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Regina Teresa Rosim Monteiro

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Apresentação em tema: "Regina Teresa Rosim Monteiro"— Transcrição da apresentação:

1 Regina Teresa Rosim Monteiro
AquaTox - AquAMiGA ECOTOXICOLOGIA Regina Teresa Rosim Monteiro CENA/USP

2 Ecotoxicologia Estuda os efeitos tóxicos de substâncias químicas ou agentes físicos sobre os organismos vivos e a interação com o ecossistema. Substâncias: pesticidas, hidrocarbonetos, efluentes industriais, sabões, etc. Agentes Físicos: partículas, calor, frio, radiação, etc.

3 Organismos Testes com organismos coletados do ambiente, sensíveis para o estudo. Testes com organismos no laboratório: Organismos padronizados, protocolo de manuseio internacional, testes padronizados, sensibilidade, manejo, relevância ecológica, distribuição geográfica, custos.

4 Ecotoxicologia Para avaliação ecotoxicológica de um ambiente procura-se as fontes de emissão dos poluentes, sua transformação, difusão, adsorção, biodisponibilidade, comportamento e destino. Os riscos para os organismos incluindo o homem. É uma ação integrada do destino e efeito de substâncias tóxicas. Zagatto, P.A. Cap1- Ecotoxicologia IN: Ecotoxicologia Aquática, São Carlos: Rima, 2006, 464 p.

5 Ecotoxicogia A partir da segunda revolução industrial, ~1940 – aparecimento de substâncias sintéticas difícil degradação e toxicidade para diversos organismos. Aumento populacional; Aumento de doenças de veiculação hídrica; A partir de 1960 a poluição por agentes químicos ou degradação hídrica passa a ser fato no mundo todo.

6 Exemplos de toxicidade
DDT- efeito no metabolismo de cálcio, efeitos em aves, nos humanos endurecimento das veias e artérias, nos insetos age no SNC. Mercúrio – Minesota, Japão industria produtora de aldeídos – Hg como catalisador, efluente contaminou cadeia trófica. PCBs – contaminação de óleos de cozinha- Floração de cianobactérias.

7

8 Tanner-grass (Brachiaria arrecta, Brachiaria subquadripara )
Gramínea perene originária da África Espécie tóxica: produz intoxicações severas no gado 1977: Convênio entre o Ministério da Agricultura e a Secretaria da Agricultura-SP para erradicação da espécie no território estadual; Estudo da WWF afirma que esta espécie influencia negativamente a ictiofauna e o restante da fauna aquática já nas nascentes dos rios do Pantanal; No Estado do Paraná, a espécie é reconhecida como espécie exótica invasora (Portaria 095 do Instituto Ambiental do Paraná, de ).

9 Represa Salto Grande Americana

10 Fontes Pontuais ou difusas
Efluentes, esgotos – possíveis de serem monitorados; Produtos lixiviados ou carreados por enxurrada da zona urbana ou rural , chuvas ácidas, são difíceis de controlar. Deve-se controlar as causas. São necessários o incentivo de tratamento de efluentes e esgoto, o reuso, o reaproveitamento dos resíduos.

11 Termos em toxicologia Relação dose efeito Gradual em um indivíduo ou população, ou seja, aumenta a dose, aumenta o efeito até o efeito máximo. Meia vida no organismo é o tempo que decorre para a concentração plasmática ou a quantidade da substância no organismo ser reduzida em 50%. É influenciada pela ligação protéica, depuração (eliminação da substância) e da velocidade de distribuição.

12 DL50 dose letal 50% dose do tóxico que causa morte em 50% da população exposta. Problemas da DL50: mede a mortalidade com uma dose única e não a toxicidade subletal, bem como varia muito entre as espécies e as vias de exposição e não pode ser extrapolada com segurança para o ser humano

13 DOSE É a quantidade de uma substância expressa em unidades por massa corporal. Dependendo da via, a mesma dose (x mg/kg) pode ser administrada em volumes diferentes. Exemplo um grama em um animal de 2 kg corresponde a uma dose de 1000 mg/ 2kg ou 500 mg/kg em relação a um adulto de 70 kg para que ingira a mesma dose: 70kg x 500 mg/kg = 35 g A dose administrada é diferente de volume administrado

14 dose resposta é a fase que determina a relação entre a dose/quantidade do agente e a resposta biológica valendo-se de teste toxicológicos e epidemiológicos.

