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MORTALIDADE ATRIBUÍVEL AO TABAGISMO NO BRASIL

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Apresentação em tema: "MORTALIDADE ATRIBUÍVEL AO TABAGISMO NO BRASIL"— Transcrição da apresentação:

1 MORTALIDADE ATRIBUÍVEL AO TABAGISMO NO BRASIL
Secretário-Executivo da ONG Aliança de Controle do Tabagismo (ACT) Presidente Comissão de Controle do Tabagismo- AMMG de junho 98 a junho 03 Mestre em Saúde Pública (Epidemiologia) pela Faculdade de Medicina da UFMG Grupo pesquisa Germinal da FM-UFMG; Projeto ELSA Paulo César Rodrigues Pinto Corrêa Qualificação Sandhi Maria Barreto Valéria Maria de Azeredo Passos

2 Introdução As evidências científicas dos danos à saúde causados pelo tabagismo vêm se acumulando na literatura médica há mais de 200 anos As primeiras evidências relatadas foram sobre a associação com os cânceres de lábio e boca, surgindo depois as evidências de sua associação com doenças vasculares e câncer de pulmão (Doll, 1998). Doll R. Uncovering the effects of smoking: historical perspective. Statistical Methods in Medical Research 1998; 7(2):

3 Algumas doenças tabaco-associadas
1. Cardíacas : IAM, angina pectoris, morte súbita. 2. Cerebrovasculares : AVC, derrame sub-aracnóide 3. Vasculares : disfunção endotelial, aterosclerose, aneurisma aorta, doença arterial, oclusiva periférica, tromboangeíte obliterante, dislipidemia 4. Pulmonares : asma, bronquite crônica, enfizema pulmonar, tuberculose, pneumonite a colesterol, aumento da susceptibilidade a pneumonias (por Legionella pneumophila, Branhamella catarrhallis e pneumocócica invasiva) pneumotórax espontâneo, pneumonia intersticial descamativa, bronquiolite respiratória, histiocitose de células Langerhans, aumento das complicações pulmonares pós-operatórias (cirurgia torácica e abdominal alta) 5. Gastrointestinais : úlcera gástrica, úlcera duodenal, doença de Crohn, refluxo gastroesofásico. Khuder SA , Mutgi AB, Nugent S Smoking and breast cancer: a meta-analysis. Rev Environ Health 2001 ;16(4):253-61 Doll,1998 ; Corrêa,2003

4 Impacto do Tabagismo na população brasileira - Mortalidade
Em 1989 o tabagismo ativo no Brasil ceifava 80 mil vidas ao ano (INAN/IPEA, 1989), Em 1996 o tabagismo era responsável por 80 a óbitos anuais no país (MS/INCA, 1996), Atingiu a cifra de 200 mil mortes anuais (Pan American Health Organization, 2002). últimas

5 Mortalidade Associada Ao Tabagismo
São as mortes causadas por doenças sabidamente associadas ao tabagismo Todas as mortes por doenças associadas ao tabagismo

6 Mortalidade por doenças potencialmente atribuíveis ao tabagismo
As principais causas de mortes por causas conhecidas no Brasil em 2003 foram as doenças cardiovasculares (31%), cânceres (mais do que 15%), causas externas (cerca de 15%) e doenças respiratórias (cerca de 12%) No Brasil, as doenças cardiovasculares, o câncer, as causas externas e o diabetes representam 55,2% do total de causas de óbito. BRASIL. Ministério da Saúde. Sistema de informações sobre mortalidade (SIM). Disponível em: < Acesso em: 01 out Tb citado em No Brasil é assim; esse quadro é semelhante nos EUA Mortalidade Proporcional segundo causas selecionadas no Brasil em 2003

7 Mortalidade Atribuível ao Tabagismo
São as mortes causadas pelo consumo de tabaco Estimativa nunca havia sido feita no Brasil

8 Relevância Vamos entender esse conceito?
Informação a respeito do impacto populacional do tabagismo ajuda a quantificar os potenciais benefícios econômicos e para a saúde de uma menor prevalência de tabagismo. Projeções do risco atribuível populacional têm sido utilizadas para avaliar o impacto de programas de saúde baseados em populações Vamos entender esse conceito? Medidas de risco atribuiveis: Para estimar a quantidade ou a proporcao de casos de uma doenca atribuiveis a determinado fator de risco OU para predizer o impacto de intervencoes medicas e de saude publica na condicao de saude (health status) de uma populacao Riscos atribuiveis guiam as pessoas que fazem as politicas a tomar atitudes ( permite estabelecer prioridades para acoes de saude publica) O cálculo do risco atribuível populacional constitui uma base para análises adicionais e ajuda a estabelecer políticas que tratem dos efeitos populacionais do tabagismo.

