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PublicouMaria do Loreto Santana Molinari Alterado mais de 8 anos atrás
1
Leituras desta Missa 1ª Leitura Isaías 52, 13 a 53, 12 2ª Leitura Hebreus 4, 14-16; 5, 7-9 Evangelho João 18, 1 a 19, 42
2
Celebração da Paixão do Senhor
3
Oremos:
4
Ó Deus, pela paixão de nosso Senhor Jesus Cristo destruístes a morte que o primeiro pecado transmitiu a todos.
5
Concedei que nos tornemos semelhantes ao vosso Filho
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e, assim como trouxemos pela natureza a imagem do homem terreno, possamos trazer pela graça a imagem do homem novo.
7
Por Cristo, nosso Senhor. Amém !
8
Liturgia da Palavra
9
ISAÍAS Capítulo / Versículos 52, 13 a 53, 12 1ª. Leitura
10
Leitura do Livro do Profeta Isaías.
11
Ei-lo, meu servo será bem sucedido, sua ascensão será ao mais alto grau.
12
Assim como muitos ficaram pasmados ao vê-lo
13
- tão desfigurado ele estava que não parecia ser um homem ou ter aspecto humano
14
- do mesmo modo ele espalhará sua fama entre os povos.
15
Diante dele os reis se manterão em silêncio, vendo algo que nunca lhes foi narrado e conhecendo coisas que jamais outros ouviram.
16
Quem de nós deu crédito ao que ouvimos?
17
E a quem foi dado reconhecer a força do Senhor?
18
Diante do Senhor ele cresceu como renovo de planta ou como raiz em terra seca.
19
Não tinha beleza nem atrativo para olharmos, não tinha aparência que nos agradasse.
20
Era desprezado como o último dos mortais, homem coberto de dores, cheio de sofrimentos;
21
passando por ele, tapávamos o rosto; tão desprezível era, não fazíamos caso dele.
22
A verdade é que ele tomava sobre si nossas enfermidades e sofria, ele mesmo, nossas dores;
23
e nós pensávamos fosse um chagado, golpeado por Deus e humilhado!
24
Mas ele foi ferido por causa de nossos pecados, esmagado por causa de nossos crimes;
25
a punição a ele imposta era o preço da nossa paz, e suas feridas, o preço da nossa cura.
26
Todos nós vagávamos como ovelhas desgarradas, cada qual seguindo seu caminho;
27
e o Senhor fez recair sobre ele o pecado de todos nós.
28
Foi maltratado, e submeteu-se, não abriu a boca,
29
como cordeiro levado ao matadouro ou como ovelha diante dos que a tosquiam, ele não abriu a boca.
30
Foi atormentado pela angústia e foi condenado.
31
Quem se preocuparia com sua história de origem?
32
Ele foi eliminado do mundo dos vivos; e por causa do pecado do meu povo, foi golpeado até morrer.
33
Deram-lhe sepultura entre ímpios, um túmulo entre os ricos,
34
porque ele não praticou o mal, nem encontrou falsidade em suas palavras.
35
O Senhor quis macerá-lo com sofrimentos.
36
Oferecendo sua vida em expiação, ele terá descendência duradoura, e fará cumprir com êxito a vontade do Senhor.
37
Por essa vida de sofrimento, alcançará luz e uma ciência perfeita.
38
Meu Servo, o Justo, fará justos inúmeros homens, carregando sobre si as culpas deles.
39
Por isso, compartilharei com ele multidões e ele repartirá suas riquezas com os valentes
40
e seguidores, pois entregou o corpo à morte, sendo contado como um malfeitor;
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ele na verdade, resgatava o pecado de todos e intercedia em favor dos pecadores.
42
Palavra do Senhor. Graças a Deus!
