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Semana Acadêmica de Ciências Econômicas da UFSM Santa Maria 28/11/2007

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Apresentação em tema: "Semana Acadêmica de Ciências Econômicas da UFSM Santa Maria 28/11/2007"— Transcrição da apresentação:

1 Semana Acadêmica de Ciências Econômicas da UFSM Santa Maria 28/11/2007
A Economia Brasileira e as mudanças institucionais recentes Octavio A. C. Conceição Semana Acadêmica de Ciências Econômicas da UFSM Santa Maria 28/11/2007

2 A Economia Brasileira e as mudanças institucionais recentes. Octavio A
A Economia Brasileira e as mudanças institucionais recentes Octavio A. C. Conceição Fontes: Artigo ANPEC: “Além da Transação: Uma comparação do pensamento dos Institucionalistas com os Evolucionários e Pós-keynesianos” (2004). Tese de Doutorado: “Instituições, Crescimento e Mudança na Ótica Institucionalista” (2000). Artigo Indicadores Econômicos FEE: “A Economia Brasileira e a Política Econômica em 2005: a renúncia ao crescimento em prol das metas de inflação”

3 A Economia Brasileira e as mudanças institucionais recentes. Octavio A
A Economia Brasileira e as mudanças institucionais recentes Octavio A. C. Conceição Roteiro O pensamento institucionalista: aspectos gerais As Escolas Institucionalistas Instituições e Economia Brasileira Principais mudanças institucionais e estruturais

4 A visão econômica dos institucionalistas
Pensamento institucionalista original: O velho ou antigo institucionalismo de Veblen, Commons e Mitchell (início séc. XX) Interage com várias abordagens: multidisciplinar Institucionalismo é mais abrangente do que sugere a Economia dos Custos de Transação Debate sobre institucionalismo se reacende nos anos 60 Maiores avanços (hoje): a Nova Economia Institucional (NEI) e os Neo-institucionalistas (convergência tanto com Evolucionários, quanto com Pós-Keynesianos). Essa discussão constituirá o objeto dessa palestra. Esse texto discute o legado do pensamento institucionalista, a partir da contribuição de Veblen, Commons e Mitchell. A complexidade e amplitude da contribuição desses autores, embora inserida em um ambiente teórico por muitos considero incipiente, é fonte de interação com várias abordagens, que vem permitindo avanços na agenda de pesquisa institucionalista. Dentre essas, discute-se aqui algumas interações do pensamento institucionalista entre si – como entre o Antigo Institucionalismo, a Nova Economia Institucional e os Neo-institucionalistas –, com os evolucionários e com os pós-keynesianos. Tal discussão explicita que o institucionalismo é bem mais abrangente do que o sugere a relevante contribuição da economia dos custos de transação. INTRODUÇÃO O debate sobre institucionalismo se reacendeu a partir dos anos 60, recolocaram questões complexas que ampliaram o leque das novas abordagens institucionalistas. Por conta desses avanços, emergiram novas correntes que trataram de mudança tecnológica, financeirização e instituições. Sobre INSTITUIÇÃO: maiores avanços: a Nova Economia Institucional e os Neo-institucionalistas, que revelaram pontos de convergência tanto com os Evolucionários, como os pós-keynesianos. A comparação entre esses pontos constituirá o objeto de análise desse texto.

5 Natureza do Pensamento Institucionalista
Veblen, Commons e Mitchel: linha analítica descritiva Ênfase em três pontos: inadequação da teoria neoclássica em tratar as inovações preocupação não com o equilíbrio estável mas com a mudança processo de evolução e transformação tecnológica Veblen (1899): “... A evolução da estrutura social tem sido um processo de seleção natural de instituições.” Instituição é um conjunto de normas, regras e hábitos e sua evolução. Evolução em Veblen associada ao processo de causação circular (Young, Myrdal, Kaldor e Kapp) Instituição (Hodgson, 1993) : resultado de uma situação presente que molda o futuro através de um processo seletivo e coercitivo orientado pela forma como os homens vêem as coisas o que altera ou fortalece seus pontos de vista