9 Maneiras de Medir Doença e Associações
Medidas de Ocorrência de doenças Taxas (Incidência, mortalidade) Medidas de Associação Diferença Absoluta (Risco Atribuível) Diferença Relativa (Risco Relativo e Odds Ratio) Fracao etiologica = excesso absoluto = risco atribuivel

10 Risco Atribuível Indicador do impacto de um agente causal ou seja, quanto de uma doença é ocasionada pela presença de determinado fator de risco e quanto seria prevenível se o fator de risco fosse eliminado (Marcilio de Souza,1995), Medida que estima quanto da ocorrência de determinado evento (ex: infarto do miocárdio ) se dá em decorrência de um fator estudado ( ex: o tabagismo).

11 Risco Atribuível entre os expostos:
Medidas de Associação baseadas em Diferenças Absolutas (medidas absolutas de “efeito”) Risco Atribuível entre os expostos: O excesso de risco (e.g., incidência) entre os indivíduos expostos a um certo fator de risco que podem ser atribuídos ao fator de risco per se: 20/1000 RAexp Incidência (per 1000) 10/1000 Ou, expressa como uma proporção (e.g., percentagem): q = notacao para incidencia ou probabilidade N. expostos Expostos Fórmula alternativa para o %ARexp: 50% da inc. nos expostos pode ser atribuída à exposição

12 Risco Atribuível Populacional
O excesso de risco na população que pode ser atribuído a um determinado fator de risco. Geralmente é expresso como percentagem: O RA Pop depende não apenas do RR, mas também da prevalência do fator de risco (pe). Fórmula Levin  (Levin: Acta Un Intern Cancer 1953;9:531-41) Incidência (per 1000) N. expostos Expostos ARexp População Prevalência exposição Baixa Pop AR Incidência (per 1000) N. expostos População Expostos Pop AR ARexp Prevalência exposição Alta Na preval. Exp. Baixa RAP aproxima do risco dos nao expostos Na preval. Exp. Baixa RAP aproxima do risco dos expostos

13 Prevalência do tabagismo em capitais brasileiras 2002 - 2003
Estado Capital IC 95% AC - PB João Pessoa 14,0 – 19,3 AL PE Recife 14,8 – 20,1 AM Manaus 15,5 – 19,5 PI AP PR Curitiba 19,5 – 23,4 BA RJ Rio de Janeiro 15,8 – 19,1 CE Fortaleza 16,6 – 20,3 RN Natal 12,1 – 17,3 DF Brasília 15,4 – 19,2 RO ES Vitória 14,6 – 21,1 RR GO RS Porto Alegre 22,4 – 28,1 MA SC Florianópolis 17,9 – 24,9 MG Belo Horizonte 18,4 – 22,3 SE Aracaju 10,4 – 15,4 MS Campo Grande 11,4 – 17,6 SP São Paulo 17,5 – 22,3 MT TO PA Belém 13,4 – 18,6 Capital MS, SVS, INCA. Inquérito Domiciliar sobre Comportamentos de Risco e Morbidade referida de Doenças e Agravos não Transmissíveis

