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A Competição das Velocidades TEMPO UM ESTADO DE URGÊNCIA Comentários ao estudo de MARC GUILLAUME Equipe: Fábio, José Henrique e Virgílio.

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1 A Competição das Velocidades TEMPO UM ESTADO DE URGÊNCIA Comentários ao estudo de MARC GUILLAUME Equipe: Fábio, José Henrique e Virgílio

2 A Competição das Velocidades Eu acho que a vida anda passando a mão em mim Eu acho que a vida anda passando Acho que a vida anda passando Acho que a vida anda A vida anda em mim A vida anda Acho que há vida em mim Há vida em mim anda passando Acho que a vida anda passando A vida anda passando a mão em mim E por flar em sexo quem anda me comendo é o tempo Se bem que já faz tempo, mas eu escondia porque ele me pegava a força e por trás Até que um dia resolvi encará-lo de frente e disse: tempo, se você tem que me comer que seja com o meu consentimento E me olhando nos olhos, eu acho que eu ganhei o tempo De lá prá cá ele tem sido bom comigo Dizem que ando até remosando. Centro de Experimentação Poética

3 A Competição das Velocidades n Vivemos num mundo de competições mais temporais que espaciais. n O desvio pela Física mostra como massa e velocidade estão intimamente ligadas. n Uma análise que transposta para o nosso mundo econômico e social, revela a distorção crescente entre o tempo das organizações e o do homem comum. n Se a aceleração e a urgência comandam a organização o homem só consegue criar e pensar ao longo do tempo.

4 n Existe uma semelhança no conceito de massa (ou de ponto de vista) para a biologia, a demografia, a sociologia. A massa aparece quando os elementos e estruturas desaparecem. n É preciso distinguir as velocidades de evolução das massas e as velocidades de propagação nas massas. n O crescimento das massas pode ser representado por um modelo de evolução simples a acumulação. n Existem 3 regimes de propagação das massas: n contágio - baseado no contato n irradiação - baseado em transmissões a partir de um centro n comutação - baseado sobre a existência de pontos nodais que permitem multiplicar as transmissões a partir de cada um deles. Massa e Velocidade

5 A Acumulação da Massa Viva n Como a massa viva se reproduz de modo sexual ou não, pode crescer. O modelo mais simples e plausível (se a massa é divisível e sem restrições) é exponencial. x/ t = kx k 0 n O processo exponencial não é de fácil imaginação. As vezes esquecemos que a velocidade de crescimento aumenta, ela mesma, de forma exponencial. Em resumo temos a aceleração da aceleração da aceleração, ou seja, uma explosão.

6 A Acumulação da Massa Viva n As diversas espécies vivas crescem muitas vezes partilhando a mesma biosfera, por vezes a totalidade do planeta, e atingem um equilíbrio mais ou menos estacionário, antes de ocuparem a totalidade. n Essa hipótese é admitida pelos teóricos da evolução biológica em especial Darwin: A luta pela existência resulta inevitavelmente da rapidez com que todos os seres organizados tendem a se multiplicar... n É provável que essa visão darwiniana da evolução tenha contribuído para fundar a legitimidade das representações econômicas determinantes, a partir do Séc. XIX, e, antes de tudo, esta idéia de que a competição econômica, esta guerra de todos contra todos seja um destino imutável.

7 A Acumulação do Saber e do Capital n Nas sociedades primitivas a velocidade de acumulação era muito lenta. Estas sociedades, viviam uma espécie de equilíbrio mantido pelo mecanismo da consumação que garantia a destruição dos excessos. Era como se essas sociedades perpetuassem mentalmente, a impressão, o caminho de reprodução conveniente as espécies animais. n Com a invenção da escrita, começa a era da acumulação (artificial) da memória e do saber. n Normalmente o modo de acumulação do saber e do capital ocorre por irradiação. A irradiação baseada sobre a velocidade e simultaneidade, ganha geralmente do contágio que é seqüencial e lento. Esta supremacia da velocidade na irradiação é decisiva para a acumulação do saber e novas tecnologias

