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CONTEÚDO DE UMA SINOPSE

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Apresentação em tema: "CONTEÚDO DE UMA SINOPSE"— Transcrição da apresentação:

1 CONTEÚDO DE UMA SINOPSE
Temporalidade Localização Perfil do Personagem Decurso da Ação Dramática

2 Assim como a StoryLine representa o quê ( o conflito-matriz escolhido), a sinopse representa o quando ( temporalidade), o onde ( a localização), o quem (as personagens) e o qual (a história que vamos contar).

3 QUANDO? Informar a data em que a história começa e também a do seu desenrolar com o passar do tempo (dias, meses, anos, décadas, séculos). Quer dizer, a quantidade de tempo que a história abrange, se este tempo é contínuo, se salta de um mês para outro, ou se trata de um tempo irreal.

4 ONDE ? Indicar em que lugar decorre a história.
Num bosque? Em Júpiter? Num quarto? É necessário saber as características deste lugar, o que tem de especial? É um bosque? Como é este bosque? Com um arvoredo muito espesso onde a luz mal penetra? E a cidade? É de província e não evoluiu nos últimos anos? Certos detalhes indicativos podem acompanhar a localização e o tempo.

5 Com isto quero...

6 ONDE ? Com isto queremos dizer que o onde não contém apenas um componente geográfico, com oportunos detalhes sobre o cenário, mas também implica um contexto social e histórico. “ Um drogado dos nosso dias, na Europa, é diferente da visão romântica do drogado dos princípios do século, para não dizer do século XIX,e, com certeza, será diferente da mesma personagem no ano 2050.” Doc Comparato

7 QUEM? Protagonista é a personagem básica do núcleo dramático principal, é o herói da história. Pode ser uma pessoa, ou um grupo de pessoas, ou qualquer coisa que tenha capacidade de ação e de expressão, assim como Benji e Martin (Procurando Nemo).

8 QUEM? Não se deve confundir protagonista, ator secundário e componente dramático. O protagonista sempre está em primeiro plano, no centro da ação, e é, por conseguinte, o mais trabalhado e desenvolvido.

9 QUEM? “Uma boa personagem tem de tentar ganhar ou terminar alguma coisa no decorrer da trama; seu ponto de vista deve permitir interpretar o mundo em que vive. Deve, portanto, mudar no decorrer do enredo e adotar uma atitude positiva ou negativa, superior ou inferir, crítica ou inocente.” Syd Field

10 Ator Secundário : Nasce à medida que vamos construindo o drama.
QUEM? Ator Secundário : Nasce à medida que vamos construindo o drama. Componente Dramático : Elemento de união, explicação ou solução.Não tem a profundidade da personagem; sua função é complementar.

11 Observações sobre a configuração do perfil da personagem
Depois de ter “desenhado” o personagem, você deve , por meio de sua imaginação criativa, fazê-la verdadeiramente sua.

12 Observações sobre a configuração do perfil da personagem
Pense nela, concentre-se nela, entre na pela dela, tome consciência daquilo que a motiva, se sente medo, ou a ama, ou deseja, ou qualquer outra coisa. Conheça-lhe as fraquezas: As óbvias = bebida, mulheres, jogos. Menos óbvias = Orgulho, má consciência, complexo de inferioridade...

13 Adequação da personagem à história
Quando fazemos uma Storyline, temos já alguma idéia de como vai ser o nosso protagonista, de quais são as suas características básicas para que o conflito da trama lhe seja adequado. Personagens e história vivem uma interação perpétua. Às vezes começamos uma sinopse deslumbrados por uma personagem e só depois , procuramos a história, outras vezes, acontece exatamente o contrário.

14 O Pensar e Sentir da Personagem
Cada vez que a personagem pensa, ela fala. Em audiovisual não existe um fluxo interior tal como existe no romance; assim, o que ela diz é a única forma de que a personagem dispõe para expressar seu pensamento, mesmo que sejam falsas, equívocas ou dissimuladas. Voz off

15 O Pensar e Sentir da Personagem
O sentir da personagem exprime-se pela sua atuação, pela sua reação e pelo seu comportamento perante a ação. Quando se ama, beija. Quando se irrita, luta. Quando está triste, chora. O personagem sempre irá expor isto.