14 Prevalência do Tabagismo Brasil – Capitais selecionadas
Total de Entrevistas (IC 95%) Rio de Janeiro 2.692 Curitiba 2.337 Fortaleza 2.266 Belo Horizonte 2.255 Distrito Federal 1.995 Porto Alegre 1.395 São Paulo 1.210 Recife 1.010 Florianópolis 851 Vitória 768 (15,8 - 19,1) (19,5 - 23,4) (16,6 - 20,3) (18,4 - 22,3) (15,4 - 19,2) (22,4 - 28,1) (17,5 - 22,3) (14,8 - 20,1) (17,9 - 24,9) (14,6 - 21,1) 17,5% 21,5% 18,4% 20,4% 17,3% 25,2% Os dados levantados em estudos populacionais recentemente conduzidos pelo INCA, no Brasil, permitem avaliar a situação atual do tabagismo em 16 capitais brasileiras. Estes estudos foram coordenados pela Divisão de Epidemiologia da Coordenação de Prevenção e Vigilância (CONPREV) do INCA, em parceria com a Secretaria de Vigilância à Saúde do Ministério da Saúde, Secretarias de Estado de Saúde e a Secretaria Municipal de Curitiba. As informações obtidas têm como objetivo subsidiar as políticas e ações legislativas, econômicas assim como as demais ações educativas, já em curso no País. O Inquérito Domiciliar sobre comportamentos de risco e morbidade referida de doenças e agravos não-transmissíveis, que foi realizado nos anos de 2002 e 2003 em 16 capitais brasileiras e financiado pelo VIGISUS/CENEPI/Ministério da Saúde faz parte da estratégia da Secretaria de Vigilância à Saúde, de desenvolvimento do Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica. O inquérito teve como objetivo estimar as prevalências de tabagismo, sobrepeso/obesidade, sedentarismo e uso abusivo de bebidas alcoólicas, bem como a prevalência de morbidades referidas como hipertensão arterial, diabetes, doenças respiratórias, entre outras. O estudo ainda abrangeu o acesso a serviços diagnósticos para detecção precoce de câncer de mama e colo de útero, hipertensão arterial, diabetes e hipercolesterolemia. Outra estratégia que vem sendo utilizada em diversos países, entre os quais o Brasil, é a implantação do Sistema de Vigilância de Tabagismo em Escolares (VIGESCOLA). Desenvolvido, inicialmente, pelo Centro de Controle de Doenças (CDC) do governo dos Estados Unidos da América, o VIGESCOLA se tornou um sistema de vigilância mundial promovido pela OMS e, na América Latina, pela Organização Pan-americana de Saúde – (OPAS). Seu principal objetivo é monitorar a prevalência, o consumo do uso de tabaco, a influência da mídia e exibição de propaganda, a exposição ao fumo passivo, o acesso e disponibilidade de produtos de tabaco, e a cessação, no grupo alvo: estudantes de 13 a 15 anos. No inquérito domiciliar de comportamentos de risco e morbidade referida, os dados foram coletados em entrevistas com todos os moradores maiores de 14 anos residentes em domicílios selecionados pelo plano amostral, utilizando questionários padronizados. Já o inquérito escolar foi realizado em horário de aulas, com estudantes de escolas escolhidas de forma aleatória entre aquelas que oferecem vagas para a sétima e oitava série do ensino fundamental e primeira série do ensino médio. O preenchimento dos cartões de respostas não identificado foi feito pelos próprios alunos e as informações foram enviadas para o CDC/USA onde se deu a preparação do banco de dados o qual foi devolvido para análise no Brasil ( 19,9% 17,4% 21,4% 17,8% % de fumantes Fonte: INCA

15 Excesso de risco de doenças entre os fumantes varia com a idade
Mais jovens: excesso de risco maior para doença arterial coronária Após 50 anos: rápido aumento do excesso da mortalidade por câncer de pulmão Após 65 anos idade: aumento rápido do excesso da mortalidade por doença pulmonar obstrutiva crônica Excesso de risco (mortalidade) = diferença entre as taxas de incidência (ou mortalidade) para fumantes e não fumantes Excess rates of disease caused by cigarette smoking vary with a smoker’s age, the number of cigarettes smoked per day, and the duration of smoking. Early age of initiation results in a longer duration of smoking at any given age. However, there is little evidence from the 12-year followup of CPS-I that early initiation results in an increase in lung cancer risk, independent of its contribution to duration of smoking. The excess risk of specific diseases among smokers also varies with age of the smoker. Among younger smokers, the largest excess disease risk results from coronary heart disease (CHD), with a rapid rise in excess lung cancer death rates developing after the smoker reaches age 55. Excess death rates from chronic obstructive pulmonary disease (COPD) rise even later, increasing dramatically after age 65. (Chapter 1: Introduction, Summary, and Conclusions)

