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PublicouAlfredo Festas de Barros Alterado mais de 8 anos atrás
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Sarajevo
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Ao final de um grito surdo...
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Permanece o silêncio da amargura!
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De corações que choram...
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A dor que lhes perfura.
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O silêncio de um grito posto em toda a gente,
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Escondido na maquilagem social Dos povos do mundo que sentem,
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Mas que continuam a levar suas vidas com algum ideal Que está atrás dos olhos, que mentem.
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Ao final de um grito mudo...
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Permanece a fala dos indigentes
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Que sofrem a dor da perda de seus parentes.
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E o horror churdo Com que vivem e morrem os inocentes!
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Ao final da explosão...
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Tudo se torna nada,
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E os propósitos idealistas da humanidade maquilada,
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Se assumem no pó das cinzas de inúmeras casas...
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E no pó que embeleza tantas outras caras!
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...
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Ao final de um grito vulgo...
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Permanece a dor contundente...
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...
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De quem fala de humanidade sem esperança!
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E fala da indignidade com relevância.
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Ao final de uma grande explosão...
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Morre a fé e a comunhão!
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Mas não morre a futilidade do mundo
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Ao final de um grito mudo,
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Que clama por um minuto de silêncio e atenção!
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“Não é possível que aceitemos a guerra! Não é possível que aceitemos que vidas morram pelo petróleo, pela posse de terras, por diferenças religiosas, nem pela imposição do poder sobre nenhuma terra! Bush é um criminoso como são criminosos todos aqueles que por algum motivo acharam que dizimar vidas resolveria as diferenças entre países, entre as nações... Viemos ao mundo e nele habitamos, por muito tempo, sem que nada fosse de ninguém! Agora, quase tudo que nele há é de alguém. Lutemos então para garantir que o único direito que ainda é realmente nosso (a vida) não nos seja tirado, como está sendo tirado o de nossos irmãos que sofrem com a Guerra! Este poema é para as vítimas da guerra na Bósnia e para as vítimas de todas as guerras, ( a mais recente: Iraque - Comandada por George W. Bush ) além de ser para aqueles que pensam em fazer guerra e para os que indignadamente não concordam!”
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Poema: Sarajevo Autor: Oscar Calixto “Dedicado às vítimas da Guerra na Bósnia, no Iraque e às vítimas de todas as Guerras!” www.oscarcalixto.prosaeverso.net
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