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E NO FINAL DO SÉCULO XIX... Thomas Edison inventou a lâmpada incandescente... E os Irmãos Lumière realizaram a primeira exibição pública de um filme...

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Apresentação em tema: "E NO FINAL DO SÉCULO XIX... Thomas Edison inventou a lâmpada incandescente... E os Irmãos Lumière realizaram a primeira exibição pública de um filme..."— Transcrição da apresentação:

1 E NO FINAL DO SÉCULO XIX... Thomas Edison inventou a lâmpada incandescente... E os Irmãos Lumière realizaram a primeira exibição pública de um filme... Júlio Verne escreveu "Cinco Semanas em um Balão“...

2 Em 1872, o engenheiro Henrique Dumont assumiu a empreitada da construção do trecho da Estrada de Ferro Central do Brasil, na subida da Serra da Mantiqueira. Ele instalou seu canteiro de obras na localidade de Cabangu, próximo a cidade de Palmira, hoje Santos Dumont. E no final de um século fértil para inventores, em 20 de julho de 1873, nasceu Alberto Santos Dumont, o sexto filho do casal Henrique Dumont e Francisca Santos.

3 ALBERTO SANTOS DUMONT Ao freqüentar o Colégio, Santos Dumont passou a ler as obras de Júlio Verne, como Cinco Semanas em um Balão, onde o homem já voava...

4 “Pareceu-me que nasci mesmo para a aeronáutica.”
Mas Santos Dumont não se intimida e encontra o engenheiro Lachambre. Com ele faz seu primeiro vôo num pequeno balão. Santos Dumont registra: “Pareceu-me que nasci mesmo para a aeronáutica.” Na França, Alberto estuda e nos livros encontra o nome dos franceses que se ocupam de temas aeronáuticos e vai localizando cada um. Muitos estão assustados com os custos das pesquisas e, principalmente, com os perigos de suas práticas... Em 1891, ao percorrer sua fazenda, em Ribeirão Preto, o engenheiro Dumont sofreu uma terrível queda do cavalo. Ele ficou com as pernas paralisadas. Então, vendeu a propriedade e voltou a Paris, cidade de seu pai. Santos Dumont iria fazer dezoito anos e Paris o deixou impressionado...

5 E o mineirinho começou a construir seus próprios balões
E o mineirinho começou a construir seus próprios balões. Ele fazia dos problemas de cada modelo uma oportunidade para melhoria do projeto seguinte...

6 OS ACIDENTES Mas os riscos em cada teste eram muito altos. Em 1900, ao testar o Santos-Dumont n.º 1, por exemplo, o brasileiro sonhador foi arrastado na direção do mar. Ao soltar lastro subiu a mais de 3000 metros. Em seguida, entrou numa área de tempestade e desceu sem controle. Projetado para o solo, o pesquisador desmaiou...

7 Mas não desistiu... Ao testar o n: 3, no norte da França, se viu perdido no meio de uma tempestade. A noite caiu e a escuridão só era interrompida pelos relâmpagos. De madrugada, quando pode pousar, percebeu que estava na Bélgica...

8 Ele melhorou o projeto e chegou ao n. º 4
Ele melhorou o projeto e chegou ao n.º 4. Mas outro problema ocorre e o balão esmaga-se contra as árvores...

9 Em outro grave acidente o n.º 5 foi destruído.
A seqüência de perigosos acidentes levava muita gente a aconselhar Santos Dumont a desistir. Mas ao estudar as causas de cada fracasso ele concluiu que ter direção era preciso.

10 AS CONQUISTAS Melhorando o seu projeto ele chegou a sua sonhada e muito copiada dirigibilidade. Então, a 12 de Outubro de 1901, Santos Dumont subiu no n.º 6 e contornou a Torre Eiffel. O público parisienses foi ao delírio e um disputadíssimo prêmio lhe foi entregue. Santos-Dumont repartiu o valor do prêmio com técnicos e auxiliares e o que restou foi distribuído por operários desempregados.

11 Com o n. º 9, a dirigibilidade estava dominada
Com o n.º 9, a dirigibilidade estava dominada! O Balão virou meio de transporte pessoal de Santos-Dumont. Foi o primeiro taxi-aéreo de que se tem notícia...

12 Após muitas pesquisas, em 1905 nasceu o Balão n. º 14
Após muitas pesquisas, em 1905 nasceu o Balão n.º 14. E, em seguida, o célebre 14-Bis. O 14-Bis, a princípio elevava-se rebocado pelo Balão n.º 14 de onde veio o célebre nome 14 Bis.

13 Depois, Santos Dumont se utiliza de um burro para decolar o aeroplano...

14 Em Outubro de 1906, o 14-Bis decola sozinho. O brasileiro voador ganha vários prêmios e o título de “ O Pai da Aviação”.

