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É por meio da linguagem que explicitamos nossa visão de mundo

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Apresentação em tema: "É por meio da linguagem que explicitamos nossa visão de mundo"— Transcrição da apresentação:

1 É por meio da linguagem que explicitamos nossa visão de mundo
É por meio da linguagem que explicitamos nossa visão de mundo. No uso que fazemos da linguagem encontramos as pistas da formação ideológica. Dirigir um lar Somente uma mulher, e dona de casa, sabe e reconhece a grande tarefa que é bem dirigir uma casa. A dona de casa tem de ser, antes de tudo, uma economista, uma “equilibrista” das finanças, principalmente com as dificuldades da vida atual. O lar é o lugar onde devemos encontrar a nossa paz de espírito num ambiente limpo, sadio e agradável e cabe à mulher providenciar isso. [...] A boa dona de casa é a que sabe dar ordens e acompanha de perto a sua execução. É a que mantém a limpeza, a ordem, o capricho em sua casa, sem fazer desta um eterno lugar de cerimônias, de deveres, onde tudo é proibido. É a que faz de sua casa o lugar de descanso, da felicidade do marido e dos filhos, onde eles se sentem realmente bem, à vontade, e são bem tratados. O melhor lugar do mundo. Clarice Lispector

2 Divã Quem me vê caminhando na rua, de salto alto e delineador, jura que sou tão feminina quanto as outras: ninguém desconfia do meu hermafroditismo cerebral. Penso como um homem, mas sinto como mulher. Não me considero vítima de nada. Sou autoritária, teimosa, um verdadeiro desastre na cozinha. Peça para eu arrumar uma cama e estrague o meu dia. Vida doméstica é para os gatos. [...] Sou tantas que mal consigo me distinguir. Sou estrategista, batalhadora, porém traída pela comoção. Num piscar de olhos fico terna, delicada. Acho que sou promíscua, doutor Lopes. São muitas mulheres numa só, e alguns homens também. Prepare-se para uma terapia de grupo. Martha Medeiros

3 Discurso: é o espaço da materialização das ideologias, sendo determinado por elas. O discurso é social, assim falamos no discurso dos oprimidos ou no discurso da classe dominante. Texto: é o espaço de concretização do discurso. Trata-se de como um sujeito escolhe organizar os elementos de expressão de que dispões para veicular o discurso do grupo a que pertence. Ideologia: é definida como um sistema de ideias (crenças, tradições, princípios) sustentadas por um grupo social. Essas ideias refletem, racionalizam e defendem os próprios interesses e compromissos institucionais, sejam estes morais, religiosos, políticos ou econômicos. No texto, precisamos identificar as ideias básicas que podem ser associadas aos valores, aos princípios, às crenças de um determinado grupo social.

4 História do medo no Ocidente
Ai que saudade da Amélia Mário Lago Nunca vi fazer tanta exigência Nem fazer o que você me faz Você não sabe o que é consciência Nem vê que eu sou um pobre rapaz Você só pensa em luxo e riqueza Tudo o que você vê, você quer Ai, meu Deus, que saudade da Amélia Aquilo sim é que era mulher Às vezes passava fome ao meu lado E achava bonito não ter o que comer Quando me via contrariado Dizia: "Meu filho, o que se há de fazer!" Amélia não tinha a menor vaidade Amélia é que era mulher de verdade História do medo no Ocidente A cauda dos longos vestidos acaba de fazer a mulher se parecer com um animal, pois que ela já se lhe assemelha por sua conduta. E os ricos colares, as correntes de ouro bem atadas a seu colo assinalam que o diabo a tem e a arrasta com ele, atada e acorrentada. As damas gostam de ler livros obscenos que falam dos amores desonestos e da volúpia, ao invés de ler no grande livro da consciência e da devoção. Suas línguas tagarelas causam grandes males. Palavras de um famoso pregador do século XV.

5 A morte do vaqueiro Luiz Gonzaga Numa tarde bem tristonha Gado muge sem parar Lamentando seu vaqueiro Que não vem mais aboiar Não vem mais aboiar Tão dolente a cantar Tengo, lengo, tengo, lengo, tengo, lengo, tengo Ei, gado, oi Bom vaqueiro nordestino Morre sem deixar tostão O seu nome é esquecido Nas quebradas do sertão Nunca mais ouvirão Seu cantar, meu irmão Tengo, lengo, tengo, lengo, tengo, lengo, tengo Ei, gado, oi Sacudido numa cova Desprezado do Senhor Só lembrado do cachorro Que inda chora Sua dor É demais tanta dor A chorar com amor Tengo, lengo, tengo, lengo, tengo, lengo, tengo Tengo, lengo, tengo, lengo, tengo, lengo, tengo Ei, gado, oi E... Ei...


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