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Taenia solium Taenia saginata Importância Médica

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Apresentação em tema: "Taenia solium Taenia saginata Importância Médica"— Transcrição da apresentação:

1 Taenia solium Taenia saginata Importância Médica
Universidade Federal da Bahia – UFBA Instituto de Ciências da Saúde – ICS Departamento de Bio-Interação Taenia solium Taenia saginata Importância Médica Profª: Rosa Guedes

2 Classe Cestoda Parasitos hermafroditas de tamanhos variados, encontrados em diferentes vertebrados. Cestódeos freqüentes em humanos: Taenia solium e T. saginata (família: Taenidae) – vulgo: solitárias. Complexo teníase-cistecercose (entidades mórbidas distintas).

3 O que é a teníase? O que é a cisticercose?
Classe Cestoda Alteração provocada pela pela presença da forma adulta da Taenia solium ou T. saginata no intestino delgado do hospedeiro definitivo (humano). O que é a cisticercose? Alteração provocada pela presença da larva (canjiquinha) nos tecidos dos hospedeiros intermediarios normais (suínos e bovinos).

4 Morfologia Apresentam formato de fita (achatado dorsoventralmente)
Corpo segmentado dividido em três porções: Escólex (cabeça) - órgão de fixação T. solium - apresenta rostro e acúleos T. saginata - não apresenta rostro e acúleos T. solium T. saginata Fonte: www-museum.unl.edu/asp/

5 Morfologia Colo (pescoço): zona de crescimento do parasito; Estróbilo: resto do corpo do parasito; Estróbilo de Taenia sp. Fonte:

6 As proglotes são subdivididas em:
Morfologia As proglotes são subdivididas em: 1-Jovem: Não se vê estruturas de reprodução. Mais curtas do que largas. 2-Madura: Órgão reprodutores completos e aptos para fecundação. 3-Grávida: T. solium – 12 pares de ramificações dendríticas; T. saginata – 26 pares de ramificações dicotômicas; Fonte: Proglote grávida de T. solium Proglote grávida de T. saginata

7 Morfologia Ovos de Taenia sp Ovos esféricos - 30 mm de diâmetro (indistinguíveis morfologicamente); Embrião hexacanto (oncosfera) com 6 acúleos; Membrana interna ; Casca de cor marrom, estriada radialmente; Ovo de Taenia sp. Ovo de Taenia sp. Fonte: www-museum.unl.edu/asp/

8 Encontra-se em alguns estágios nos tecidos:
Morfologia Cisticerco Cistecerco: constituído de vesícula translúcida com líquido claro, contendo no seu interior um escólex; Podem atingir 12 mm (4 meses) Viável por muitos anos no SNC; Encontra-se em alguns estágios nos tecidos: 1- Estágio vesicular: membrana delgada e transparente com líquido hialino (forma ativa por tempo indeterminado);

9 Cistecercus cellulosae
Morfologia Cisticerco 2-Estágio coloidal: líquido vesicular turvo e escólex em degeneração; 3-Estágio granular: o escólex apresenta-se mineralizado de aspecto granular; 3-Estágio granular calcificado: cisticerco calcificado e tamanho reduzido; Cistecercus cellulosae Fonte: www-museum.unl.edu/asp/

10 Biologia da Taenia sp. Habitat
T. solium e T. saginata (adultos) parasitam o intestino delgado do homem; Cisticerco de T. solium parasita tecidos subcutâneo, muscular cardíaco, cerebral, ocular em suínos e acidentalmente em humanos e cães; Cisticerco de T. saginata parasita diversos tecidos de bovinos.

11 Ciclo de vida Taenia solium e T. saginata
Biologia da Taenia sp. Ciclo de vida Taenia solium e T. saginata

12 Transmissão Teníase Cisticercose
Hospedeiro definitivo (humanos): infecta-se por ingestão de carne suína ou bovina mal cozida ou crua infectada com cisticerco de cada espécie. Cisticercose Cisticercose humana: ingestão acidental de ovos de T. solium.

