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Medida da Actividade Económica
CAPÍTUL0 2 Medida da Actividade Económica UNIVERSIDADE DOS AÇORES Prof. Dr. Fernando Lopes
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Objectivos do Capítulo
Descrever o que é o Mercado e o processo de Equilíbrio; Explicar o funcionamento do sistema de preços; Usar o diagrama circular como modelo da economia; Razões da intervenção do estado na economia. UNIVERSIDADE DOS AÇORES Prof. Dr. Fernando Lopes
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O que é o PIB? O PIB é o valor de mercado de todos os bens e serviços finais produzidos num país num determinado ano. UNIVERSIDADE DOS AÇORES Prof. Dr. Fernando Lopes
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Como se Mede o PIB? Como um fluxo de despesa; Como um fluxo de rendimento; Como um fluxo de produtos UNIVERSIDADE DOS AÇORES Prof. Dr. Fernando Lopes
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O produto interno bruto pode ser medido (a) como um fluxo de produtos ou, equivalentemente como (b) um fluxo de rendimentos UNIVERSIDADE DOS AÇORES Prof. Dr. Fernando Lopes
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Fluxo Circular do Rendimento
É o fluxo de pagamentos internos que vai das famílias às empresas e destas às famílias; UNIVERSIDADE DOS AÇORES Prof. Dr. Fernando Lopes
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Fluxo circular do rendimento Economia em equilíbrio neutral
Famílias Empresas UNIVERSIDADE DOS AÇORES Prof. Dr. Fernando Lopes
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Fluxo circular do rendimento
Com entradas e saídas Famílias Entradas Saídas Entradas Saídas Empresas UNIVERSIDADE DOS AÇORES Prof. Dr. Fernando Lopes
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Fluxo circular do rendimento Economia com poupança e investimento
Famílias Poupança Das famílias Investimento Poupança Das empresas Empresas UNIVERSIDADE DOS AÇORES Prof. Dr. Fernando Lopes
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Fluxo circular do rendimento Economia com comércio externo
Famílias Poupança Das famílias Importações Investimento Poupança Exportações Das empresas Empresas UNIVERSIDADE DOS AÇORES Prof. Dr. Fernando Lopes
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Fluxo circular do rendimento
Economia com estado Famílias Impostos Impostos sobre Sobre rendimento Consumo Compras de serviços Compras Imposto De bens e serviços Empresas Sobre as empresas UNIVERSIDADE DOS AÇORES Prof. Dr. Fernando Lopes
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Laços entre saídas e entradas
As saídas e entradas têm alguma correlação mútua; Os investimentos são financiados pela poupança das empresas e famílias; Os gastos do estado são financiados pelos impostos; A hipótese central da teoria do rendimento nacional é a independência do volume de entradas e saídas. UNIVERSIDADE DOS AÇORES Prof. Dr. Fernando Lopes
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Consumo e Investimento
Consumo: Despesas de consumo pessoais; Investimento: Acréscimo do stock de capital da economia Capital Tangível: Edifícios Equipamentos; Capital Intangível: Investigação Formação UNIVERSIDADE DOS AÇORES Prof. Dr. Fernando Lopes
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Gastos do Estado Na produção de bens e serviços para serem fornecidos às famílias: Salários dos funcionários públicos; Bens de consumo adquiridos no mercado; Em subsídios e auxílios às famílias e empresas privadas (excluído); Pagamentos por bens e serviços fornecidos gratuitamente (excluído). UNIVERSIDADE DOS AÇORES Prof. Dr. Fernando Lopes
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Abordagem pela despesa 1.Despesa em consumo privado Bens duráveis Bens não duráveis Serviços 2. Investimento privado bruto Investimento fixo Não residencial Residencial Variação de existências 3.Exportações 4.Importações 5. Despesa pública Administração central Administração regional e local Despesa Nacional= PNB preços de mercado UNIVERSIDADE DOS AÇORES Prof. Dr. Fernando Lopes
