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Mapeamento dos Riscos. Mapeamento dos Riscos O texto da NR 5 antiga, com redação pela Portaria 33/1983, incluía um anexo referente à elaboração do.

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2 Mapeamento dos Riscos

3 O texto da NR 5 antiga, com redação pela Portaria 33/1983, incluía um anexo referente à elaboração do Mapa de Riscos, conforme a Portaria 25/1994. O texto em vigor da NR 5, com redação dada pela Portaria 8/1999, retificada em 12/07/1999, mantém entre as atribuições da CIPA, a elaboração do Mapa de Riscos, mas deixa de detalhar as etapas de elaboração e de apresentar a classificação dos principais riscos ocupacionais. O texto da NR 5 antiga, com redação pela Portaria 33/1983, incluía um anexo referente à elaboração do Mapa de Riscos, conforme a Portaria 25/1994. O texto em vigor da NR 5, com redação dada pela Portaria 8/1999, retificada em 12/07/1999, mantém entre as atribuições da CIPA, a elaboração do Mapa de Riscos, mas deixa de detalhar as etapas de elaboração e de apresentar a classificação dos principais riscos ocupacionais. Muitos dos riscos que aparecem na Tabela I do Anexo IV da NR 5 antiga, reproduzido abaixo, são, na verdade, infrações às Normas Regulamentadoras de Segurança e Medicina do Trabalho - NR, e não riscos ocupacionais inerentes à tarefa. A identificação de infrações pode ser feita em um "check-list" ou lista de verificação, mas não deveria constar de um mapeamento dos riscos. Ruídos, vibrações, vapores, bactérias, esforço físico intenso e eletricidade, podem constituir-se em riscos inerentes a determinadas tarefas, riscos esses para os quais o trabalhador deveria ser alertado e treinado, quanto às medidas de proteção adequadas a serem tomadas. Mesmo os riscos ocupacionais inerentes à tarefa devem ser limitados àqueles para os quais foram adotadas todas as medidas de proteção obrigatórias pelas NR, por exemplo, nos riscos oriundos de "Eletricidade", todas as exigências da NR 10 devem estar sendo atendidas, não fazendo sentido mapear como risco de acidentes um condutor sem isolamento adequado ou uma chave de faca sendo usada para acionar equipamento. Do mesmo modo, máquinas e equipamentos sem proteção, por exemplo, constituem-se em infração ao disposto na NR 12, devendo ser reconhecido e corrigido, não fazendo sentido "mapear" esse tipo de risco.

4 O Diário Oficial da União de 20 de agosto de 1992 publicou uma portaria do Departamento Nacional de Segurança e Saúde do Trabalhador (DNSST) implantando a obrigatoriedade da elaboração de mapas de riscos pelas Comissões Internas de Prevenção de Acidentes (CIPAS) nas empresas. Essa portaria entrou em vigor em dezembro 1992.

5 FOI CRIADO ATRAVÉS DA PORTARIA Nº 05 EM 17/08/92 TRANTANDO DA OBRIGATORIDADE, POR PARTE DE TODAS AS EMPRESAS, DA “REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DOS RISCOS EXISTENTE NOS DIVERSOS LOCAIS DE TRABALHO”, E FAZ PARTE DA NR-9.

6 O mapa é um levantamento dos pontos de risco nos diferentes setores das empresas.
Trata-se de identificar situações e locais potencialmente perigosos.

7 MAPA DE RISCOS NR 05 – Item 5.16 Atribuições: a) Identificar os riscos do processo de trabalho e elaborar o mapa de riscos, com a participação do maior número de trabalhadores. Por Que Fazer ? Estes riscos podem prejudicar o bom andamento da seção, portanto, devem ser identificados, avaliados e controlados de forma correta.

8 Definições: Mapa de riscos:Representação gráfica do mapeamento de riscos ambientais. Mapeamento de Riscos ambientais: O MAPEAMENTO DE RISCO é um levantamento dos locais de trabalho apontando os riscos que são sentidos e observados pelos próprios trabalhadores de acordo com a sua sensibilidade.

9 O Mapa de Riscos é uma das modalidades mais simples de avaliação qualitativa dos riscos existentes nos locais de trabalho. É a representação gráfica dos riscos por meio de círculos de diferentes cores e tamanhos, permitindo fácil elaboração e visualização. 

10 É um instrumento participativo, elaborado pelos próprios trabalhadores e de conformidade com as suas sensibilidades. Serve como um instrumento de levantamento preliminar de riscos, de informação para os demais empregados e visitantes, e de planejamento para as ações preventivas que serão adotadas pela empresa.

