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Fim de Jornada
2
Espalhei mensagens, trilhei caminhos
Espalhei mensagens, trilhei caminhos... Sangrei os pés em longa caminhada pisando espinhos... (chegou a hora de parar)
3
Sento-me à sombra em frente ao mar e na voz das ondas, na canção da brisa, tento dialogar com o tempo, o tempo (implacável apontador do relógio da vida).
4
Digo-lhe da ânsia de liberdade que possuem as feras e os pássaros enjaulados.
5
Dessa incontrolável necessidade de dar amor: dos seres livres, de sonhar auroras: dos seres alados, de imaginar cenários: dos seres visionários...
6
Digo-lhe do inquietante dilema da vida e da morte; do mistério impenetrável que o envolve...na voz das ondas e na canção da brisa, percebo a mensagem do tempo
7
Segura o amor enquanto houver força; segura a felicidade e a vida; nada importa quando o relógio pára...
8
Até mesmo o desafio do amor não importa; desafio que exige coragem e sacrifício, onde se misturam virtude e erro, onde se é divino e sórdido.
9
Transforma o sonho em realidade enquanto é tempo, realiza a vida sonhando.
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Rompe as barreiras e aceita o desafio da liberdade, o desafio do mundo.
11
Nada mais importa quando o relógio pára...
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Formatação: Graza Cavalcanti Música: Galway Bay – Celtic Women
Extraído do livro :Poemas de Outono; Oscar Moura Costa
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