43
Salmo de Resposta Salmo 30
44
Ó Pai, em tuas mãos eu entrego o meu espírito.Todos
45
Eu me entrego, Senhor, em tuas mãos e espero pela tua salvação!Todos
46
Senhor, eu ponho em vós minha esperança; que eu não fique envergonhado eternamente! Salmo 30
47
Em vossas mãos, Senhor, entrego meu espírito, por que vós me salvareis, ó Deus Fiel! Salmo 30
48
Ó Pai, em tuas mãos eu entrego o meu espírito.Todos
49
Eu me entrego, Senhor, em tuas mãos e espero pela tua salvação!Todos
50
Tornei-me o opróbrio do inimigo, o desprezo e zombaria dos vizinhos e objeto de pavor para os amigos; Salmo 30
51
fogem de mim os que me vêem pela rua. Os corações me esqueceram como um morto, e tornei- me como um vaso espedaçado. Salmo 30
52
Ó Pai, em tuas mãos eu entrego o meu espírito.Todos
53
Eu me entrego, Senhor, em tuas mãos e espero pela tua salvação!Todos
54
A vós, porém, ó meu Senhor, eu me confio, e afirmo que só vós sois o meu Deus! Salmo 30
55
Eu entrego em vossas mãos o meu destino; libertai-me do inimigo e do opressor! Salmo 30
56
Ó Pai, em tuas mãos eu entrego o meu espírito.Todos
57
Eu me entrego, Senhor, em tuas mãos e espero pela tua salvação!Todos
58
Mostrai serena a vossa face ao vosso servo, e salvai-me pela vossa compaixão! Salmo 30
59
Fortalecei os corações, tende coragem, todos vós que ao Senhor vos confiais! Salmo 30
60
Ó Pai, em tuas mãos eu entrego o meu espírito.Todos
61
Eu me entrego, Senhor, em tuas mãos e espero pela tua salvação!Todos
62
Hebreus Capítulo / V ersículos 4,14-16 e 5, 7-9 2ª. Leitura
63
Leitura da Carta aos Hebreus.
64
Irmãos, temos um sumo sacerdote eminente, que entrou no céu, Jesus, o Filho de Deus.
65
Por isso, permaneçamos firmes na fé que professamos.
66
Com efeito, temos um sumo sacerdote capaz de se compadecer de nossas fraquezas,
67
pois ele mesmo foi provado em tudo como nós, com exceção do pecado.
68
Aproximemo-nos então, com toda a confiança, do trono da graça,
69
para conseguirmos misericórdia e alcançarmos a graça de um auxílio no momento oportuno.
70
Cristo, nos dias de sua vida terrestre, dirigiu preces e súplicas,
71
com forte clamor e lágrimas, àquele que era capaz de salvá-lo da morte.
72
E foi atendido, por causa de sua entrega a Deus.
73
Mesmo sendo Filho, aprendeu o que significa a obediência a Deus, por aquilo que ele sofreu.
74
Mas na consumação de sua vida, tornou-se causa de salvação eterna para todos os que lhe obedecem.
75
Palavra do Senhor! Graças a Deus!
76
Aclamação ao Evangelho
77
JOÃO Capítulo / Versículos 18, 1 a 19, 42 E V A N G E L H O
78
Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo JOÃO.
79
Naquele tempo Jesus saiu com os discípulos para outro lado da torrente do Cedron.
80
Havia aí um jardim, onde ele entrou com os discípulos.
81
Também Judas o traidor, conhecia o lugar, porque Jesus costumava reunir-se aí com os seus discípulos.
82
Judas levou consigo um destacamento de soldados e alguns guardas
83
dos sumos sacerdotes e fariseus e chegou ali com lanternas, tochas e armas.
84
Então Jesus, consciente de tudo o que ia acontecer, saiu ao encontro deles e disse:
85
“A quem procurais”?
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Responderam:
87
“A Jesus, o Nazareno”. TODOS
88
Ele disse:
89
“Sou eu!”
90
Judas o traidor, estava junto com eles.