11 Objetivo do Mapa de Riscos
Reunir as informações básicas necessárias para estabelecer o diagnóstico da situação da segurança e saúde no trabalho na empresa, e possibilitar, durante a sua elaboração, a troca e a divulgação de informações entre os trabalhadores, bem como estimular sua participação nas atividades de prevenção.

12 Benefícios da adoção do Mapa de Riscos
Identificação prévia dos riscos existentes nos locais de trabalho aos quais os trabalhadores poderão estar expostos; Conscientização quanto ao uso adequado das medidas e dos equipamentos de proteção coletiva e individual; Redução de gastos com acidentes e doenças, medicação, indenização, substituição de trabalhadores e danos patrimoniais; Facilitação da gestão de saúde e segurança no trabalho com aumento da segurança interna e externa; e Melhoria do clima organizacional, maior produtividade, competitividade e lucratividade.

13 Elaboração do Mapa de Riscos
São utilizadas cores para identificar o tipo de risco, conforme a tabela de classificação dos riscos ambientais. A gravidade é representada pelo tamanho dos círculos. Círculo Pequeno: (com diâmetro de 2,5cm) risco pequeno por sua essência ou por ser risco médio já protegido; Círculo Médio: (com diâmetro de 5cm) risco que gera relativo incômodo mas que pode ser controlado; Círculo Grande: (com diâmetro de 10cm) risco que pode matar, mutilar, gerar doenças e que não dispõe de mecanismo para redução, neutralização ou controle.

14 O mapa de riscos é representado graficamente, através de círculos de cores e tamanhos proporcionalmente diferentes (riscos pequeno médio e grande), sobre o Lay-Out da empresa e deve ficar afixado em local visível a todos os trabalhadores. LEGENDA: CORES TAMANHO DOS CIRCULOS INDICA RISCOS FÍSICOS INDICA RISCO PEQUENO INDICA RISCOS QUÍMICOS INDICA RISCO MÉDIO INDICA RISCOS BIOLÓGICOS INDICA RISCOS ERGONÔMICOS INDICA RISCO GRANDE INDICA RISCOS DE ACIDENTES

15 Quando um risco afeta a seção inteira exemplo: ruído , uma forma de representar isso no mapa é colocá-lo no meio do setor e acrescentar setas nas bordas, indicando que aquele problema se espalha pela área toda. veja como fica:

16 Uma outra situação é a existência de riscos de tipos diferentes num mesmo ponto. Neste caso, divide se o círculo conforme a quantidade de riscos em 2, 3, 4 e até 5 partes iguais, cada parte com a sua respectiva cor, conforme a figura abaixo (este procedimento é chamado de critério de incidência):

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18 Etapas de elaboração Conhecer o processo de trabalho do local avaliado; os trabalhadores - número, sexo, idade, queixas de saúde, jornada, treinamento recebido; os equipamentos, instrumentos e materiais de trabalho; as atividades exercidas; e o ambiente.

19 Etapas de elaboração Identificar os agentes de riscos existentes no local avaliado, conforme a tabela de classificação dos riscos ambientais.

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21 Riscos Ambientais: A norma considera como riscos ambientais os agentes físicos, químicos e biológicos , além de riscos ergonômicos e riscos de acidentes, existentes nos locais de trabalho e que venham a causar danos à saúde dos trabalhadores.

