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      - FUMOS METALICOS - CAUSAS E PREVENÇÕES.

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1   - FUMOS METALICOS - CAUSAS E PREVENÇÕES

2 INTRODUÇÃO Controle de riscos ocupacionais se faz ou se aplica para neutralizar a agressividade dos riscos, peculiares ou inerentes ás atividades humanas, com o intuito de prevenir acidentes ou doenças ocupacionais. O objetivo principal do controle dos riscos é evitar que estes riscos causem danos para as pessoas e prejuízos para a empresa. Com base nisto pretendemos através deste trabalho, passar a gravidade dos riscos apresentados pelos fumos metálicos dos mais diversos materiais, assim como as atuações no organismo humano e as maneiras de neutralização da agressividade oferecida. Queremos ressaltar também, a vital importância na utilização dos equipamentos adequados, para evitar conseqüências talvez irreversíveis.

3 1 – O QUE SÃO FUMOS METÁLICOS ?
Fumos são partículas formadas em processos de combustão ou fusão de metais. * Fusão = Fundir. Passagem de um corpo do estado sólido ao líquido. Combustão = Queimar. Estado de um corpo que arde produzindo luz e calor.

4 2 – ONDE ENCONTRAMOS FUMOS METÁLICOS ? (FONTES GERADORAS).
As fontes dos fumos metálicos são o metal base, o revestimento metálico da peça de trabalho, o eletrodo e os agentes fundentes associados com o sistema de soldagem, em particular, (soldas mig e tig, eletrodo, plasma). Os fumos são agentes provenientes das operações de solda (elétrica). E são exalados devido ao aquecimento dos metais em fusão e da queima do eletrodo e de seu revestimento protetor. Estes fumos se inalados ao longo do tempo poderão causar doença pulmonar obstrutiva, febre de fumos metálicos, intoxicação especifica de acordo com o tipo de metal manipulado.

5  3 – QUAIS OS RISCOS OFERECIDOS PELOS FUMOS METÁLICOS ?
Pelos riscos que envolvem os soldadores, o controle ambiental dos locais de solda é de suma importância. Para algumas exposições (de agentes cancerígenos, por exemplo), não deveria ser excedido o limite de tolerância mesmo quando este limite seja zero. Não é política correta, nem eticamente compreensível, manter os trabalhadores em ambientes com concentrações perigosas de agentes cancerígenos e ficar passivamente procurando sinais precoces da doença.

6 3.1 – FUMOS DE SOLDA ·        Fluoretos: se o eletrodo é o básico (cal e fluorita), deve-se pensar em risco de fluorose ocupacional.       Fluorose – doença grave e incapacitante que leva a uma calcificação dos ligamentos. -         Monitoramento – fluoreto urinário no periódico (pré e pós o 4°. Dia de jornada a semana). Vigilância á saúde – raio X de bacia para verificação se há desaparecimento das trabéculas ósseas no admissional, no periódico e no demissional. O flureto em indivíduos afastados do trabalho também pode estar elevado (> 4 mg/g creat.), mostrando elevado depósito de fluoreto no corpo.

7 3.2 – ALUMINIO De pouco significado toxicológico. Poderia haver fibrose pulmonar em casos raros. ·        Não existe monitoramento biológico.

8 3.3 – FERRO Siderose. Não há importância como tóxico sistêmico.

9 3.4 – COBRE · Risco só para quem tem “Doença de Wilson”.
·        Não se faz monitoramento e nem vigilância a saúde.

10 3.5 – NÍQUEL O aço inox também tem elevados teores deste metal, (até 15 %). ·   Provoca febre dos fumos metálicos e sensibilização cutânea (alergia). ·   É cancerígeno na refinação do níquel, e cavidade nasal (grupo 1 da IARC),não tem monitoramento biológico previsto na NR-7.

11 3.6 – MANGANÊS Provoca Manganismo, que é uma doença grave incapacitante e irreversível (Parkinson Mangânico). · Não há monitoramento biológico previsto na NR-7. O Mn-U é um indicador ruim, pois vária muito entre as pessoas. É aconselhado fazer monitoramento ambiental.

12 3.7 – CHUMBO É raro de ser encontrado em solda por arco elétrico. Pode ser usado com maçarico e seu risco é proporcional a temperatura de aquecimento. Na solda de placas de acumuladores elétricos com maçarico há grande emissão de fumos de Pb, enquanto que na mesma industria a solda dos pólos da bateria provoca pouca contaminação ambiental. ·  Na brasagem (“solda eletrônica”), com liga de estanho/chumbo a liberação de fumos de Pb é muito pequena tendo em vista a baixa temperatura envolvida no processo. Em casos de existir exposição, deve-se realizar o monitoramento biológico através do Pb-S e ALAU-U no admissional, periódico e demissional.

13 3.8 – ZINCO As chapas galvanizadas emitem grande quantidade de fumos de zinco, mesmo em solda a ponto. O zinco em forma de fumos de zinco irritantes e potentes causadores de febre dos fumos metálicos. ·  Não há indicadores biológicos no Brasil, e é um indicador de difícil execução.

14 3.9 – CÁDMIO Em materiais que tenham altos teores deste metal deve-se tomar cuidado estremo. ·        Extremamente lesivo para pulmão (enfisema do cádmio) e para os rins com proteinúria e IRC. Também causa descoloração do colo dos dentes e anosmia. ·        Monitoramento – Cd urinário na admicional, periódico, e demissional (Cd-U > 5 g/g.cret.) = intoxicação. ·        Cádmio – é ainda carcinogênico (Pulmão – Próstata).