16 Risco Relativo de algumas doenças tabaco associadas
Homens Mulheres Causa da morte Fumante Atual Ex-Fumante Neoplasias Malignas Lábios, Cavidade Oral, Faringe 10.89 3.40 5.08 2.29 Esôfago 6.76 4.46 7.75 2.79 Pâncreas 2.31 1.15 2.25 1.55 Laringe 14.60 6.34 13.02 5.16 Traquéia, Pulmão, Brônquios 23.26 8.70 12.69 4.53 Doença Cardiaca Coronária Pessoas 35–64 anos 2.80 1.64 3.08 1.32 Pessoas 65+ anos 1.51 1.21 1.60 1.20 O CPS-II é o estudo de uma coorte de aproximadamente americanos, homens e mulheres, arrolados em 1982, a fim de examinar o impacto dos fatores ambientais e de estilos de vida na etiologia do câncer. Ocorreram mais de 385 mil mortes nesta coorte de 1982 a 2002 ( acessado em 12 de novembro de 2005). The Cancer Prevention Study II (CPS-II) is a prospective cohort study funded and conducted by the American Cancer Society (ACS). Thun, American Cancer Society's Cancer Prevention Study (CPS-II)

17 Objetivos Geral Específicos:
Calcular o risco atribuível ao tabagismo de neoplasias, doenças cardiovasculares e doenças respiratórias na população brasileira, no ano de 2003 Específicos: 1) Total de óbitos anuais atribuíveis ao tabagismo no Brasil em 2) Número de mortes e risco atribuível populacional em 2003 para algumas doenças tabaco-associadas com longa latência (cânceres tabaco-associados e doença respiratória obstrutiva crônica). 3) Número de mortes e risco atribuível populacional para doença arterial coronariana em 2003

18 Métodos Bancos de dados secundários
Prevalência Tabagismo Inquérito populacional-2002/2003) Estimativas dos riscos relativos específicos por doença entre fumantes e ex-fumantes relatadas no CPS-II Mortalidade proporcional (SIM 2003) Cálculo da Mortalidade atribuível ao tabagismo no Brasil para 2003 usando o programa SAMMEC (CDC) o método de Levin é utilizado pelo programa SAMMEC.

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20 Smoking-Attributable Mortality, Morbidity, and Economic Costs (SAMMEC)
Aplicativo computacional desenvolvido pelo Office of Smoking and Health e pelo US Centers for Disease Control and Prevention (CDC) Utilizado pelo CDC desde 1987 e por outros países Inclui dois softwares: “Adult SAMMEC” e o “Maternal and Child Health” (MCH). (CDC, 2002) metodologia : cálculo do RAP cálculo do RAP separadamente para homens e mulheres e para faixas etárias amplas (35 a 64 anos e 65 ou mais anos) levando em consideração a variabilidade no risco e na exposição de acordo com a idade e sexo não ajusta as estimativas de RAP para outros fatores de risco risco atribuível de Levin O MCH fornece a SAM para quatro doenças pediátricas associadas ao tabagismo materno Austrália ( Shultz et al,1991) e Canadá (Illing and Kaiserman, 2004) e em cidades de outros países, como Madrid (Zorrilla-Torras et al ,2005). Shultz et al,1991 ; Illing and Kaiserman, 2004 ; Zorrilla-Torras et al ,2005.

21 Dados de mortalidade - SIM, 2003
Nas dezesseis capitais brasileiras em 2003 um total de mortes de pessoas de 35 ou mais anos de idade (homens ; mulheres ) foram registradas de forma completa. Houve um total de mortes de pessoas de 35 ou mais anos de idade, sendo que vinte e sete óbitos foram codificados pelo código da CID-10 F17.2 (síndrome de dependência do tabaco), mas nenhum código adicional de doença tabaco-associada foi registrado Esse trabalho foi feito com as mortes restantes (homens , mulheres ) por doenças associadas ao tabagismo.