6 Natureza do Pensamento Institucionalista
Veblen: expoente da moderna economia evolucionária Seu ideário está próximo do campo evolucionário Opõe-se aos princípios teóricos neoclássicos Críticas ao: equilíbrio otimalidade racionalidade substantiva Institucionalismo inclui: path dependency reconhecimento do caráter diferenciado do processo de desenvolvimento econômico pressupõe que o ambiente econômico envolve disputas, antagonismos, conflitos e incerteza Institucionalismo é mais abrangente do que o sugere a Economia dos Custos de Transação Esse texto discute o legado do pensamento institucionalista, a partir da contribuição de Veblen, Commons e Mitchell. A complexidade e amplitude da contribuição desses autores, embora inserida em um ambiente teórico por muitos considero incipiente, é fonte de interação com várias abordagens, que vem permitindo avanços na agenda de pesquisa institucionalista. Dentre essas, discute-se aqui algumas interações do pensamento institucionalista entre si – como entre o Antigo Institucionalismo, a Nova Economia Institucional e os Neo-institucionalistas –, com os evolucionários e com os pós-keynesianos. Tal discussão explicita que o institucionalismo é bem mais abrangente do que o sugere a relevante contribuição da economia dos custos de transação. INTRODUÇÃO O debate sobre institucionalismo se reacendeu a partir dos anos 60, recolocaram questões complexas que ampliaram o leque das novas abordagens institucionalistas. Por conta desses avanços, emergiram novas correntes que trataram de mudança tecnológica, financeirização e instituições. Sobre INSTITUIÇÃO: maiores avanços: a Nova Economia Institucional e os Neo-institucionalistas, que revelaram pontos de convergência tanto com os Evolucionários, como os pós-keynesianos. A comparação entre esses pontos constituirá o objeto de análise desse texto.

7 Abordagens Institucionalistas
Antigo Institucionalismo (Veblen, Commons e Mitchell) Nova Economia Institucional (Coase, Williamson, North) Neo-institucionalistas (filiação ao “velho” e próximos do evolucionismo) James Stanfield (1998): OIE (Original Institutional Economics) NIE (New Institutional Economics) Quem não se enquadrar nos primeiros, derivaria da NIE Villeval (1995) propõe 6 correntes em 2 grupos de três: Escola Austríaca de Hayek e von Mises, Nova Economia Industrial de Shubik e NEI Antigo Institucionalismo Norte-americano, Neo-institucionalistas e Escola da Regulação Samuels:o Antigo, a NEI e os neo-institucionalistas

8 A Nova Economia Institucional e os Custos de Transaçao
Aspectos microeconômicos Ênfase na teoria da firma não-convencional Mescla história econômica Economia dos direitos de propriedade Sistemas comparados Economia do trabalho Organização industrial Centram sua análise nas transações Transações e seus custos definem vários modos institucionais de organização A tecnologia importa e as falhas de mercado são centrais à análise (hierarquias)

9 A Nova Economia Institucional e os Custos de Transação
Williamson: saudável tensão entre os simpáticos pelo Antigo Institucionalismo (campo teórico pouco avançado) versus a NEI (guardiães do avanço teórico) Ronald Coase concorda: trabalho dos institucionalistas americanos “led to nothing.... Without a theory, they had nothing to pass on except a mass of descriptive material waiting for a theory or a fire.” Exceção deve ser feita a John Commons: mantém a tradição de economia institucional em Wisconsin Sua contribuição em quatro pontos: (a) dinâmica das instituições: resposta à escassez e conflitos (b) transação como unidade básica de análise (c) relação entre a parte e o todo: ação coletiva restringe, libera e expande a ação individual gera transações complementares e mudança institucional (d) hábitos, leis evoluem para padrão coletivo

10 O Pensamento Neo-Institucionalista
Referências: Journal of Economic Issues publicada pela Association for Evolutionary Economics (AFEE) Expoentes: Veblen, Commons, Karl Polanyi, Wesley Mitchell, John Clark, Clerence Ayres, J. Foster, John Galbraith e Kenneth Boulding Áreas de Pesquisa: teoria geral institucional,sistemas econômicos comparados, história do pensamento econômico, desenvolvimento econômico, economia do trabalho, teoria evolucionária e organização industrial Princípios gerais do paradigma institucionalista: Crítica do mercado como mecanismo guia da economia Economia: sistema mais abrangente e complexo que o mercado Crítica ao neoclassicismo (individualismo metodológico)