8 Velocidade e Modernidade n Nossa sociedade ao qualificar-se como moderna, desiste do mais importante de sua identidade. Em vez d se definir por um princípio intemporal, escolheu como emblema a valorização do tempo e da mudança. n Ela é a primeira, na história, a evoluir com uma dupla temporalidade. Por um lado o tempo das organizações e das suas estratégias que aceleram a história dos acontecimentos e das invenções; por outro, o tempo do homem vulgar e das suas táticas, cheias de hábitos, crenças e resistências, que forma a longa trama da história social e cultural. n O tempo humanojá não está mais na escala do tempo das organizações que forçam o tempo. n A competição mundial reforça o imperativo que leva as empresas a adaptarem-se incessantemente, engendrando desemprego e exclusão em relação aos mais fraco,e, muitas vezes uma sensação de afastamento naqueles que ainda estão inseridos no processo de produção de consumo.

9 A Competição das Velocidades em Relação as Empresas n A empresa está vocacionada para a velocidade. E a 2 níveis - resposta aos clientes; - resposta aos novos desafios do mercado (evolução a médio e longo prazos). n A competição entre as empresas já não se dá em termos de acumulação de bases industriais e de produtividade, mas em termos de mercados que se criam ou evoluem rapidamente. O que importa é chegar primeiro... n Mas a empresa é também fundada sobre redes informais e interpessoais. Constitui um grupo social de base que se constitui lentamente de acordo com o tempos social. n Este é um capital que leva tempo para construir - ligado as culturas nacionais, as culturas da empresa - é difícil fazer evoluir rapidamente.

10 A Competição das Velocidades em Relação as Empresas n Nova tensão tensão temporal entre esta lógica das convenções que é um fator indireto mas essencial da eficácia e o desejo de acelerar cada vez mais a mudança. n As empresas voltadas diretamente ao consumidor devem ter em conta a lentidão do aparecimento de novos hábitos. No conjunto da engrenagem concepção-produção-consumo, é ainda o utilizador final o elo mais lento, portanto aquele que a empresa tem de acelerar. Neste sentido é estratégica uma ergonomia e mesmo uma concepção de produto ou serviço ajudada pelos hábitos, principalmente para coisas inteiramente novas.

11 O Tempo do Pensamento e da Inovação n O tempo do pensamento e da inovação também está submetido a esta pressão da aceleração generalizada. n A aceleração é imposta a partir das organizações aos investigadores científicos. Resulta daí uma acumulação do saber, reunido apenas do ponto de vista utilitário. n Por outro lado os novos dispositivos técnicos disponíveis abrem outras vias de acesso ao saber e talvez mesmo um novo regime de pensamento, a criatividade. n Retomando a noção de comutação... n O modelo de comutação adiciona e torna híbrido o contágio e a irradiação, e é isto que lhe confere o seu próprio poder. n Cada vez comutamos mais e, muitas vezes sem termos consciência disso. Hoje o importante são os trevos e não as auto estradas.

12 O Tempo do Pensamento e da Inovação n O Século XX terá sido o século do teletudo. Mas está no fim, e o século XXI vai ser sobretudo o século da comutação, assegurado pelas funções auto ou hiper. n Mas insiste-se já, de forma confusa, que a mistura instantânea, generalizada e automatizada dos conhecimentos pode dar origem a um metapensamento, elaborado coletivamente em redes, um pensamento sem pensador mas operativo que se organiza da mesma forma que os programas objeto orientados ou as redes neuronais.

13 CONCLUINDO.... n Falta dizer que este pensamento programático e combinatório não é um pensamento realmente criador. n Pode resolver melhor e mais depressa os problemas que aparecem, mas a preocupação de ir buscar aquilo que é preciso procurar continua a ser problema e privilégio dos homens. n É aqui que devemos elogiar a lentidão, ainda que este seja um elogio fúnebre uma vez que ela é perseguida em toda a parte. É preciso preservar a comunidade invisível daqueles que criam. n O pensamento humano assenta sobre aquela capacidade de ruminação, de que falava Nietzsche, que exige o luxo do vagar. n Newton a quem perguntaram como chegou a sua hipótese da gravitação teria respondido: pensando sempre nela.

14 CONCLUINDO.... n ESSE DESCONHECIDO É O PRÓPRIO OBJETO DE QUALQUER VERDADEIRA PROCURA E É NELE QUE SE ENCONTRA A EXTREMA LENTIDÃO DO ESSENCIAL.


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