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CENTROS DE EDUCAÇÃO INFANTIL

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Apresentação em tema: "CENTROS DE EDUCAÇÃO INFANTIL"— Transcrição da apresentação:

1 CENTROS DE EDUCAÇÃO INFANTIL
CONSULTA DE ENFERMAGEM EM PUERICULTURA CARTEIRA DE SAÚDE DA CRIANÇA

2 O atendimento à criança e à sua família tem sido um desafio para o enfermeiro.
A Enfermagem Pediátrica tem como principal objetivo, assistir a criança e sua família, atendendo suas necessidades biológicas, psicológicas, sociais e espirituais e proporcionando atendimento individual em sua comunidade. A Consulta de Enfermagem tem como objetivo acompanhar o crescimento e desenvolvimento da criança sadia, sendo realizada de forma sistematizada, com o intuito de elaborar um plano assistencial à criança e ao seu familiar. A consulta de Enfermagem tem importância no processo educativo em que a participação da enfermeira interagindo com os clientes, pode mudar a realidade através da educação em saúde. 

3 Consulta de Enfermagem
Os estudos desenvolvidos sobre a consulta de enfermagem mostram que essa prática constitui um modo de cuidado e uma maneira de assistência sistematizada e diferenciada oferecida à população.

4 Para VANZIN; NERY (1996), a consulta de enfermagem é realizada pela enfermeira com a finalidade de promover a saúde por meio do diagnóstico e tratamento precoces, e se configura na atenção prestada ao indivíduo, à família e à comunidade de maneira sistemática e contínua. GAMBA et al., (1988) definem a consulta de enfermagem à criança como uma atividade privativa da enfermeira, tendo por objetivo prestar assistência sistematizada de enfermagem, de forma global e individualizada, por meio da identificação de problemas de saúde-doença, sua interpretação e julgamento, além da prescrição de enfermagem, da execução e da avaliação de cuidados de enfermagem que contribuam para a promoção, proteção, recuperação e reabilitação da saúde da criança.

5 RIBEIRO et al., (2002) alertam para a possibilidade de confusão entre a consulta de enfermagem e outros atendimentos de enfermagem, tais como a pré e a pós-consulta médica, a tomada de medidas antropométricas ou de sinais vitais, e outras atividades. Assim sendo, a consulta de enfermagem é uma prática que necessita de uma metodologia própria, tendo uma importante abrangência de atuação. Além disso, segundo SILVA (1998), a consulta de enfermagem se mostra como relevante contexto de relacionamento interpessoal, favorecendo a comunicação, uma vez que uma pessoa se comunica em consequência da outra.

6 Alguns autores apontam a consulta de enfermagem como meio de contribuir para a melhoria da assistência à população e para o cumprimento dos objetivos profissionais da enfermeira. A consulta de enfermagem, se realizada por profissional competente, e por sua estrutura definida e alta eficiência, tem a possibilidade de causar impacto positivo na população, gerando mudanças no microambiente e no quadro epidemiológico (VANZIN; NERY, 1996) .

7 A prática da consulta de enfermagem possibilita à enfermeira resgatar a importância de cuidar do cliente e educar a ele e a sua família por meio de uma assistência sistematizada de enfermagem que visa a promoção, proteção e recuperação da saúde desses indivíduos, promovendo neles a satisfação pessoal (RIBEIRO et al., 2002) .

8 Frente a isso, considero que a consulta de enfermagem pode estar inserida no movimento de reorganização das práticas de saúde, enfatizando a prevenção da doença e tendo um papel relevante junto à clientela, uma vez que objetiva a melhoria do estado de saúde do assistido, seja no âmbito hospitalar, nos centros de saúde ou na realidade domiciliar. Acredito, portanto, que o espaço profissional criado pela consulta de enfermagem tem permitido a atuação direta da enfermeira com a clientela atendida, proporcionando um modo de cuidar caracterizado pela qualidade.

