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“Nasce o Sol, e não dura mais que um dia.” “Inutilia truncat”

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Apresentação em tema: "“Nasce o Sol, e não dura mais que um dia.” “Inutilia truncat”"— Transcrição da apresentação:

1 “Nasce o Sol, e não dura mais que um dia.” “Inutilia truncat”
BARROCO /ARCADISMO “Nasce o Sol, e não dura mais que um dia.” “Inutilia truncat”

2 Imagem Barroco/Arcadismo

3 BARROCO

4 BARROCO Tentativa de ligar o Homem a Deus. Características:
Dualismo:tensões e contradições Conflitos e descontentamento Ideias em confronto Cultismo:repleto de antíteses, metáforas. Conceptismo: organização do pensamento.

5 Padre Antônio Vieira-Portugal Gregório de Matos Guerra.Brasil
BARROCO Padre Antônio Vieira-Portugal Gregório de Matos Guerra.Brasil

6 Arcadismo

7 Arcadismo A palavra “arcádia”, raiz de Arcadismo,é de origem grega e designa uma sociedade Literária típica da última fase do Classicismo,cujos membros adotam pseudônimos pastoris em homenagem à vida simples dos pastores, em comunhão com a natureza.

8 Arcádia e seus pastores

9 Pastores do Arcadismo

10 A Arcádia e seus pastores - o mundo ideal.
O Arcadismo foi um estilo literário que perdurou pela maioria do século XVIII, tendo como principal característica o bucolismo, elevando a vida despreocupada e idealizada nos campos. Muitos dos participantes da Conjuração Mineira foram poetas árcades.  

11 Características do Arcadismo
Bucolismo:FUGERE URBEM – FUGIR DA CIDADE

12 Inutilia truncat “As inutilidades devem ser banidas”Despreza-se o exagero e o rebuscamento.

13 Carpe Diem APROVEITAR O DIA, VIVER O MOMENTO PRESENTE COM GRANDE INTENSIDADE. "Carpe Diem" quer dizer "colha o dia". Colha o dia como se fosse um fruto maduro que amanhã estará podre. A vida não pode ser economizada para amanhã. Acontece sempre no presente

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15 Locus amoenus

16 Arcadismo em Portugal Com a fundação da Arcádia Lusitana, em 1756, iniciou-se uma nova etapa literária em Portugal, caracterizada pela rebeldia contra o Barroco. Sua divisa inutilia truncat – atestava o desejo de repúdio às coisas inúteis, característica marcante da poesia barroca.

17 O Leme - Imagens de Portugal                                                                                   Lisboa - Parque Eduardo VII - Aves Aquáticas
                                                                                                                                                                                   

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19 Manuel Maria Barbosa du Bocage

20 O Leme - Imagens de Portugal Lisboa - Parque das Nações
                                                                                                                                                                                    

21 BOCAGE

22 Bocage Manuel Maria Barbosa du Bocage
Manuel Maria Barbosa du Bocage nasceu em Setúbal, no dia 15 de Setembro de Neto de um Almirante francês que viera organizar a nossa marinha, filho do jurista José Luís Barbosa e de Mariana Lestoff du Bocage, cedo revelou a sua sensibilidade literária, que um ambiente familiar propício incentivou. Aos 16 anos assentou praça no regimento de infantaria de Setúbal e aos 18 alistou-se na Marinha, tendo feito o seu tirocínio em Lisboa e embarcado, posteriormente, para Goa, na qualidade de oficial. Na sua rota para a Índia, em 1786, a bordo da nau "Nossa Senhora da Vida, Santo António e Madalena", passou pelo Rio de Janeiro, onde se encontrava o futuro Governador de Goa.Nesta cidade, teve oportunidade de conhecer e de impressionar a sociedade, tendo vivido na Rua das Violas, cuja localização é atualmente desconhecida. Em Outubro de 1786, chegou finalmente ao Estado da Índia. A sua estadia neste território caracterizou-se por uma profunda desadaptação. Com efeito, o clima insalubre, a vaidade e a estreiteza cultural que aí observou, conduziram a um descontentamento que retratou em alguns sonetos de caráter satírico.

