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ESCOLA ESTADUAL Prof.ª NAIR PALÁCIO DE SOUZA

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Apresentação em tema: "ESCOLA ESTADUAL Prof.ª NAIR PALÁCIO DE SOUZA"— Transcrição da apresentação:

1 ESCOLA ESTADUAL Prof.ª NAIR PALÁCIO DE SOUZA
Os xavantes

2 OS XAVANTES Atualmente a população dos xavantes é composta de 10 mil pessoas e está crescendo. Sua língua é o aqüem do tronco lingüístico macro-jê e tinham como atividade predominante, até a segunda metade do século XX, a caça , a pesca e a coleta de frutos e palmeiras.

3 Se auto denominam A'wê Uptabi, que quer dizer "gente verdadeira"
Se auto denominam A'wê Uptabi, que quer dizer "gente verdadeira".Pintam-se com jenipapo, carvão e urucum, tiram as sobrancelhas e os cílios, usam cordinhas nos pulsos e pernas e a gravata cerimonial de algodão. O corte de cabelo e os adornos e pinturas são marcadores de diferença dos Xavantes em relação aos outros, transmitida através dos cantos pelos ancestrais e partilhados com todo o povo da aldeia.

4 Distribuição A região onde vivem hoje tem grande rede hidrográfica formada pelas bacias dos afluentes dos rios Kuluene e Xingu e das Mortes e Araguaia. É dessa região de floresta tropical, mato e savana, com árvores baixas e altas, que os índios retiram o alimento e os materiais para seus artesanatos, armas, instrumentos musicais e as ocas, dispostas em forma circular. Ali também buscam caças, frutos, palmeiras e pescados.

5 Tradições e rituais Sua tradição tem uma maneira própria de ser transmitida e transformada, através de relatos, rituais e ensinamentos. A escrita é uma necessidade para qual o povo Xavante se adaptou, com o intuito de reivindicar seu espaço na sociedade nacional e internacional.

6 Os Xavantes têm uma organização supostamente dualista e essa percepção da vida como um todo divide tudo permanentemente em metades opostas e complementares, mas há outras formas de divisão coletiva e organização das relações como em trios ou quartetos. Esta é a chave da cultura dos xavantes.

7 Entre suas práticas esportivas estão a "corrida de tora de buriti", denominada de uiwede, uma corrida de revezamento em que duas equipes de gerações diferentes correm cerca de 8 km, passando um tora de palmeira de buriti de cerca de 80 kg de um ombro para o outro até chegarem ao pátio da aldeia.

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9 Para os Xavantes não existe contradição entre absorver elementos "estrangeiros" (como roupas, relógio, comida) e manter viva sua tradição. Alguns enxergam nisso uma forma de resistência à violência ideológica sofrida por todas comunidades "menores" ou menos "importantes" na sociedade globalizada.E hierarquizada, para quem as tradições antigas são consideradas como ultrapassadas, como histórias sem sentido e sem valor na vida mercantil que rotula tudo que é diferente do "ideal" como ruim e atrasado.

10 Tentativas de Catequização
Na região do rio Garças, no início do século XX, alguns grupos Xavante encontraram as missões salesianas de Merúri, no Mato Grosso, que catequizavam os Bororos. Esta aproximação motivou a fundação da missão de São Marcos, às margens do Rio das Mortes, com o intuito de atrair os xavantes. Durante anos os padres buscaram inutilmente contatar os índios, que resistiram se escondendo e atacando quem adentrasse seu território. Em 1932, por exemplo, dois padres foram mortos quando abordaram um grupo de índios.

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14 Aproximação

15 Com a ação da Fundação Brasil Central e a ocupação da região, tornou-se necessário o contato com os índios. Em 1941, o Serviço de Proteção ao Índio (SPI) fez uma tentativa pioneira de aproximação. Porém, esta primeira iniciativa fracassou. A equipe comandada pelo sertanista Pimentel Barbosa foi massacrada. Apenas no final da década de 1940, o SPI conseguiu estabelecer relações regulares com os Xavante.

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23 AS CRIANÇAS INDÍGENAS Todas as sociedades humanas constroem brinquedos para as suas crianças. Os brinquedos construídos e utilizados nas sociedades indígenas, no Brasil, variam de acordo com as matérias-primas encontradas no meio ambiente em que esses grupos vivem, sendo que os brinquedos mais comuns são feitos de palha, madeira ou barro. As mulheres costumam fabricar mini bonecas de barro para as suas filhas brincarem.

24 É muito comum também os adultos fabricarem para os seus filhos objetos de palha que representam os animais da floresta, ou elementos que estão presentes no dia-a-dia, como os aviões, que sobrevoam as aldeias.

25 Hoje também é comum as crianças indígenas pedirem aos seus pais bonecas e bolas de plástico quando estes vão às cidades. Os brinquedos são, em geral, miniaturas de objetos do uso quotidiano de cada sociedade e têm como objetivo divertir as crianças e educá-las para o desempenho das tarefas que irão realizar quando adultas. Nas sociedades indígenas, a organização do trabalho baseia-se na divisão das tarefas por sexo.

26 As atividades que irão desempenhar na vida adulta são lhes ensinadas ao longo dos anos, no acompanhamento e observação da realização das tarefas desempenhadas por seus pais, prestando-lhes também ajuda. As principais atividades do universo feminino a serem aprendidas pelas meninas, que as exercerão plenamente quando adultas, consistem basicamente na plantação, colheita e conservação da roça, transporte de lenha e preparo dos alimentos, preparação das bebidas fermentadas, fiação do algodão, confecção de redes, cerâmica e educação das crianças.

27 As principais atividades do universo masculino a serem aprendidas pelos meninos, que as exercerão quando adultos, são basicamente preparo do terreno para o plantio, caça, confecção de arco e flecha, cestaria, confecção de enfeites plumários, construção de casas. Em geral, as atividades ligadas à pesca com timbó são realizadas por ambos os sexos.

28 O período de reclusão ritual a que são submetidos os jovens de ambos os sexos varia em cada sociedade. Esse período marca o término do que é considerado como adolescência, nas sociedades indígenas, que para as meninas acontece, geralmente, quando vem a primeira menstruação.

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32 Michely Torres de Araújo


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