15 Com o número 18, um hidroavião, Santos Dumont ganhou uma competição pelo rio Sena, em Paris.

16 Rio de Janeiro, 1906 Os brasileiros queriam ver o pai da aviação voando sobre o Brasil. "Mas não havia condições para isso. O país não tinha tradição, não havia material apropriado e nem pesquisa. Não havia como tentar, aqui, um vôo", esclarece Lins de Barros. Diferentemente dos outros inventores, Santos Dumont nunca patenteou qualquer dos seus inventos. E muita gente ganhou dinheiro fabricando os balões e os aeroplanos inventados por Santos Dumont.

17 Em Petrópolis, o brasileiro voador construiu uma casa inovadora para época. Ele chama a residência de Encantada. Nela escreve o livro “O Que Eu Vi, o Que Nós Veremos”.

18 A conquista de Santos-Dumont frutifica
A conquista de Santos-Dumont frutifica. E outros inventores aprimoram a aviação, que evolui muito para utilização em guerras... Depois do pioneiro 14-Bis, o Demoiselle, leve e elegante, encanta os parisienses...

19 Sempre que tem conhecimento de um bombardeio aéreo, Alberto Santos Dumont começa a cair em depressão profunda...

20 Em 1928, ao retornar ao Brasil, a cidade do Rio de Janeiro preparou-se para recebê-lo festivamente. Um hidroavião, batizado com o nome Santos-Dumont, foi recepcioná-lo, levando a bordo estudantes de projeção ligados aos setores técnico e científico. Ele viria a morrer em 23 de Julho de 1932, em Guarujá, em plena Revolução Constitucionalista e durante um bombardeio aéreo das tropas federais à São Paulo. Mas ao sobrevoar o navio onde estava o inventor, o avião sofreu um terrível acidente, do qual não houve sobreviventes. Fortemente abatido, Santos-Dumont suspendeu o programa de festividades e voltou para Paris...

21 Por ordem do então Presidente Getúlio Vargas, após a morte de Alberto Santos Dumont, seu atestado de óbito foi adulterado e foi escondido do público durante muitos anos, para que não se conhecesse a real causa de sua morte. Tudo foi feito para preservar a imagem do Herói Nacional... O próprio médico legista tirou-lhe o coração, à revelia da família, e somente em 1942 o órgão reapareceu. Hoje, os restos de Santos Dumont descansam no cemitério São João Batista, no Rio de Janeiro. Ali, é possível apreciar a réplica da estátua de Ícaro com que foi homenageado, em Paris, em 1913, pelo Aeroclube da França.

22 Em 31 de Julho de 1932, Palmira, a cidade natal do inventor, passou a chamar-se Santos Dumont.

23 Alberto Santos Dumont nasceu no mesmo dia que seu pai, 20 de julho
Alberto Santos Dumont nasceu no mesmo dia que seu pai, 20 de julho. Neste mesmo dia, em 1969, o homem estaria pisando, pela primeira vez, em solo lunar. Em 1976, a União Astronômica Internacional decidiu batizar o local onde Neil Armstrong, desceu da nave para tocar o chão da lua, de “Cratera Alberto Santos Dumont”.

24 A SEXUALIDADE “Não existe indício de que Alberto Santos Dumont fosse homossexual”, afirmou o escritor Cosme Degenar Drumon, a Revista ISTOÉ (JUN/2009). Degenar escreveu “Alberto Santos- Dumont: Novas Revelações”, lançado em 2009 pela Editora Cultura. Segundo o físico Henrique Lins de Barros, a suposta homossexualidade de Santos Dumont surgiu numa tendenciosa reportagem do jornal norte-americano York Mail and Express. Naquela época o brasileiro disputava com os irmãos Wright a supremacia sobre os aeroplanos. A reportagem deu Ibope e os brasileiros compraram a idéia. O autor passou cinco anos levantando informações e chegou a mais de uma dezena de casos e romances com mulheres, que eram artistas, vedetes e de famílias abastadas.

25 É raro notícias de outro cientista fazendo suas pesquisas no meio do público. Santos Dumont demonstrava emoção com o que fazia e registrava quase tudo em fotos... A E M O Ç Ã O

26 As fotos de Santos Dumont viraram uma riqueza para a história da humanidade

27 No centenário do vôo do 14 BIS, em outubro de 2006, Alan Calassa chegou com sua réplica na cidade de Santos Dumont...

28 Jornal Mensagem, Outubro de 2006
Mas, cem anos depois ficou provado: Fazer um 14BIS decolar não é nada fácil... Jornal Mensagem, Outubro de 2006

29 Amarildo Fernandes Paticcié. Como uma onda no mar. Richard Cleyderman
F I M Bibliografia: SENNA, Orlando. Alberto Santos-Dumont: ares nunca dantes navegados. São Paulo: Brasiliense, s.d. ( Encanto Radical, 52). MUSA, João Luiz. MOURÃO, Marcelo Breda. TILKIAN, Ricardo. Alberto Santos-Dumont: Eu naveguei pelo ar. Nova Fronteira. SOUZA, Márcio. O Brasileiro Voador. Um romance mais leve que o ar. Marco Zero. Enciclopédia Nosso Século, vol. 1 e 2. Formatação: Amarildo Fernandes Paticcié. Músicas: Carruagem de Fogo; Como uma onda no mar. Richard Cleyderman


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