23 Bocage Sonetos Incultas produções da mocidade Exponho a vossos olhos, ó leitores ; Vede-as com mágoa, vede-as com piedade; Que elas buscam piedade, e não louvores; Ponderai da Fortuna a variedade Nos meus suspiros, lágrimas e amores ; Notai dos males seus a imensidade, A curta duração dos seus favores ;

24 O Ciúme bocage Agora, que ninguém vos interrompe, Lágrimas tristes, inundai-me o rosto, Mais do que nunca assim o quer meu Fado. Enquanto o gume de mortal desgosto Me não retalha os amargosos dias, Debaixo destas árvores sombrias Grite meu coração desesperado, Meu coração cativo, Que só tem nos seus ais seu lenitivo. Alterosas, frutíferas palmeiras, Vós, que na glória equivaleis aos louros, Vós, que sois dos heróis mais cobiçadas Que áureos diademas, que reais tesouros, Escutai meus tormentos, meus queixumes, Meus venerosos, infernais ciúmes, Ouvi mil penas, por Amor forjadas, Mil suspiros, mais tristes Que todos esses, que até'qui me ouvistes.

25 Obras de Cláudio Manuel da Costa.
ARCADISMO NO BRASIL Obras de Cláudio Manuel da Costa. Publicação Tendência até 1836.

26 ARCADISMO NO BRASIL O grupo mineiro destacou-se na arte literária e na prática política, participando ativamente da Inconfidência Mineira.

27 Imagens Inconfidência Mineira

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30 Os Inconfidentes  O grupo, liderado pelo alferes Joaquim José da Silva Xavier, conhecido por Tiradentes era formado pelos poetas Tomas Antonio Gonzaga e Cláudio Manuel da Costa, o dono de mina Inácio de Alvarenga, o padre Rolim, entre outros representantes da elite mineira. A ideia do grupo era conquistar a liberdade definitiva e implantar o sistema de governo republicano em nosso país. Sobre a questão da escravidão, o grupo não possuía uma posição definida. Estes inconfidentes chegaram a definir até mesmo uma nova bandeira para o Brasil. Ela seria composta por um triangulo vermelho num fundo branco, com a inscrição em latim: Libertas Quae Sera Tamen (Liberdade ainda que Tardia). Tiradentes: líder da Inconfidência Mineira

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32 CLÁUDIO MANUEL DA COSTA
Cláudio Manoel da Costa (o Glauceste Satúrnio), advogado, magistrado e poeta, nasceu em Vila do Ribeirão do Carmo (hoje Mariana), Minas Gerais, em 5 de junho de Após seus primeiros estudos com os jesuítas, no Rio de Janeiro, vai, em 1749, para a Universidade de Coimbra para estudar Direito. Nessa época, entrou em contato com os ideais iluministas e absorveu o clima das primeiras manifestações do Arcadismo. Retornou ao Brasil em 1754, trabalhando como advogado em Vila Rica, Minas Gerais. Em 1768, lançou seu livro de poesias, ‘Obras’, fundando a Arcádia Ultramarina. Por ter participado como um dos líderes da Inconfidência Mineira, foi preso quando o movimento foi sufocado. Submetido a interrogatórios, fez algumas declarações comprometedoras sobre seus amigos, entre eles Tomás Antonio Gonzaga. Foi encontrado morto, enforcado, em Ouro Preto, Minas Gerais,no dia 4 de julho de 1789, não se sabendo se cometeu suicídio ou se foi assassinado.

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34 Para cantar de amor tenros cuidados, Tomo entre vós, ó montes, o instrumento; Ouvi pois o meu fúnebre lamento; Se é, que de compaixão sois animados: Já vós vistes, que aos ecos magoados Do trácio Orfeu parava o mesmo vento; Da lira de Anfião ao doce acento Se viram os rochedos abalados. Bem sei, que de outros gênios o Destino, Para cingir de Apolo a verde rama, Lhes influiu na lira estro divino: O canto, pois, que a minha voz derrama, Porque ao menos o entoa um peregrino, Se faz digno entre vós também de fama. Cláudio Manuel da Costa Soneto I.