9 1. Roteiro para Execução do Atendimento de Enfermagem Institucional
– Sinais vitais (medir e registrar). – Verificar peso e estatura comparando com o anterior. Caso não haja aumento desses valores pesquisar possíveis causas. – Indagar da mãe o estado atual de saúde da criança: 1 – Alimentação 2 – Imunização 3 – Eliminação 4 – Hábitos de Saúde 5 – Crescimento e Desenvolvimento – Ouvir e registrar possíveis queixas sobre saúde da criança

10 1 – Alimentação – Verificar a alimentação, sem induzir nenhum alimento, recordando o que a criança comeu nas últimas 24 horas. – Diluição do leite (quantidade de água, no de medidas do leite, açúcar e/ou mamadeiras). – Quantidade de leite/dia, Refeição de sal, Fruta – Verificar, apenas perguntando, se a criança toma alguma "vitamina" (vit. A e D e sulfato ferroso). No pensamento popular o ferro também é vitamina. – quantidade, época de início. – Orientar alimentação seguindo esquema simplificado. – Orientar a suplementação de vitamina e ferro seguindo a rotina. – Registrar na pasta o encaminhamento de suplemento alimentar (leite em pó).

11 2 – Vacinação – Verificar carteira de vacinação detectando as doses a serem aplicadas. – Orientação à paciente sobre significado, importância, cuidados e reações das vacinas a serem aplicadas. – Encaminhamento à sala de vacinação. Obs.: Orientar a paciente para que traga a carteira de vacinação sempre que vier à Unidade.

12 Obs.: Orientar caso haja qualquer alteração.
3 – Eliminações – Fezes no de vezes – consistência – odor – cor – Urina – quantidade – Regurgitação – existência e características Obs.: Orientar caso haja qualquer alteração.

13 5 – Crescimento de Desenvolvimento
4 – Hábitos de Saúde – Banho de sol – Sono – Higiene – Passeios – Brinquedos 5 – Crescimento de Desenvolvimento – Verificar desenvolvimento na escala de Desenvolvimento Motor de Shirley e crescimento através da Tabela de Gomes. – Orientar e registrar erros de conduta. – Requisitar a presença da enfermeira para dissipar dúvidas para posterior conduta. Obs.: Somente a enfermeira encaminhará ao médico, se necessário.

14                  Caderneta de Saúde da Criança 
O acompanhamento do crescimento e do desenvolvimento, bem como a avaliação constante do estado vacinal são ações prioritárias para garantir a saúde integral da criança e a redução da morbimortalidade na infância. A Área Técnica de Saúde da Criança e Aleitamento Materno revisou o Cartão da Criança com o objetivo de promover a vigilância à saúde da criança e de incorporar a resolução do Mercosul de "Informação Básica Comum para a Caderneta da Criança". O cartão da criança foi então transformado na Caderneta de Saúde da Criança, para ser adotada por todas as crianças brasileiras nascidas a partir de 2005.

15 A Caderneta da Criança traz dados ampliados sobre as condições de saúde do recém-nascido, a gravidez, o parto e o puerpério, traz orientações importantes sobre uma alimentação saudável e sobre a saúde bucal. Contém os gráficos de crescimento de perímetro cefálico por idade, peso por idade e espaço para anotações de peso e de estatura. Apresenta também orientações sobre a saúde auditiva, visual e bucal, prevenção de acidentes, o caminho esperado para o desenvolvimento global, o calendário básico de vacinação, espaço para anotações de intercorrências clínicas, de tratamentos efetuados e da suplementação profilática de ferro e de vitamina A. A Caderneta de Saúde da Criança acompanha as crianças até os 10 anos de idade.

16 Foram realizadas pequenas alterações na caderneta em 2006, de modo a responder a algumas solicitações dos estados e municípios. Foi ampliado o seu tamanho de modo a facilitar a visualização do gráfico de crescimento. Colocou-se o odontograma e informações sobre a saúde bucal, melhorou-se a anotação do teste do pezinho e acrescentou-se dados sobre o desenvolvimento pubertário por meio do estadiamento de Tanner.