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A despesa agregada DA=C+I+G+X-M UNIVERSIDADE DOS AÇORES Prof. Dr. Fernando Lopes
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Abordagem pelos rendimentos 1.Remunerações dos empregados 2.Rendimentos dos proprietários 3.Rendas 4.Juros 5.Lucros das empresas 6.Amortizações 7.Impostos sobre a produção Rendimento Nacional = PNB a custo de factores UNIVERSIDADE DOS AÇORES Prof. Dr. Fernando Lopes
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O rendimento e o produto
Y=RN=PNB a preço de factores UNIVERSIDADE DOS AÇORES Prof. Dr. Fernando Lopes
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O Equilíbrio Produto = Despesa Y=C+I+G+X-M UNIVERSIDADE DOS AÇORES Prof. Dr. Fernando Lopes
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Fórmulas Base Custo de Factores = Preços de Mercado -Impostos Indirectos+Subsídios; Valor Líquido = Bruto -Amortizações; Avaliação na óptica da despesa = preços de mercado; Avaliação na óptica do rendimento = custo de factores UNIVERSIDADE DOS AÇORES Prof. Dr. Fernando Lopes
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Contas nacionais na óptica do produto
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CAE 1994 Agricultura, Caça, Silvicultura e Exploração Florestal 715345 Industrias extractivas 126064 31 Ind. da Alimentação, Bebidas e Tabaco 636075 32 Ind. Têxteis, do Vestuário e do Couro 732292 33 Ind. da Madeira e da Cortiça 171938 34 Ind. do Papel, tipografias e Afins 177087 35+22 Ind. Químicas de Petróleo e Afins (a) 307237 36 Ind. Prod. Minerais não metálicos 316843 37+38 Ind. Metalúrgicas de base+Fab. Prod. Metálicos, máq. E transp. 525177 39 Out. ind. transformadoras 32372 41 Elect. gás e vapor +Abast. água 575304 5 Construção 853564 61+62 Comércio por Grosso e Retalho 63 Restaurantes e hóteis 553766 71 Transportes e Armazenagem 548793 72 Comunicações 354295 81 Bancos e out. inst. mon. fin.+seguros 860039 83 Operações s/ Imóveis e Serviços prestados às empresas 943189 9 Serv. Prestados Colectividade (publicos e privados) ( - ) PISB Produção Imputada de Serviços Bancários Total VAB UNIVERSIDADE DOS AÇORES Prof. Dr. Fernando Lopes
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Total VAB (excluindo R221) R29 Impostos ligados à importação à excepção do IVA 81988 R21 Imposto de transacções + IVA 890029 PIB pm UNIVERSIDADE DOS AÇORES Prof. Dr. Fernando Lopes
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Rendimento Disponível
Rendimento Nacional Menos impostos indirectos e poupança das empresas Mais transferências Rendimento disponível UNIVERSIDADE DOS AÇORES Prof. Dr. Fernando Lopes
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Partindo do PIB, podemos calcular o rendimento nacional (RN) e o rendimento pessoal disponível (RD) UNIVERSIDADE DOS AÇORES Prof. Dr. Fernando Lopes
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Índices de preços Índice de preços ao consumidor; Índice de preços ao produtor; Deflator do produto. UNIVERSIDADE DOS AÇORES Prof. Dr. Fernando Lopes
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ÍNDICE DE PREÇOS NO CONSUMIDOR Variação média dos últimos 12 meses %
ÍNDICE DE PREÇOS NO CONSUMIDOR (BASE 100: 2002) PORTUGAL TOTAL Índice do mês Variação mensal % Variação homóloga % Variação média dos últimos 12 meses % Anos Meses 2005 2006 Janeiro 106,5 109,3 -0,5 2,0 2,6 2,3 Fevereiro 0,0 2,2 2,4 Março 106,8 0,3 Abril 107,6 0,7 2,1 Maio 108,0 0,4 1,8 Junho 1,6 Julho 108,4 Agosto 108,5 0,1 Setembro 108,7 0,2 2,8 Outubro 109,2 0,5 2,7 Novembro 109,7 Dezembro 109,8 UNIVERSIDADE DOS AÇORES Prof. Dr. Fernando Lopes
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O PIB nominal cresce mais depressa do que o PIB real devido à inflação dos preços UNIVERSIDADE DOS AÇORES Prof. Dr. Fernando Lopes
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Revisão da teoria dos índices