15 Gráfico Dose-Resposta
5 10 15 20 25 30 35 40 Concentração do Xenobiótico Efeito Efeito máximo

16 Bioensaios Os Bioensaios de causas e efeitos iniciaram com peixes na década de 40. Com o tempo e utilização da técnica foi necessário padronizar. Só depois de validados e com repetitividade e reprodutibilidade em vários laboratórios é que os testes podem ser recomendados. Os organismos são expostos a diferentes concentrações da substância teste e avaliados quanto aos efeitos agudos ou crônicos.

17 Bioensaios As vantagens em se utilizar um bioensaio é que diferentes organismos podem ser exposto em um período de tempo curto ou longo e estes detectarem efeitos tóxicos de pequenas concentrações ou combinações de diferentes substâncias ou condições que análises químicas não alcançam. Ou ainda amostras ambientais como águas e sedimentos naturais.

18 Teste Agudo e Crônicos Teste Agudo: observa-se efeitos rápidos ocorridos na respiração ou sistema nervoso central, duração de 1 a 5 dias, resultados em CL50 ou CE50 ou CI50 . Teste Crônico: observa-se efeitos por geração: no crescimento, reprodução e sobrevivência. Usa-se organismos jovens em desenvolvimento.

19 Objetivos: Monitorar a qualidade de águas ou ambiente;
Registro de produtos químicos; Caracterizar efluentes ou resíduos sólidos; Avaliar impacto ambiental de lançamentos de efluentes em corpos receptores; Estabelecer limites permissíveis de lançamentos no solo; Avaliar potencial de periculosidade e riscos ambientais.

20 Bioensaios H. attenuata P. subcapitata C. xanthus D. similis A. cepa
L. sativa

21 Análises dos experimentos
Concentração Efetiva CE50 Mortalidade e reprodução Inibição do crescimento

22 Análises dos experimentos
% de Inibição Mutagenicidade e genotoxicidade Estatística Kruskal-Wallis Mortalidade e eclosão Estatística Teste de Fischer /Classificado sua toxicidade (BARBOSA, 2000)

23 Teste com Algas A alga Selenastrum ou Pseudochircheriella capitata é de água doce, distribuição cosmopolita, unicelular. Observa-se o efeito do aumento ou diminuição do número de células (crescimento), por contagem ou por turgidez.

24 Teste com Minhocas Geralmente é utilizado para ver efeitos de substâncias aplicadas ao solo. A minhoca é importada, se alimenta de detritos orgânicos e se reproduz rapidamente. Organismos são criados no laboratório. No teste usa-se solo artificial (musgo+areia+caulin), coloca-se 10 organismos aclimatados e após 7 a 14 dias conta-se os indivíduos (%mortalidade).

25 Eisenia foetida

26 Toxicidade Aguda para Microcrustaceo
Daphnia similis Daphnia magma

27 Teste com Peixes Utiliza-se as larvas (24 h) dos peixes. Alimentação duas vezes ao dia. Avalia-se efeito letal e sub-letal, 96h (4 dias) após aplicação do produto.

28 Testes de Toxicidade com peixes
Danio rerio Paulistinha, zebrafish Cyprinus carpio Carpa comum

29 Teste Toxicidade Aguda com Peixes
Aquário pra paulistinha 3l e carpa 20 a 25 l Avaliação após 4, e 92 h Efeitos sub-letais: perda de equilíbrio, flutuação ou agonia no fundo, natação errática, etc. Concentração até 100% de mortalidade

30 Testes de toxicidade com planta Terrestres
Germinação e crescimento Plantas terrestres (OECD 208, Draft 2000) Monocotiledôneas -milho (Zea mays) Dicotiledôneas – soja (Glycine max) e pepino (Cucumis sativus). Várias são recomendadas. Objetivo: determinar a CL50 CI50 e CE50 de substâncias (germinação e crescimento – peso dos organismos, ao longo de 21 dias). Usa três espécies, cinco sementes cada. Luz e escuro.

