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1
Antonio Manoel Abreu Sardenberg
A Rosa Antonio Manoel Abreu Sardenberg
3
Da rosa quero a essência,
O perfume que inebria, A pétala sedosa e macia, A mais pura inocência.
5
Quero ser também o orvalho, Que banha seu corpo vadio.
Nas noites de intenso frio Quero ser seu agasalho!
7
Seu jardim, seu bem-te-vi.
Quero ser o colibri A sugar seu doce mel Ser o seu teto, seu céu, Seu jardim, seu bem-te-vi.
9
Quero ser aquele espinho Que cruzam o seu caminho.
Que a sua haste protege Dos insanos e hereges Que cruzam o seu caminho.
11
Quero ser o seu pretexto, Seus enganos e desculpas
Quero ser todas as culpas. Ser prosa do seu contexto.
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Antonio Manoel Abreu Sardenberg
A Rosa Antonio Manoel Abreu Sardenberg Site Alma de Poeta © Arte Rita Bello
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