22 MAT Brasil, 16 capitais, 2003 - TOTAL
Categoria de Doença CID-10 Homens (%) Mulheres (%) Total Neoplasias Malignas Sub-total 5636 (33.36) 1696 (23.15) 7332 (30.27) Doenças Cardiovasculares 6919 (40.95) 3355 (45.80) 10274 (42.42) Doenças Respiratórias 4341 (25.69) 2275 (31.05) 6616 (27.31) 16896 (100) 7326(100) 24222(100) Mais do que o dobro de mortes aconteceu entre os homens, sendo a razão da mortalidade atribuível ao tabagismo entre homens e mulheres igual a 2,31.

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24 MAT o tabagismo foi responsável por 13,64% de todas as mortes nas dezesseis capitais do Brasil em 2003 18,08% de todas as mortes em homens e 8,71% de todas as mortes entre as mulheres

25 MAT Brasil, 16 capitais, 2003 - Câncer
Categoria de Doença CID-10 Homens (%) Mulheres (%) Total Neoplasias Malignas Lábio, Cavidade Oral , Faringe C00-14 827 (4.89) 97 (1.32) 924 (3.81) Esôfago C15 664 (3.92) 134 (1.83) 798 (3.29) Estômago C16 498 (2.95) 86 (1.17) 584 (2.41) Pâncreas C25 157 (0.93) 137 (1.87) 294 (1.21) Laringe C32 533 (3.15) 52 (0.71) 585 (2.42) Traquéia, Pulmões, Brônquios C33-34 2632 (15.58) 1050 (14.33) 3682 (15.20) Colo Útero C53 0 (0) 94 (1.28) 94 (0.39) Rim e Pelve Renal C64-66,C68 119 (0.70) 119 (0.49) Bexiga Urinária C67 206 (1.22) 36 (0.49) 242 (1.00) Leucemia Mielóide Aguda C92.0 36 (0.21) 10 (0.14) 46 (0.19) Sub-total 5636 (33.36) 1696 (23.15) 7332 (30.27)

26 MAT Brasil, 16 capitais, 2003 – Doenças CV
Categoria de Doença CID-10 Homens (%) Mulheres (%) Total Doenças Cardíacas Doença Cardíaca Isquêmica I20-25 3151 (18.65) 1266 (17.28) 4417 (18.24) Outras Doenças Cardíacas I00-09, I26-28,I30-51 1102 (6.52) 405 (5.53) 1507 (6.22) Doenças Cerebrovasculares I60-69 1863 (11.03) 1339 (18.28) 3202 (13.22) Aterosclerose I70 44 (0.26) 9 (0.12) 53 (0.22) Aneurisma Aórtico I71 701 (4.15) 297 (4.05) 998 (4.12) Outras Doenças Arteriais I72-78 58 (0.34) 39 (0.53) 97 (0.40) Sub-total 6919 (40.95) 3355 (45.80) 10274 (42.42)

27 MAT Brasil, 16 capitais, 2003 – Doenças R.
Categoria de Doença CID-10 Homens (%) Mulheres (%) Total Doenças Respiratórias Pneumonia, Influenza J10-18 899 (5.32) 452 (6.17) 1351 (5.58) Bronquite Crônica, Enfisema J40-43 603 (3.57) 243 (3.32) 846 (3.49) Obstrução Crônica Vias Aéreas J44 2839 (16.80) 1580 (21,57) 4419 (18.24) Sub-total 4341 (25.69) 2275 (31.05) 6616 (27.31)

28 Resultados – Causas mais importantes
A obstrução crônica de vias aéreas (4.419 mortes), doença cardíaca isquêmica (DCI) (4.417 mortes), câncer de pulmão (3.682 mortes), e doença cerebrovascular (3.202 mortes) foram as responsáveis pela maior parte dos óbitos. Combinadas, estas quatro condições foram responsáveis por 64,9% de toda a mortalidade atribuível ao tabagismo ( / ) nas 16 capitais brasileiras em 2003.

29 Resultados – Causas mais importantes por sexo
HOMENS: doença cardíaca isquêmica(DCI), obstrução crônica de vias aéreas, câncer de pulmão e doença cerebrovascular. MULHERES: obstrução crônica de vias aéreas, doença cerebrovascular, DCI e câncer de pulmão.