16 O Pensar e Sentir da Personagem
“As personagens são os seres mais sinceros, porque tudo aquilo que pensam expõem-no através da fala e tudo quanto sentem exprimem-no através das suas ações.” Doc Comparato

17 O Pensar e Sentir da Personagem
O falar não significa somente a forma verbal, mas sim, através de olhares, expressão corporal, gestos, etc.

18 O Pensar e Sentir da Personagem
A diferentes maneiras como a personagem se comporta ao pensar/falar e sentir/atuar. No cinema ele é menos evidente Na tv, se trabalha mais na evidência. Neste meio diz-se que “ se mata três vezes”.A personagem pensa : “Vou matar este homem”; imediatamente diz: “Vou matá-lo”, então, sente um grande ódio e atua, apertando o gatilho, finalmente, aproxima-se do cadáver para ter certeza e, pensando em voz alta, diz: “ Está morto mesmo!”.

19 Maneira de Falar Apenas se classifica sua maneira de falar.
Gagueja ou é lento, tem sotaque do sul ou é mudo? A forma de falar, basta muitas vezes para definir a personagem.

20 Batismo do nome de seu personagem.
É essencial ter presente que o nome tem muita importância, pois revela – e isto é algo geralmente aceito – a classe social, o caráter e a tipologia da personagem.

21 Tem de ser Real Uma personagem tem de possuir todos os valores que se consideram universais (morais, éticos, religiosos, afetivos, políticos, etc.) e também os chamados pessoais, que apenas tem significado naquela personagem específica (obsessão pelo trabalho, mania de ordem,etc.)

22 Tem de ser Real Uma personagem, para ser real, nunca pode ser perfeita. O ser humano é imperfeito contraditório e conflituoso. Uma personagem de ser única. Deve ter um passado, uma adolescência, sofrimentos e alegrias.

23 Tem de ser Real Atos inconscientes
Aqueles que se realizam pela sua própria vontade, ou impulsos involuntários. Os impulsos são mais fortes do que a ação, são inconscientes, que o homem é racional, mas reage por emoções. Portanto, quanto mais complexa for uma personagem, mais emoções terá e, por conseqüência, mais ação a envolverá.

24 Composição Temos de tentar desenvolver ao máximo a nossa personagem, uma vez eu isso facilitará nossa ação. Fator Físico : idade, peso, altura, presença, cor do cabelo, cor de pele... Fator Social: classe social, religião, família, origens, trabalho que realiza, nível cultural... Fator Psicológico : ambições, anseios, frustrações, sexualidade, perturbações, percepções ...

25 Composição Não podemos esquecer que a emoção de uma personagem tem de coincidir com seu intelecto. A correspondência entre intelecto e emoções é o que dá identidade à personagem.

26 Composição Podemos dizer que o autor é colecionador de tipos humanos que observa durante seu dia a dia. Uma personagem nunca é estática, ela muda, ela se modifica. As transformações internas se refletem no exterior (ainda que tudo isto seja trabalho do ator). Desta forma, uma personagem pode acabar humilde e afetuosa devido a múltiplos contratempos sofridos no decorrer da história.

27 Características Básicas
As pessoas atuam e reagem segundo suas características, as personagens também.

28 Quadro de características básicas para criação de uma personagem
Gentil-violento Delicado-bruto Claro-confuso Moral-imoral Valente-covarde Otimista-pessimista Ativo-preguiçoso

29 Dificuldade Muitos autores dão apenas uma pequena idéia da personagem no começo da história porque sabem que, à medida que avança, as ações e os diálogos da personagem a irão desenhando, deixarão transparecer os seus sentimentos, a maneira como pensa, como se exprime. A própria ação nos dirá como é.

30 Antagonista O contrário do protagonista, o seu oponente.
Os antagonistas são mais claros. Deve-se ter o mesmo peso dramático que o protagonista, mas não é necessário desenvolvê-lo com a mesma profundidade dramática. Terminator – de vilão a herói.