91
Quando Jesus disse: “Sou eu!”, eles recuaram e caíram por terra.
92
De novo lhes perguntou:
93
“A quem procurais”?
94
Eles responderam:
95
“A Jesus, o Nazareno”. TODOS
96
Jesus respondeu:
97
“Já vos disse que sou eu. Se é a mim que procurais, então deixai que estes se retirem!”
98
Assim se realizava a palavra que Jesus tinha dito:
99
“Não perdi nenhum daqueles que me confiastes.”
100
Simão Pedro, que trazia uma espada consigo, puxou dela e feriu o servo do sumo sacerdote, cortando-lhe a orelha direita.
101
O nome do servo era Malco.
102
Então Jesus disse a Pedro:
103
“Guarda a tua espada na bainha. Não vou beber o cálice que o Pai me deu?”
104
Então os soldados, o comandante e os guardas dos judeus prenderam Jesus e o amarraram.
105
Conduziram-no primeiro a Anás, que era sogro de Caifás, o sumo sacerdote naquele ano.
106
Foi Caifás que deu aos judeus o conselho: “É preferível que um só morra pelo povo”.
107
Simão Pedro e outro discípulo seguiam Jesus.
108
Esse discípulo era conhecido do sumo sacerdote e entrou com Jesus no pátio do sumo sacerdote.
109
Pedro ficou fora, perto da porta.
110
Então outro discípulo, que era conhecido do sumo sacerdote, saiu, conversou com a encarregada da porta e levou Pedro para dentro.
111
A criada que guardava a porta disse a Pedro:
112
“ Não pertences também tu aos discípulos deste homem?”
113
Ele respondeu:
114
“Não!”
115
Os empregados e os guardas fizeram uma fogueira e estavam se aquecendo, pois fazia frio.
116
Pedro ficou com eles, aquecendo-se.
117
Entretanto, o sumo sacerdote interrogou Jesus a respeito de seus discípulos e de seu ensinamento.
118
Jesus lhe respondeu:
119
“Eu falei às claras ao mundo.
120
Ensinei sempre na sinagoga e no templo, onde todos os judeus se reúnem.
121
Nada falei às escondidas. Por que me interrogas?
122
Pergunta aos que ouviram o que falei; eles sabem o que eu disse.”
123
Quando Jesus falou isso, um dos guardas que ali estava deu-lhe uma bofetada dizendo:
124
“É assim que respondes ao sumo sacerdote?”
125
Respondeu-lhe Jesus:
126
“ Se respondi mal, mostra-me em quê; mas, se falei bem, por que me bates?”
127
Então Anás enviou Jesus amarrado para Caifás, o sumo sacerdote.
128
Simão Pedro continuava lá, em pé aquecendo-se.
129
Disseram-lhe:
130
“Não és tu, também, um dos discípulos dele?” TODOS
131
Pedro negou: “Não!”
132
Então, um dos empregados do sumo sacerdote, parente daquele a quem Pedro tinha cortado a orelha, disse:
133
“Será que não te vi no jardim com ele?”
134
Novamente Pedro negou. E na mesma hora o galo cantou.
135
De Caifás, levaram Jesus ao palácio do governador. Era de manhã cedo.
136
Eles mesmos não entraram no palácio, para não ficarem impuros e poderem comer a páscoa.
137
Então Pilatos saiu ao encontro deles e disse:
138
“Que acusação apresentais contra este homem?”
139
Eles responderam:
140
“Se não fosse malfeitor, não o teríamos entregue a ti!” TODOS
141
Pilatos disse:
142
“Tomai-o vós mesmos e julgai-o de acordo com vossa lei!”
143
Os judeus lhe responderam:
144
“Nós não podemos condenar ninguém à morte” TODOS
145
Assim se realizava o que Jesus tinha dito, significando de que morte havia de morrer.