22 RISCOS FÍSICO RUÍDO: é definido como um som indesejável, produto das atividades diárias da comunidade. O som representa as vibrações mecânicas da matéria através do qual ocorre o fluxo de energia na forma de ondas sonoras. VIBRAÇÃO: é qualquer movimento que o corpo executa em torno de um ponto fixo. Esse movimento pode ser regular, ou irregular, quando não segue um padrão determinado. RUÍDOS As máquinas e equipamentos utilizados pelas empresas produzem ruídos que podem atingir níveis excessivos, podendo a curto, médio e longo prazos provocar sérios prejuízos à saúde.      Limite de tolerância para ruído contínuo ou intermitente Quanto maior o nível de ruído, menor deverá ser o tempo de exposição ocupacional. Dependendo do tempo de exposição, nível sonoro e da sensibilidade individual, as alterações danosas poderão manifestar-se imediatamente ou gradualmente. 85 Máxima exposição diária permissível Nível de ruído dB(A) 7 horas 86 8 horas 87 5 horas 88 6 horas 90 4 horas e 30 minutos 89 4 horas 92 3 horas e 30 minutos 91 2 horas e 40 minutos 93 3 horas 94 2 horas 95 96 1 hora e 15 minutos 98 1 hora e 45 minutos 102 1 hora 100 35 minutos 104 45 minutos 105 25 minutos 106 30 minutos 110 20 minutos 108 10 minutos 112 15 minutos 115 8 minutos 114   Conseqüências O ruído age diretamente sobre o sistema nervoso, ocasionando: ·         fadiga nervosa; ·         alterações mentais: perda de memória, irritabilidade, dificuldade em coordenar idéias; ·         hipertensão; ·         modificação do rítmo cardíaco; ·         modificação do calibre dos vasos sanguíneos; ·         modificação do ritmo respiratório; ·         perturbações gastrointestinais; ·         diminuição da visão noturna; ·         dificuldade na percepção de cores. Além destas conseqüências, o ruído atinge também o aparelho auditivo causando a perda temporária ou definitiva da audição. Medidas de controle Para evitar ou diminuir  os danos provocados pelo ruído no local de trabalho, podem ser adotadas as seguintes medidas: ·         Medidas de proteção coletiva: enclausuramento  da máquina produtora de ruído; isolamento de ruído. ·         Medida de proteção individual: fornecimento de equipamento de proteção individual (EPI) (nocaso, protetor auricular). O EPI deve ser fornecido na impossibilidade de eliminar o ruído ou como medida complementar. ·         Medidas médicas: exames audiométricos periódicos, afastamento do local de trabalho, revezamento. ·         Medidas educacionais: orientação para o uso correto do EPI, campanha de conscientização. ·         Medidas administrativas: tornar obrigatório o uso do EPI: controlar seu uso.       VIBRAÇÕES Na indústria é comum o uso de máquinas e equipamentos que produzem vibrações, as quais podem ser nocivas ao trabalhador. As vibrações podem ser: Localizadas - (em certas partes do corpo) . São provocadas por ferramentas manuais, elétricas e pneumáticas. Conseqüências: alterações neurovasculares nas mãos, problemas nas articulações das mãos e braços; osteoporose (perda de substância óssea). Generalizadas - (ou do corpo inteiro) . As lesões ocorrem com os operadores de grandes máquinas, como os motoristas de caminhões, ônibus e tratores. Conseqüências: Lesões na coluna vertebral; dores lombares. Medidas de controle: Para evitar ou diminuir as conseqüências das vibrações é recomendado o revezamento dos trabalhadores expostos aos riscos (menor tempo de exposição). RADIAÇÕES São formas de energia que se transmitem por ondas eletromagnéticas. A absorção das radiações pelo organismo é responsável pelo aparecimento de diversas lesões. Podem ser classificadas em dois grupos: Radiações ionizantes: Os operadores de raio-x e radioterapia estão freqüentemente expostos a esse tipo de radiação, que pode afetar o organismo ou se manifestar nos descendentes das pessoas expostas. Radiações não ionizantes: São radiações não ionizantes a radiação infravermelha, proveniente de operação em fornos , ou de solda oxiacetilênica, radiação ultravioleta como a gerada por operações em solda elétrica, ou ainda raios laser, microondas, etc. Seus efeitos são perturbações visuais (conjuntivites, cataratas), queimaduras, lesões na pele, etc. Medidas de controle: ·         Medidas de proteção coletiva: isolamento da fonte de radiação (ex: biombo protetor para operação em solda), enclausuramento da fonte de radiação     (ex: pisos e paredes revestidas de chumbo em salas de raio-x). ·         Medidas de proteção individual: fornecimento de EPI adequado ao risco (ex: avental, luva, perneira e mangote de raspa para soldador , óculos para operadores de forno). ·         Medida administrativa: (ex: dosímetro de bolso para técnicos de raio-x). ·         Medida médica: exames periódicos. 7 minutos RADIAÇÃO IONIZANTE: São emissões de energia em diversos níveis, ultra-violeta, raio-X, raio gama e partículas alfa e beta, capazes de contato com elétrons de um átomo, provocando a ionização dos mesmos.

