A apresentação está carregando. Por favor, espere

A apresentação está carregando. Por favor, espere

Período democrático: governos populistas

Apresentações semelhantes


Apresentação em tema: "Período democrático: governos populistas"— Transcrição da apresentação:

1 Período democrático: governos populistas
A queda de Vargas...  Eleições democráticas; Eleição de Gaspar Dutra; Apoiado por Vargas, que se elege senador;  Convocação para assembléia constituinte;  Partidos: PSD, UDN, PTB e PCB.

2 Princípios da Constituição de 1946
Regime democrático, presidencialista e republicano; Direito de voto – secreto e universal; Direito trabalhista – novidade: direito à greve; direito do cidadão – liberdade de expressão, religiosa, locomoção, associação de classe; mandato eletivo – cinco anos para presidente, sem direito à reeleição

3 Governo Dutra (1946-1951) Conjuntura internacional: Guerra Fria;
Dutra se alia diretamente aos EUA; Passa a perseguir opositores políticos, inclusive fechando o PCB, em 1947; O salário estava congelado e o custo de vida aumentava; Dutra não aumenta os salários e proíbe greves e manifestações;

4 Situação econômica Plano SALTE (saúde, alimentação, transporte e energia; Abandona o nacionalismo de Vargas; Não se preocupa em criar indústrias nacionais; A dívida externa, que estava controlada, volta a assombrar; Dutra gasta as reservas comprando produtos supérfluos; Não investe nos industriais brasileiros.

5 Volta de Vargas ( ) Vargas vence as eleições com 48,7% dos votos; Apaga a figura de ditador e retoma a nacionalismo e o amparo aos trabalhadores; “É preciso atacar a exploração das forças internacionais para que o país conquiste sua independência.” foi combatido pelos EUA, empresas estrangeiras e pela elite apoiada por EUA;

6  Nacionalistas defendiam que o petróleo devia ser explorado por empresa nacional e estatal: “O petróleo é nosso”;  Entreguistas definam que deveria ser uma empresas estrangeiras; Em 1953 é criada a Petrobrás; Governo propões a Lei de Lucros Extraordinários; A lei é barrada no congresso, por pressões estrangeiras; Começava uma conspiração que ligava brasileiros e estrangeiros para derrubar Vargas

7 Trabalhismo de Vargas Vargas se aproxima dos trabalhadores;
Construir uma “verdadeira democracia social e econômica”: O trabalhador deveria desfrutar o que produz; Em 1954, dobra o salário mínimo, atendendo ao ministro do trabalho, João Goulart; A elite se revolta ainda mais contra Vargas.

8 Crise e suicídio Imprensa e UDN atacam Vargas;
Em 5 de agosto de 1954, Carlos Lacerda, oposicionista, sofre atentado na rua Toneleiros; As investigações levam a Gregório Fortunato; Manifestações de militares deixam a pressão insuportável; Vargas se nega a entregar o cargo, escreve uma carta-testamento e se suicida com um tiro no peito; O ato causa comoção pública a favor da imagem de Vargas; Terminam seu mandato: Café Filho, Carlos Luz e Nereu Ramos (catarinense).

9 Mais uma vez as forças e os interesses contra o povo coordenaram-se e novamente se desencadeiam sobre mim. Não me acusam, insultam; não me combatem, caluniam, e não me dão o direito de defesa. Precisam sufocar a minha voz e impedir a minha ação, para que eu não continue a defender, como sempre defendi, o povo e principalmente os humildes. Sigo o destino que me é imposto. Depois de decênios de domínio e espoliação dos grupos econômicos e financeiros internacionais, fiz-me chefe de uma revolução e venci. Iniciei o trabalho de libertação e instaurei o regime de liberdade social. Tive de renunciar. Voltei ao governo nos braços do povo. A campanha subterrânea dos grupos internacionais aliou-se à dos grupos nacionais revoltados contra o regime de garantia do trabalho. A lei de lucros extraordinários foi detida no Congresso. Contra a justiça da revisão do salário mínimo se desencadearam os ódios. Quis criar liberdade nacional na potencialização das nossas riquezas através da Petrobrás e, mal começa esta a funcionar, a onda de agitação se avoluma. A Eletrobrás foi obstaculada até o desespero. Não querem que o trabalhador seja livre.