146
Então Pilatos entrou de novo no palácio, chamou Jesus e perguntou-lhe:
147
“Tu és o rei dos judeus?”
148
Jesus respondeu:
149
“Estás dizendo isso por ti mesmo ou outros te disseram isso de mim?”
150
Pilatos falou:
151
“Por acaso sou judeu? O teu povo e os sumos sacerdotes te entregaram a mim. Que fizeste?”
152
Jesus respondeu:
153
“O meu reino não é deste mundo.
154
Se o meu reino fosse deste mundo, os meus guardas teriam lutado para que eu não fosse entregue aos judeus.
155
Mas o meu reino não é daqui.”
156
Pilatos disse a Jesus:
157
“Então, tu és rei?”
158
Jesus respondeu:
159
“Tu o dizes, eu sou rei.
160
Eu nasci e vim ao mundo para isto: para dar testemunho da verdade.
161
Todo aquele que é da verdade escuta a minha voz.”
162
Pilatos disse a Jesus:
163
“O que é a verdade?”
164
Ao dizer isso, Pilatos saiu ao encontro dos judeus, e disse-lhe:
165
“Eu não encontro nenhuma culpa nele.
166
Mas existe entre vós um costume, que pela Páscoa eu vos solte um preso.
167
Quereis que vos solte o rei dos judeus?”
168
Então, começaram a gritar de novo:
169
“Este, não, mas Barrabás!” TODOS
170
Barrabás era um bandido.
171
Então Pilatos mandou flagelar Jesus.
172
Os soldados teceram uma coroa de espinhos e a colocaram na cabeça de Jesus.
173
Vestiram-no com um manto vermelho, aproximavam-se dele e diziam:
174
“Viva o rei dos judeus!” TODOS
175
E davam-lhe bofetadas.
176
Pilatos saiu de novo e disse aos judeus:
177
“Olhai, eu o trago aqui fora, diante de vós, para que saibais que não encontro nele crime algum”.
178
Então Jesus veio para fora, trazendo a coroa de espinhos e o manto vermelho.
179
Pilatos disse-lhes:
180
“Eis o homem!”
181
Quando viram Jesus, os sumos sacerdotes e os guardas começaram a gritar:
182
“Crucifica-o! Crucifica-o!” TODOS
183
Pilatos respondeu:
184
“Levai-o vós mesmos para crucificar, pois eu não encontro nele crime algum.”
185
Os judeus responderam:
186
“Nós temos uma lei, e segundo essa lei, ele deve morrer, porque se fez Filho de Deus.” TODOS
187
Ao ouvir essas palavras, Pilatos ficou com mais medo ainda.
188
Entrou outra vez no palácio e perguntou a Jesus:
189
“De onde és tu?”
190
Jesus ficou calado.
191
Então Pilatos disse:
192
“Não me respondes?
193
Não sabes que tenho autoridade para te soltar e autoridade para te crucificar?”
194
Jesus respondeu:
195
“Tu não terias autoridade alguma sobre mim, se ele não te fosse dada do alto.
196
Quem me entregou a ti, portanto, tem culpa maior”.
197
Por causa disso, Pilatos procurava soltar Jesus.
198
Mas os judeus gritavam:
199
“Se soltas esse homem, não és amigo de César. Todo aquele que se faz rei declara- se contra César”. TODOS
200
Ouvindo essas palavras, Pilatos levou Jesus para fora e sentou-se no tribunal, no lugar chamado Pavimento, em hebraico “Gábata”.
201
Era o dia da preparação de Páscoa, por volta do meio-dia.
202
Pilatos disse aos judeus:
203
“Eis o vosso rei”.
204
Eles, porém, gritavam:
205
“Fora! Fora! Crucifica-o!” TODOS
206
Pilatos disse:
207
“Hei de crucificar o vosso rei?”
208
Os sumos sacerdotes responderam:
209
“Não temos outro rei senão César.” TODOS
210
Então Pilatos entregou Jesus para ser crucificado, e eles o levaram.