23 Hiperbárica: mergulho e uso de ar comprimido
RADIAÇÃO NÃO-IONIZANTE: Ao contrário da anterior, não tem poder de ionização pode causar contrações cardíacas, debilitação do sistema nervoso central, catarata ou até mesmo a morte. Fator determinante é o tempo de exposição. PRESSÕES ANORMAIS Hipobárica: elevadas altitudes, (coceira na pele, dores musculares, vômitos, hemorragias pelo ouvido e ruptura do tímpano). CALOR Altas temperaturas podem provocar: ·         desidratação; ·         erupção da pele; ·         câimbras; ·         fadiga física; ·         distúrbios psiconeuróticos; ·         problemas cardiocirculatórios; ·         insolação. FRIO Baixas temperaturas podem provocar: ·         feridas; ·         rachaduras e necrose na pele; ·         enregelamento: ficar congelado; ·         agravamento de doenças reumáticas; ·         predisposição para acidentes; ·         predisposição para doenças das vias respiratórias. Medidas de controle: ·         Medidas de proteção coletiva: ventilação local exaustora com a função de retirar o calor e gases dos ambientes, isolamento das fontes de calor/frio. ·         Medidas de proteção individual: fornecimento de EPI (ex: avental, bota, capuz, luvas especiais para trabalhar no frio). PRESSÕES ANORMAIS Há uma série de atividades em que os trabalhadores ficam sujeitos a pressões ambientais acima ou abaixo das pressões normais, isto é, da pressão atmosférica a que normalmente estamos expostos. Baixas pressões: são as que se situam abaixo da pressão atmosférica normal e ocorrem com trabalhadores que realizam tarefas em grandes altitudes. No Brasil, são raros os trabalhadores expostos a este risco. Altas pressões: são as que se situam acima da pressão atmosférica normal. Ocorrem em trabalhos realizados em tubulações de ar comprimido, máquinas de perfuração, caixões pneumáticos e trabalhos executados por mergulhadores. Ex: caixões pneumáticos, compartimentos estanques instalados nos fundos dos mares, rios, e represas onde é injetado ar comprimido que expulsa a água do interior  do caixão, possibilitando o trabalho. São usados na construção de pontes e barragens. Conseqüências: ·         ruptura do tímpano quando o aumento de pressão for brusco; ·         liberação de nitrogênio nos tecidos e vasos sangüíneos e morte. Medidas de controle Por ser uma atividade de alto risco, exige legislação específica (NR-15) a ser obedecida. UMIDADE As atividades ou operações executadas em locais alagados ou encharcados, com umidade excessiva, capazes de produzir danos à saúde dos trabalhadores, são situações insalubres e devem ter a atenção dos prevencionistas por meio de verificações realizadas nesses locais para estudar a implantação de medida de controle.  Conseqüências: ·  doenças do aparelho respiratório; ·  quedas; ·  doenças de pele; ·  doenças circulatórias. Medidas de controle: ·         Medidas de proteção coletiva: estudo de modificações no processo do trabalho, colocação de estrados de madeira, ralos para escoamento. ·         Medidas de proteção individual: fornecimento do EPI (ex: luvas, de borracha, botas, aventa para trabalhadores em galvanoplastia, cozinha, limpeza etc). Hiperbárica: mergulho e uso de ar comprimido FRIO CALOR UMIDADE