31 Testes de Sensibilidade
Tabela 5 – Resultados dos testes de sensibilidade para Hydra attenuata a Na Cl Mês LC50 EC50 dez/05 1.81g/l 1.10g/l jan/06 2.15g/l 1.25g/l fev/06 2,74g/l 1,69g/l mar/06 2,77g/l 1,04g/l abr/06 3,06g/l 1,40g/l

32 Teste de Sensibilidade de Daphnia Magna para
Na Cl. Mês LC50 dez/05 5.33g/l jan/06 4.50g/l fev/06 4.49g/l mar/06 5,06g/l abr/06 5,33g/l

33 Carta Controle

34 Rio Corumbataí-Pastoreio

35 Allium cepa Elongação da raiz – agudo H
Allium cepa Elongação da raiz – agudo H. attenuata Morte ou alterações morfológica agudo e crônico S.capricornutum Número de células - crônico D. similis , D. magna Imobilidade ou morte- agudo Tamanho do organismo, peso, sobrevivência reprodução – crônico Lactuca sativa Germinação e crescimento de raízes - agudo e crônico

36 Teste com Daphnia X X* X* X** X* X X X X D. magna AGUDO
27/ / /11 (sem alimentação) D. magna CRÔNICO /11 ( com alimentação) D. similis AGUDO 5/11 Analândia Montante Analândia Jusante X* X* X** X* Corumbataí Montante X Corumbataí Jusante X Rio Claro Montante X X Rio Claro Jusante Piracicaba X

37 Resultados de toxicidade para Hydra com sedimentos de rio, CL50 96 h
Estações nov/04 fev/05 mai/05 set/05 Dez/05 mar/06 1 >100% > 100% 2 25,9% 3 14,2% 96,8% 86,6% 4 23,5% 95,3% 80,7% 5 43,7% 96,4% 93,1% 77,1% 6 22,5% 96,5% 62,5% 7 17,1% 70,1% 22,2% 57,7% 38,7%

38 Crescimento –S.capricornutum
) -1 2 4 6 8 10 12 14 14 Controle mL Água 5 12 (10 Sedimento 10 8 Selenastrum capricornutum 6 4 2 Analândia Analândia Corumbataí Corumbataí Rio Claro Rio Claro Piracicaba Montante Jusante Montante Montante Jusante Jusante Jusante

39 Raiz de Cebola Raiz ( cm ) Piracicaba Rio Claro Juante Montante
0,0 0,5 1,0 1,5 Piracicaba Rio Claro Juante Montante Corumbataí Jusante Analândia Controle Raiz ( cm )

40 Dados: Médias (em g/L) dos teores de pigmentos fotossintetizantes totais (clorofila-a) - excluídos os resultados da coleta de 23/09/05 Fonte: SEMAE - Piracicaba Estado trófico em função da concentração de clorofila-a Algas e suas influências na qualidade das águas e nas tecnologias de tratamento - Fonte: Di Bernardo

41 Parâmetros Físicos e Químicos 2003-2004
pH OD CE NO3 NH3 AM 7,1 8,2 24,0 0,4 0,1 AJ 7,3 7,5 23,6 0,2 0,5 CM 29,9 CJ 7,6 7,0 35,5 RCM 7,4 6,1 44,6 RCJ 4,3 138,5 0,9 Pira 7,2 5,7 141,7 0,7

42 Culturas na Bacia -1995 Em seus 1.700 m2 26% cana, 3% citros
24 moléculas de herbicidas utilizadas 85% se resumem em 7 moléculas Moléculas que possuem mobilidade no solo alcançaram a água do rio no período das chuvas, acima de limites permitidos para consumo humano e proteção de organismos aquáticos.

43 Metais ou Elementos Químicos
As fontes de contaminação por metais: estão presentes em fertilizantes, esgotos doméstico e industriais. Na água não foi encontrado elementos acima dos valores permitidos. No sedimento as concentrações são preocupantes próximo a foz do Rio. Nas partículas em suspensão as concentrações foram de 8 a 113 X superiores ao do sedimento, em coleta após chuva forte (nov, 2004).

44 Quantidade em kg por dia de elementos transportado pelo rio
Adsorvido às partículas – nov. 2004 Alumínio 7 mil Ferro 5 mil Manganês 184 Cobre 9 Cromo 5 Chumbo 4 Estrôncio Níquel 3 Arsênico 0,66 cádmio 0,18


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