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PublicouBenício Nobrega Alterado mais de 9 anos atrás
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O golpe do 18 de Brumário (1799) levou ao poder na França um dos maiores personagens da história mundial. Considerado um gênio militar e um grande estadista, Napoleão Bonaparte representou a definitiva ascensão burguesa na França revolucionária. O Império Napoleônico
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O Consulado (1799-1804) O Império (1804-1815)
O governo de Napoleão durou 15 anos e pode ser dividido em dois períodos: O Consulado ( ) O Império ( )
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O Consulado: Poder Executivo: era composto por três cônsules. Napoleão ocupava a posição de primeiro cônsul. Suas atribuições lhe conferiam o poder de: Propor todas as leis; Nomear e administrar; Controlar o Exército; Conduzir as relações exteriores.
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Primeiras medidas do Consulado
Na economia: Confirmou e legalizou a distribuição de terras aos camponeses; Realizou obras de infra-estrutura: saneamento, estradas e pontes; Criou o Banco da França e, através dele, controlou a emissão de papel-moeda; Controlou a inflação e emprestou dinheiro ao comércio e à indústria; Aumentou os impostos de importação e concedeu prêmios aos inventores de máquinas e meios mais racionais de fabricação. Resultado: Atendeu às necessidades dos camponeses, trabalhadores urbanos e, sobretudo, da burguesia, além de acelerar o processo de industrialização e o aumento da oferta de emprego e de alimentos na França.
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Na educação: Instalou escolas em toda a França;
Organizou a educação secundária em bases rígidas, quase militares; Fundou escolas para a formação de professores; Subordinou as escolas técnicas ao Estado; Estimulou o ensino superior.
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Nesta pintura de Jean-Antoine Gros, de 1800, Napoleão é representado ainda jovem e triunfante.
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Nesta pintura, Napoleão é representado como soldado.
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As vítimas da peste em Jafa (1802) – A imagem do Napoleão caridoso.
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O Código Civil Napoleônico
O Código Napoleônico (originalmente chamado de Code Civil des Français, ou código civil dos franceses) foi o código civil outorgado por Napoleão I e que entrou em vigor em 21 de março de Embora não tenha sido o primeiro a ser criado em uma nação europeia, é considerado o primeiro a obter êxito inegável e a influenciar os sistemas legais de diversos outros países. Este Código, propositalmente acessível a um público mais amplo, foi um passo importante para estabelecer o domínio da lei.
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A intenção por trás do Código Napoleônico era reformar o sistema legal francês de acordo com os princípios da Revolução Francesa. Antes do Código, a França não tinha um único corpo de leis, e dependiam de costumes locais, havendo frequentemente isenções e privilégios dados por reis ou senhores feudais. Durante a Revolução os vestígios do feudalismo foram abolidos e os vários sistemas legais tinham de dar lugar a um único código. Entretanto, devido às agitações revolucionárias a situação não caminhou até a era napoleônica. Estrutura do código O Código Napoleônico estruturava-se da seguinte forma: Título Preliminar: Da publicação, dos efeitos e da aplicação das leis em geral Livro Primeiro: Das pessoas; Livro Segundo: Dos bens e das diferentes modificações da propriedade e Livro Terceiro: Dos diferentes modos de adquirir a propriedade
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Todo o caminho percorrido por Napoleão Bonaparte durante o Consulado visava traçar um instrumento que levasse a França e, consequentemente, o general, a um poder mais amplo. Na política externa, desde cedo Napoleão deu sinais de suas intenções. Negociou com adversários mas adotou uma postura autoritária ao criar novos Estados e destituir monarcas de vários países europeus. Para as monarquias européias a figura de Napoleão lembraria sempre a imagem de um soldado levado ao poder pela revolução que executou um rei na guilhotina. Após ter se tornado cônsul vitalício (1802), um novo plebiscito(1804) garantiu ao general francês todo o poder que aquela nação poderia lhe conferir: o título de Imperador da França.
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Napoleão em seu trono imperial.
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Napoleão sobre o seu cavalo.
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O Senhor da Europa A trajetória do imperador Napoleão Bonaparte foi marcada desde o início pelas guerras que visavam à expansão militar do domínio francês. A Inglaterra, maior potência industrial da época, temia o crescimento econômico da França, seu desenvolvimento industrial e a concorrência que isto significava. A cada vitória o exército comandado por Napoleão Bonaparte anexava novas terras e conquistava novos mercados. A guerra entre as duas potências era inevitável. Em 1805, a Marinha francesa tentou invadir a Inglaterra. Foi derrotada pela esquadra britânica.
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Ilustração Batalha de Trafalgar, 1805.
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A expansão do Império Napoleônico
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O Bloqueio Continental – 1806
Derrotado pela Inglaterra Napoleão decretou a proibição da entrada de produtos britânicos no Continente. Para o imperador esta atitude daria à França o predomínio nos mercados europeus. Muitas nações ignoraram o Bloqueio e outras, ameaçadas pela invasão napoleônica travaram verdadeiras guerras nacionais contra o Exército francês, como na Espanha e em Portugal. Tudo isso gerou um grande desgaste na hegemonia francesa no continente.
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Charge sobre a rivalidade entre a França e a Inglaterra.
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A QUEDA DE NAPOLEÃO Formação de Coligações antinapoleônicas;
Campanha da Rússia: dos quase 600 mil soldados que deixaram a França, menos de 60 mil voltaram, doentes e famintos; Crise de alimentos na França; Opinião pública começa a questionar o expansionismo napoleônico; Em 1813, uma coligação formada pela Grã-Bretanha, Áustria, Prússia, Rússia e Suécia venceram a França na Batalha de Leipzig. Em março de 1814, Napoleão assinou o Tratado de Fontaineibleau, pelo qual abdicava ao trono da França. O governo da França retornou às mão da família de Luís XVI. Napoleão se exilou na Ilha de Elba.
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O Governo dos Cem Dias Refere-se ao período compreendido entre 1° de março de quando Napoleão retorna do seu exílio na ilha de Elba - e 18 de junho do mesmo ano - quando seu exército foi vencido na batalha de Waterloo (Bélgica). Este período é a fase final das chamadas Guerras Napoleônicas, assim como do império francês de Napoleão Bonaparte.
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O CONGRESSO DE VIENA O Congresso de Viena foi uma conferência entre embaixadores das grandes potências europeias que aconteceu na capital austríaca, entre 2 de maio de 1814 e 9 de Junho de 1815, cuja intenção era a de redesenhar o mapa político do continente europeu após a derrota da França napoleônica e restaurar os respectivos tronos às famílias reais derrotadas pelas tropas de Napoleão Bonaparte (como a restauração dos Bourbon) e firmar uma aliança entre os burgueses.
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A Santa Aliança Pacto político-militar de caráter conservador, entre a Rússia, Prússia e Áustria, as 3 (três) potências vencedoras da Guerra contra Napoleão Bonaparte, para garantir a realização prática das medidas que foram aprovadas pelo Congresso de Viena, bem como impedir o avanço nas áreas sob sua influência das ideias nacionalistas e constitucionalistas, que se fortaleceram com a Revolução Francesa e que haviam desestabilizado toda a Europa. O bloco militar, que durou até as revoluções europeias de 1848, combateu revoltas liberais e interferiu na política colonial dos países ibéricos, já que era a favor da recolonização.
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O bolo dos reis, charge do século XIX que satiriza a voracidade dos líderes do Congresso de Viena na partilha do continente europeu.
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