao longo da sua formação; As escolas do país ainda tratam com indiferença a existência da SIDA (81% amostra BR e 76% amostra PT); A falta de informação da comunidade escolar dificulta a integração de crianças portadoras do VIH/SIDA (86% amostra BR e 89% amostra de PT);

17 Síntese dos Resultados e Conclusões
Discordam da afirmação de que os professores estão preparados para lidarem com crianças seropositivas (78% amostra BR e 71% amostra PT); Constatamos que a nível da formação inicial pouco menos da metade de toda a amostra não buscou e não teve qualquer tipo de formação sobre o VIH/SIDA em nenhuma disciplina na Universidade; Uma pequena percentagem de indivíduos já trabalhou com alguma criança seropositiva; No que concerne ao desenvolvimento de programas de intervenção junto das escolas sobre o VIH/SIDA, os professores e alunos inquiridos consideram fundamental para a integração das crianças seropositivas em contexto educacional;

18 Síntese dos Resultados e Conclusões
Foi elevado o número de indivíduos que apontaram como sugestão a necessidade de terem informações sobre esta temática quer a nível de formação inicial, quer a nível de formação contínua; A grande maioria dos inquiridos neste estudo mostraram-se sensíveis a esta temática afirmando aceitar uma criança seropositiva; O contacto casual com um doente de SIDA é erradamente reconhecido pela maioria dos indivíduos desta amostra como passível de poder transmitir o VIH; Averiguamos que a falta de informação dos professores, sobre as formas de transmissão do VIH é um dos grandes obstáculos ao progresso das questões relacionadas com a integração das crianças seropositivas.

19 Nos dois contextos educacionais públicos existe a ausência de formações com os profissionais da escola é uma realidade presente na sociedade portuguesa e brasileira. Acredita-se que há uma indispensável necessidade de se desenvolver trabalhos de formação na escola e na comunidade, pois existe muitas instituições de ensino afirmando que abordam o tema Sexualidade – Infecções Sexualmente Transmissíveis e SIDA, mas o que se nota na realidade é que existe apenas a veiculação de informações esporádicas, vazias e, muitas vezes, insignificante para os educandos.

20 Por fim, é esperado que as implicações na socialização da criança seropositiva apresentadas neste trabalho, possam abrir espaços de reflexão, essenciais para a percepção dos desafios que este novo tipo de população nos coloca, sendo que a falta de investimentos na formação de professores e em toda a comunidade escolar em VIH/SIDA parece ser uma grande lacuna bem como um dos maiores obstáculos para a promoção e o desenvolvimento da qualidade de vida das crianças seropositivas. Assim, a utilização de paradigmas de mudança de comportamentos, pelos professores, implica necessariamente que no seu processo de formação se inclua novas metodologias de ensino, que lhes permitam actuar numa Educação Sexual intencional nas escolas, e os habilite com competências para pôr em prática projectos de Educação em VIH/SIDA.

21 A criança seropositiva é o agora, mas também o amanhã!

22 Agradecimentos Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT)
Unidade de Investigação Construção do Conhecimento Pedagógico nos Sistemas de Formação Departamento de Ciências da Educação/UA


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