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Semana Acadêmica de Economia – SAECO 2014 Florianópolis, 21/11/2014 OS 20 ANOS DO PLANO REAL: EXPLOSÃO DA DÍVIDA PÚBLICA.

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1 Semana Acadêmica de Economia – SAECO 2014 Florianópolis, 21/11/2014 OS 20 ANOS DO PLANO REAL: EXPLOSÃO DA DÍVIDA PÚBLICA

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3 Fonte: Secretaria do Tesouro Nacional - SIAFI. Inclui a rolagem, ou “refinanciamento” da Dívida, pois a CPI da Dívida constatou que boa parte dos juros são contabilizados como tal. Juros e amortizações da dívida Previdência e Assistência Social Pessoal e Encargos Sociais Saúde e Saneamento Educação e Cultura

4 Plano Real (1994) -Combate à inflação por meio da criação da URV; -Altas taxas de juros atraem o capital estrangeiro especulativo para a formação de reservas internacionais, sobrevalorizando o câmbio; -Assim, há maciça importação de toda espécie de produtos estrangeiros (“âncora cambial”), sendo que o capital estrangeiro financia os déficits em transações correntes; -A alta taxa de juros implicava diretamente no aumento da dívida pública “interna” (também via endividamento externo “privado”); -A compra destes dólares pelo Banco Central – para o acúmulo de reservas, sustentação do Plano Real – implicava em aumento da base monetária, que deveria ser esterilizada por meio do lançamento de títulos da dívida interna. TUDO ISSO REALMENTE FOI NECESSÁRIO ???

5 A ÂNCORA CAMBIAL RUIU COM AS CRISES FINANCEIRAS México (1994), Brasil (1999), Argentina (2001) Ataques especulativos (estrangeiros tiram seu capital do país) 1999: Maxi-desvalorização do Real JUROS ALTOS SÃO NECESSÁRIOS ??? IPCA acumulado no Plano Real (Jul/1994 a ago/2014): 362,93% PREÇOS ADMINISTRADOS PELO GOVERNO: - Combustíveis Domésticos: 915,25% - Combustíveis de veículos: 426,08% - Transporte Público: 567,11% - Energia Elétrica Residencial: 428,82% - Plano de Saúde: 670,55% - Comunicação (telefone, internet, etc): 826,56% Fonte: http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/precos/inpc_ipca/ipca-inpc_201408_3.shtmhttp://www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/precos/inpc_ipca/ipca-inpc_201408_3.shtm

6 1999: Regime de Metas de Inflação Em 1999, as altas taxas de juros internas continuaram sendo praticadas no Brasil, agora também sob a justificativa de se atingir as “metas de inflação”. (tese da “inflação de demanda”) O Regime de Metas de Inflação constou de Carta de Intenção ao FMI, e foi executado com a edição do Decreto 3.088/1999, cujo Art. 1º assim dispõe: “Fica estabelecida, como diretriz para fixação do regime de política monetária, a sistemática de "metas para a inflação". TRADUÇÃO: AUMENTA-SE OS PREÇOS ADMINISTRADOS, E DEPOIS SE AUMENTA A TAXA DE JUROS SOB A JUSTIFICATIVA DE CONTROLE INFLACIONÁRIO

7 Altas taxas de juros controlam a inflação? Inflação do Plano Real: causada principalmente pelos preços administrados pelo governo e, mais recentemente, pela alta de alimentos, devido a fatores climáticos. A taxa de juros não possui nenhum efeito sobre estes itens. Além do mais, aumentos nas taxas de juros elevam os custos das empresas (elevando-se os preços) e inibem o investimento, reduzindo-se a oferta futura de produtos e serviços, gerando-se inflação. O Sistema de Metas de Inflação não considera, em sua formulação, os custos impostos à sociedade, traduzidos pelos impactos que provocam aumento das despesas financeiras com o endividamento público, constantemente repassados ao Tesouro Nacional. Por esta razão, os seus relevantes impactos fiscais – aumentando excessivamente a despesa com os juros da dívida – sequer são consideradas.

8 COMO SÃO DEFINIDAS AS TAXAS DE JUROS??? Convidados à 36ª Reunião do Banco Central com “analistas independentes” Fonte: Ofício 969.1/2009-BCB/Diret, de 25/11/2009 (nomes dos convidados) e pesquisas na internet (cargos).