24 Poeiras minerais, madeira, geral
RISCOS QUÍMICOS Riscos químicos: poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases, vapores , etc. Poeiras minerais, madeira, geral Névoa partículas líquidas. Ex: Tinta Fumos de solda Neblina: Aerosóis líquidos, formados por condensação de vapores. Vapores: São substâncias que se encontram no estado gasoso como resultado de algum tipo de alteração no seu estado normal e temperatura ambiente. Os riscos químicos presentes nos locais de trabalho são encontrados na forma sólida, líquida e gasosa e classificam-se em: poeiras, fumos, névoas, gases, vapores, neblinas e substâncias, compostos e produtos químicos em geral. Poeiras, fumos, névoas, gases e vapores estão dispersos no ar (aerodispersóides). POEIRAS São partículas sólidas geradas mecanicamente por ruptura de partículas maiores. As poeiras são classificadas em: ·         Poeiras minerais Ex: sílica, asbesto, carvão mineral. Conseqüências: silicose (quartzo), asbestose (amianto), pneumoconiose dos minérios de carvão (mineral). ·         Poeiras vegetais Ex: algodão, bagaço de cana-de-açúcar. Conseqüências: bissinose (algodão), bagaçose (cana-de-açúcar) etc. ·         Poeiras alcalinas Ex: calcário Conseqüências: doenças pulmonares obstrutivas crônicas, enfizema pulmonar. ·         Poeiras incômodas Conseqüências: interação com outros agentes nocivos presentes no ambiente de trabalho, potencializando sua nocividade. FUMOS Partículas sólidas produzidas por condensação de vapores metálicos. Ex: fumos de óxido de zinco nas operações de soldagem com ferro. Conseqüências: doença pulmonar obstrutiva, febre de fumos metálicos, intoxicação específica de acordo com o metal. NÉVOAS Partículas líquidas resultantes da condensação de vapores ou da dispersão mecânica de líquidos. Ex: névoa resultante do processo de pintura a revólver, monóxido de carbono liberado pelos escapamentos dos carros. GASES Estado natural das substâncias nas condições usuais de temperatura e pressão. Ex: GLP, hidrogênio, ácido nítrico, butano, ozona, etc. VAPORES São dispersões de moléculas no ar que podem condensar-se para formar líquidos ou sólidos em condições normais de temperatura e pressão. Ex: nafta, gasolina, naftalina, etc. Névoas, gases e vapores podem ser classificados em: ·         Irritantes: irritação das vias aéreas superiores. Ex: ácido clorídrico, ácido sulfúrico, soda caústica, cloro, etc. ·         Asfixiantes: dor de cabeça, náuseas, sonolência, convulsões, coma e morte. Ex: hidrogênio, nitrogênio, hélio, metano, acetileno, dióxido de carbono, monóxido de carbono, etc. ·         Anestésicos: (a maioria solventes orgânicos). Ação depressiva sobre o sistema nervoso, danos aos diversos órgãos, ao sistema formador de sangue (benzeno), etc. ·         Ex: butano, propano, aldeídos, cetonas, cloreto de carbono, tricloroetileno, benzeno, tolueno, álcoois, percloritileno, xileno, etc. Vias de penetração dos agentes químicos ·         Via cutânea (pele); ·         Via digestiva (boca); ·         Via respiratória (nariz). A penetração dos agentes químicos no organismo depende de sua forma de utilização. Fatores que influenciam a toxicidade dos contaminantes ambientais Para avaliar o potencial tóxico das substâncias químicas, alguns fatores devem ser levados em consideração: ·         Concentração: quanto maior a concentração, mais rapidamente seus efeitos nocivos manifestar-se-ão no organismo; ·         Índice respiratório: representa a quantidade de ar inalado pelo trabalhador durante a jornada de trabalho; ·         Sensibilidade individual: o nível de resistência varia de indivíduo para indivíduo; ·         Toxicidade: é o potencial tóxico da substância no organismo; ·         Tempo de exposição: é o tempo que o organismo fica exposto ao contaminante. Medidas de controle As medidas sugeridas abaixo pretendem dar apenas uma idéia do que pode ser adotado, pois existe uma grande quantidade de produtos químicos em uso e as medidas de proteção devem ser adaptadas a cada tipo. Medidas de proteção coletiva Ventilação e exaustão do ponto de operação, substituição do produto químico utilizado por outro menos tóxico, redução do tempo de exposição, estudo de alteração de processo de trabalho, conscientização dos riscos no ambiente. Fornecimento do EPI como medida complementar (ex: máscara de proteção respiratória para poeira, para gases e fumos; luvas de borracha, neoprene para trabalhos com produtos químicos, afastamento do local de trabalho.   Medidas de proteção individual Gases

