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TEXTO.

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Apresentação em tema: "TEXTO."— Transcrição da apresentação:

1 TEXTO

2 Conceito É uma rede de relações que garantem uma coesão e uma unidade. Um texto se desenvolve de maneira linear, ou seja, as partes que o formam surgem uma após a outra, relacionando-se com o que já foi dito ou com o que se vai dizer.

3 Características Um texto pode ser avaliado a partir de quatro elementos centrais: a repetição, a progressão, a não-contradição e a relação.

4 Repetição Ao longo de um texto, ocorrem repetições, retomadas de elementos (palavras, frases, sequências). Essa retomada pode ser feita por pronomes (e pelas terminações verbais que os indicam), ou por palavras e expressões sinônimas. Também podemos repetir a mesma palavra ou expressão, o que deve ser feito com cuidado, a fim de que o ritmo não seja prejudicado.

5 Triste história Há palavras que ninguém emprega. Apenas se encontram nos dicionários como velhas no asilo. Às vezes uma que outra se escapa e vem luzir-se desdentadamente, em público, nalguma oração de paraninfo. Pobres velhinhas... Pobre velhinho!

6 Progressão Num texto coerente, o conteúdo deve progredir, ou seja, devemos sempre acrescentar novas informações ao que já foi dito. A progressão complementa a repetição: esta garante a retomada de elementos passados; aquela garante que o texto não se limite a repetir indefinidamente o que já foi colocado. Dessa forma, equilibramos o que já foi dito com o que se vai dizer, garantindo a continuidade do tema e a progressão do sentido.

7 Respondendo a Regina De alguém que assina “Regina”, recebo amável carta, reclamando que a poesia se está ausentando ultimamente das minhas crônicas, em proveito do lado humorístico da vida... Fiquei desapontado, Regina. Primeiro, porque pensava que andasse escrevendo coisas muito sérias, inspiradas como eram, precisamente, no lado amargo da vida... Depois, porque pensava que a poesia estivesse nas entrelinhas, como aliás acontece na vida... Além disso, pela sua carta, quer-me parecer que não pertence ao número das pessoas que pensam que há assuntos “poéticos” e outros não, como também um estilo que possua a exclusividade de ser “poético”... E, precisamente pelo estilo de sua carta, vejo que tampouco pertence à escola literária daquela professorinha do interior que me disse um dia: - O senhor não imagina como estamos... como “eu” estou contente com a sua visita à nossa cidade! E, confidencialmente: - Aqui a gente não tem com quem falar difícil...

8 Não - contradição Num texto coerente, não deve surgir elementos que contradigam aquilo que já foi colocado. O texto não deve destruir a si mesmo, afirmando como verdadeiro aquilo que já foi considerado falso, ou vice-versa. Esse tipo de contradição só é tolerado se for um elemento intencional, um contraste fundamental para o desenvolvimento do texto.

9 Brasil “(...)É como uma cultura; sabe-se que não se tem tudo o que quer, mas convenhamos que nosso país tem todos os recursos para sair dessa classificação de subdesenvolvido e passar pelo menos para o em desenvolvimento e seguir exemplos de outros bem menos qualificados (...)”

10 Relação Num texto coerente, os fatos devem estar relacionados. Ao construirmos nosso texto, devemos ter em mente que as diversas colocações feitas, os vários fatos levantados devem relacionar-se diretamente.

11 Nostalgias Há tempos escrevi este decassílabo nostálgico: “Acabaram-se os bondes amarelos!” Tão nostálgico que até hoje ficou sozinho esperando o resto dos companheiros. Também, não faz muito, escrevi este outro decassílabo: “Acabaram-se as tias solteironas...” Talvez esses dois solitários se venham um dia a reunir num mesmo poema. Têm ambos o mesmo ritmo. Causam ambos o mesmo nó na garganta que me impede de os continuar. Talvez o poema já esteja pronto... e ninguém notou. Nem eu! Porque ele próprio se completou, cada verso chorando no ombro do outro... E sem mesmo notar que eram decassílabos!

12 O poeta começa falando de um decassílabo, passa a falar em outro (“Também não faz muito...”), analisa os dois conjuntamente (“...ambos...”), refere-se ao poema que talvez já esteja pronto. São todos elementos diretamente relacionados com uma mesma idéia central: a rememoração (“Nostalgias”) de ações poéticas. A coesão do texto é absoluta.

13 Esses quatro itens (repetição, progressão, não-contradição e relação) podem ajudá-lo muito a avaliar o grau de coesão dos textos que você lê e escreve. Ao lado deles, existem outros elementos importantes: a finalidade a que se propõe (se você quer persuadir, informar, provocar prazer, divergir, opinar, mostrar, contar, terá de elaborar o material de forma apropriada a cada caso).

14 Observar a quem seu texto é dirigido (o receptor) também é fundamental: escrever para crianças é diferente de escrever para advogados. Do mesmo modo, fazer um relatório administrativo de uma grande empresa é diferente de elaborar um comunicado interno para auxiliares de caldeiraria, ainda que tratem do mesmo assunto e sejam produzidos pela mesma pessoa.

15 Por fim, considerar sempre as características sociais e psicológicas do receptor a fim de trabalharmos adequadamente nosso texto.


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