“Porque aqueles, na verdade, por um pouco de tempo, nos corrigiam como bem lhes parecia; mas este, para nosso proveito, para sermos participantes.

Apresentação em tema: "“Porque aqueles, na verdade, por um pouco de tempo, nos corrigiam como bem lhes parecia; mas este, para nosso proveito, para sermos participantes."— Transcrição da apresentação:

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4 “Porque aqueles, na verdade, por um pouco de tempo, nos corrigiam como bem lhes parecia; mas este, para nosso proveito, para sermos participantes da sua santidade”. (Hebreus 12:10)

5 Ralph Connor conta num de seus livros, a história de Gwen, uma adolescente voluntariosa, temperamental, que tinha sido acostumada a fazer sempre o que queria. Um belo dia, sofreu um terrível acidente que a deixou paralítica.

6 Encheu-se de revolta, e enquanto se encontrava nesse estado de rebelião, recebeu a visita do missionário que trabalhava entre o povo das montanhas onde ela morava. Ele contou-lhe a parábola do canyon.

7 No principio não havia canyons. Mas somente a campina muita vasta e aberta. Um dia o Mestre da Campina, andando pelos seus grandes prados onde havia apenas grama, perguntou-lhe: “Onde estão suas flores?” E a campina respondeu: “Mestre, eu não tenho sementes”.

8 Então ele falou com os pássaros, e eles tomaram sementes de todo tipo de flores e as espalharam por toda extensão da campina, e logo ela estava coberta por uma grande variedades de flores!

9 Então veio o Mestre e ficou muito alegre; mas acabou que faltavam ainda flores de que mais gostava, entre as quais a violeta e as anêmonas. Então perguntou por elas à Campina. De novo ordenou aos pássaros e de novo eles trouxeram as sementes e as espalharam.

10 Mas, novamente, quando o Mestre chegou, não encontrou aquelas flores de que tanto gostava. E perguntou: “Onde estão aquelas florzinhas de que tanto gosto?” E a Campina respondeu tristemente:

11 “Oh, Mestre, eu não consigo conservar essas flores, porque o vento sopra aqui com muita força e o sol é muito ardente, e elas murcham logo, e secam, e se vão com o vento”. Então o Mestre falou com o raio, e com um golpe rápido o raio rasgou a Campina.

12 E ela estremeceu e gemeu em agonia, e por muitos dias se lamentou amargamente pela ferida escura, recortada e profunda. Mas o rio derramou suas águas pela fenda e carregou para ali bastante húmus; e novamente os pássaros carregaram sementes e as espalharam, agora pelo canyon.

13 E depois de muito tempo as rochas ásperas estavam cobertas de musgo macio, de delicadas trepadeiras e cheias de recantos abrigados, onde podiam crescer em profusão aquelas outras flores, e por todo lado as violetas e as anêmonas, até que o canyon ficou sendo o lugar favorito do Mestre para descanso, paz e gozo.

14 Então o missionário leu para ela: “O fruto - eu vou ler ‘flores’ - do Espírito é: amor, alegria e paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio - e algumas destas só crescem no canyon”.

15 Quais são as flores do canyon? Perguntou Gwen mansamente. E o missionário respondeu: “Benignidade, mansidão, longanimidade; e embora as outras - amor, gozo e paz floresçam no lugar aberto, contudo nunca dão flores tão belas e com tanto perfume como no canyon”.

16 Gwen ficou bom tempo em silêncio, e então disse, pensativa, enquanto os seus lábios tremiam: “Não há flores no meu canyon. Só rochas ásperas”. “Logo vai haver, minha querida. O Mestre vai achá-las ali, e nós bem a veremos”. Caro irmão, quando você chegar ao seu canyon, lembre-se!

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