25 RISCOS BIOLÓGICOS Microorganismos indesejáveis: bactérias, fungos, protozoários, bacilos. RISCOS ERGONÔMICOS Local de trabalho inadequado (anti-ergonômico), levantamento e transporte de pesos sem meios auxiliares corretos, postura inadequada. RISCOS DE ACIDENTES Riscos Biológicos            São considerados riscos biológicos: vírus, bactérias, parasitas, protozoários, fungos e bacilos. Os riscos biológicos ocorrem por meio de microorganismos que, em contato com o homem, podem provocar inúmeras doenças. Muitas atividades profissionais favorecem o contato com tais riscos. É o caso das indústrias de alimentação, hospitais, limpeza pública (coleta de lixo), laboratórios, etc. Entre as inúmeras doenças profissionais provocadas por microorganismos incluem-se: tuberculose, brucelose, malária, febre amarela. Para que essa doenças possam ser consideradas doenças profissionais é preciso que haja exposição do funcionário a estes microorganismos. São necessárias medidas preventivas para que as condições de higiene e segurança nos diversos setores de trabalho sejam adequadas. As mais comuns são: saneamento básico (água e esgoto), controle médico permanente, uso de EPI, higiene rigorosa nos locais de trabalho, hábitos de higiene pessoal, uso de roupas adequadas, vacinação, treinamento, sistema de ventilação/exaustão. Medidas de controle Para que uma substância seja nociva ao homem, é necessário que ela entre em contato com seu corpo. Existem diferentes vias de penetração no organismo humano, com relação à ação dos riscos biológicos: ·         Cutânea: ex: a leptospirose é adquirida pelo contato com águas contaminadas pela urina do rato; ·         Digestiva: ex: ingestão de alimentos deteriorados; ·         Respiratória: ex: a pneumonia é transmitida pela aspiração de ar contaminado.   - Riscos Ergonômicos            São considerados riscos ergonômicos: esforço físico, levantamento de peso, postura inadequada, controle rígido de produtividade, situação de estresse, trabalhos em período noturno, jornada de trabalho prolongada, monotonia e repetitividade, imposição de rotina intensa. A ergonomia ou engenharia humana é uma ciência relativamente recente que estuda as relações entre o homem e seu ambiente de trabalho.  A Organização Internacional do Trabalho (OIT) define a ergonomia como " a aplicação das ciências biológicas humanas em conjunto com os recursos  e técnicas da engenharia para alcançar  o ajustamento mútuo, ideal entre o homem e o seu trabalho, e cujos resultados se medem em termos de eficiência humana e bem-estar no trabalho". Os riscos ergonômicos podem gerar distúrbios psicológicos e fisiológicos e provocar sérios danos à saúde do trabalhador porque produzem alterações no organismo e no estado emocional, comprometendo sua produtividade, saúde e segurança, tais como: cansaço físico, dores musculares, hipertensão arterial, alteração do sono, diabetes, doenças nervosas, taquicardia, doenças do aparelho digestivo (gastrite e úlcera), tensão, ansiedade, problemas de coluna, etc. Medidas de controle Conseqüências Para evitar que estes riscos comprometam as atividades e a saúde do trabalhador, é necessário um ajuste entre as condições de trabalho e o homem sob os aspectos de praticidade, conforto físico e psíquico por meio de: melhoria no processo de trabalho, melhores condições no local de trabalho, modernização de máquinas e equipamentos, melhoria no relacionamento entre as pessoas, alteração no ritmo de trabalho, ferramentas adequadas, postura adequada, etc. - Riscos de Acidentes            São considerados como riscos geradores de acidentes: arranjo físico deficiente; máquinas e equipamentos sem proteção; ferramentas inadequadas; ou defeituosas; eletricidade; incêndio ou explosão; animais peçonhentos; armazenamento inadequado. Arranjo físico deficiente Máquinas e equipamentos sem proteção É resultante de: prédios com área insuficiente; localização imprópria de máquinas e equipamentos; má arrumação e limpeza; sinalização incorreta ou inexistente; pisos fracos e/ou irregulares. Máquinas obsoletas; máquinas sem proteção em pontos de transmissão e de operação; comando de liga/desliga fora do alcance do operador; máquinas e equipamentos com defeitos ou inadequados; EPI inadequado ou não fornecido. Ferramentas inadequadas ou defeituosas Ferramentas usadas de forma incorreta; falta de fornecimento de ferramentas adequadas; falta de manutenção. Eletricidade Instalação elétrica imprópria , com defeito ou exposta; fios desencapados; falta de aterramento elétrico; falta de manutenção. Incêndio ou explosão Armazenamento inadequado de inflamáveis e/ou gases; manipulação e transporte inadequado de produtos inflamáveis e perigosos; sobrecarga em rede elétrica; falta de sinalização; falta de equipamentos de combate ou equipamentos defeituosos. Variados (falta de iluminação, probabilidade de incêndio, explosão, piso escorregadio, armazenamento, arranjo físico e ferramenta inadequados, máquina defeituosa, mordida de cobra, aranha, escorpião).

26 Etapas de elaboração Identificar as medidas preventivas existentes e sua eficácia referente a: proteção coletiva; organização do trabalho; proteção individual; higiene e conforto: banheiro, lavatórios, vestiários, armários, bebedouros, refeitórios e área de lazer.

27 Etapas de elaboração Identificar os indicadores de saúde:
queixas mais freqüentes e comuns entre os trabalhadores expostos aos mesmos riscos; acidentes de trabalho ocorridos; doenças profissionais diagnosticadas; e causas mais freqüentes de ausência ao trabalho.

28 Etapas de elaboração Elaborar o Mapa de Riscos, sobre uma planta ou desenho do local de trabalho, indicando através do círculo: o grupo a que pertence o risco, conforme as cores classificadas; o número de trabalhadores expostos ao risco, o qual deve ser anotado dentro do círculo; a especificação do agente (por exemplo: amônia, ácido clorídico; ou ergonômico - repetitividade, ritmo excessivo) que deve ser anotado também dentro do círculo; a intensidade do risco, de acordo com a percepção dos trabalhadores, que deve ser representada por tamanhos proporcionalmente diferentes dos círculos.

29 O mapa deve ser colocado em um local visível para alertar aos trabalhadores sobre os perigos existentes naquela área A empresa receberá o levantamento e terá 30 dias para analisar e negociar com os membros da CIPA ou do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT), se houver, prazos para providenciar as alterações propostas. Caso estes prazos sejam descumpridos, a CIPA deverá comunicar a Delegacia Regional do Trabalho.