35 Tomás Antônio Gonzaga

36 Biografia Tomás Antônio Gonzaga, nasceu na cidade do Porto (Portugal) em 1744 e faleceu em Moçambique, em Fez os estudos primários no Colégio dos Jesuítas, em Salvador (BA), e formou-se em Direito na Universidade de Coimbra (Portugal) em Na universidade, conviveu com o poeta com Alvarenga Peixoto. Exerceu a Magistratura em Beja (Portugal) de 1779 a De volta ao Brasil, passou a viver em Vila Rica [Ouro Preto] MG, onde conviveu com intelectuais e poetas, entre os quais Alvarenga Peixoto, Cláudio Manuel da Costa e Cônego Luís Vieira. Envolveu-se em várias desavenças com as autoridades locais, incluindo Francisco Gregório Pires Monteiro Bandeira, intendente do ouro na junta da Real Fazenda de Minas Gerais. É o provável autor de Cartas Chilenas, poemas epistolares satíricos, de oposição ao governador Luís da Cunha Meneses, que circularam em manuscritos anônimos na cidade, em 1786.

37 Carta 1a. Em que se descreve a entrada, que fez Fanfarrão em Chile. (
Carta 1a. Em que se descreve a entrada, que fez Fanfarrão em Chile. (...) Acorda, Doroteu, acorda, acorda; Critilo, o teu Critilo é quem te chama: Levanta o corpo das macias penas; Ouvirás, Doroteu, sucessos novos, Estranhos casos, que jamais pintaram Na idéia do doente, ou de quem dorme Agudas febres, desvairados sonhos. Não és tu, Doroteu, aquele mesmo, Que pedes, que te diga, se é verdade,

38 Características do Arcadismo brasileiro
Apego aos valores da Terra. Incorporação do indígena. Sátira política.

39 José Basílio da Gama

40 Basílio da Gama. José Basílio da Gama (São José do Rio das Mortes atual Tiradentes, Minas Gerais, 8 de abril de 1741 — Lisboa, 31 de julho de 1795) . Filho de pai português e mãe brasileira. Tinha 16 anos quando ingressou como noviço na Companhia de Jesus, permanecendo até 1760 quando se desliga; possivelmente porque meses antes a Ordem tinha sido expulsa de Portugal e das colônias.

41 É importante perceber que já havia ocorrido o Tratado de Madrid (1750).
Também já havia acontecido a resistência e as Guerras Guaraníticas, que serão o tema central d'O Uraguai. Basílio convivera com os jesuítas, que lhe contaram a história sobre seu ponto de vista. . Conviveu também com o Brigadeiro Alpoim e seus filhos, que participaram da campanha no sul e que tinham outro ponto de vista sobre a mesma história.

42 Após de desligar da Ordem jesuítica, Basílio parte para a Itália, onde participa da Arcádia Romana, sob o pseudônimo de Termindo Sipílio, sendo o único brasileiro naquela agremiação. Em 1768 Basílio é preso em Portugal por decreto do primeiro-ministro Sebastião José de Carvalho e Mello (futuro Marquês do Pombal).

43 O motivo seria a sua relação com os jesuítas
O motivo seria a sua relação com os jesuítas. É nesse momento que escreve um epitalâmio denominado Epitalâmio da excelentíssima senhora dona Maria Amália, para a filha do primeiro-ministro, na qual exaltava as virtudes do pai da moça. Lisonjeado, Sebastião transforma Basílio em seu protegido e, mais tarde, em seu secretário.

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45 SONETO Ergue de jaspe um globo alvo e rotundo, E em cima a estátua de um Herói perfeito; Mas não lhe lavres nome em campo estreito, Que o seu nome enche a terra e o mar profundo. Mostra na jaspe, artífice facundo, Em muda história tanto ilustre feito, Paz, Justiça, Abundância e firme peito, Isto nos basta a nós e ao nosso mundo. Mas porque pode em século futuro, Peregrino, que o mar de nós afasta, Duvidar quem anima o jaspe duro,


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