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COMPLEXO EDUCACIONAL HENRIQUE CASTRICIANO

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Apresentação em tema: "COMPLEXO EDUCACIONAL HENRIQUE CASTRICIANO"— Transcrição da apresentação:

1 COMPLEXO EDUCACIONAL HENRIQUE CASTRICIANO
CANGAÇO COMPONENTES: 9º B MARIANA DANTAS LARA OHANNA JOÃO DINARTE WAGNER GADELHA Prof.: GECIONNY SOUZA INGRIDI AGUIAR LUIZ FELIPE CAROLINNE VANESSA

2 História do Cangaço e dos Cangaceiros
Lampião, Maria Bonita, coronelismo, situação do Nordeste, História do Brasil no século XX. Resumo: No começo do século XX, o Nordeste do Brasil viveu momentos difíceis, atemorizado por grupo de homens que espalhava o terror por onde passava. Eram os cangaceiros, bandidos que abraçaram a vida nômade e irregular de malfeitores por motivos diversos. Alguns deles foram impelidos pelo despotismo de homens poderosos. Lampião e seu bando foram os mais importantes representantes do cangaço.

3 Lampião, Maria Bonita, coronelismo, situação do Nordeste, História do Brasil no século XX.

4 No começo do século XX, o Nordeste do Brasil viveu momentos difíceis, atemorizado por um grupo de homens que espalhava o terror por onde passava. Eram os cangaceiros, bandidos que abraçaram a vida nômade e irregular de malfeitores por motivos diversos. Alguns deles foram impelidos pelo despotismo de homens poderosos. Lampião e seu bando foram os mais importantes representantes do cangaço.

5 As causas do surgimento do cangaço foram de natureza variada
As causas do surgimento do cangaço foram de natureza variada. A pobreza, a falta de esperanças e a revolta não foram as únicas. Isso é mais que certo. Mas foram estas circunstâncias as mais importantes para que começassem a surgir os cangaceiros. Muitos, como dissemos, eram pequenos proprietários, mas mesmo assim tinham que se sujeitar aos coronéis. Do meio do povo sertanejo rude e maltratado surgiram os cangaceiros mais convictos de que lutavam pela sobrevivência. - Se não me dão os meios de conseguir, eu tomo. - pareciam dizer. Virgolino Ferreira era um trabalhador. Do tratamento duro e injusto que o trabalhador Virgolino Ferreira e sua família receberam surgiu Lampião, o "Rei do Cangaço". Lampião nunca foi um líder de rebeliões ou um ídolo que servisse para a formação de camponeses revoltados. Política nunca foi parte de sua vida. Mas as populações humilhadas e ofendidas viam em Lampião um exemplo, naquele meio termo entre temer o que ele era e querer ser igual a ele, quase a justificar sua existência de bandoleiro errante.

6 Lampião subverteu a ordem imposta, mesmo que não fosse esse seu objetivo. Latifúndios que, durante décadas e até mesmo séculos imaginavam-se intocáveis, sentiram o peso de sua presença e o terror das consequências do não atendimento de suas exigências. O caminho que Lampião traçou nas sendas da Bahia, Sergipe, Pernambuco, Alagoas, Paraíba, Ceará e Rio Grande do Norte, hoje claramente observado nos mapas e na memória viva da história do cangaço, praticamente não foi alterado nos últimos 60 anos. E pouco, talvez nada, será alterado durante os próximos 60 anos ou mais. Onde lutou Lampião ainda estão, nos dias de hoje, as sobras da subserviência, a presença maciça da ignorância, a exploração dos pequenos e dos humildes. E, de forma geral, também a indiferença nacional continua a mesma. A economia brasileira progrediu, mas esse progresso deixou de lado a estrutura caótica e ultrapassada das distâncias sertanejas. Existem dois países neste nosso Brasil: um mantém a mesma ordem, a mesma estrutura e os mesmos vícios do passado; o outro caminha para o progresso, modificando-se e modernizando-se, seguindo os modelos apresentados por outras nações.