31 Componentes Dramáticos
Personagem secundário que está ao lado do protagonista e faz parte do universo em que ambos se movem, ou melhor ainda, do mesmo núcleo dramático.Como secundários podem ser menos complexos.

32 Componentes Dramáticos
Servem de elementos explicativos, de ligação e conclusão.Normalmente são personagens estereotipadas, sem qualquer complexidade(por exemplo, um carteiro que aparece apenas para entregar um telegrama). O acerto do componente dramático determina a consistência da obra.Desde filmes onde podem chegar a ser protagonista, até aqueles carregados de humor absurdo, onde uma personagem pode aparecer para justificar uma simples passagem cômica.

33 Elementos: De Ligação: o carro em Super Máquina, ou o C3PO E R2 em Star Wars. De Solução: O Bastão de beisebol em Sinais. Explicativo: a Estátua da Liberdade em O Planeta dos Macacos, ou a Criptonita em SuperMan.

34 Análise Como é a Personagem? Descrição Física.Personalidade.
Como pensa e fala? Onde vive? Com quem e em que circunstâncias? Onde trabalha? Que faz para viver, como é o seu ambiente (família, amigos)? Possui alguma peculiaridade?

35 Análise Final Quando se lê um perfil, a primeira pergunta a se fazer é : está essa personagem preparada para viver uma história? A segunda, e não menos importante, é: tem possibilidade de mudar seu mundo interior com a história? E ainda uma terceira: que sentimentos e valores seus estão em jogo?

36 Exemplo Talvez, se Miguel Cantó não tivesse sofrido aquela desgraça, se tivesse dedicado completamente à sua carreira chegaria a diretor de um prestigioso escritório de advogados. Em 1982 sofreu um grave acidente durante a viagem de fim de curso à Ilha Minorca: atirou-se de cabeça na água, de cima de uns rochedos, sem reparar numa pedra saliente. Agora, anda numa cadeira de rodas, mas nem por isso deixou de ser uma pessoa cheia de vitalidade. É responsável pelo departamento de comunicação de uma grande empresa e dedica muito tempo livre à sua paixão de radioamador;possui um magnífico estúdio emissor em sua casa. Entre o moden ligado a seu computador, o equipamento cartográfico, o telefone e o aparelho de rádio,

37 Exemplo É capaz de viver autênticas aventuras. Mais de uma vez resolveu problemas para outros companheiros de ondas. Em determinado momento, é capaz de solucionar intrigantes mistérios. Seu inglês correto permite-lhe entender-se com o meio mundo. Tem 35 anos, é alto e magro, barbudo e com uma voz cavernosa, mais calma desde o acidente. Seus pais, agricultores ricos, vivem com ele em uma casa rústica moderna, um chalé, sem barreiras arquitetônicas, a 50Km de Barcelona. Pode dirigir carro e gosta de viajar. O acidente afetou0o muito, mas ele insiste em dizer que conseguiu superar o ocorrido. Quer demonstrá-lo constantemente, e é essa obsessão que o atraiçoa. Quando viaja, é acompanhado por sua melhor amiga: sua secretária Angelica. Está completamente apaixonado, mas não quer reconhecê-lo e mantém a distância: não quereria ligá-la para sempre a uma pessoa presa a uma cadeira de rodas.

38 Está a personagem preparada para viver uma história ?
Está preparadíssima para viver várias hsitórias, qualquer pordutor americano ficaria encantado com ela, com seu radiotrasmissor, resolvendo problemas a distância, e ainda por cima com uma “noiva” bonita, cuja relação está condicionada pela moral vigente.

39 Tem possibilidades de mudar seu mundo interior com a história?
Não me parece. É interessante notar na descrição que há lugar para o mundo interior da personagem, que resulta mecânico e vazio.

40 Quais são os sentimentos e valores desta personagem que estão em jogo ?
É uma pena que um inválido, que certamente sofreu muito e, por conseguinte, vê o mundo de uma forma muito particular, não tenha sentimentos em jogo, nem conflitos internos ou valores particulares. Ele é artificial.