211
Jesus tomou a cruz sobre si e saiu para o lugar chamado Calvário, em hebraico “Gólgota”.
212
Ali o crucificaram com outros dois: um de cada lado, e Jesus no meio.
213
Pilatos mandou ainda escrever um letreiro e colocá-lo na cruz; nele estava escrito:
214
“Jesus nazareno, o rei dos judeus”.
215
Muitos judeus puderam ver o letreiro, porque o lugar em que Jesus foi crucificado ficava perto da cidade.
216
O letreiro estava escrito em hebraico, latim e grego.
217
Então os sumos sacerdotes dos judeus disseram a Pilatos:
218
“Não escrevas ‘o rei dos judeus’, mas, sim, o que ele disse: ‘Eu sou o rei dos judeus’ ”. TODOS
219
Pilatos respondeu:
220
“O que escrevi, está escrito”.
221
Depois que crucificaram Jesus, os soldados repartiram a sua roupa em quatro partes, uma para cada soldado.
222
Quanto à túnica, esta era tecida sem costura, em peça única de alto a baixo.
223
Disseram então entre si:
224
“Não vamos dividir a túnica. Tiremos a sorte para ver de quem será”. TODOS
225
Assim se cumpria a Escritura que diz:
226
“Repartiram entre si as minhas vestes e lançaram sorte sobre a minha túnica.”
227
Assim procederam os soldados.
228
Perto da cruz de Jesus, estavam de pé a sua mãe, a irmã de sua mãe, Maria de Cléofas, e Maria Madalena.
229
Jesus, ao ver sua mãe e, ao lado dela, o discípulo que ele amava, disse à mãe:
230
“Mulher, este é o teu filho”.
231
Depois disse ao discípulo:
232
“Esta é a tua mãe”.
233
Dessa hora em diante, o discípulo a acolheu consigo.
234
Depois disso, Jesus, sabendo que tudo estava consumado e para que a Escritura se cumprisse até o fim, disse:
235
“Tenho sede”.
236
Havia ali uma jarra cheia de vinagre.
237
Amarraram numa vara uma esponja embebida de vinagre e levaram-na à boca de Jesus.
238
Ele tomou o vinagre e disse:
239
“Tudo está consumado”.
240
E, inclinando a cabeça, entregou o espírito.
241
Todos se ajoelham
242
Era o dia da preparação para a Páscoa.
243
Os judeus queriam evitar que os corpos ficassem na cruz durante o sábado, porque aquele sábado era dia de festa solene.
244
Então pediram a Pilatos que mandasse quebrar as pernas aos crucificados e os tirasse da cruz.
245
Os soldados foram e quebraram as pernas de um e, depois, do outro que foram crucificados com Jesus.
246
Ao se aproximarem de Jesus e vendo que estava morto, não lhe quebraram as pernas;
247
mas um soldado abriu-lhe o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água.
248
Aquele que viu dá testemunho e seu testemunho é verdadeiro;
249
ele sabe que fala a verdade, para que vós também acrediteis.
250
Isso aconteceu para que se cumprisse a Escritura que diz:
251
“Não quebrarão nenhum dos meus ossos”.
252
E outra Escritura ainda diz:
253
“Olharão para aquele que transpassaram”.
254
Depois disso, José de Arimateia, que era discípulo de Jesus
255
- mas às escondidas, por medo dos judeus pediu a Pilatos para tirar o corpo de Jesus.
256
Pilatos consentiu.
257
Então José veio tirar o corpo de Jesus.
258
Chegou também Nicodemos, o mesmo que antes tinha ido de noite encontrar-se com Jesus.
259
Levou uns trinta quilos de perfume feito de mirra e aloés.
260
Então tomaram o corpo de Jesus e envolveram-no, com os aromas, em faixas de linho, como os judeus costumam sepultar.