30 A fonte geradora é o que causa o problema.
Para se preencher a coluna intitulada nº no mapa é preciso colocar um número diferente em cada círculo do mapa de riscos. Caso o círculo tenha mais de uma cor, coloca se um número em cada uma delas. Desse modo os círculos do mapa poderão ser representados por números nessa coluna. Na coluna: Proteção individual/ coletiva, deve se anotar os equipamentos existentes e o seu uso. A planilha de Recomendações deve ser preenchida com as medidas sugeridas para eliminar ou controlar as situações de risco de acidentes de trabalho.

31 Departamento / Setor Nº de funcionários: Masc.: Fem.: Total:

32 Departamento / setor: Nº de funcionários: Masc.: Fem.: Total:

33 Departamento / setor: Nº de funcionários: Masc.: Fem.: Total:

34 Departamento / setor: Nº de funcionários: Masc.: Fem.: Total:

35 Departamento /setor: Nº de funcionários: Masc.: Fem.: Total:

36 Departamento /setor: Nº de funcionários: Masc.: Fem.: Total:

37 O mapa, portanto, é dinâmico.
Os círculos mudam de tamanho, desaparecem ou surgem. Ele deve ser revisado quando houver modificações importantes que alterem a representação gráfica (círculos) ou no mínimo de ano em ano, a cada nova gestão da CIPA. O objetivo final do mapa é conscientizar sobre os riscos e contribuir para eliminá-los, reduzi-los ou controlá-los.

38 Se houver na empresa uma Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA, esta deverá auxiliar os trabalhadores na elaboração do Mapa de Riscos. DE ACORDO COM A LEGISLAÇÃO EM VIGOR, - portaria nº 26, de 06 de maio de 1998, A FALTA DO MAPA DE RISCO OCASIONA MULTAS PESADAS, POR EXEMPLO: Uma empresa com 01 a 250 empregados pode pagar uma multa variando de a ufir.

39 A idéia é que os funcionários de uma seção façam a seleção apontando aos cipeiros os principais problemas da respectiva unidade. Na planta da seção, exatamente no local onde se encontra o risco (uma máquina, por exemplo) deve ser colocado o círculo no tamanho avaliado pela CIPA e na cor correspondente ao grau de risco.

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47 POSSÍVEIS CONSEQÜÊNCIAS
TIPO RISCO FONTE GERADORA POSSÍVEIS CONSEQÜÊNCIAS MEDIDAS DE PREVENÇÃO BIOLÓGICO Vírus, Bactérias, Protozoários na manipulação de óbitos e higienização do local Contaminação Uso de luva de procedimento, máscara cirúrgica, avental e óculos de proteção. ERGONOMICO Levantamento de peso excessivo. Dores lombares e musculares nos processos de transferência d o óbito. Treinamento de levantamento de peso, postura em transporte. GRANDE PEQUENO MÉDIO Proporção do Risco _____________________ Roberto Fidelis da Silva Membro da CIPA Wilson Dinis da Silva Elaboração Gilson Luiz Moretto Presidente da CIPA SESMT

48 POSSÍVEIS CONSEQÜÊNCIAS
TIPO RISCO FONTE GERADORA POSSÍVEIS CONSEQÜÊNCIAS MEDIDAS DE PREVENÇÃO ACIDENTE Piso escorregadio (área molhada) Queda Uso de calçados emborrachados apropriados GRANDE PEQUENO MÉDIO Proporção do Risco _____________________ Roberto Fidelis da Silva Membro da CIPA Wilson Dinis da Silva Elaboração Gilson Luiz Moretto Presidente da CIPA SESMT

49 POSSÍVEIS CONSEQÜÊNCIAS
TIPO RISCO FONTE GERADORA POSSÍVEIS CONSEQÜÊNCIAS MEDIDAS DE PREVENÇÃO ACIDENTE Piso escorregadio (área molhada) Queda Uso de calçados emborrachados apropriados GRANDE PEQUENO MÉDIO Proporção do Risco _____________________ Roberto Fidelis da Silva Membro da CIPA Wilson Dinis da Silva Elaboração Gilson Luiz Moretto Presidente da CIPA SESMT

50 POSSÍVEIS CONSEQÜÊNCIAS
TIPO RISCO FONTE GERADORA POSSÍVEIS CONSEQÜÊNCIAS MEDIDAS DE PREVENÇÃO BIOLÓGICO Contato com pacientes e objetos potencialmente contaminado Contaminação Óculos de proteção, luvas de procedimento e máscara ACIDENTE Agulhas, scalp e mandris Espaço físico inadequado Perfurações e cortes Lesões diversas Treinamento de prevenção de acidentes, óculos de segurança, luvas de procedimento e máscara Adequar espaço físico GRANDE PEQUENO MÉDIO Proporção do Risco _____________________ Roberto Fidelis da Silva Membro da CIPA Wilson Dinis da Silva Elaboração Gilson Luiz Moretto Presidente da CIPA SESMT

