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Crises do capital, teorias organizacionais e a administração flexível

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Apresentação em tema: "Crises do capital, teorias organizacionais e a administração flexível"— Transcrição da apresentação:

1 Crises do capital, teorias organizacionais e a administração flexível
IN: GURGEL, Claudio. A gerência do pensamento; gestão contemporânea e consciência neoliberal. SP, Ed. Cortez, 2003, cap.4, p Por Profª Ana Lana

2 Três opções de saída da crise de 1929 (Hobsbawm):
A promessa socialista – amparada nas taxas de crescimento da União Soviética. O fascismo – baseado no controle estatal da economia, em aliança com os grandes grupos industriais. O New Deal e o regime sueco – combinando uma forte presença do Estado (como investidor, comprador e empregador) com o ideário socialdemocrata.

3 A saída capitalista da Grande Depressão:
O sistema fordista de produção O modelo keynesiano de gestão macroeconômica A gestão social pelo Welfare State O sistema burocrático de organização e gerência

4 O sistema fordista de produção
Introdução da linha de montagem mecanizada (1913), aprofundando a padronização, a especialização e o controle do ritmo de trabalho. Redução da jornada de trabalho e elevação do valor da hora/homem. Intensificação do ritmo de trabalho e elevação da produtividade. A “produção em massa” necessita de um “mercado de massa”.

5 A gestão macroeconômica keynesiana
Reconstrução do “mercado de massa”. Forte intervenção de Estado como um grande investidor e um consumidor e empregador em grande escala.

6 A gestão social pelo Welfare State
Criação de um sistema nacional público de atendimento às necessidades básicas do cidadão. Recursos fiscais (oriundos de tributos) eram repassados sob forma de atendimento ao cidadão desprovido de meios financeiros. Geração de empregos (saúde, educação, previdência e assistência social, administração). Consignação de renda indireta aos cidadãos. Aquisição de bens de consumo e de capital para os serviços prestados.

7 A teoria burocrática de organização e gerência
A extensa atuação estatal necessita de uma governança menos patrimonial/clientelística, mais racional e sob um controle rigoroso e amplo. Formalização de um sistema de direito com normas e regulamentos suficientes para tornar justos os gastos públicos. Gestão meritocrática, normatizada, impessoal, racional e legal.

8 A crise do modelo Redução da capacidade de investimento do Estado em função dos seguintes fatores: Alargamento do amparo legal do estado de bem-estar social decorrente das conquistas do movimento sindical e político partidário; Elevação dos custos de manutenção do aparato administrativo e operacional estatal; Gastos desproporcionais, empreguismo, ausência de controles, compras superfaturadas, corrupção, sonegação fiscal, juros negativos, renúncias fiscais e desvio orçamentário; Desequilíbrio entre a massa de contribuintes e a massa de pensões, aposentadorias e seguros-desemprego.

9 A saída para a nova crise
Abandono das idéias desenvolvimentistas do crescimento continuado e do pleno emprego. Primazia das idéias de garantia da estabilidade e do equilíbrio econômico. Surgimento das propostas de flexibilização das estruturas de produção e de gestão e a segmentação dos processos e dos mercados (novo paradigma: toyotismo).

10 Globalização: o novo processo de expansionismo do capital
Vasta desregulamentação dos mercados nacionais. Suspensão das barreiras alfandegárias. Redução da presença econômica do Estado. Unificação das legislações (inclusive trabalhistas). Aceitação do modelo neoliberal como modelo macroeconômico da sociedade contemporânea.

11 “Choque de mercado”: a superdose de liberalismo
Desafios para os capitais privados efetivarem nova acumulação sobre a superacumulação: Identificar novos segmentos de mercado para onde se possam dirigir. Encontrar formas de conviver com o mercado restrito, subproduto da própria acumulação. Encontrar formas de recuperar as taxas de lucro, cadentes nos anos 70.

12 Desafio de identificar novos segmentos de negócios
Desenvolvimento de amplos programas de privatização de segmentos econômicos.

13 Desafio de conviver com o mercado restrito
Voltar-se para o mercado que concentra renda. Produção individualizada/personalizada: customização (despadronização dos anseios do consumidor). Administração flexível. Teoria da qualidade: encantamento do cliente através de melhoria contínua baseada na agregação de valor (obsolescência planejada ultrarápida).

14 Desafio de recuperar as taxas de lucro
Aumentar a taxa de mais valia: Intensificar a exploração da força de trabalho. Elevar o crescimento do exército de reserva. Reduzir os salários.

15 Algumas conclusões “A administração flexível não se revelou flexível. Sua concepção, desde a opção por voltar-se para o mercado das customizações e eleger a qualidade/agregação de valor/melhoria contínua/obsoletismo ultrarápido como estratégia de marketing, até a adoção de métodos e estilos gerenciais redutores de custo e desempregadores, é uma concepção excludente de administração”.

16 Algumas conclusões “No seu interior (da administração flexível), reina a inversão: a superexploração da multifuncionalidade (in)vertida para artesanato superior e de novo tipo; a manipulação do mercado pela melhoria contínua/obsolescência acelerada, com a descartabilidade e fragilidade dos produtos, (in)vertida para qualidade; a excludência e o desemprego (in)vertidos para flexibilidade”.

17 Algumas conclusões “Como subproduto, o senso comum de que a competição justifica todo o sacrifício para a sobrevivência e o crescimento dos negócios. (...)Que a desigualdade é um dado positivo de estímulo e fator de crescimento individual. (...)Que o mundo sempre se tornará melhor para os melhores e que não há tempo no turbocapitalismo para pensar nos que não conseguiram ser melhores(...)”

18 Últimas, mas não únicas, conclusões
“Os que não acompanham com sucesso este movimento global são deficientes de empregabilidade, conceito do novo discurso ideológico, que tem a propriedade de atribuir às vítimas a culpa pelo que lhes ocorre”. “A estes deficientes parecia restar muito pouco, em uma sociedade que flexibilizara todos os valores – inclusive os éticos”. “Até que o politburo liberal, percebendo o insustentável, anunciou que é preciso ouvir o grito dos excluídos”.


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