10 Não querem que o povo seja independente
Não querem que o povo seja independente. Assumi o Governo dentro da espiral inflacionária que destruía os valores do trabalho. Os lucros das empresas estrangeiras alcançavam até 500% ao ano. Nas declarações de valores do que importávamos existiam fraudes constatadas de mais de 100 milhões de dólares por ano. Veio a crise do café, valorizou-se o nosso principal produto. Tentamos defender seu preço e a resposta foi uma violenta pressão sobre a nossa economia, a ponto de sermos obrigados a ceder.

11 Tenho lutado mês a mês, dia a dia, hora a hora, resistindo a uma pressão constante, incessante, tudo suportando em silêncio, tudo esquecendo, renunciando a mim mesmo, para defender o povo, que agora se queda desamparado. Nada mais vos posso dar, a não ser meu sangue. Se as aves de rapina querem o sangue de alguém, querem continuar sugando o povo brasileiro, eu ofereço em holocausto a minha vida. Escolho este meio de estar sempre convosco. Quando vos humilharem, sentireis minha alma sofrendo ao vosso lado. Quando a fome bater à vossa porta, sentireis em vosso peito a energia para a luta por vós e vossos filhos. Quando vos vilipendiarem, sentireis no pensamento a força para a reação. Meu sacrifício vos manterá unidos e meu nome será a vossa bandeira de luta. Cada gota de meu sangue será uma chama imortal na vossa consciência e manterá a vibração sagrada para a resistência. Ao ódio respondo com o perdão.

12 E aos que pensam que me derrotaram respondo com a minha vitória
E aos que pensam que me derrotaram respondo com a minha vitória. Era escravo do povo e hoje me liberto para a vida eterna. Mas esse povo de quem fui escravo não mais será escravo de ninguém. Meu sacrifício ficará para sempre em sua alma e meu sangue será o preço do seu resgate. Lutei contra a espoliação do Brasil. Lutei contra a espoliação do povo. Tenho lutado de peito aberto. O ódio, as infâmias, a calúnia não abateram meu ânimo. Eu vos dei a minha vida. Agora vos ofereço a minha morte. Nada receio. Serenamente dou o primeiro passo no caminho da eternidade e saio da vida para entrar na História. (Rio de Janeiro, 23/08/54 - Getúlio Vargas)

13 BRASIL: DE JUSCELINO A JOÃO GOULART – 1956 a 1964
Candidatos à presidência da República em 1955: Juscelino Kubitschek (PSD + PTB), 1º lugar votos Juarez Távora (UDN + PR, PL, PDC), 2º lugar votos

14 BRASIL: DE JUSCELINO A JOÃO GOULART – 1956 a 1964
Candidatos à presidência da República em 1955 Plínio Salgado (PRP)‏ 4º lugar votos Ademar de Barros (PSP + PTN, PST) 3º lugar votos mlopomo.zip.net Conforme o resultado das eleições em 1955, foi eleito presidente Juscelino Kubitschek e como vice João Goulart que derrotou o candidato a vice Milton Campos.

15 BRASIL: DE JUSCELINO A JOÃO GOULART – 1956 a 1964
Posse de Jk em 1956 Fundação de Brasília: 21/04/1960 Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre

16 Juscelino Kubitschek (1956-1961)
João Goulart se torna vice pela coligação PTB-PSD; UDN fica de fora do poder mais uma vez e tenta articular um golpe; General Henrique Lott garante a posse; Numa nova e frustrada tentativa de golpe no Pará, Juscelino anistia os envolvidos.