13 Mecanismos de infecção da cisticercose humana
Transmissão Mecanismos de infecção da cisticercose humana 1-Auto-infecção externa: Maus hábitos de higiene e coprofagia; * Obs: Apólice (saída dos proglotes grávidos)  T. solium - passiva (sai com as fezes); T. saginata - ativa (no intervalo das fezes); 2-Auto-infecção interna: Ativação das oncosferas pelo suco gástrico provocados por movimentos retroperistálticos; 3-Heteroinfecção: Mais comum. Por ingestão de alimentos ou água contaminados por ovos de T. solium;

14 Patogenia Teníase Ação do parasita no homem
Mecânica traumática: pelos movimentos da Taenia sp (hemorragias); Espoliativa: absorve os nutrientes do intestino delgado por osmose no tegumento; Tóxica: metabólitos excretados pela Taenia sp.;

15 Oncosferas alcança todo o organismo pela corrente circulatória;
Patogenia Cisticercose Oncosferas alcança todo o organismo pela corrente circulatória; Preferência por tecido altamente oxigenado (atinge a forma evolutiva de larva) SNC é o sítio de eleição: 50% de indivíduos contaminados apresentam cisticercos nesta localização; Outros tecidos: cardíaco, muscular, subcutânea e globo ocular;

16 Sintomatologia Teníase Tonturas, náuseas e vômitos; Apetite excessivo;
Perda de peso; Alargamento do abdômen e dores abdominais; Cisticercose Cardíaca: palpitações e ruídos anormais; Ocular: opacificação do humor vítreo, uveítes, perda parcial ou total da visão; SNC: crise epilépticas, hipertensão craniana, cefaléias e disturbios pisiquícos;

17 Diagnóstico Parasitológico (3 tipos)
1- Tamisação: lavagem do bolo fecal em tâmis e recolhimento das proglotes (identificação morfologica); 2- Sedimentação espontânea (Hoffman, Pons e Janer): solução de fezes filtrada com gaze e observação dos ovos após 24 horas; 3- Fita gomada ou anal swab: coloca-se a fita sobre a região perianal (visualização dos ovos -90% de eficiência);

18 Diagnóstico Imunológico Neuroimagens
Pesquisa de anticorpos IgG no soro e líquido cefalorraquidiano – ELISA; Imunoblot – diagnostico de cisticercose (alta sensibilidade e especificidade); Neuroimagens RX – cisticercos calcificados (limitado); Tomografia computadorizada – informação sobre a fase evolutiva;

19 Epidemiologia Tênias – helmintos cosmopolitas;
A teníase relaciona-se aos hábitos culturais ou alimentares; T. saginata – rara em hindus T. solium – rara em judeus Brasil: doença endêmica em algumas regiões (condições higiênicas precárias, criação extensiva de animais e ingestão de carne pouco cozida ou assada);

20 Profilaxia Impedir o acesso do suíno ou bovino às fezes humanas;
Melhoramento do sistema de esgotamento e água; Tratamento em massa dos casos humanos; Serviço regular de saúde; Melhoria do sistema de criação de animais; Inspeção rigorosa da carne e fiscalização dos matadouros;

21 Medidas de inspeção das carcaças
Carcaças com cisticerco: salga por 21 dias, defumação ou refrigeração -10ºC por 10 dias; Rejeição da carcaça – aproveitamento para farinha; OMS recomenda: 5 cisticercos: congelada a -5ºC por 35 horas; 6-20 cisticercos: enlatados - cozida a 120ºC/1 hora; Acima de 20 cisticercos: descartada -graxaria

22 Tratamento Teníase 1-Niclosamida – atua no sistema nervoso da tênia (imobilização e eliminação). Ingestão de 4 comprimidos de 2 em 2 com 1 hora de intervalo. *Obs: Ingestão de 2 colheres de leite de magnésio(facilitar a eliminação). 2-Praziquantel – 4 comprimidos de 150 mg (5mg/Kg) dose única; *Obs: Não utilizá-lo para tratamento mútuo de teníase e cisticercose.

23 ECHINOCOCCUS GRANULOSUS - HIDATIDOSE

24 Filo: Platyhelminthes Ordem: Cyclophyllidea
Echinococcus Filo: Platyhelminthes Classe: Cestoda Ordem: Cyclophyllidea Família:Taeniidae Gênero: Echinococcus E. granulosus Hidatidose - parasitismo causado pela presença de formas larvárias de Echinococcus granulosus no hospedeiro intermediário ou hospedeiro intermediário acidental (homem).