30 MAT por cidade – números mais expressivos
São Paulo (9.201 óbitos) Rio de Janeiro (5.076) Porto Alegre (1.573) Belo Horizonte (1.394) Curitiba (1.360) Recife (1.029) Se nós dividirmos o número total de óbitos ocorrido em cada uma das cidades pela respectiva população obteríamos uma taxa bruta. Taxas brutas são usadas com freqüência para expressar risco (18). Entretanto, o risco varia com características demográficas, como a idade. As populações com distribuição de idade “mais velhas” tenderão a ter taxas brutas de mortalidade maiores. Como resultado, quando se compara taxas brutas entre grupos (cidades no caso do nosso estudo) não se pode ter certeza se as aparentes diferenças são devidas às diferenças na distribuição de idade dos grupos ou por diferenças reais no risco de mortalidade. O ajustamento por idade é uma técnica estatística desenvolvida para reduzir as diferenças nas taxas brutas resultantes de diferenças na distribuição de idade da população (18). Do total de mortes atribuíveis ao tabagismo 81,05% ocorreram nas seis cidades acima

31 Taxa de Mortalidade Atribuível ao Tabagismo por 100
Taxa de Mortalidade Atribuível ao Tabagismo por ajustada por idade em cidades selecionadas Categoria de Doença São Paulo Rio de Janeiro Porto Alegre Belo Horizonte Curitiba Recife Neoplasias Malignas Sub-total 65.6 56.5 85.3 49.8 71.9 51.9 Doenças Cardiovasculares 102.4 74.8 87.8 72.1 98.1 98.3 Respiratory Diseases 66.5 44.2 73.3 45.0 80.1 42.1 Total 234.5 175.5 246.4 166.9 250.1 192.3 Curitiba apresentou as maiores taxas de mortalidade atribuível ao tabagismo ajustadas por idade, seguida por Porto Alegre, São Paulo, Recife, Rio de Janeiro, e Belo Horizonte.

32 Limitações da estimativa da MAT usando SAMMEC
Estudos em várias populações têm mostrado a associação do fumo com o câncer de colón e reto (Giovanucci,2001; Mizoue T et al,2006). Comparados aos não fumantes, os fumantes têm um risco aumentado de: TBC infecção (OR = 1.91; CI 95% 1.36 – 2.67), doença TB ativa (OR = 2.01; CI 95% ), e morte por TBC (OR = 1.29; CI 95% 1.13 – 1.48) (Lin,2007). SAMMEC não inclui o câncer colo-retal como uma das neoplasias malignas associadas ao tabagismo.

33 Limitações Metodológicas: MAT Brasil 2003
Calcula mortes atribuíveis ao tabagismo com dados de prevalência do fumo e dados de mortalidade para um mesmo ano. Mortes reais atribuíveis ao tabagismo são o resultado de taxas maiores nas décadas precedentes. Durante períodos em que a prevalência do fumo está diminuindo, a metodologia das frações atribuíveis tenderá a subestimar o número de mortes causadas pelo tabagismo.

34 Limitações Metodológicas : SIM 2003
Registro Boa cobertura em SP, RJ, MG, ES, PR, SC, RS, MS e Distrito Federal Sub-registro estimado em 18,5%, 31,3% na Região Norte e 35,2% no Nordeste Qualidade da notificação : Diagnóstico preciso, Preenchimento das causas básicas de morte Acesso aos serviços de saúde Não há informação específica sobre tabagismo A qualidade dos dados pode ser avaliada através da estrutura de mortalidade por causa, a qual reflete o diagnóstico preciso e o correto preenchimento das Causas Básicas de morte, por parte dos profissionais médicos responsáveis por este procedimento, refletindo também a facilidade do acesso aos serviços de saúde por parte dos usuários. os dados do SIM irão subestimar a fração de óbitos atribuível ao tabagismo