7 No norte-nordeste até a imagem física das localidades permanece quase a mesma do século passado. Quase nada mudou desde os tempos em que Lampião decidiu que não seria mais o trabalhador Virgolino Ferreira, já que não valia a pena. E o pouco de paciência que tivera se acabara por causa dos abusos.

8 Os cangaceiros Todos os personagens mencionados até agora foram muito importantes na história do cangaço e, direta ou indiretamente, participantes da formação e da vida de Lampião. No entanto as principais figuras da saga do cangaço eram os próprios cangaceiros, inúmeros e de personalidades distintas entre si. Os grupos e subgrupos formados pelos cangaceiros existiam em grande quantidade. Era habitual que depois de participar de um agrupamento durante algum tempo o indivíduo se sentisse apto a ter seu próprio bando. No momento em que achava que estava preparado para ter sua própria organização ele se dirigia a seu líder e expunha seus planos. Geralmente não havia nenhum problema. O mais comum era encontrar respaldo em seu chefe que, por sua vez, sabia que, no futuro, se necessário, poderia contar com a ajuda desse seu ex-subalterno.

9 Antonio Silvino Nascido na Serra da Colônia, em Pernambuco, no dia 02 de novembro de 1875, foi batizado como Manoel Batista de Moraes. Sinhô Pereira Sebastião Pereira da Silva, conhecido como Sinhô Pereira, nasceu em 20 de janeiro de 1896, em Pernambuco. Sinhô Pereira foi o único chefe de Lampião antes deste ter o seu próprio grupo.

10 Cabeleira Era o nome pelo qual José Gomes tornou-se conhecido. Nasceu em 1751, em Glória do Goitá, Pernambuco. Lucas da Feira Assim era conhecido Lucas Evangelista, por haver nascido em Feira de Santana, Bahia. Lucas da Feira nasceu em 18 de outubro de 1807. Jesuíno Brilhante A data de nascimento deste cangaceiro é objeto de muitas controvérsias. Dizem uns que ele nasceu em 02 de janeiro de 1844, outros que foi em março de Seu nome de batismo era Jesuíno Alves de Melo Calado.

11 Lampião e seu bando

12 Lampião e Maria Bonita

13 Os combates

14 Depois de participar do bando de Sinhô Pereira, durante um bom tempo, a maior parte dele agindo como braço direito do chefe, Lampião estava apto a dirigir seu próprio grupo. O próprio comandante fizera a escolha, indicando-o para continuar em seu lugar. Essa preferência já havia ficado clara, quando o escolhera para chefiar seu bando em várias incursões anteriores, como no ataque à cidade de Matinha de Água Branca. E foi assim, entronizado pelo cangaceiro que respeitava e admirava, que Lampião começou a escrever sua própria história.

15 SECA DE JOÃO MIGUEL CANINDÉ DO SÃO FRANCISCO FERRO E FOGO - AÇO E MORTE
1933 TRAIÇÃO 1934 DESCUIDO FATAL 1935 O OLHO ESQUERDO DE LAMPIÃO MORTE DA FAMÍLIA ALVES 1936 O COMEÇO DO FIM 1937 MARIA BONITA FERIDA COMBATE NO CRAUÁ 1938 ANGICO  

16 Alguns de seus ataques LAMPIÃO CRUZA O SÃO FRANCISCO PRIMEIRO COMBATE COM FORÇAS DA BAHIA 1929 COMBATE EM ABÓBORA MORTE DO CABO MILITÃO LAMPIÃO EM SERGIPE QUEIMADAS MIRANDELA 1930 SALINA MARIA BONITA MULHERES NO CANGAÇO 1931 MORTE DE EZEQUIEL FERREIRA RASO DA CATARINA

17 Lampião por ele mesmo (entrevista em juazeiro)
Lampião, durante sua visita a Juazeiro do Norte, para onde se dirigira a convite do padre Cícero Romão, para integrar o Batalhão Patriótico no combate à coluna Prestes, foi entrevistado pelo médico de Crato, Dr. Octacílio Macêdo. Naquela ocasião, como dissemos anteriormente, Lampião estava hospedado no sobrado de João Mendes de Oliveira e, durante a entrevista, foi várias vezes à janela, atirando moedas para o povo que se aglomerava na rua.