17 Em 2006, foram 3,8 milhões de Cadernetas de Saúde da Criança e 3,8 milhões de cartões-espelho para os agentes comunitários que acompanham as crianças. A distribuição, realizada com base em dados do Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (SINASC), considera o total de nascimentos ocorridos por municípios, tomando o ano de 2003 como referência.

18 Dessa forma, as Secretarias Municipais de Saúde receberão o quantitativo de Caderneta da Criança de acordo com projeções feitas para o nascimento de meninas e meninos e devem providenciar a distribuição deste material para todas as maternidades existentes no município. Nas maternidades, a Caderneta de Saúde da Criança deverá ser disponibilizada a todas as crianças ali nascidas, residentes ou não no município de nascimento, usuárias do Sistema Único de Saúde (SUS) ou de planos privados de saúde.

19 Os cartões-espelho deverão ser disponibilizados para as unidades básicas de saúde, de maneira a facilitar o acompanhamento da criança pelos agentes comunitários de saúde e demais profissionais da atenção básica. As secretarias estaduais de saúde receberão uma reserva técnica para que, em caso de necessidade, seja fornecida para os municípios que assim necessitarem.

20 As famílias devem se apropriar da Caderneta de Saúde da criança, podendo assim acompanhar o cuidado integral com a criança e garantir os seus direitos como cidadã. Para que isso ocorra, é fundamental o preenchimento dos dados da Caderneta pelos profissionais de saúde. É importante que todos aqueles que cuidam da população infantil, seja nas unidades de educação infantil (anteriormente chamadas de creche e pré-escolas) e em outras instituições, seja nas próprias famílias, observem as informações contidas na caderneta para o efetivo acompanhamento da saúde da criança. Essa ferramenta também deve intermediar os diálogos entre os familiares e os profissionais de saúde.

21 É fundamental, portanto, que a família conheça a Caderneta de Saúde da Criança e saiba que é um direito da criança possuí-la e ter sua saúde acompanhada por meio dela. Assim, os pais, no momento da alta da maternidade, devem exigir a Caderneta e verificar se ela foi devidamente preenchida. A Consulta de Enfermagem é uma atividade que proporciona ao enfermeiro, condições para atuar de forma direta e independente com o cliente caracterizando, dessa forma, sua autonomia profissional. Essa atividade, por ser primitiva do (a) enfermeiro (a) fornece subsídios para a determinação do diagnóstico de enfermagem e elaboração do plano assistencial, servindo, como meio para documentar sua prática.

22 Protocolos de Saúde da Criança e do Adolescente
ANEXO nº 02 - Calendário para Acompanhamento da Criança Vigilância do Crescimento e do Desenvolvimento Este calendário foi elaborado levando em consideração diretrizes da Sociedade Brasileira de Pediatria e do Ministério da Saúde. Ele é um instrumento de orientação para a organização da atenção as crianças. Em situações especiais e peculiares ele poderá ser adaptado, contanto que haja garantia da qualidade de vigilância ao crescimento e desenvolvimento das crianças. Na impossibilidade da consulta médica ser realizada pelo pediatra, a criança deverá ser avaliada pelo generalista ou pelo(a) enfermeiro(a).

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24 Programa de imunização em Campinas segue as diretrizes e normatizações do Programa Nacional e Estadual de Imunização. Atualmente o programa abrange todas as faixas etárias, crianças, adolescentes, adultos, mulheres em idade fértil e idosos. Tem como objetivo a ampla extensão da cobertura vacinal, para alcançar adequado grau de proteção imunitária da população contra as doenças transmissíveis por ele abrangidas.

25 Para isto deve-se atingir 95% de cobertura vacinal para cada vacina do programa de Imunização. Coberturas vacinais abaixo do preconizado podem ocasionar acúmulo de suscetíveis e conseqüentemente casos da doença, surtos ou epidemias. As metas de cobertura vacinal são pactuadas entre o gestor municipal, estadual e federal, e atualmente estão vinculadas a repasse financeiro ao município.