11 O Pensamento Neo-Institucionalista
K. William Kapp princípios do institucionalismo Crítica aos elementos normativos da análise tradicional Economia: sistema aberto com rede de relações socioculturais Causação circular: hipótese principal da dinâmica econômica Tais ênfases são expressas por teóricos como Anthony Giddens e Mark Granovetter (embeddedness) Hodgson: economia institucional é realmente sociologia? Se a economia é definida em termos de maximização da utilidade individual então institucionalismo NÃO É economia Se a economia é definida como estudo de um objeto real (a economia política) então institucionalismo É economia Assim, nem todos os novos institucionalistas são neoclássicos O institucionalismo deve buscar interlocutores que a NEI subestima

12 A Economia Social e o Institucionalismo Radical
AFEE, JEI, Association for Social Economics, Review of Social Economy Enfatizam o papel dos valores humanos e sua complexa operação que geram as instituições Institucionalismo radical vincula-se com o marxismo Base conceitual do institucionalismo radical: Economia como um processo e não busca do equilíbrio Há certa irracionalidade socializada (subjuga a solidariedade) Igualdade é essencial a uma vida digna Valor e ideologia sustentam democracia participativa Transformação radical é preferível ao ajustamento incremental

13 A Economia Social e o Institucionalismo Radical
Para Veblen a história evolui enquanto processo “absurdista”, com trajetória cega Inexiste movimento dialético que leve a rupturas “redentoras” Não há um processo determinístico de progresso Processo histórico é absurdista e não dialético Critica a Teoria do Valor de Marx Campo teórico radical enfatiza idéias-chave como: A noção de processo, poder, cultura, democracia, igualdade e mudança tecnológica Principais autores: Samuel Bowles, Herbert Gintis, David Gordon, E. K. Hunt, James O’Connor, Stephen Resnick, Howard Sherman, Tom Weisskopf e Richard Wolff

14 A Tradição Evolucionária
Referências: European Association for Evolutionary Political Economy (EAEPE); Association for Evolutionary Economics; Review of Political Economy (ROPE). Expoentes: Myrdal, W. Kapp, Marx, Polanyi, Keynes, Schumpeter Evolucionários são próximos dos institucionalistas e têm pouco interesse em contribuir para o paradigma neoclássico Desenvolvimento ou evolução não pressupõe otimização (equilíbrio); mas path dependency Avanços dos novos modelos neoclássicos permitem maior “visualização” das instituições Mas não conseguiram reverter seu caráter estático tradicional

15 A Tradição Evolucionária
Desafio:construir uma teoria de crescimento que reconheça o avanço tecnológico e a formação de capital como o motor (tal qual o faz o modelo neoclássico) mas que (ao contrário) explique modelos macroeconômicos com uma teoria evolucionária de mudança tecnológica sem presumir equilíbrio Há inter-relação entre desenvolvimento, crescimento, inovação tecnológica e aparato institucional Instituições não são unidade de análise, mas são indissociáveis do processo de crescimento Daí a trajetória natural e os paradigmas tecnológicos Nelson (1995) define instituição como resultado de um processo evolucionário (teoria de evolução institucional) É absurdo afirmar que tal processo otimiza

16 Economia Brasileira (IPEADATA)
Taxas Médias de crescimento do PIB % 1, , ,2 PIB real % T1 2006T2 2006T3 2006T T T2 2, ,70 4, , , , , ,44  PIB per capita (mil dólares de 2006) 5,11 5,25 5,24 5,30 5, ,51 5,59 5,72  Produção industrial (%)   T1 2007T2 2007T3 2007M M M09 3,09 2, , , , , , ,57 