9 DÍVIDA: impede a vida digna e o atendimento aos direitos humanos De onde veio toda essa dívida pública? Quanto tomamos emprestado e quanto já pagamos? O que realmente devemos? Quem contraiu tantos empréstimos? Onde foram aplicados os recursos? Quem se beneficiou desse endividamento? Qual a responsabilidade dos credores e organismos internacionais nesse processo? Somente a AUDITORIA responderá essas questões

10 AUDITORIA DA DÍVIDA Prevista na Constituição Federal de 1988 Plebiscito popular ano 2000: mais de seis milhões de votos AUDITORIA CIDADÃ DA DÍVIDA www.auditoriacidada.org.br CPI da Dívida Pública Passo importante, mas ainda não significa o cumprimento da Constituição

11 EQUADOR: Lição de Ética e Soberania Comissão de Auditoria Oficial criada por Decreto  Em 2009: Proposta Soberana de reconhecimento de no máximo 30% da dívida externa representada pelos Bônus 2012 e 2030  95 % dos detentores aceitaram a proposta equatoriana, o que significou anulação de 70% dessa dívida com os bancos privados internacionais  Economia de US$ 7,7 bilhões nos próximos 20 anos  Aumento gastos sociais, principalmente Saúde e Educação

12 Fonte: Banco Central - Nota para a Imprensa - Setor Externo - Quadro 51 e Séries Temporais - BC Década de 70: dívida da ditadura Década de 80: Elevação ilegal das taxas de juros Estatização de dívidas privadas Pagamento antecipado ao FMI e resgates com ágio Década de 90: Plano Brady Plano Real

13 BANCO CENTRAL DO BRASIL Juros altos atraem moeda estrangeira, fazendo cair a cotação do dólar TÍTULOS DA DÍVIDA INTERNA (sem limite) Juros mais elevados do mundo Aplicação em Reservas Internacionais (US$ 380 bilhões) Juros quase zero Pagamento antecipado ao FMI e outros títulos Pagamento antecipado ao FMI: Troca de dívida externa por dívida interna

14 Fonte: Banco Central - Nota para a Imprensa - Política Fiscal - Quadro 35. Graves indícios de ilegalidade identificados pela CPI: Juros sobre juros Conflito de interesses Falta de transparência

15 QUEM SE BENEFICIA DA DÍVIDA “INTERNA”? Bancos pressionam o governo a lhes dar a Taxa de Juros exigida

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17 CONCLUSÕES Instrumento do endividamento público usurpado pelo setor financeiro Gestão e políticas do Estado brasileiro orientadas pela concepção e interesses privados Nação submissa aos interesses do “Mercado” Desenvolvimento socioeconômico travado Metade dos recursos orçamentários da União transferidos para pagamento da dívida pública Sistema da Dívida se reproduzindo no âmbito dos Estados e Municípios Consequências: Sacrifício Social, Exclusão, Miséria e Violência FALTA DE ÉTICA

18 ESTRATÉGIAS DE AÇÃO CONHECIMENTO DA REALIDADE MOBILIZAÇÃO SOCIAL CONSCIENTE AÇOES CONCRETAS Auditoria da Dívida Pública para desmascarar o “Sistema da Dívida” e democratizar o conhecimento da realidade financeira NÚCLEOS Investigações pelo Ministério Público Rever a política monetária e fiscal para garantir distribuição da renda e justiça social Atender Direitos Humanos TRANSPARÊNCIA e acesso à VERDADE

19 PUBLICAÇÕES DIDÁTICAS WWW.INOVEEDITORA.COM.BR

20 Capítulo I – Financeirização mundial, crise e endividamento público Capítulo II – Sistema da Dívida e mecanismos que geram dívida pública Capítulo III - Auditoria cidadã da dívida pública Capítulo IV - Experiências de auditoria e investigação da dívida pública Capítulo V - Métodos para a execução de uma auditoria cidadã da dívida pública Capítulo VI - Aspectos legais a considerar em uma auditoria da dívida pública Auditoria Cidadã da Dívida: Experiências e Métodos

21 www.auditoriacidada.org.br www.facebook.com/auditoriacidada.pagina


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