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Segunda parte: Análise sistêmica

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Apresentação em tema: "Segunda parte: Análise sistêmica"— Transcrição da apresentação:

1 Segunda parte: Análise sistêmica
Apresentamos, até aqui, um resumo do documento Agricultura Sustentável da Agenda 21 do Brasil. Agora usaremos a metodologia ecossistêmica - emergética e a análise econômica simples para procurar entender o fenômeno histórico ocorrido na agricultura brasileira e visualizar os desafios que ela deve enfrentar.

2 1. Contribuições globais da natureza (Brown, 1999)

3 Fluxos de energia externa da Biosfera
A Biosfera recebe o calor interno da Terra, a força da gravidade lunar e a energia solar. Esta energia é repassada ao sistema ambiental e à sociedade humana. A energia externa mobiliza ciclos de materiais e energia na Biosfera e gera processos que desenvolvem estoques internos de energia e dispersam energia (calor). A sociedade usa a energia para gerar infra-estrutura, serviços humanos e calor. Mostra-se o uso humano dos estoques de energia interna e, também, a reciclagem de nutrientes.

4 Índice de sustentabilidade da Biosfera
Entende-se como emergia a soma da energia necessária para produzir um recurso (energia, massa, informação) na Biosfera. Costuma-se expressar em termos de energia solar equivalente por unidade de tempo e de área. Índice emergético de sustentabilidade da Biosfera: Renovabilidade: %R = 100 * R/Y %R = 100 * (recursos renováveis) / (recursos totais) %R = 100 * (9,7) / (28,9) = 32% A renovabilidade em 1900 era 90%. Os recursos de reposição lenta (3,1 E24 sej/ano) podem ser renováveis, ou não, dependendo do modelo de desenvolvimento econômico. Hoje não há reposição.

5 2. As contribuições da natureza em detalhe

6 Contribuições da natureza aos ecossistemas
Alguns recursos são de fluxo contínuo (energia solar e lunar, calor interno da Terra). Outros (solo e água do solo) podem ser repostos de forma rápida (anual). As florestas demandam mais tempo para se recuperar (décadas, centenas de anos). A geração de espécies requer tempos biológicos (milhares de anos). Finalmente, alguns recursos precisam tempos geológicos (energéticos e aqüíferos fósseis) e são considerados de recuperação infinitamente lenta (milhões de anos), porém são os que estamos usando em maior proporção!

7 3. Agro-ecossistemas sustentáveis

8 Agro-ecossistema diversificado sustentável
A agricultura sustentável é uma possibilidade real, tanto do ponto de vista técnico quanto social. Ela existe ainda em lugares onde não se usam insumos para produzir as espécies locais (o caju seria um exemplo brasileiro, com renovabilidade de 95%). A produção ocorre em função da capacidade local de captura de novos recursos materiais e energéticos. Deve destacar-se neste sentido duas coisa: a importante relação entre a biodiversidade interna e externa e a incorporação de estoques de energia renováveis da atmosfera e do subsolo pela ação da biodiversidade local.

9 4. Destruição dos agro-ecossistemas

10 Degradação dos agro-ecossistemas
O mercado externo se impõe no sistema rural local, destrui os valores culturais e regula os preços dos insumos e do produto final. Ficam evidentes as perdas do sistema de produção rural: tanto as que permitem uma remuneração temporária ao produtor rural quanto as não - remuneradas. Os estoques internos de energia do sistema agrícola são eliminados e o sistema fica cada vez mais dependente de tecnologia e insumos externos.

11 5. Agro-sistemas simplificados dependentes.

12 Sistema rural degradado
Agro-sistema rural destruído totalmente dependente e sem contribuições da biodiversidade. Nesses sistemas a renovabilidade esta em torno de 15%. São insustentáveis. É a situação atual da agricultura comercial no mundo inteiro

13 6. Recuperação dos agro-ecossistemas

14 Recuperação possível: auto gestão
Uma combinação adequada de energia e recursos externos e internos pode atuar favoravelmente na reintegração dos estoques de diversidade locais, regionais e globais. A recuperação dos agro-ecossistemas depende da recomposição da capacidade de planejamento e gestão local (auto-organização). As políticas de desenvolvimento sustentável devem permitir outro tipo de regulação econômica e a reintegração dos elementos de diversidade do sistema produtivo humano.

15 Sugestões à comunidade
1. Participar dos trabalhos de planejamento nas bacias hidrográficas de todo o País. 2. Procurar compreender o processo de análise ecossistêmica- energética dos sistemas de produção (Contabilidade Ambiental). 3. Dedicar tempo ao estudo da Globalização e Planetarização (Carta da Terra). 4. Dar prioridade à C&T para o Desenvolvimento Sustentável (“Ciência Cidadã”) e colaborar nos Órgãos de Fomento à Pesquisa do País para assumir uma postura pró-ativa nesse sentido. 5. Atuar com este mesmo objetivo na Universidade e nas Associações Científicas.

16 Sugestões à comunidade
6. Apoiar as atividades que permitam recompor a diversidade local das unidades de produção rural. 7. Colaborar com a Reforma Agrária, os programas de Agricultura Familiar e os movimentos sociais ecológicos. 8. Ajudar a implementar Políticas Nacionais para o Desenvolvimento Sustentável. 9. Participar das redes internacionais criadas para apoiar o Desenvolvimento Sustentável Global.

17 Sugestões à comunidade
10. Incentivar os alunos e os professores a compreender este processo de maneira consciente. 11. Atuar nos foros de discussão que discutem o papel da Universidade num mundo em crise global (esgotamento do modelo neo-liberal). 12. Divulgar estas novas idéias para o público leigo.

18 Maiores informações podem ser encontradas no site:


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