51 POSSÍVEIS CONSEQÜÊNCIAS
TIPO RISCO FONTE GERADORA POSSÍVEIS CONSEQÜÊNCIAS MEDIDAS DE PREVENÇÃO FÍSICO Ruído provocado pelo acionamento esporádico do gerador Irritação e dores de cabeça Protetor auricular ERGONÔMICO Transporte de roupa e trabalho sentado Problemas lombares Treinamento de levantamento e transporte de peso e postural ACIDENTE Agulhas, tesouras, máquina de corte e ferro de passar roupas Cortes, perfurações e queimaduras Luva de malha de aço, atenção e treinamento de prevenção de acidentes GRANDE PEQUENO MÉDIO Proporção do Risco _____________________ Roberto Fidelis da Silva Membro da CIPA Wilson Dinis da Silva Elaboração Gilson Luiz Moretto Presidente da CIPA SESMT

52 POSSÍVEIS CONSEQÜÊNCIAS
TIPO RISCO FONTE GERADORA POSSÍVEIS CONSEQÜÊNCIAS MEDIDAS DE PREVENÇÃO FÍSICO Ruído provocado pelo acionamento do esmeril e radiação não ionozantes. Dores de cabeça, irritação, cansaço e problemas oculares. Protetor auricular tipo plug ou inserção, máscara para solda e pintura e óculos de proteção. QUÍMICO Graxas, solventes orgânicos, óleos minerais, desengraxantes, cola e soldas. poeiras provenientes do processo de pintura. Intoxicação e problemas respiratórios. Luvas, mascaras, óculos e sapatos de segurança. ERGONOMICO Trabalhos físicos pesado e posturas incorretas Cansaço físico e dores musculares Treinamento de levantamento de peso, postura em transporte. ACIDENTE Equipamentos elétricos e trabalho em alturas e maquinários diversos Choque, quedas, queimaduras, perfurações, projeção de partículas Capacete, luvas de PVC e de látex e vaqueta, cinto de segurança e sapato de segurança GRANDE PEQUENO MÉDIO Proporção do Risco Pintura _____________________ Roberto Fidelis da Silva Membro da CIPA Wilson Dinis da Silva Elaboração Gilson Luiz Moretto Presidente da CIPA SESMT

53 POSSÍVEIS CONSEQUÊNCIAS
TIPO RISCO FONTE GERADORA POSSÍVEIS CONSEQUÊNCIAS MEDIDAS DE PREVENÇÃO FISICO Gerador de Energia Ruído Protetor auricular tipo concha QUÍMICO Óleo Diesel , Gasolina Intoxicação Seguir orientações técnicas para o uso dos produtos químicos. ACIDENTE Descarga de arco voltaíco, Eletrocussão, Limpeza da Caixa d’agua Queimaduras , Morte , Incêndios Afogamento e Asfixia Luvas para alta tensão, Óculos ,Botas de PVC, Máscaras , Treinamento de Prevenção de Acidentes Extintores TRANSFORMADOR DA CALDEIRA 440 VOLTS TANQUE DE OLEO DIESEL CAIXA D’ÁGUA GERADOR DE ENERGIA CASA DAS BOMBAS As setas indicam que há risco em todo o setor _____________________ Roberto Fidelis da Silva Membro da CIPA Wilson Dinis da Silva Elaboração Gilson Luiz Moretto Presidente da CIPA SESMT GRANDE PEQUENO MÉDIO Proporção do Risco

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57 Elaborar um mapa de risco: 1º grupo - Recepção (telefonista)
2º grupo – Sala de coordenação 3º grupo - Sala dos professores 4º grupo – Biblioteca 5º grupo – Cantina 6º grupo - Sala de aula Para entregar no final da aula do dia 06/12/2010

58 Algumas vezes as soluções oficiais são lentas demais.
O caminho então foi buscar soluções espontâneas e criativas que diminuíram principalmente o estresse dos funcionários, diminuindo muito os riscos ergonômicos encontrados. O conhecimento científico e técnico foi um instrumento valioso na prevenção dos riscos e na avaliação das condições de trabalho, causas determinantes de danos à saúde dos trabalhadores. A busca de parcerias foi essencial para a realização das mudanças. Essas mudanças realizadas propiciaram melhorias nas condições de trabalho dos funcionários e conseqüentemente o aumento do nível de satisfação dos mesmos. ISSO É HUMANIZAÇÃO!

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