261
No lugar onde Jesus foi crucificado havia um jardim
262
e, no jardim, um túmulo novo, onde ainda ninguém tinha sido sepultado.
263
Por causa da preparação da Páscoa e como o túmulo estava perto, foi ali que colocaram Jesus.
264
Palavra da Salvação! Glória a vós, Senhor!
265
Homilia
266
PELA SANTA IGREJA
267
Oremos, irmãos e irmãs caríssimos, pela santa Igreja de Deus: que o Senhor nosso Deus lhe dê a paz e a unidade,
268
que ele a proteja por toda a terra e nos conceda uma vida calma e tranqüila, para sua própria glória!
269
Deus eterno e todo-poderoso, que em Cristo revelastes a vossa glória a todos os povos,
270
velai sobre a obra do vosso amor. Que a vossa Igreja, espalhada por todo o mundo, permaneça
271
inabalável na fé e proclame sempre o vosso nome! Por Cristo, nosso Senhor.
272
PELO PAPA
273
Oremos, pelo nosso santo Padre, o Papa Bento XVI. O Senhor nosso Deus, que o escolheu para o
274
episcopado, o conserve são e salvo à frente de sua Igreja, governando o povo de Deus!
275
Deus eterno e todo-poderoso, que dispuseste todas as coisas, com sabedoria, dignai-vos escutar
276
nossos pedidos: protegei com amor o pontífice que escolhestes, para que o povo
277
cristão que governais por meio dele possa crescer em sua fé! Por Cristo, nosso Senhor.
278
PELO CLERO E PELOS LEIGOS
279
Oremos pelo nosso bispo Dom..., por todos os bispos,
280
presbíteros e diáconos, por todos os ministros da Igreja e por todo o povo fiel!
281
Deus eterno e todo-poderoso, que santificais e governais pelo vosso Espírito todo o corpo da
282
Igreja, escutai as súplicas que vos dirigimos por todos os que constituem o vosso povo.
283
Fazei que cada um, pelo dom da vossa graça, vos sirva com fidelidade! Por Cristo, nosso Senhor.
284
PELOS CATECÚMENOS
285
Oremos pelos nossos catecúmenos, que o Senhor nosso Deus abra os seus corações e as portas
286
da misericórdia, para que tendo recebido nas águas do batismo
287
o perdão de todos os seus pecados, sejam incorporados no Cristo Jesus!
288
Deus eterno e todo-poderoso, que por novos nascimentos tornais fecunda a vossa Igreja,
289
aumentai a fé e o entendimento dos nossos catecúmenos, para que, renascidos pelo
290
batismo, sejam contados entre os vossos filhos adotivos! Por Cristo, nosso Senhor.
291
PELA UNIDADE DOS CRISTÃOS
292
Oremos por nossos irmãos e irmãs que crêem no Cristo, para que o Senhor nosso Deus
293
se digne reunir e conservar na unidade da sua Igreja todos os que vivem segundo a verdade!
294
Deus eterno e todo-poderoso, que reunis o que está disperso e conservai o que está unido,
295
velai sobre o rebanho do vosso Filho. Que a integridade da fé e os laços da caridade
296
unam os que foram consagrados por um só batismo! Por Cristo, nosso Senhor.
297
PELOS JUDEUS
298
Oremos pelos judeus, aos quais o Senhor nosso Deus falou em primeiro lugar
299
a fim de que cresçam na fidelidade de sua aliança e no amor do seu nome.
300
Deus eterno e todo-poderoso, que fizestes vossas promessas a Abraão e seus descendentes
301
escutai as preces da vossa Igreja. Que o povo da primitiva aliança mereça
302
alcançar a plenitude da vossa redenção! Po Cristo, nosso Senhor.
303
PELOS QUE NÃO CRÊEM NO CRISTO
304
Oremos pelos que não crêem no Cristo, para que, iluminados pelo Espírito Santo,
305
possam também ingressar no caminho da salvação!