25 Morfologia Apresenta 3 formas evolutivas:
Echinococcus Morfologia Apresenta 3 formas evolutivas: Adulto: intestino delgado (cão); Ovos: eliminados na fezes; Larvas (císto hidático): vísceras do hospedeiro intermediário;

26 Ovos de E. granulosus Esféricos Diâmetro: 32m
Morfologia Ovos de E. granulosus Ovo de E. granulosus Oncosfera Embriofóro Esféricos Diâmetro: 32m Membrana externa: embriofóro Membrana interna: embrião hexacanto ou oncosfera

27 Morfologia Larva: estrutura cística com líquido claro e cápsulas prolígeras e escólex infectante no seu interior. a- membrana adventícia b- membrana anista c- membrana germinativa

28 Morfologia

29 Biologia Hábitat Adulto- intestino delgado do hospedeiro definitivo (cão); Cisto hidático- fígado e pulmões dos hospedeiro intermediários; Obs: homem (hosp. interm. acidental) - fígado, pulmões, cérebro, ossos, baço, músculos e rins; Parasito heteroxênico e hermafrodita;

30 Ciclo Biológico - E. granulosus

31 Ciclo Biológico - E. granulosus

32 Hospedeiros intermediários

33 Hospedeiro Definitivo

34 Transmissão Cães – consumo de vísceras dos hospedeiros intermediários contendo cistos hidáticos férteis; Hospedeiros intermediários: ingestão de ovos; Obs:Homens: principalmente crianças (hábitos higiênicos);

35 Patogenia e Manifestações clínicas
Patogenia – dependente do órgão afetado, tamanhos e números de cistos. Formas da hidatidose: Formas benignas: Tumoração Silenciosa - assintomática Formas complicadas: Quadros alérgicos Choque anafilático

36 Patogenia e Manifestações clínicas
Hepática - embrião  circulação sanguínea  fígado  inflamação (polimorfonucleares e mononucleares)  necrose  calcificação; Apresentação clínica: sensação de plenitude pós-prandial, congestão porta e estase biliar (icterícia e ascite);

37 Cerebral- localização rara; Óssea- localização rara;
Patogenia e Manifestações clínicas Pulmonar Embrião  circulação sanguínea  pulmão formação do cisto  compressão dos brônquios e alveólos; Apresentação clínica: cansaço ao esforço físico, dispinéia e tosse com expectoração (fragmentos de membrana germinativa e protoescólex); Cerebral- localização rara; Óssea- localização rara; Invasão do tecido ósseo (canais de Harvers)  destrição das trabéculas  fratura óssea;

38 Patogenia e Manifestações clínicas
Pulmonar R. Morar; C. Feldman, 2003

39 Transactions of the Royal Society of Tropical Medicine and Hygiene
(2008) 102,

40 Patogenia e Manifestações clínicas
Reações alérgicas Líquido hidático: rico em proteínas (componentes antigênicos). Ruptura do cisto  febre e choque anafilático

41 Diagnóstico Clínico: Laboratorial: Imagem Laparoscopia
Considerar a epidemiologia; Palpação de massas (semelhantes a tumores); Laboratorial: Sorologia (ELISA) Imagem Radiografia, tomografia, ultrassonografia e ressonância magnética; Laparoscopia

42 Tratamento Cirúrgico: localizações acessíveis e cistos volumosos (dessensibilização do paciente); Quimioterapia Albendazol- 400mg em 2 doses diárias (3-6 meses) ou em três a seis ciclos de 28 dias com intervalos de 14 dias; PAIR Punção (aspiração) do líquido hidático; Infiltração de substância protoescolicida; Reaspiração; Obs: Equinococose – Praziquantel; Iqbal et al., 2007

43 Epidemiologia

44 Focos principais fronteira com Uruguai;
Epidemiologia Zoonose rural, endêmica em regiões do extremo Sul do país (criação de ovinos); Focos principais fronteira com Uruguai; Craig et al., 2007 Craig et al., 2007

45 Controle Conscientização da populçaõ sobre a parasitose
Não alimnetar cães com vísceras cruas de suínos, bovinos e ovinos Tratamento contínuo dos cães. Educação sanitária (lavar frutas, verduras, mãos). Erradicação do abate clandestino.

46 Vacinas Hospedeiro intermediário (Craig et al., 2007) Proteína recombinante EG95 – induz 95% de proteção imunidade transferida através do colostro. Hospedeiro definitivo (Zhang; McManus, 2008) Proteínas de vermes adultos; Proteína fibrilar;

47 Referências 1. NEVES, DP.; MELO, A.L.; GENARO, O. et al. Parasitologia humana. 11ª ed. São Paulo: Atheneu, 2005. 2. REY, L. Parasitologia. 3ª ed., Rio de Janeiro: Guanabara koogan, 2001. 3. DE CARLI, G.A. Parasitologia Clínica. São Paulo: Editora Atheneu, 2001. 4. CIMERMAN, B; CIMERMAN, S. Parasitologia humana e seus fundamentos gerais. 2ª ed., São Paulo: Atheneu, 2005. 5. HINRICHSEN, S.L. DIP- Doenças infecciosas e parasitárias. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.


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