17 BRASIL: DE JUSCELINO A JOÃO GOULART – 1956 a 1964
Campanha política de JK Fonte: História do Brasil para principiantes. Carlos Eduardo Novais

18 Desenvolvimento econômico
Lema: crescer 50 anos em 5; Plano de Metas: energia, transporte, alimentação, indústrias de base e educação; Constrói usinas hidrelétricas: Furnas e Três Marias; Instalação de indústrias automobilísticas; Abertura de rodovias; Ampliou a produção do petróleo;

19 BRASIL: DE JUSCELINO A JOÃO GOULART – 1956 a 1964
Produção industrial brasileira no fim da década de 50

20 BRASIL: DE JUSCELINO A JOÃO GOULART – 1956 a 1964
A atividade industrial brasileira 600%  Transportes 300%  Elétrica e de comunicações 125%  Indústria mecânica 100%  Siderurgia De 1956 a 1960 o PIB cresceu a uma taxa média anual de 7%. O PIB industrial a taxas médias de 10,7% ao ano. JK entregou o país em 1961 com 39,5% de inflação anual e um déficit de 4% do PIB em conta corrente.

21 BRASIL: DE JUSCELINO A JOÃO GOULART – 1956 a 1964
A opção do presidente JK pelo meio de transporte rodoviário, contribuiu para o desenvolvimento da indústria automobilística e a construção de grandes rodovias para interligar todas as regiões do país. A opção pelo sistema rodoviário prejudicou o sistema ferroviário que ficou abandonado. wcomww.pilkington.

22 BRASIL: DE JUSCELINO A JOÃO GOULART – 1956 a 1964
A política desenvolvimentista adotada por JK, não contribuiu para promover uma melhor divisão da renda nacional e uma maior justiça social. Os baixos salários e o crescimento da inflação provocaram o empobrecimento da classe operária. Fonte: História do Brasil para principiantes. Carlos Eduardo Novais

23 MODERNIDADE E DESIGUALDADE
Funda a cidade de Brasília (21/04/1960); Arquiteto: Oscar Niemeyer, urbanista: Lucio Costa; Os trabalhadores (candangos) construíram a cidade e fundam diversas cidades satélites; MODERNIDADE E DESIGUALDADE Foi modernizador e desnacionalizador: Aumentou a dívida; Permitiu que multinacionais controlassem importantes setores da economia.

24 Os gastos elevaram a inflação, desvalorizando os salários;
O desenvolvimento limitava-se aos centros urbanos, provocando enorme êxodo rural; A Sudene (Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste) não funciona; Governo caracterizado pela liberdade democrática (com exceção do PCB), evita exageros de esquerda e direita.

25 BRASIL: DE JUSCELINO A JOÃO GOULART – 1956 a 1964
Os Movimentos sociais Manifestação das Ligas Camponesas criadas por Francisco Julião, no município de Vitória de Santo Antão em 1955 em Pernambuco.

26 JÂNIO QUADROS - 1961 Candidatos à presidência da República em 1960:
Candidatos à vice-presidência da República: upload.wikimedia.org Jânio Quadros (PDC + UDN), Henrique Teixeira Lott (PSD + PTB)‏ e Ademar de Barros (PSP) Milton Campos, Fernando Ferrari e João Goulart

27 Campanha política de Jânio em 1960
terceiraom3.files.wordpress.com A campanha política de Jânio tinha um tom de populismo, foi baseada na moralização dos costumes e no fim da corrupção. Utilizando uma vassoura como símbolo de campanha, o candidato prometia varrer do país toda corrupção e imoralidade.