17 Valor real das vendas no varejo
Investimento real T T T T T T2 3,59 8, , , , , , ,83  Valor real das vendas no varejo T T T3 2007M M M09 4,82 6, , , , , , ,49  Taxa de desemprego T T T M M M10 9,86 9,98 9, , , , ,70 Rendimento médio real (Em reais)   T T T3 1.064, , , , ,17   Índice de Preços ao Consumidor Ampliado (IPCA) Taxa anual   T T T M M M10 5,69 3, , , , , , ,66  3,598,7511,835,468,309,637,2613,83  Valor real das vendas no varejoVariação percentual em relação ao mesmo período do ano anterior  T12007 T22007 T32007 M M M094,826,189,759,859,349,2910,258,49  2. Emprego e Renda nas Áreas Metropolitanas População ocupadaEm milhares  T12007 T22007 T32007 M M M   Taxa de desempregoEm percentagem da PEA  T12007 T22007 T32007 M M M109,869,989,609,979,509,50-8,70  Rendimento médio realEm reais  T12007 T22007 T32007 M M M , , , , , , , ,06  3. Preços, Juros e Câmbio Índice Geral de Preços (IGP-DI)Taxa de inflação anualizada  T12007 T22007 T32007 M M M101,223,793,572,2412,3718,0414,949,33  Índice de Preços ao Consumidor Ampliado (IPCA)Taxa de inflação anualizada  T12007 T22007 T32007 M M M105,693,145,123,293,625,792,183,66  Tendência prospectiva para 4 meses IPCATaxa anualizada  T12007 T22007 T32007 M M M107,485,506,005,966,136,296,176,42  Taxa de juros - Over/SelicTaxa anualizada  T12007 T22007 T32007 M M M1019,0515,0812,7212,1611,6212,5510,0311,75  Taxa de câmbio nominalEm reais por dólares (média do período)  T12007 T22007 T32007 M M M102,442,182,111,981,921,971,901,80  Taxa de câmbio efetiva real para as exportações INPCíndice(média 2000 = 100)  T12007 T22007 T32007 M M M10105,3996,6895,6592,3487,6588,8487,0287,90  4. Balanço de Pagamentos Balança comercial (FOB)Em milhões de dólares  T12007 T22007 T32007 M M M   Exportações (FOB)Em milhões de dólares  T12007 T22007 T32007 M M M   Importações (FOB)Em milhões de dólares  T12007 T22007 T32007 M M M   Saldo em transações correntesEm milhões de dólares  T12007 T22007 T32007 M M M   Dívida externa totalEm bilhões de dólares  ,5236,2226,1227,7235,4220,2188,0192,0  5. Finanças Públicas Necessidades de financiamento - conceito primárioEm percentagem do PIB (fluxo em 12 meses)  T12007 T22007 T32007 M M M09-4,36-3,88-4,05-4,29-4,06-4,35-4,12-4,06  Necessidades de financiamento - conceito nominalEm percentagem do PIB (fluxo em 12 meses)  T12007 T22007 T32007 M M M092,752,912,412,092,201,992,032,20  Dívida pública totalEm percentagem do PIB  T12007 T22007 T32007 M M M0946,4544,9145,0544,0543,4943,9642,9843,49 

18 Taxa de câmbio nominal (reais por dólares)
T T T M M M10 2,44 2, , , , , , ,80  Balança comercial (FOB) (milhões de dólares)   T T T M M M10   Exportações (FOB) (milhões de dólares)   T T T M M M10   Importações (FOB) (milhões de dólares) T T T M M M10   Saldo em transações correntes (milhões de dólares)   T T T M M M09  

19 Dívida externa total (bilhões de dólares)
241, ,2 226,1 227,7 235, ,2 188,0 192,0  Necessidades de financiamento - conceito primário (% PIB) T T T M M M09 -4,36 -3, , , , , , ,06  Necessidades de financiamento - conceito nominal (% PIB)  T T T M M M09 2,75 2, , , , , , ,20  Dívida pública total (% PIB) T T T3 2007M M M09 46,45 44, , , , , , ,49 

20 Desfez-se cenário da Década Perdida Anos 90:
O que isso quer dizer? Mudanças estruturais? Desfez-se cenário da Década Perdida Anos 90: Mudanças estruturais Reversão do cenário da década perdida (?) Processo de mudança Principais transformações: Abertura externa: início da década Novos padrões de competitividade (vis-à-vis o PSM) Plano Real Novo desenho do Estado: menos empresário, mais “parceiro” Há um “novo” ambiente institucional?


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