41 Conclusão Este exemplo, dá-nos a medida exata do que acontece nas televisões do mundo. Histórias sem fim, vividas por personagens robóticos sem alma. Explosões de carros, seqüestros e assassinos parecem mais fáceis de criar do que personagens reais e complexas que possam viver esses acontecimentos.

42 QUAL? Se a leitura de uma sinopse não despertar o nosso interesse, tampouco o fará o roteiro ou o produto audiovisual resultante, faltar-lhe-á emoção. Qual seria a história que iremos contar? Em dramaturgia, a história recebe o nome de ação dramática (percurso ou curso da ação dramática). Ação dramática é o conjunto de acontecimentos inter-relacionados que se irão resolvendo através das personagens até o desenlace final. Resumindo, é a ficção.

43 A FICÇÃO Ficção vem do latim: fictione, ato ou resultado de criar uma imagem, de compor, modelar ou inventar alguma coisa. Uma realidade inventada mediante algumas imagens tiradas à realidade.

44 Criar um drama básico Passa-se pelas 3 etapas:
Primeiro Ato : Apresentação do problema Segundo Ato : Escolha e desenvolvimento da ação Terceiro Ato : Solução do problema. Desenlace.

45 Criar um drama básico Em cada uma destas etapas, a personagem irá atuando e gerará conflitos: Entrará em conflito perante o problema. Terá mais conflitos ao procurar a solução. Chegará ao final por meio do conflito.

46 Qualidade do Conflito Duas qualidades – Correspondência e Motivação.
Ambas devem ser incorporadas na nossa história se quisermos sentir-nos atraídos e atrair também o público, que reage perante elas emocionalmente. Por Simpatia ou Solidariedade Por Empatia ou Identificação Por Antipatia ou Reação

47 Correspondência do Conflito
O problema do personagem também deve surgir na figura do espectador, que entrará em cumplicidade, em correspondência com ela. Se o conflito é crucial para a personagem, também o será para o espectador, da mesma forma que, se a situação é sensual ou amorosa, também deve sê-lo ao público.

48 Correspondência do Conflito
Precisamos procurar uma correspondência com o público, projetando-o para o “eu também”.

49 Motivação do Conflito Para estabelecer a correspondência com o público, é necessário que o conflito tenha sua razão de ser. Não pode surgir do nada : São as situações em que a personagem se encontra que geram os conflitos.

50 Ponto de Identificação
É o ponto convergente entre o público e a nossa história. Existe vários pontos, que só se percebem quando intervém a emoção: no momento em que nos damos conta de que o problema que a personagem enfrenta também poderia ser nosso. “Se eu fosse ele não faria aquilo”

51 Ponto de Identificação
Todo conflito, por mais absurdas que pareçam, sempre terá um ponto em comum – de identificação – com a platéia. Quando chega a este ponto, o público comove-se, chora, ri, odeia, vibra.. É quando se diz coisas como: “Não, não quero olhar!”, ...

52 Ponto de Identificação
O ideal é que todas as ficções conduzissem a esse estado. Roteiristas são criadores de ficção e queremos emocionar o público com a nossa história.

53 Problemas e conflitos 4 perguntas básicas, que implica a um tipo de problema que deve afetar a personagem e a história. Que tipo de problema tem o nosso protagonista? Que tipo de conflito o afeta? Quando se apresentará o conflito principal? Qual é a importância do conflito?

54 Ação dramática x Personagens
Conflito depende muito da personagem, da sua maneira de expressar e da sua vontade, que pode ser direta ou indireta: Vontade Direta : Consciente, se refere alguma coisa concreta: “Vou matá-lo porque me bateu”. Vontade Indireta : Inconsciente, impulso interior. Exemplo: Homem que mata mulheres levado pelo ódio que sente pela própria mãe.

55 Definição da Ação dramática
Quando + Onde + Quem + Qual = Sinopse.

56 A Sinopse Deve contar uma capa com : Uma segunda folha, que contem a :
Título / Nome do Autor / Data e Registro. Uma segunda folha, que contem a : Storyline / Algumas páginas que se desenvolve o perfil do personagem principal, um último texto: onde á história é contada já entrelaçada com as personagens.

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