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João Barbosa -Fabiano de Cristo- nasceu em 8 de fevereiro de 1676, em Soengas, norte de Portugal e desencarna no dia 17 de outubro de 1747, na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro A infância de foi simples. Família pobre. Tomava conta do pequeno rebanho de ovelhas do pai. Trabalhava de sol a sol, dormia muito cedo, acordava com a aurora. Na pureza do campo e na simplicidade da natureza, aprendeu a docilidade e a meiguice próprias de um pastor, que mais tarde empregaria no trato com os homens. 2
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As primeiras letras e as primeiras contas aprendeu com o padre da aldeia. Quando alcançou a adolescência, a idade dos sonhos e aspirações partiu para a cidade do Porto, que cheia de vida, atraiu sua atenção. Passou a trabalhar no cais. Um amigo de seu pai enviava mercadorias para as colônias portuguesas o que o atraiu para tais negócios. No final do século XVII, a novidade que os marinheiros traziam a Portugal era a descoberta abundante do ouro em Minas Gerais. Conseguiu dois sócios e com eles partiu de Portugal para os sonhos do Brasil. 3
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Aportou na cidade do Rio de Janeiro, indo, em seguida para Mariana, MG, mais tarde fixou residência na Vila de Parati, porta de entrada para as minas. Tornou-se negociante da carreira das minas relacionada ao comércio de importação e exportação. Em poucos anos, já estava senhor de pequena fortuna. Com 28 anos de idade, fazia parte da Irmandade do Santíssimo Sacramento. Vinculara-se ao pároco da Paroquial Igreja da Vila de Parati. Muito devoto das almas do purgatório, conseguiu erguer a Irmandade da Boa Morte. Era conhecido pela sua generosidade. 4
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Livre de todos os bens terrenos, no dia 8 de novembro de 1704, ele se apresentou no antigo Convento de São Bernardino de Sena, em Angra dos Reis. Foi admitido como noviço. No dia 12 de novembro de 1705, ele mudou o nome de João Barbosa para Fabiano de Cristo, sendo chamado de Frei Fabiano de Cristo. No final do ano de 1705, foi transferido de Angra dos Reis para o Rio de Janeiro para ser o porteiro do Convento de Santo Antônio. Três ou quatro anos mais tarde, passou a desempenhar uma nova função, a de enfermeiro por 38 anos. Embora não tivesse uma preparação especial para esta função, a caridade, boa vontade, e esforço pessoal substituíram as suas deficiências. 5
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No tratamento aos enfermos, se evidenciava sua caridade. Praticamente levava sua vida junto aos doentes, a tal ponto que nem sequer tinha um quarto próprio. Por longo tempo, contentava-se em dormir em qualquer lugar da enfermaria, para que, dia e noite, pudesse estar à disposição dos doentes. Assim, pouco dormia. Andava rezando na enfermaria descalço, alegando que, com as sandálias, acordaria os enfermos. Afirmava que era necessária a observância do silêncio. Por mais que procurasse ocultar, muitos testemunharam suas virtudes, exemplificadas na humildade, obediência e na dedicação. 6
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Com o correr do tempo, o corpo de Frei Fabiano foi sentindo o peso da idade e dos sacrifícios, na forma de sofrimentos físicos que o crucificaram por mais ou menos 30 anos. Frei Fabiano atingira a casa dos 70 anos de idade. O mês de outubro de 1747 trouxe agravamento em seu estado de saúde. Desde o dia 14, Frei Fabiano já anunciava que partiria em três dias. 7
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Nesses três dias, Fabiano, alenta ânimos desfalecidos. Pensa chagas abertas e sorri, em doce e terna alegria, na despedida aos doentes. Beija crianças. Afaga velhos esbatidos pela dor. Encoraja os que choram. Ampara os desesperançados. Tal como ele próprio havia previsto, desencarna no dia 17 de outubro de 1747. Durante todo o dia 18 de outubro a população da Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro acorreu ao Convento de Santo Antônio, com exclamações de Vamos ver o Servo de Deus, Frei Fabiano. 8
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Fontes de consulta casadefabiano.org.br feparana.com.br espiritismoeluz.org.br pt-br.facebook.com Musica- Kitaro- Koi Imagens da Internet Formatação- cmagoes@gmail.com 9
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