28 Figura personalista e carismática;
Seu lema era “varrer” a corrupção; Promete melhorar as condições de vida do povo e combater o comunismo; Na prática, torna-se autoritário e diminui o crédito aos empresários; Alegava estar diminuindo as despesas para sanar a dívida externa (2 bilhões de dólares);

29 congelou salários e cortou subsídios para importar trigo e petróleo, conseguindo a inimizade do povo; Condecorou Che Guevara com a Ordem do Cruzeiro do Sul – a mais alta honraria nacional; Renuncia ao cargo, com a intenção de ser reconduzido ao poder pelo apoio do povo, o que não acontece.

30 BRASIL: DE JUSCELINO A JOÃO GOULART – 1956 a 1964
A política externa de Jânio Fonte: História do Brasil para principiantes. terceiraom3.files.wordpress.com Jânio buscou estabelecer uma política externa marcada pela neutralidade, nem a favor dos EUA ou da URSS, porém sua atitude de condecorar o líder da Revolução Cubana, Che Guevara e o restabelecimento de relações diplomáticas com a URSS, irritou os militares, os políticos e os EUA.

31 BRASIL: DE JUSCELINO A JOÃO GOULART – 1956 a 1964
A renúncia de Jânio Quadros Ao renunciar Jânio planejava voltar como um herói / Charge feita por Otélo ). As atitudes de Jânio deixaram os setores conservadores indignados. Jornais como o Estado de S. Paulo e o Globo, militares e membros da UDN, passaram a pressionar Jânio. Assim, ante a insatisfação de todos que o apoiaram, Jânio renunciou.

32 João Goulart ( )

33 Foi aceita, desde que fosse adotado o sistema parlamentar;
O vice de Jânio estava em visita à China; Diversos grupos garantiram sua posse, incluindo Leonel Brizola, governador do RS e líder da “Campanha da Legalidade”; Foi aceita, desde que fosse adotado o sistema parlamentar; Um plebiscito decidiu pelo presidencialismo; Jango restabeleceu o monopólio estatal sobre o petróleo e passou a controlar os lucros enviados pelas multinacionais.

34 BRASIL: JOÃO GOULART – 1961 a 1964
O governo de João Goulart moraisvinna.blogspot.com Fonte: História do Brasil para principiantes. Durante o governo João Goulart foi adotado o sistema parlamentarista.

35 BRASIL: DE JUSCELINO A JOÃO GOULART – 1956 a 1964
O insucesso do parlamentarismo acabou forçando a antecipação do plebiscito . Em 1963, a população brasileira apoiou o retorno do sistema presidencialista. wikipedia.org Fonte: História do Brasil para principiantes.

36 Os EUA negam a prorrogação do prazo para o pagamento da dívida e passam a desconfiar do governo;
Jango promove um grande comício na Central do Brasil para anunciar as reformas de base: Estatização das refinarias de petróleo, desapropriação das propriedades com mais de 100 hectares e a democratização eleitoral;

37 BRASIL: DE JUSCELINO A JOÃO GOULART – 1956 a 1964
Comício da Central do Brasil Em março de 1964, o presidente organizou um grande comício na Central do Brasil (Rio de Janeiro), onde defendia a urgência de reformas políticas. Em oposição ao governo os grupos conservadores realizaram um grande protesto público com a realização da “Marcha da Família com Deus pela Liberdade”.

38 A Queda de Jango Setores conservadores reagiram, unindo-se aos interesses estadunidenses, elite econômica e Igreja; Realizaram a “Marcha da Família com Deus pela Liberdade”; Após preparar ideologicamente o povo, houve um golpe comandado pelos militares em 1º de abril de 1964; Jango seguiu para o exílio, em Montevidéu.

39 BRASIL: DE JUSCELINO A JOÃO GOULART – 1956 a 1964
Entre 1956 e 1964 tivemos três presidentes com características diferentes: JK construiu Brasília e endividou o país; Jânio não gostava de brigas de galo, mas apreciava uma “biritinha”, renunciou; João Goulart tentou reformas radicais e levou um “chute”, acabou deposto.


Carregar ppt "Período democrático: governos populistas"

Apresentações semelhantes


Anúncios Google