Índice de Laspeyres; Índice de Paasche; Outros UNIVERSIDADE DOS AÇORES Prof. Dr. Fernando Lopes
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Índice É a relação, expressa em percentagem, entre o preço, valor ou quantidade de um item ou conjunto de item no período k e o preço, valor ou quantidade do mesmo item ou itens no período base. I= Pt/P0 ou I = Vt/V0 ou I = Qt/Q0 UNIVERSIDADE DOS AÇORES Prof. Dr. Fernando Lopes
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Exemplo índice simples de preços
Ano Preço Índice 1990 40 100 1991 60 150 1992 55 137.5 1993 27.5 68.8 1994 35 87.5 1995 70 175 UNIVERSIDADE DOS AÇORES Prof. Dr. Fernando Lopes
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Índice de Laspeyres Índice de preços ponderado pelas quantidades consumidas. Os preços dos items i do período K ponderam-se pelas quantidades consumidas no ano base: Lk= (∑ pik qi0/∑ pi0 qi0) *100 UNIVERSIDADE DOS AÇORES Prof. Dr. Fernando Lopes
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Exemplo p90 p91 p92 q90 q91 q92 p90q90 p91q90 p92q90 A 200 250 175 10 12 14 2000 2500 1750 B 9 20 22 18 240 180 C 5 8 7 50 55 45 400 350 ∑ 2450 3140 2280 100 128.2 93.1 UNIVERSIDADE DOS AÇORES Prof. Dr. Fernando Lopes
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Índice de Paasche Índice de preços ponderado pelas quantidades consumidas. Os preços dos itens i do período base ponderam-se pelas quantidades consumidas no período k: Pk= (∑ pik qik/∑ pi0 qik) *100 UNIVERSIDADE DOS AÇORES Prof. Dr. Fernando Lopes
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Exemplo p90 p91 p92 q90 q91 q92 p90q90 p90q91 p90q92 A 200 250 175 10 12 14 2000 2500 1750 B 9 20 22 18 240 180 C 5 8 7 50 55 45 400 350 ∑ 2450 3140 2280 100 128.2 93.1 UNIVERSIDADE DOS AÇORES Prof. Dr. Fernando Lopes
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Exemplo p90 p91 p92 q90 q91 q92 p90q90 p90q91 p90q92 p91q91 p92q92 A 200 250 175 10 12 14 2000 2500 1750 3000 2450 B 9 20 22 18 240 180 264 162 C 5 8 7 50 55 45 400 350 440 315 ∑ 3060 3205 3704 2927 100 121 91.3 UNIVERSIDADE DOS AÇORES Prof. Dr. Fernando Lopes
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Variação mensal compara o nível do índice entre 2 meses consecutivos. Embora seja um indicador que permite o acompanhamento corrente dos preços, o cálculo desta variável é influenciado por efeitos de natureza sazonal e outros mais específicos UNIVERSIDADE DOS AÇORES Prof. Dr. Fernando Lopes
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Variação homóloga Compara o nível do índice entre o mês corrente e o mesmo mês do ano anterior. UNIVERSIDADE DOS AÇORES Prof. Dr. Fernando Lopes
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Variação média dos últimos 12 meses
Compara o nível do índice médio dos últimos 12 meses com os 12 meses imediatamente anteriores. Por ser uma média móvel, esta taxa é menos susceptível a alterações esporádicas de preços. O valor obtido em Dezembro tem sido utilizado como referência na concertação social, sendo por isso associado à taxa de inflação anual UNIVERSIDADE DOS AÇORES Prof. Dr. Fernando Lopes
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Unidade: % Sectores de actividade (CAE - Rev.2) Ponderações Variação média anual % 2000 2001 2002 2003 2004 Portugal Índice geral C/D/E 100,00 100,0 102,7 103,2 104,0 106,8 Desagregação do índice geral por grandes agrupamentos industriais: Bens de consumo - 29,79 103, 104,8 105,6 106,5 Bens de consumo duradouro 4,22 100,5 102,5 102,4 103,3 Bens de consumo não duradouro 25,57 105,2 106,1 107,0 Bens intermédios 31,53 101,1 100,6 100,4 102,9 Bens de investimento 6,40 101,7 103,0 104,5 Energia 32,28 103,8 104,3 106,3 111,5 Indústrias extractivas C 1,57 100,9 101,8 100,2 Indústrias transformadoras D 74,28 103,1 103,5 UNIVERSIDADE DOS AÇORES Prof. Dr. Fernando Lopes
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Uso dos índices de preços como deflacionador
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