18 Essa entrevista é considerada pelos historiadores como peça fundamental no estudo e no conhecimento do fenômeno do cangaço. Vale a pena transcrever seus trechos mais importantes, atualizando a linguagem e traduzindo os numerosos termos regionais para a linguagem de hoje.

19 entrevista teve dois momentos
entrevista teve dois momentos. O primeiro foi travado o seguinte diálogo: - Que idade tem? - Vinte e sete anos. - Há quanto tempo está nesta vida? - Há nove anos, desde 1917, quando me ajuntei ao grupo do Senhor Pereira. - Não pretende abandonar a profissão?        A esta pergunta Lampião respondeu com outra: - Se o senhor estiver em um negócio, e for se dando bem com ele, pensará porventura em abandoná-lo? Pois é exatamente o meu caso. Porque vou me dando bem com este "negócio", ainda não pensei em abandoná-lo.

20 Em todo o caso, espera passar a vida toda neste "negócio". - Não sei
Em todo o caso, espera passar a vida toda neste "negócio"? - Não sei... talvez... preciso porém "trabalhar" ainda uns três anos. Tenho alguns "amigos" que quero visitá-los, o que ainda não fiz, esperando uma oportunidade. - E depois, que profissão adotará? - Talvez a de negociante. - Não se comove a extorquir dinheiro e a "variar" propriedades alheias? - Oh! mas eu nunca fiz isto. Quando preciso de algum dinheiro, mando pedir "amigavelmente" a alguns camaradas

21 Sobre o futuro Lampião mostrou-se incerto, apesar de ter planos: - Estou me dando bem no cangaço, e não pretendo abandoná-lo. Não sei se vou passar a vida toda nele. Preciso trabalhar ainda uns três anos. Tenho de visitar alguns amigos, o que não fiz por falta de oportunidade. Depois, talvez me torne um comerciante. Aqui termina a entrevista concedida por Lampião em Juazeiro. Na despedida Lampião nos acompanhou até a porta. Pediu nosso cartão de visita e acrescentou: - Espero contar com os "votos" dos senhores em todo tempo! - Que dúvida... respondemos. Como sabemos, Lampião, o "Rei do Cangaço", não viveu o suficiente para ver todos seus planos concretizados.

22 Era madrugada do dia 28 de julho de 1938 e o sol ainda não tinha nascido quando os estampidos ecoaram na Grota do Angico, perto da cidade de Poço Redondo, margem sergipana do Rio São Francisco. Depois de uma longa noite de tocaia, 48 soldados da polícia de Alagoas avançaram contra um bando de 35 cangaceiros. Apanhados de surpresa, muitos ainda dormiam, os bandidos não tiveram chance de se defender. Combateram por apenas 15 minutos. Entre os onze mortos, o mais temido personagem que já cruzou os sertões do Nordeste: Virgulino Ferreira da Silva. No momento da sua morte, levava consigo 5 quilos de ouro e uma quantia em dinheiro equivalente a 600 mil reais. Apenas no chapéu, ele ostentava 70 peças de ouro puro.

23 Era o fim da incrível história de um menino que nasceu no sertão pernambucano e se transformou no mais forte símbolo do cangaço. Depois de vencer várias batalhas contra a polícia e escapar de outras tantas, Lampião e seu bando foram vencidos pela tropa do tenente João Bezerra. Era o fim do reinado de Virgulino Ferreira no sertão. Os que conseguiram escapar se renderam mais tarde ou se juntaram a Corisco, o Diabo Loiro, numa tentativa insana de vingança que durou mais dois anos, até a morte deste em Brotas de Macaúbas, na Bahia. Estava decretado o fim do cangaço. Para intimidar outros cangaceiros, a polícia expôs suas cabeças na escadaria da Prefeitura de Piranhas, em Alagoas. No primeiro degrau, ficou a cabeça de Lampião e, no de cima, a de Maria Bonita, sua mulher. 

24 As cabeças dos cangaceiros.

25 Ordem das cabeça dos cangaceiros.

26 Conte-me, e vou esquecer. Mostre-me, e vou lembrar.
Envolva-me, e vou entender . Confúcio ( AC)


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