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Desde há muitos séculos, quando as estradas eram poucas e os transportes lentos ou só para pessoas com posses acima da média, a Ria de Aveiro era uma autêntica.

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2 Desde há muitos séculos, quando as estradas eram poucas e os transportes lentos ou só para pessoas com posses acima da média, a Ria de Aveiro era uma autêntica auto-estrada liquida, que permitia aos seus povos ribeirinhos, com certa rapidez, transportarem produtos de umas povoações para outras, apanharem algas nas suas águas, transportando-as depois para perto dos campos necessitados de adubos e para se deslocarem-se em pequenos ou grandes grupos para qualquer ponto da Ria, dos Rio Vouga e Águeda e Pateira de Fermentelos. O transporte incluía os mais variados produtos, de que destacamos o caulino para a industria de cerâmica, o sal das marinhas, produtos diversos para feiras e mercados, o junco para as camas dos animais, atapetar o chão das casas com pavimento em terra e as ruas onde passavam as procissões, o chumbo das minas existentes no distrito, etc. O transporte de pessoas em pequenas barcas/bateiras era como os táxis de hoje destinados a grupos pequenos. Geralmente era em bateira própria ou de um amigo. Os grandes grupos dirigiam-se geralmente a feiras e festas utilizando as grandes barcas… Nos dias de hoje os grandes transportes terrestres motorizados quase acabaram com as barcas, que hoje se destinam a lembrar algumas actividades desportivas tradicionais e a transportar turistas com um motorzeco que não fazia antigamente parte da sua palamenta…

3 Documento da segunda metade do século XVII, onde se podem observar alguns produtos transportados em barcas e os impostos que lhe eram atribuído…

4 Antigamente as barcas tinham água suficiente que lhes permitia subirem os Rios Vouga e Águeda para, entre outros produtos, transportarem o minério explorado em minas da Região… Com a abertura da Barra artificial e a construção de açudes nos rios as águas foram diminuindo e as barcas ficaram confinadas à Ria de Aveiro…

5 O Canal de entrada na cidade de Aveiro.
Observem os muitos montes de sal e barcas a deslocarem-se nos canais da Ria.

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8 Mercantel/Saleiro carregado de sal chegando à cidade de Aveiro.

9 Descarga dos saleiros para carros de bois e armazéns no Canal de S
Descarga dos saleiros para carros de bois e armazéns no Canal de S. Roque.

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11 Barcas de diversos tamanhos na Cidade de Águeda.

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13 As barcas da Ria, antigamente, navegavam à vela quando tinham vento, com vara quando o fundo da Ria o permitia ou à sirga quando não era possível outra solução.

14 Mercantel utilizando duas velas, sendo o mastro da proa amovível e designado por traquete.

15 Num canal da Ria são descarregos/carregados produtos para futura venda ambulante ou em mercado…

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17 Moliceiro, carregado de algas/moliço, manobrado com vela e vara.

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22 Moliceiro descarregando junco.

23 Barcas no canal principal da cidade de Aveiro, na altura do milénio do primeiro documento escrito relativo à vila de então.

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28 Barca para a apanha de bivalves.

29 Antigamente os transportes eram pouco velozes, sempre pertenciam a pessoas com posses e as estradas eram más ou quase não existiam.

30 Assim o transporte podia chegar a todos.

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33 Uma pequena barca podia levar um grupo de pessoas a qualquer lugar, mesmo quando se deslocavam para algo mais protocolar ou trabalhar nas salinas.

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38 Em Alguns canais, como o de Mira, havia barcas de passagem periódicas.
Ao largo o DESERTAS depois de desencalhado na praia e rebocado para dentro da Ria.

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40 Barcas e a população que elas transportaram para a FEIRA DE MARÇO no Rossio.
Vê-se no meio da feira a capela de S.João, destruída para usarem as pedras na Barra.

41 Muitas das feiras e mercados periódicos encontravam-se perto da ria para facilitarem o transporte dos produtos e visitantes.

42 Romaria da Sra. da Saúde na Costa Nova do Prado, que antigamente trazia ao local dezenas barcas repletas de romeiros.

43 Mercanteis quase inúteis aproveitados para darem cor à cidade.

44 Trabalho de calafetagem para impedir que a água entre na embarcação
Trabalho de calafetagem para impedir que a água entre na embarcação. Era usado estopa embebida em pez nas fissuras entre as tábuas.

45 As embarcações de recreio à vela começavam a dar os primeiros passos.

46 Verdadeiras regatas entre bateiras com pá de marinha, que juntavam sempre muitos espectadores.

47 Hoje os alunos da Universidade de Aveiro continuam a tradição mas os espectadores são em pequeno numero.

48 Antigamente, ao fim do dia, os moliceiros faziam autenticas regatas no seu regresso a casa. As suas velas lembravam bailarinos sobre as águas da Ria.

49 Hoje são organizadas regatas com os poucos moliceiros existentes para abrilhantar as romarias de Setembro.

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51 Mas os povos da Ria de Aveiro não construíram barcas só por cá
Mas os povos da Ria de Aveiro não construíram barcas só por cá. Ao partirem para outras praias e Rios levaram as embarcações que sabiam utilizar melhor. Quadro de JOÃO VAZ representando 5 barcas dos Ílhavos no Porto de Setúbal.

52 Hoje as barcas da da Ria já não navegam com vela, vara ou sirga
Hoje as barcas da da Ria já não navegam com vela, vara ou sirga. Colocaram-lhe um motorzeco e transportam montes de turistas…

53 FIM Para ver mais visite o site:
O alheamento da História por parte da população e dos políticos por ela escolhidos demonstra o baixo nível cultural do povo português e a sua falta de preparação para um futuro melhor… Para ver mais visite o site:


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