26 Para alcançar a meta de cobertura e conseqüentemente manter sob controle as doenças imunopreviníveis é importante que a população tenha fácil acesso às atividades do Programa de Imunização, especialmente à sala de vacina para garantia do calendário de rotina.

27 Alguns processos de trabalho podem melhorar a cobertura vacinal, como:
Busca ativa de faltosos; Busca ativa e monitoramento da cobertura por meio da declaração de nascidos vivos; Avaliar a carteira de vacina da criança nos diversos comparecimentos ao Serviço de Saúde; Avaliar a carteira de vacina da criança nas atividades de visitas domiciliares Monitorar as taxas de cobertura vacinal.

28 O Programa de Imunização consta das seguintes atividades:
Vacinação de rotina Campanhas e/ou intensificação Controle de surtos e epidemias Vacinação de imunobiológicos especiais. Para dar a qualidade necessária ao imunobiológico, o controle da rede de frio em todos os níveis é fundamental, sendo monitorado pelo sistema de comunicação de alteração de temperatura.

29 Eventos adversos após as vacinações
É esperado a ocorrência de eventos adversos após a vacinação pois nenhuma das vacinas é totalmente isenta de riscos. A incidência destes eventos varia de acordo com as características do produto utilizado e da pessoa que o recebe. Alguns eventos adversos são observados com freqüência relativamente alta e raramente ocorrem reações graves com aparecimento de seqüelas ou óbito.

30 Havendo associação temporal entre a aplicação da vacina e a ocorrência de determinado evento adverso, considera-se possível a existência de vínculo causal entre os dois fatos. É, portanto, indispensável criteriosa avaliação clínica e laboratorial desses casos, para estabelecimento rigoroso do diagnóstico etiológico, com a finalidade afastar ou confirmar se o evento adverso foi ocasionado pela vacina ou não. Estes casos devem ser imediatamente notificados à vigilância epidemiológica mediante preenchimento de ficha específica.

31 Vacinação de rotina: O calendário vacinal adotado corresponde ao proposto pelo Programa Estadual de Imunização, do Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE) da Secretaria de Estado da Saúde. Este calendário pode sofrer alterações que dependem da situação epidemiológica de cada doença ou da inclusão de novos imunobiológicos.

32 Calendário Oficial de Vacinação para o Estado de São Paulo
BCG: Vacina contra a Tuberculose dT: Vacina dupla, tipo adulto, contra a Difteria e o Tétano. DPT: Vacina contra a difteria, a Coqueluche e o Tétano. SCR: Vacina contra o sarampo, Caxumba e Rubéola

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34 O intervalo mínimo entre a primeira e a segunda dose da vacina contra a hepatite B é de 30 (trinta) dias. A primeira dose deve ser aplicada aos 2 meses de idade. Idade mínima de 1mês e 15 dias (seis semanas) e a idade máxima 3 meses e 7 dias (14 semanas). A segunda dose deve ser aplicada aos 4 meses de idade. Idade mínima de 3 meses e 7 dias e a idade máxima de 5 meses e 15 dias (24 semanas)

35 (4) O intervalo entre a segunda e terceira dose é de dois meses, desde que o intervalo de tempo decorrido da primeira dose seja, no mínimo, de quatro meses e a criança já tenha completado 6 meses de idade. (5) Nas regiões onde houver indicação, de acordo com a situação epidemiológica. Reforço a cada dez anos. (6) Reforço a cada dez anos por toda a vida. Em caso de gravidez e na profilaxia do tétano após alguns tipos de ferimentos, deve-se reduzir este intervalo para cinco anos.

36 Atividades de Campanha e/ou intensificação
São estratégias que visam o controle de doenças de maneira intensiva ou a extensão da cobertura vacinal para complementação das atividades de rotina. Na campanha e na intensificação, as orientações para execução de vacinação são adequadas à estratégia em questão. Surtos ou epidemias Na vigência de surto ou epidemia podem ser desencadeadas medidas de vacinação da população alvo. A indicação e as determinações técnicas destas medidas seguem o que for determinado pelos órgãos de vigilância epidemiológica de forma conjunta pelo Município, Estado e Ministério.


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