35 Mortalidade Atribuível ao tabagismo
Óbitos de Homens Homens Fumantes Mulheres Fumantes Óbitos de Mulheres 40 30 20 10 70 60 50 40 30 20 10 Estágio 1 Estágio 2 Estágio 3 Estágio 4 % de adultos fumantes % de mortes devido ao tabagismo A Figura representa graficamente o continuum dos quatro estágios desse modelo, sendo que os estágios são definidos por mudanças em três variáveis: prevalência do tabagismo em adultos, consumo de tabaco (a quantidade fumada por adulto em determinado período) e a mortalidade atribuível ao tabagismo Anos Estágio 1 África Sub-Saariana Estágio 2 China, Japão, Sudeste Asiático, América Latina, Norte da África Estágio 3 Sul e Leste da Europa, América Latina (BRASIL) Estágio 4 Oeste Europeu, América do Norte, Austrália Fonte: Lopez et al, Tobacco Control 1994, 3: (adaptado)

36 Políticas de Prevenção e Controle do Tabagismo
Regulamentações para restringir fumo em ambientes públicos e locais de trabalho1 Aumento taxação2 Banir publicidade e promoção1,2 Advertências nos maços2 Desregulamentação de produtos de reposição de nicotina2 Reduzir a oferta de tabaco2 Medidas para diminuir a demanda de tabaco sao divididas em medidas de precos e impostos e medidas nao relacionadas com os precos (ver pg 1 chapter 1 WHO’s Policy Recommendations for Smoking Cessation and Treatment of Tobacco Dependence) As 6 primeiras são para diminuir a demanda de tabaco Reduzir oferta de tabaco: combate ao contrabando, proibir venda para menores, apoio aos fumicultores para trocarem para outras culturas Item 3 : Banir publicidade, promoção e patrocínio Notes: Several global and national reviews of priorities for tobacco control have emphasised the need for cost-effective interventions to be developed for the prevention and control of tobacco use. Some options that are available to governments and international organisations to control tobacco use are listed in this slide. A wide variety of measures can affect the use of tobacco, and it is therefore difficult to assess each measure individually. The authors of reference 1 acknowledge this and conclude that, in general, “Approaches with the largest span of impact (economic, regulatory, and comprehensive) are likely to have the greatest long-term, population impact. Those with a smaller span of impact (educational and clinical) are of greater importance in helping individuals resist or abandon the use of tobacco.”1 For more information on measures to reduce public and workplace smoking, see Section 4 of this CD-ROM, Environmental tobacco smoke. For more information on the regulation of NRT products, see Section 7 of this CD-ROM, Regulation of tobacco dependence treatments. All the measures discussed so far are aimed at reducing the demand for tobacco. There is much less evidence of success in reducing its supply. Measures that have been used include heightened restrictions on youth access to tobacco, crop substitution and diversification, and the removal of subsidies for tobacco production.2 References: 1. US Department of Health and Human Services. Reducing Tobacco Use: A Report of the Surgeon General. US DHHS/PHS, Atlanta, USA 2. The World Bank. Curbing the epidemic: Governments and The Economics of Tobacco Control. World Bank, 1999. 1. US Department of Health and Human Services. Reducing Tobacco Use. A report of the Surgeon General. US DHHS/PHS, 2000 2. The World Bank. Curbing the epidemic: Governments and The Economics of Tobacco Control, 1999.

37 Quais são as Políticas que promovem a cessação do tabagismo?
Aumento taxação Smoking bans Campanhas mídia em massa Assistência/Tratamento Abordagens de Saúde Pública Aumentam as tentativas de parar Campanhas midia: Dia Mundial sem tabaco, dia nacional de combate ao fumo e outros (devem incluir jornais, radio e TV) Public Health/Policy Approaches Increase Quit Attempts Healthcare Approaches preços Abordagem na Assistência à Saúde Aumenta as taxas de cessação

38 Estimativas da carga de doença atribuível ao tabagismo
Anos de vida perdidos ajustados por incapacidade Mudanças na expectativa de vida ajustada por incapacidade Anos de vida perdidos ajustados por qualidade Anos de vida potenciais perdidos por morte prematura Custos econômicos da doença Risco atribuível populacional (RAP) Frações de risco atribuível ao Fator de Risco (F) Mortalidade atribuível ao Fator de Risco (SAM) US Surgeon General's Report 2004 carga de doença associada ou atribuível a um determinado fator de risco causal, como o tabagismo, pode ser estimada


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