15 4 – CAUSAS DOS FUMOS METÁLICOS NO ORGANISMO:
4.1 – PRINCIPAIS MEIOS DE PENETRAÇÃO DAS SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS NO ORGANISMO. – Inalação; Maior grau de risco devido á rapidez com que as substâncias químicas são absorvidas pelos pulmões. A inalação é a principal via de intoxicação no ambiente de trabalho, daí a importância que deve ser dada aos sistemas de ventilação e EPI´s. Também pode passar ao sangue, para serem distribuídos para outras regiões do organismo. Sendo o consumo de ar de um homem adulto normal de 10 a 20 Kg/dia, dependendo do esforço físico realizado, é fácil chegar a conclusão que mais de 90 % das intoxicações generalizadas tenham esta origem.

16 4.1.2 – Absorção; (Contato das substâncias químicas com a pele)
A Absorção é extremamente crítica quando se lida com produtos lipossolúveis, que são absorvidos através da pele. Quando uma substância química entra em contato com a pele, pode acontecer as seguintes situações:   O agente pode agir na superfície da pele, provocando uma irritação primária. A substâncias podem combinar com as proteínas da pele, e provocar uma sensibilização. A substância pode penetrar através da pele produzindo uma ação generalizada.

17 4.1.3 – Ingestão; -         Via de regra, acontece por deslumbramento de normas de higiene e segurança. -         Representa uma via secundária de ingresso de substâncias químicas no organismo.

18  4.2 – EFEITOS QUE UMA SUBSTÂNCIA PODE CAUSAR AO ORGANISMO
A ação de algumas substâncias químicas no organismo, é função da concentração, outras tem efeito cumulativo (são excretados lenta ou parcialmente) e a sua ação aparece depois que uma certa quantidade do produto, ou dos produtos, seja absorvida; outras tem efeitos que dependem tanto da concentração como o tempo de exposição. Em alguns casos os efeitos que dependem tanto da concentração como o tempo de exposição. Em alguns casos os efeitos são reversíveis, isto é, desaparecem ao cessar a exposição (às vezes, com afastamento prolongado e/ou tratamento médico). Outras vezes os efeitos são irreversíveis.

19 Em resumo os efeitos tóxicos dependem:
-         da dose; -         da via de penetração; -         da relação dose-efeito; -         do metabolismo; -         do estado de saúde; -         das condições do momento (fadiga, stress);

20 4.3 – OUTRAS INFORMAÇÕES Todos os produtos químicos possuem grande potencial de toxidade e devem ser tomadas todas as precauções a fim de evitar qualquer tipo de exposição. Esta produto deve ser armazenado e manuseado por pessoal treinado e em conformidade com as regulamentações dos locais competentes. -   Procedimentos recomendados para monitoramento: manter o local ventilado e se possível com exaustão mecânica e filtros mangas para retenção do pó em suspensão. -   Equipamentos de proteção individual apropriados. - Proteção respiratória: utilizar mascara específica para fumos metálicos respiráveis. -   Proteção das mãos: utilizar luvas de raspa ou impermeável, com C.A. -  Proteção da pele e do corpo: Utilizar uniforme, de preferência com avental de raspa ou impermeável e botinas. - Medidas de higiene: o trabalhador após o termino da utilização do produto deverá fazer higienização completa das partes do corpo

21 5 – EQUIPAMENTOS ADEQUADOS
EPC´s – Instalar sistema de ventilação local exaustora, nas operações de soldagem, captando o contaminante no momento em que ele se forma, (exaustão p/ fumo metálico da solda). EPI´s – Uniforme, (calça, camisa, botina), luvas raspa de couro, creme de proteção, óculos de proteção, avental raspa de couro, máscara (8801 3M).

22 - ANEXOS -  NIQUEL – Elemento metálico branco-prateado usado principalmente em ligas, símbolo ZI, número atômico 28, massa atômica 58,62.2. MANGANÊS – Elemento metálico branco-acimentado, ordinalmente duro e quebradiço, usado em diversas ligas. Símbolo Mn, número atômico 25 massa atômica 54,13. CHUMBO – Elemento metálico, símbolo Pb, número atômico 82, massa atômica 207,20.2. ZINCO – Elemento metálico branco-azulado, de dureza fraca a intermédia. Símbolo Zn, número atômico 30, massa atômica 65,38.

23 ALUMÍNIO – Elemento metálico de número atômico 13, símbolo Al, massa atômica 26,98.
FERRO – Elemento metálico de símbolo Fe, número atômico 26 e massa atômica 55,85; peso específico 7,86, ponte de fusão 1,535° C, 2. COBRE – Elemento metálico, castanho-avermelhado, do símbolo Cu, número atômico 29, massa atômica 63,59.2. CÁDMIO – Elemento metálico branco, de símbolo Cd, número atômico 48, massa atômica 112,41.

24 CONCLUSÃO Através deste trabalho realizado compreendemos que os fumos metálicos, se não prevenidos podem causar sérios danos a saúde, tais como: doença pulmonar obstrutiva crônica, febre de fumos metálicos e intoxicação específica de acordo com o metal. E que as pessoas que trabalham em meio aos fumos metálicos devem fazer exames periódicos, para ver se há indícios de contaminação e a que fase anda, para que posa então iniciar tratamento e obter soluções de cura. Resta-nos agora guardar os conhecimentos adquiridos e alertar a outros, sobre os riscos, causas e modos de prevenção dos riscos metálicos, pois nisto consiste a política dos homens de bem.


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