306
Deus eterno e todo-poderoso, daí aos que não crêem no Cristo e caminham sob o vosso olhar
307
com sinceridade de coração, chegar ao conhecimento da verdade. E fazei que sejamos
308
no mundo testemunhas fiéis da vossa caridade, amando-nos melhor uns aos outros e
309
participando com maior solicitude do mistério da vossa vida! Por Cristo, nosso Senhor.
310
PELOS QUE NÃO CRÊEM EM DEUS
311
Oremos, pelos que não reconhecem a Deus, para que, buscando lealmente
312
O que é reto, possam chegar ao Deus verdadeiro!
313
Deus eterno e todo-poderoso, vós criastes todos os seres humanos e pusestes em seu
314
coração o desejo de procurar-vos par que, tendo-vos encontrado, só em vós achassem repouso.
315
Concedei que entre as dificuldades deste mundo, discernindo os sinais da vossa
316
bondade e vendo o testemunho das boas obras daqueles que crêem em vós, tenham a alegria
317
de proclamar que sois o único Deus verdadeiro e Pai de todos os seres humanos! Por Cristo, nosso Senhor.
318
PELOS PODERES PÚBLICOS
319
Oremos, por todos os governantes, que o nossos Deus e Senhor segundo sua vontade, lhes
320
dirija o espírito e o coração para que todos possam gozar da verdadeira paz e liberdade!
321
Deus eterno e todo-poderoso, que tendes na mão o coração dos seres humanos
322
e o direito dos povos, olhai com bondade aqueles que nos governam.
323
Que por vossa graça se consolidem por toda a terra a segurança e a paz, a prosperidade
324
POR TODOS OS QUE SOFREM
325
Oremos, irmãos e irmãs, a Deus Pai todo-poderoso para que livre o mundo de todo erro, expulse
326
as doenças e afugente a fome, abra as prisões e liberte os cativos,
327
vele pela segurança dos viajantes e transeuntes, repatrie os exilados,
328
dê a saúde aos doentes e a salvação aos que agonizam.
329
Deus eterno e todo-poderoso, sois a consolação dos aflitos e a força dos que lutam.
330
Cheguem até vós as preces dos que clamam em sua aflição, sejam quais forem os seus
331
sofrimentos, para que se alegrem em suas provações
332
com o socorro da vossa misericórdia. Por Cristo, nosso Senhor.
333
Adoração do Cristo na Cruz
334
Eis o lenho da cruz, do qual pendeu a salvação do mundo!
335
Vinde, adoremos! TODOS
336
Canto de Adoração
337
Pai- Nosso
338
Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; Pai nosso
339
venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu; Pai nosso
340
o pão nosso de cada dia nos dai hoje; Pai nosso
341
perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido; Pai nosso
342
e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal. Pai nosso
343
Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Somente o Padre
344
Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, Somente o Padre
345
enquanto, vivendo a esperança, aguardamos a vinda do Cristo Salvador. Somente o Padre
346
Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre! Todos
347
Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Somente o Padre
348
Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Somente o Padre
349
Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; Somente o Padre
350
dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade. Somente o Padre
351
Vós, que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo. Somente o Padre
352
Amém ! TODOS
353
A paz do Senhor esteja sempre convosco ! Somente o Padre
354
O amor de Cristo nos uniu ! Todos
355
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós! Todos
356
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós! Todos
357
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz! Todos
358
(...) Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo! Somente o Padre
359
Senhor, eu não sou digno (a) de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo (a) ! Todos
360
Comunhão
361
Oremos:
362
Ó Deus, que nos renovastes pela morte e ressurreição do Cristo, conservai em nós a obra da vossa misericórdia
363
para que, pela participação deste mistério, vos consagraremos sempre a nossa vida.
364
Por Cristo, nosso Senhor! Amém!
365
Bênção Final
366
Todos se retiram em silêncio.
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